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Direito Admiistrativo III

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BDIREITO ADMINISTRATIVO 					30/11/16
BENS PUBLICOS: Art.: 98 ao 103 CC
Conceito: Móveis/ Imóveis
 Materiais/ Imateriais
 Corpóreos e incorpóreos
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
Art. 99. São bens públicos:
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
AUTARQUIAS:
Simples 
Qualificadas (Agencia reguladoras).
Fundações públicas:
 Direito publico
 Direito privado
Nas fundações públicas, independentemente de forem elas de direito público ou de direito privado, seus bens serão sempre públicos.
EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIAS MISTA QUANDO INSTITUÍDAS SÃO SEMPRE DE DIREITO PRIVADO.
Os bens de uma empresa pública ou de uma sociedade de economia mista não são públicos. Entretanto não se admite penhora bloqueio judicial e sequestro dos bens, assim como a uso capião enquanto os bens estiverem vinculados a atividade delas. 
FUNDAÇÕES E EMPRESA PUBICAS, SE EXERCEREM ATIVIDADE DE SERVIÇO PUBLICO, SE EQUIPARAM A ALTARQUIAS E FUNDAÇÕES PUBLICAS.
CONSORCIOS PUBLICOS: um consorcio público nada mais é do que o interesse dos entes federativos.
MODALIDADES DE BENS PÚBLICOS:
BENS PÚBLICOS DE USO COMUM – 99, I, CC: São aqueles que a coletividade usa indistintamente, portanto a A.P oferece a sociedade. Exemplos: Vias públicas, lagos, rios, mares, praças. OBS: no caso de alguns bens público de uso comum é possível a incidência de taxas. Exemplo: um ZOOLOGICO, se o poder público administra pode cobrar taxa de visitação, a ideia tem cunho apenas para manutenção e preservação. 
BENS DE USO ESPECIAL: 99, II, CC: São aqueles destinados as atividades internas da administração ou colocados à disposição da sociedade, mas com a administração direta do poder público. Exemplos: Fórum de justiça, Escola municipal, Escola estadual, Prédio justiça federal.
DOMINICAIS/DOMINIAIS – 99,III,CC – são aqueles que se encontram no patrimônio disponível do poder público, logo podem ser vendidos, locados ou arrendados. 
REGIMES APLICADOS AOS BENS PUBLICOS
PUBLICO - regras de direito público – aplica-se aos bens afetados ou indisponíveis
OBS: São aqueles que estão vinculados ao interesse público ou a sociedade como um todo. Por serem utilizados por servidores ou sociedade considera-se afetados, a uso, a sua destinação.
REGIME PRIVADO – regras de direito privado. Alienar
Bens dominicais tem duas funções: 
#BENS PUBLICOS SO PODEM SER ALIENADOS SE ESTIVEREM NO PATRIMONIO DISPONIVEL#
REQUISITOS PAR ALIENAÇÃO:
IMOVEIL, 17, I, 8666/93.
AVALIAÇÃO PREVIA, QUANTO SERÁ CAPTADO DE RECURSOS
AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA 
MOVEIS:
Interesse público
Avaliação previa
Licitação
Leilão 
ATRIBUTOS DOS BENS PUBLICOS
INALIENABILIDADE: 100/101. CC – A regra geral é no sentido de eu os bens públicos, independentemente da sua condição, são inalienáveis. Este atributo não é absoluto desde que preenchidos os requisitos da lei somente aos bens dominicais. 
IMPRESCRITIBILIDADE: a imprescritibilidade dos bens públicos ocorre independentemente do lapso temporal os bens públicos jamais podem sofrer uma ação da uso capiao.
IMPENHORABILIDADE – os bens públicos não sofrem decisões judiciais no sentido de penhora ou bloqueio para garantir a execução. No caso em que a fazenda pública for condenada, o pagamento será realizado por precatórios.
NÃO ONEROSIDADE: não cabe ao poder público na pessoa do seu gestor dar/ oferecer bem público em garantia de dívida.
ALIENAÇÃO DOS BENS PUBLICOSImóveis 
17.1
Lei. 8666/93.
Interesse publico
Avaliação previa
Autorização legislativa 
Licitação / concorrênciaMoveis 
17. II
Lei. 8666/93.
Interesse publico
Avaliação previa
Licitação / leilão, 17. § 6º Lei 8666/93
Obs: OS BENS ADVNDOS DE ARREMATAÇÃO DE ADJUDICAÇÃO E DE DAÇÃO EM PAGAMENTO PODEM SER ALIENADOS POR LEILÃO.
ATRIBUTOS DOS BENS PÚBLICOS
Inalienabilidade – Art. 100 + 101 CC. O fundamento deste atributo é o princípio da indisponibilidade do interesse público, comportando uma única exceção em relação aos bens dominicais. Este é o único que comporta exceções. 
Imprescritibilidade, Art. 102 CC. Tem ralação com o tempo, independentemente do lapso temporal os bens públicos não comportam a ação da uso capião. Art. 102
Impenhorabilidade – Em relação aos bens públicos não são possíveis decisões judiciais de penhora, bloqueio e sequestro de bens. As ações contra o poder público, em regra se recebem por precatório. 
Não Onerosidade – Não é possível que o administrador público de bens públicos em garantias de dividas. 
FORMAS DE AQUISIÇÃO DE BENS PUBLICOS
Contrato de compra e venda
Uso capião - Exemplo 
Desapropriação - Comum ou ordinária Art. 5, 24 CF /88
Arrematação – Exemplo comprar bens em leilão.
Adjudicação – Quando o poder aceita um bem imóvel no curso da execução fiscal. Ou seja, adjudica. Tanto arrematação quanto adjudicação ocorrem em processo judicial.
Dação em pagamento – imóvel 
Confisco (lei de drogas) / 8.429/92 Art. 12, I, II, II
Abandono, 1275, III e 1286, § 1º, CC
Loteamentos – Lei de zoneamento urbano
Permuta – trocar (utilizado raramente na prática)
Direito hereditário – testamento (doação a prefeitura exemplo).
 Herança jacente (aquela aonde não há herdeiros, sem sucessores) se o imóvel for urbano, prefeitura; se rural governo federal.
Formas de outorga dos bens afetados por particulares:
 1- Autorização de uso: um ato adm discricionário unilateral e precário concedido no exclusivo interesse do utente. Pode ser simples ou qualificada, pode ser gratuita ou onerosa. 
Se ela for qualificada é porque ela é concedida com prazo determinado, neste caso, se ela for retirada antes do tempo sem que o destinatário de causa, cabe indenização (posição da doutrina e da jurisprudência). 
Ex: autorização para uma festa junina em via pública, para retirada de águas públicas; para colocação de mesas na calçada; para vendedores ambulantes colocarem mesas no passeio público.
 
2- Permissão de uso: é um ato administrativo discricionário, unilateral e precário, concedido no interesse da administração e do particular.
A permissão de uso pode ser simples ou qualificada, onerosa ou gratuita. 
A sua utilização em regra ocorre com o uso do bem público diuturnamente (dia e noite), pelo destinatário.Se na utilização do bem público disponibilizado pela adm. estiver vários interessados é preciso licitação na modalidade concorrência.
Ex: instalações de bancas de revistas e quiosques para venda de produtos ou alimentação. Exploração de uma cantina de escola municipal ou estadual
OBS: a autorização e a permissão são atos administrativos negociais.
 
 3- Concessão de Uso: trata-se de um contrato administrativo, portanto bilateral concedido no interesse exclusivo da administração para que um particular tenha o uso exclusivo do bem conforme as determinações da adm pública.
Por ser contrato o prazo é determinado, sendo possível a rescisão deste contrato se o usuário der causa.
Em regra a rescisão comporta penalidades. Art.78 da Lei 8666
Ex: A utilização de espaço público em terminais rodoviários, aeroportos, universidades estaduais e federais etc. 
Outros bens em espécies:
 a) Terras Devolutas: art.20, II e 26, IV CF. Terras devolutas são terras de ninguém, isto quer dizer que mesmo não identificadas elas pertencem aos estados. (importante)
Regra: as terras devolutas excepcionadas aquelas indispensáveis à defesa das fronteiras, as construções militares, as vias federais de comunicação e ainda a preservação ambiental que pertencem à união, todas as demais pertencem aos estados. 
As terras devolutas são bens de uso dominical.
 b) Terras de Marinha: art.23 CF. São aquelas áreas banhadas pelo mar ou rios navegáveis que marcam a divisa territorial com outros países 
As terras de marinha são bens dominicais e guardam um imperativo de segurança nacional
 c) Terrenos acrescido/preservados: 
Acrescido: decreto Lei 9760/46, são aqueles de formação natural ou artificial para lado do mar ou de rios, que seguem os terrenos de marinha. 
Preservados: são aqueles banhados pelas correntes navegáveis, estendendo até a distância de quinze metros para a terra contada da linha média das enchentes ordinárias.
 d) Terras dos índios: art.20, XI e 231, §1º CF. independentemente da localização dessas terras ela pertencem à União. Essas terras se encontram nos chamados bens especiais. (importante)
 e) Plataforma Continental: art.20, V CF. São aquelas que representam as extensões da área continental banhadas pelo mar até a profundidade de 200 metros. 
Pertencem a União e esse domínio é imprescindível para a exploração dos recursos naturais. 
 f) Ilhas: art.20, III e IV CF. sendo elas marítimas, fluviais e lacustres pertencem à União, desde que estejam no oceano ou rios navegáveis que dividem soberania entre países. 
No caso das ilhas lacustres ou fluviais, podem pertencer aos estados desde que se localizem em divisas entre estados federativos
 g) Faixa de Fronteira: é a extensão de 150 km de largura que corre paralelamente à divisa com outros países. 
Pertencem à União pois tem como objetivo a segurança nacional. Art.20, §2º CF. (importante)
LICITAÇÃO
Trata-se do procedimento formal que a AP realiza, chamando os particulares que queiram celebrar contratos de obras, serviços e fornecimentos sempre com a proposta mais vantajosa pela AP. 
PRINCÍPIOS LICITATÓRIOS ESPECÍFICOS: 
Principio da vinculação do instrumento convocatório: trata-se do princípio que regulamenta e, ao mesmo tempo, torna-se obrigatória à participação da AP e do interessado na competição. Os dois instrumentos de convocação são: o edital e a carta convite que serão expedidos conforme o interesse do objeto que a AP deseja. Em regra o instrumento convocatório utilizado é o edital, excepcionalmente a carta convite. O edital é utilizado para a concorrência, a tomada de preço, o concurso, o leilão e o pregão, este ultimo na lei 10520/02. Deste principio é possível extrair que após a publicação do edital este já vincula a participação da AP e, quanto ao competidor após a análise das propostas e dos documentos que se denomina fase da habilitação. 
TRABALHO 12/08/2016
PESQUISAR SE O TERCEIRO SETOR TAMBEM TEM OBRIGATÓRIEDADE DE LISCITAR.
PRINCIPIOS ESPECIFICOS DA LICITAÇÃO 
1 – VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO – Art. 41
 Edital
Da publicação do edital nasce a possibilidade de impugnação sendo que o cidadão poderá faze-la em 5 dias uteis a abertura das propostas. Para o licitante o prazo será de dois dias para abertura das propostas. 41 §2.
2 – PROCEDIMENTO FORMAL – ART. 4º, §1
O procedimento licitatório é formalíssimo não admitindo analises discricionárias. Qualquer vicio que afronte a legislação levará a nulidade do procedimento.
Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos.
3 – ISONOMIA LICITATÓRIA – ART. 3º
O tratamento ofertado a todos os participantes deve ser isonômico, não havendo possibilidades de discriminações salvo as exceções contidas na própria legislação.
EXCEÇÕES AO TRATAMENTO ISONOMICO – Art. 3º, §2 
No caso de empate: vencerá o licitante que os bens ou serviços produzidos, os produzidos ou prestados por empresas brasileiras, que invistam em pesquisa ou em tecnologia no pais. As microempresa e empresa de pequeno porte conforme a lei complementar 123/06 – Art. 44 
Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.
4 – CIGILO DAS PROPOSTAS
Após a publicação do edital, até a abertura das propostas o sigilo é absoluto, qualquer violação a este dispositivo as partes envolvidas respondem por crime na lei de licitação. Se for servido público que devassar o sigilo, além do crime ele responde civilmente e administrativamente. 
5 – JULGAMENTO OBJETIVO – ART 44 E 45 
O edital deverá sempre prever requisitos objetivos de julgamento, não podendo constar requisitos abertos. No julgamento a observância é absoluta a análise dos tipos licitatórios.
TIPOS LICITÁTÓRIOS
MENOR PREÇO 
MELHOR TECNICA
TECNICA E PREÇO
MAIOR LANCE OU OFERTA
MODALIDADES: 
Concorrência
Tomada de preço 
Convite
Concurso 
Leilão
Pregão – lei 10.520/02
6 – ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA – ART. 64
Após a conclusão da licitação a adjudicação corresponde a oferecer ao vencedor a assinatura do contrato administrativo. Este ato é declaratório e ao mesmo tempo veda a possibilidade da administração pública realizar outro procedimento licitatório com o mesmo objeto. Ao licitante vencedor é obrigatório cumprido o contrato, pois caso não aceite a ele será imposto as sanções previstas na lei. O prazo para a assinatura será de até 60 dias após a abertura das propostas. 
7 - AMPLA DEFESA ART. 5º, LV. CF/88
É princípio de observância absoluta em qualquer processo, seja administrativo ou judicial. No caso da licitação, aos participantes a lei deixa claro as possibilidades de recursos administrativos em todas as fazes licitatórias
8 – LICITAÇÃO SUSTENTÁVEL ART. 109, LEI 8666/93
Trata-se da necessidade que a administração pública também é responsável pela proteção ambiental, a qual deve priorizar o desenvolvimento com a sustentabilidade do meio ambiente
CONTRATAÇÃO DIRETA COM O PARTICULAR
1 LICITAÇÃO DISPONSADA – ART. 17
Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I - Quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada está nos seguintes casos: 
Trata-se de uma exclusão expressa na lei, que naqueles casos acima apresentados não haverá procedimento licitatório mesmo que o gestor público quisesse fazer, estariaimpedido. Portanto não há discricionariedade. 
Dação em pagamento;
Doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas
Permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei
Investidura;
Venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo
2 LICITAÇÃO DISPENSÁVEL – ART. 24
Nos casos previstos no artigo 24 e seus incisos a licitação é discricionária, podendo ou não ser realizada. Se o gestor público não realizar a licitação deverá fundamentar a maneira da sua não realização. Em regra, a licitação dispensável pode estar relacionada com os seguintes critérios 
Em razão do objeto.
Em razão do pequeno valor.
Em razão da pessoa.
Em razão de situações excepcionais. 
INEXIBILIDADE LICITATÓRIA – ART. 25 
FAZES DA LICITÇÃO 
FAZE INTERNA: trata-se da manifestação de vontade da administração pública que, diante de suas necessidades elabora o instrumento convocatório com os seguintes requisitos iniciais. 
*Previsão orçamentária
*Nomeação da comissão (temporária ou permanente)
*todas as cláusulas inerentes ao objeto licitatório contendo modalidade, os meios de execução, tipo de licitação, além das sanções administrativas que o licitante vencedor poderá sofrer caso não cumpra o futuro contrato. 
2) FAZE EXTERNA: 
Publicação do edital: 22, III
 Se dá nos meios de circulação que a administração pública dispõe, em regra pelo seu diário oficial. Além dos requisitos já mencionados outros são exigidos exemplos: Aqueles do artigo 27. O prazo do edital dependerá do objeto da licitação e observará os prazos do artigo 21 §2. I
HABILITAÇÃO – 43, I ATÉ III – trata-se do momento que a administração pública realizara a abertura dos envelopes conforme data e horário previamente agendados. Na abertura aqueles que não preencherem as regras do edital serão declarados inabilitados. Neste caso cabe recurso com prazo de 5 dias após a ciência na lavratura da ata ou a notificação formal. 
CLASSIFICAÇÃO – 43, IV – nesta faze todos os habilitados são classificados conforme os requisitos objetivos expressos no edital, resultando, portanto, no vencedor do procedimento licitatório e os demais classificados em ordem continua ou decrescente. O vencedor após a adjudicação não poderá desistir da assinatura do contrato salvo impossibilidade superveniente e reconhecida pela administração pública. As sanções administrativas possíveis são aquelas expressas no artigo 56 que poderão ser retidas pela administração pública.
HOMOLOGAÇÃO / ADJUDICAÇÃO, 43, V, VII. Cabe ao presidente da comissão licitatória o momento da homologação do procedimento. Em regra, ocorre o saneamento e não restando recursos pendentes ou qualquer outra matéria a se discutir homologa-se a licitação. Entretanto é na faze da homologação que a autoridade competente poderá anular ou revogar o procedimento. Art. 49 8666/66
ADJUCAÇÃO: É ATRIBUIR AO VENCEDOR O DIREITO DE ASSINAR O CONTRATO ADMINISTRATIVO. 
A REVOGAÇÃO DO PROCEDIMENTO LICITÁTORIO SÓ E POSSIVEL ATE O MOMENTO ANTES DA ASSINATURA DO CONTRATO, POSTERIOR A ISSO SOMENTE É POSSIVEL A ANULAÇÃO. 
MODALIDADES LICITATÓRIAS: 
Concorrência: 22, I §1.
 23,I, ²c¨ REFERENCIAL DE VALORES
 23, II, ²c
 21, § 2º, I e II – PRAZOS
Atenção no artigo 23 §4 a concorrência pode substituir a tomada de preço e o convite. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.
Concorrência e a modalidade licitatória mais ampla da administração pública tendo dois requisitos fundamentais, a publicação e universalidade que comporta na ampla divulgação do procedimento. Não há necessidade de cadastramento prévio, sendo que todos os interessados que preencham os requisitos do edital podem participar. 
MODALIDADES LICITATÓRIA
Concorrência: Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
23, I, C
23, II, C indicativo de valores
21, §2º, II e II - prazos 
Só será admitido melhor lance na modalidade concorrência nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.
TOMADA DE PREÇO 
 A tomada de preço restringe a participação a somente os cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
OBS: Maior lance ou melhor oferta não se utiliza na tomada de preço.
Os preços para a tomada de preço são de 15 dias e trinta dias se envolver melhor técnica ou técnica e preço.
CONVITE 
Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
OBS: NÃO SE TEM MODALIDADE DE EDITAL NO CONVITE. PODEM PARTCIPAR AQUELES CADASTRADOS NO DEPARTAMENTO DE COMPRAS DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICAM E CADASTRADOS ATÉ 24 HORAS ANTES DA ABERTURA DAS PROPOSTAS.
NO CONVITE UTILIZA-SE APENAS A MODALIDADE LICITÁTORIA MENOR PREÇO. EM TODOS OS CASOS QUE CABEM CONVITE OU TOMADA DE PREÇO EU POSSO UTILIZAR A MODALIDADE DE CONCORRENCIA. 
CONCURSO
22, IV, §4º
Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
#QUALQUER INTERESSADO PODERA SE INSCREVER. 
# O PRAZO DO CONCURSO SERÁ DE 45 DIAS
# TIPOS LICITATÓRIOS
Melhor técnica
LEILÃO: 
Art. 22, V. § 5º
Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis previstos no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
MODALIDADES LICITATÓRIAS
6 – PREGÃO – LEI 10520/02
Alcance – Art. 2º, §2º - AD – AI
As compras realizadas por pregão têm validade de até 60 dias. 
Prazo: o prazo do pregão oito dias mínimos do edital, já a validade das propostas será de 60 dias. Art. 4º, V e Art. 6º 10520/02.
Na modalidade pregão não há restrições de valores, ficando a critério da administração pública e do seu orçamento.
OBS: na modalidade pregão, na faze externa, a habilitação será posterior a classificação, portanto há uma inversão de etapas.
OBS: a audiência do pregão poderá ser realizada de duas formas.
Primeira, presencial e a segunda ou presencial ou eletrônica.
OBS: Em regra na audiência pública, somente os três fornecedores escolhidos em uma margem de até 10% do valor da proposta farão os lances no curso da sessão. Se não escolhido esse número mínimo todos os outros participantes poderão participar oferecendo lances verbais e sucessivos, até a escolha da proposta vencedora.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
O contrato administrativo corresponde a conclusão da etapa da licitação, no qual o vencedor se obrigará a cumprir o pactuado no contrato. Os contratos administrativos são conhecidos pela existência de: 
Clausulas de supremacia denominadas privilégios ou exorbitantes da administração pública
Opera-se com desigualdade da administração pública perante o contratado.
Aplicam-se regras essencialmente do direito público.
Como negócio jurídico, se fazem necessário os requisitos do agente capaz, objeto licito, determinável oudeterminado, forma prescrita e não defesa em lei. 
OBS: em casos específicos a administração pública também realiza contatos com base no direito privado, Exemplo: Contrato de locação. 
CARACTERÍSTICAS DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
1 – CONSENSUAL – é aquele que opera com direitos as partes
2 – FORMAL – será escrito e obedecerá ao formalismo do direito público previsto na 8666/93. 
3 – ONEROSIDADE – é uma contrapartida de obrigações envolvendo de um lado questões pecuniárias, e de outro o fornecimento do objeto do contrato com 
4 - INTUITO PERSONAE – é o contrato personalíssimo que deve ser realizado exclusivamente pelo contratado, não cabendo transmissões de responsabilidades a outros. Salvo previsão expressa no contrato.
5 – CONTRATO DE ADESÃO – é aquele que a autoridade responsável confecciona o mesmo, não cabendo a outra parte opinar ou fazer alterações. 
Não existe unilateralidade.
CLAUSULAS EXORBITANTES PREVISTAS NO CONTRATO ADMINISTRATIVO
São condições de privilégios existentes para a administração pública que, em casos específicos poderá alterar rescindir, aplicar penalidades naquilo que comporta a sua supremacia.
1 – Alteração do contrato administrativo
A alteração será unilateral pois e contratos de obras públicas o projeto a executar poderá sofrer alterações de forma qualitativa ou quantitativa, sempre respeitado o equilíbrio financeiro. Art. 65, 86.66/66
OBS: em outros casos a alteração contratual pode ser exercida por acordo das partes desde que seguidas as regras do artigo 65, II, a, b, c.
2 – Rescisão do contrato administrativo
A rescisão ocorre diante da presença de motivos que não podem ser solucionados, em regra como sentido de penalidades Art. 78. Na pratica se utiliza a notificação previa ao contratado o devido processo administrativo e a conclusão da rescisão Art. 78, I ao XIII. 
I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;
II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;
III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;
IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;
V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;
VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato; 
VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores;
VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1o do art. 67 desta Lei;
IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;
X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;
XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato; 
XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;
XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei; 
XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;
XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;
XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;
XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.
Parágrafo único.  Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa.
XVIII – descumprimento do disposto no inciso V do art. 27, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
CLAUSULAS EXORBITANTES 
ALTERAÇÃO UNILATERAL – Art. 58, I + 65, I
RECISÃO UNILATERAL – ART. 58,II + 79, I E 80 – a administração pública diante de irregularidades previstas no art. 78 I, XII, 1 passo notificar as irregularidades, após autuar o contratado e ainda fazer o devido processo administrativo.
FICALIZAÇÃO APLICADA DE SANÇÕES ADMINISTRATIVAS, ART. 58, III E IV + 87. É dever da administração pública fiscalizar a execução dos seus contratos, de forma direta ou indireta, tomando todas as medidas necessárias ao fiel cumprimento. Das irregularidades encontradas nas fiscalizações, cabe a administração pública fazer o devido processo administrativo e aplicar conforme o caso concreto as sanções previstas no Art. 87 8666/93.
OCUPAÇÃO PROVISÓRIA NOS SERVIÇOS ESSENCIAIS ART. 58, V + 80, II.
No caso da prestação de serviços essenciais por parte do contratado, em hipóteses justificadas poderá a administração pública ocupar os imóveis, moveis, e pessoal para dar a continuidade ao serviço prestado. 
O princípio que fundamenta essa condição é o da continuidade do serviço público previsto a lei 8987/95.
A exceção do contrato não cumprido 
Art. 476 – nos contratos administrativos não se aplica a exceção do contrato não cumprido, salvo a partir do nonagésimo dia (90) dias de inadimplência da administração pública. Para a confirmação da suspensão do contrato após o prazo estabelecido da lei, em regra, é preciso ir ao judiciário para obter a medida de suspensão. 
ESPECIES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
CONTRATO DE OBRA PUBLICA -ART 6º, I + 7º E 60 AO 64
CONTRATO DE SERVIÇO – ART. 6 , II + 60 AO 64.
CONTRATO DE PERMISSÃO E CONCESSÃO DE SERVIÇO PUBLICO – REGRAS GERAIS DOS COTRATOS LEI 8666/93 + 8987/95 Art. 2, II e IV.
MUTABILIDADE DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Mudança dos contratos administrativos, nesses casos ocorrem uma mudança do contrato administrativo, em regra, sem culpa das partes. Ou seja possibilidades de rescindir o contrato sem que as partes sejam punidas.
FATO DO PRINCIPE
O fato do príncipe significa uma desestrutura “uma mudança” drástica na execução do contrato. Isso ocorre por que em determinadas esferas da administração, para regulamentar o mercado financeiro, são tomadas decisões de caráter geral afetando severamente o equilíbrio econômico dos contratos em andamento. Exemplo: aumento da alíquota de importação de um determinado produto. 
FATO D ADMINISTRAÇÃO - ART. 78, XVI.
Exemplo: A não entrega do local da obra, a não desapropriação de áreas em que deveria ser executado obras públicas. O não pagamento ao contratado.
Em regra, o fato da administração não comporta indenização, mas se o contratado realizou investimentos referentes ao contrato tem direito a indenização dos prejuízos comprovados.
TEORIA DA IMPREVISÃO – ART. 78, XIV + XVII
São situações imprevisíveis e inesperados externos ao contrato e a condição das partes vinculadas ao contrato. Essas situaçõesacarretam condições impossíveis de manutenção do contrato, fazendo com que 	ocorra a rescisão.
Caso fortuito. É o evento proveniente de ato humano, imprevisível e inevitável, que impede o cumprimento de uma obrigação, tais como: a greve, a guerra etc. Não se confunde com força maior, que é um evento previsível ou imprevisível, porém inevitável, decorrente das forças da natureza, como o raio, a tempestade etc.
Exemplo: A ocorrência de caso fortuito ou força maior sendo inevitável o controle das partes. Outra questão na teoria da imprevisão é o desequilíbrio econômico que não deve ser suportado pelo contratado.
Em casos específicos é possível a prorrogação do contrato vide Art. 57 § 3º.
EXTINÇÃO DO CONTRATO ADMINISRATIVOS
Cumprimento do objeto – entrega cumprida, contrato extinto. O cumprimento do objeto pode ser total ou parcelado, conforme estabelecido no contrato, uma vez finalizado tense a extinção do contrato.
Termino ao prazo – os contratos administrativos são por prazos determinados, sendo a regra que não extrapolem o exercício do mandato do gestor público. Salvo nos casos previstos na legislação das concessões e permissões de serviços públicos. 
Impossibilidade material ou jurídica ***** - aquela que se refere ao objeto do contrato, se ocorrer o desaparecimento do objeto, extinto estará o contrato.
Exemplo: um incêndio queima prédio que deveria ser restaurado mais antes o local é consumido por um imenso incêndio. 
OBS: no caso da impossibilidade material, se comprovado os investimentos do contratado, caberá indenização uma vez que não nenhuma culpa por parte da contratada. 
Por sua vez impossibilidade jurídica são impedimentos naturais ou por decisões judiciais que afetam não o objeto do contrato mais sim seus personagens envolvidos. 
Exemplo: A morte do contratado, a decretação da falência do contratado.
Invalidação – o contrato administrativo poderá ser extinto quando apresentar vicio de legalidade. Podendo ser anulado pela própria administração (autotutela) ou pelo poder judiciário. Da anulação pode resultar a possibilidade de indenização por parte daquele que deu causa. Ver 59 § único.
PRESCRIÇÃO DO CONTRATO ADMINISTRAÇÃO 
Amigável – A rescisão amigável pode decorrer do fato do príncipe, fato da administração e da teoria da imprevisão. Em outras situações a rescisão amigável também pode ocorrer diante da impossibilidade material (não é a regra) ou de outros eventos não estabelecidos e esperados pelas partes. A rescisão amigável é um acordo entre as partes para pôr fim ao objeto do contrato.
Judicial – A regra é quando a administração da causa a não continuidade do objeto pelo contratado. Inadimplência da administração pública.
Administrativa – 79, J
Pressupostos: 
Razoes altamente relevantes
Conhecimento amplo dos motivos
Determinação da autoridade administrativa
Processo administrativo
OBS: Para a aplicação da rescisão do contrato por parte da administração é preciso a elaboração do processo administrativo assegurado a ampla defesa e o contraditório. Deste processo poderá ter os seguintes sansões ao administrado 
A retenção de garantias Art. 56, I ao III
A aplicação de sansões administrativas
Obs: o resultado do processo administrativo deve ser de conhecimento amplo pela administração além da sua homologação pela mais alta autoridade administrativa.
Sanções administrativas
Art. 87 – advertência
 Multa – R$
 Suspenção 2 anos
 Declaração de inidoneidade
Crimes da lei 8.666/93
Art. 89 ao 98
NORMAS DE REMUNERAÇÃO E VENCIMENTO
Subsidio: 39, §4º, CF/88 – aquele que o servidor de carreira e os exercestes de mandato de carreira ganham de uma única vez.
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.
Obrigações:
Membros do poder executivo, judiciário e legislativo.
Membros do ministério público – 128, § 5º, I, C, CF/88.
Integrantes da AGU, procuradorias e defensorias públicas.
Ministros dos tribunais de contas, Art. 73, §3º , CF/88
Servidores Policiais – Art. 144, §9º CF/88
Todos os acima elencados ganham por subsidio 
Facultativamente:
Servidores organizados em carreira, Art. 39, §8º CF/88
TETO DE REMUNERAÇÕES
Regra geral – Art. 37, XL, CF/88
Redução, Art. 37, XV, CF/88
 De forma inconstitucional.
Equiparação de remuneração.
Súmula, 37, STF
ACUMULAÇÃO DE CARGOS
Regra geral – Art. 37, XVI, CF/88
Alcance: Cargo, emprego e funções.
EXCEÇÕES: ART. 37, XVI, CF/88
Excepcionalmente
Requisitos 
Prova da compatibilidade de horários
Resultado financeiro não superior ao teto, Art. 37, XL, CF/88.
Hipóteses do Art. 37, XVI, CF/88
Dois cargos de professor e outro de técnico 
Dois cargos ou empregos de profissionais da saúde 
OUTRAS REGRAS: 
Regras dos pensionistas com EC – 88/2015
Lei 13135/15 com eleições na lei 1112/90
Beneficiários – Art 217.
Titulares – Art. 218
Prazo de prescrição – Art. 219
Perda do direito – Art. 220
Pensão provisória – Art. 221
Perda do benefício – Art. 222
Prazos diferenciados para concessão Art. 222, VII.
Vedação acumulativa, Art. 225
PREVIDENCIA COMPLEMENTAR
Art. 40, §14 CF/88
Lei comp. 109/01
Facultativa para os entes federados
Aplicação do teto da previdência
Opcional para os servidores que ingressaram antes de 1998.
Contagem do tempo para aposentadoria.
Art. 40 § 9 CF/88
RESPONSÁBILIDADE DOS SERVIDORES PUBLICOS.
Alcance da conduta:
 Crimes
1 – Responsabilidade criminal contravenções
Conceito: o servidor público em sentido amplo, responde para fins criminais conforme o disposto no Art. 327 do código penal. No caso do servidor federal ele reponde com base na previsão do Art. 123 da lei 8.112/90, alcançando os crimes e contravenções. 
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
Parágrafo único. Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal. § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal. (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 6.799, de 1980)
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)
Obs: a imputação criminal que tem maior relevância na análise da conduta do servidor é aquela em que ele pratica utilizando-se da condição de servidor público, consequente temente a conduta do servidor no aspecto criminal poderá leva-lo a perda do cargo ou emprego público por sentença transitada em julgado.
Obs: ao ser indiciado “em flagrante ou não” a autoridade policial, conforme a gravidade do crime, poderá representar ao juízo pelo afastamento do servidor das suas atividades. Caso o juiz concorde com o afastamento, este afastamento é por prazo indeterminado a regra das instancias de apuração: criminal, civil, administrativa – das responsabilidades dos servidores é pela independência de cada uma delas. 
 Sindicância
2 – Responsabilidade administrativa Processo administrativo
Responsabilidade civil Açãode regresso, Art. 37 §6, infine, CF/88.
Ação de improbidade administrativa, lei 4.429/92
Improbidade administrativa
Fases da lia
Administrativa – Art. 14
Dever de apurar / autoridade hierárquica 
Representação – qualquer pessoa 
Comissão apura tória – Art. 15
Ministério (federal / Estadual) – determinar que um promotor 
Obs.: no caso de fundados os indícios a administração pública representará o ministério público para as medidas antecipatórias como por exemplo o sequestro de bens ou ainda a indisponibilidade dos bens.
A administração pública é parte legitima para ingressar com a ação de improbidade. 
MINISTERIO PÚBLICO 
Art. 17
Inquérito civil é a captação das provas realizadas pelo ministério público no sentido da materialização do ato improbo. 
Inquérito civil – material do ato improbo. 
Medidas antecipatórias
Indisponibilidade dos bens 
Sequestro dos bens
Afastamento do servidor público sem prejuízo as suas remunerações mensais. 
Obs: se deferida a medida antecipatória o ministério público terá o prazo de 30 dias para ingressar com a ação principal, tornando neste caso o juízo prevento. 
Se o ministério não ingressar como principal perde-se os efeitos das medidas antecipatórias. 
JUDICIAL
Juízo prevento
Ministério público ingressa como principal 
Lei 8429 enriquecimento ilícito 
§ 7º
Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.
Aspecto da sentença: o dinheiro deverá ser pago a pessoa jurídica lesada, no caso do município, ele receberá. O pagamento ao erário é imprescritível. 
 Perda da função / cargo emprego / ao erário. 
1
 º será necessária uma sentença transitada em julgado 
2 º pagamento ao erário é imprescritível 
Art. 18 A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
PRESCRIÇÃO NA LIA
Art. 23 : As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:
 I - até cinco Anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;
Exercícios de mandato politico
Cargo em comissão 
Funções de confiança 
II - dentro Do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.
Servidores estáveis - Art. 142. A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
Ou empregados públicos 
III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei. 
Se o servidor publico 
Descumprimento de súmula vinculante, lei 11,417/06
PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL – LEI 9784/99 
PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL
Lei. 9784/99
Conceito: trata-se de uma sucessão de atos desencadeados no âmbito da administração direta e indireta de oficio ou por provocação que tenham como objetivos a proteção dos direitos dos administrados e também a proteção dos interesses da administração pública. 
TIPOS DE PROCESSOS ADMINISTRATIVO
Técnico – é aquele que visa os interesses da administração, no seu âmbito interno logo o interessado é a própria administração pública. Exemplo: pareceres de laudos técnicos, pareceres de obras públicas.
Jurídico – é aquele que o administrado está envolvido podendo ser de oficio ou a requerimento logo tem um alcance externo quanto ao seu resultado. Exemplos: Requerimento de um alvará e a apreensão de veículo com descaminho. 
PRINCIPIOS 
Motivação – nenhum ato administrativo deve ser celebrado sem a correspondente fundamentação logo motivação é a fundamentação jurídica que o ato necessita para a sua validade. Fundamentar é extrair o preceito jurídico seja da lei, seja da constituição.
Indeclinabilidade – os atos administrativos são celebrados com base na competência, logo a competência em regra é indelével, irrenunciável pelo agente público. Exceção – delegação prevista na lei e temporária
Impulso oficial – independentemente da manifestação do interessado o andamento do processo administrativo será por impulso da autoridade administrativa que deverá zelar pela celeridade e economia processual. 
Ampla defesa e contraditório – nenhum ato administrativo que imponha obrigações as partes podem ser celebradas sem o direito ao contraditório. Esses princípios sustentam o próprio estado democrático de direito logo são garantias constitucionais.
Gratuidade – esse princípio garante aos litigantes no âmbito administrativo a gratuidade dos processos. Entretanto a requisição de copias, laudos, pericias poderão ser cobradas conforme as regras da administração pública. 
FASES DO P.A.F: 
Instauração – a instauração decorrerá de ato administrativo próprio ou de requerimento da parte interessada, logo trata-se do início do devido processo administrativo. 
Instrução – é o momento apura tório que a administração pública conduzirá o processo através do impulso oficial e como regra geral todas as provas licitas poderão ser utilizadas no deslinde da causa. Nesta faze se necessário poderão haver audiências com os interessados inclusive oitiva de testemunhas. Ainda o interessado poderá contestar os atos da administração pública conforme os prazos estipulados na lei ou regulamentos próprios.
Relatório – trata-se do momento de conclusão do P.A.F (processo administrativo federal) pela autoridade competente indicando todas as fases do processo e quando for o caso já decidir ou sugerir autoridade superiora a decisão final. 
Decisão – é o momento final, portanto um dever da autoridade competente de decidir fundamentadamente o seu parecer naquilo que estiver dentro de sua competência.
Em regra, o prazo para a decisão será de 30 dias desde que não tenham recurso pendentes.
RECURSOS 
Em regra, 10 dias = autoridade recorrida. O recurso para a própria autoridade recorrida trata-se na verdade de um pedido de reconsideração no sentido em que a autoridade mude a decisão anteriormente pelos fatos apresentados pelo recorrido. Neste caso a ideia nuclear do recurso é fazer com que os seus argumentos convenção a autoridade julgadora, podendo desconsiderar a decisão anterior e dar provimento ao recurso do requerido 
30 dias, instancia superior 
Fundamentos 
Legalidade – a legalidade discutida nos recursos é quanto aos próprios preceitos da lei e quanto a legitimidade da autoridade competente. Qualquer vicio detectado torna-se o processo nulo.
Se a nulidade for levantada em faze de instrução, anula-se apenas esta faze.
Mérito administrativo – trata-se de um juízo de valor que quando utilizado nas decisões também pode ser questionado em sede recursal. Não é regra decisões do P.A.F pelo mérito administrativo mais quando cabível pode sim ser discutido em recurso; Exemplo: A gradação da multa.
Descumprimento de sumula vinculante – nas decisões administrativas o descumprimento de súmula vinculante pode gerar a nulidade absoluta do processo administrativo em qualquer esfera da administração pública.
ANULAÇÃO – a pendencia de decisão na esfera administrativa não impede que o interessado se socorra do poder judiciário.
Pode ser anulado por autotutela administrativa – que é o dever de fiscalizar a corrigir os atos administrativos no prazo legal de 5 anos. Art. 54 9784/99. 
Pelo poder judiciário com base na inafastabilidade judicial de poder rever e decidir os atos administrativos de outro poder com base na legalidade e na legitimidade.

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