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Revisão Av2 - Psicologia Aplicada ao Direito

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Revisão Av2 – Psicologia Aplicada ao Direito
(Paginas: 11 a 76) 
PSICOLOGIA CIÊNTIFICA E SENSO COMUM: 
Entende-se por Psicologia do senso comum ou Psicologia ingênua, o conjunto de ideias, crenças e convicções transmitidas culturalmente e que cada indivíduo possui a respeito de como as pessoas funcionam, se comportam, sentem e pensam. Essas crenças e convicções que estão profundamente arraigadas no ser humano carecem de fundamentação e estudo experimental, pois se sustentam nas observações do dia a dia e servem de base para as decisões que as pessoas tomam no cotidiano. Do ponto de vista da Psicologia ingênua, conhecer alguma coisa é estar consciente dela. Nesse sentido, a teoria ingênua não se refere a ideias, percepções, motivos ou sentimentos inconscientes.
A teoria científica se dedica à descrição, à explicação, à previsão e ao controle do desenvolvimento do seu objeto de estudo. A ciência psicológica, para ratificar as exigências naturalistas, buscou no ser humano aquilo que respondesse às indagações quantitativas e empíricas, tendo como ferramenta central o comportamento humano. Ao se firmar apenas neste solo naturalista, acabou negando o próprio homem em sua humanidade, reduzindo-o àquilo que pudesse ser visto e medido.
TEORIAS PSICOLOGICAS: 
Didaticamente, podemos sintetizar assim essas abordagens:
• A abordagem psicanalítica entende o comportamento humano como a resultante de um processo de motivação inconsciente; o comportamento é visto, basicamente, como uma expressão projetiva do mundo interno;
• Para os behavioristas, o comportamento é resultante do condicionamento de reflexos inatos;
• Para os humanistas, a terapia deve ser centrada na pessoa e não em teorias.
• Os gestaltistas clássicos entendem o comportamento como processo perceptivo
• A matriz sócio-histórica aposta na construção do sujeito coletivo, dialógico e contextualizado.
A INTERSEÇÃO ENTRE A PSICOLOGIA E O DIREITO: A Psicologia Jurídica, ou seja, a interseção entre a Psicologia e o Direito já em 1967 foi referendada por Mira y Lopes como uma importante ferramenta no campo do Direito. Se, no passado, a doença mental e a criminalidade foram o universo de atuação da Psicologia no judiciário, hoje são as crianças, os jovens e as famílias os principais protagonistas da intervenção psi. Ainda hoje, na instituição justiça, a demanda encaminhada à Psicologia concentra-se, basicamente, na solicitação de laudos psicológicos que orientam o juiz em suas decisões. Percebemos, entretanto, que a Psicologia é demandada, na maioria das vezes, quando “detecta-se” alguma situação-problema, ou seja, quando sentem os operadores do direito a necessidade de se “desvendar a verdadeira essência do indivíduo”, seus “reais” desejos e impulsos. Entretanto, escapando de um discurso/prática mais positivista, na atualidade os psicólogos do judiciário vêm construindo outra prática psicológica — uma intervenção que venha a dar a palavra, dar legitimidade a pessoas que habitualmente não têm a possibilidade, o direito de se inserir nos meios intelectuais para dizer o que para elas é a realidade, ouvir suas trajetórias, suas ansiedades, suas formas de perceber e estar no mundo. Tal postura vem possibilitando a efetivação de uma Psicologia realmente calcada de/na realidade social brasileira. 
NOÇÕES INTRODUTORIAS DE PSICOLOGIA
A FORMAÇÃO DO INDIVIDUO: 
Desde o nascimento, os seres humanos vivem em curso de interação com os seus semelhantes denominado processo de interação social (É o processo que se dá entre dois ou mais indivíduos, em que a ação de um deles é, ao mesmo tempo, resposta para o outro indivíduo e estímulo para as ações deste. As ações de um são, ao mesmo tempo, resultado e causa das ações do outro.). E é com base nessa interação que vai sendo construído o processo de socialização. O indivíduo adquire padrões de comportamento que são habituais e aceitos nos seus grupos sociais.
DESENSOLVIMENTO HUMANO: 
Desenvolvimento é um processo que tem início na concepção e só termina com a morte. O estudo do desenvolvimento humano é o conhecimento da história do homem desde o seu nascimento (mesmo antes dele), até a sua morte. Na verdade, é compreender o que ocorre em cada idade, cada fase da vida. Os psicólogos do desenvolvimento estudam a interação entre os padrões biologicamente pré-determinados e um ambiente dinâmico, em constante mudança. Mas, quais seriam os fatores importantes para o desenvolvimento humano? Os fatores básicos são dois: a hereditariedade e o ambiente. A hereditariedade é formada pela composição genética do indivíduo que influencia o crescimento e o desenvolvimento ao longo da vida. O ambiente pode ser constituído das influências dos familiares, das amizades, a educação, a nutrição e todas as experiências as quais as pessoas estão expostas.
ESQUEMAS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 
ERIK ERIKSON 
Até um ano de idade ----- --confiança x desconfiança. 
2º à 3º anos ---------------- autonomia, vergonha, duvida.
4º e 5º anos ---------------- iniciativa, culpa.
6º ao 11º anos ------------- construtividade e inferioridade 
12º aos 18º anos ------------ identidade x confusão de papeis
Jovem Adulto ---------------- intimidade x isolamento 
Meia idade ------------------- produtividade x desesperança. 
A contribuição mais importante, na teoria de Erikson, foi o seu estudo sobre a adolescência e a construção de sua identidade. O desenvolvimento de suas ideias forma, até os dias atuais, o fundamento para muitos autores na área da infância e juventude fazerem uma leitura sobre o adolescente em conflito com a lei. Várias são as teorias do desenvolvimento e vários são os aspectos enfatizados em cada uma delas. Não há uma teoria melhor ou mais completa. O que temos são teorias em razão das Escolas nas quais os autores desenvolveram seus estudos.
HOLMES (1977), BEE (1977) E TYSON (1993).
Concepção ate o nascimento --------------- estágio pré-natal.
Primeira infância ------------------------------ nascimento ate os 3 anos. 
Segunda infância ------------------------------ 3 a 6 anos.
Terceira infância ------------------------------ 6 a 12 anos. 
Adolescência ----------------------------------- 12 a 20 anos.
 Jovem adulto --------------------------------- 20 a 40 anos
Meia idade ----------------------------------- 40 a 60 anos 
Terceira idade ------------------------------- acima de 60 anos. 
PERSONALIDADE: 
“É um conjunto biopsicossocial dinâmico que possibilita a adaptação do homem consigo mesmo e como o meio, numa equação de fatores hereditários e vivenciais.” 
“Conjunto de peculiaridades de um individuo que caracterizam e distinguem dos outros.” 
PSICOLOGIA SOCIAL:
Podemos entender, também, a Psicologia Social como um estudo das condutas humanas que são influenciadas por outras pessoas. Isto é, o seu objeto de estudo, somos nós mesmos, participando das mais variadas interações sociais. Um dos principais temas de pesquisa da Psicologia Social é o das atitudes sociais, que veremos a seguir.
DEFINIÇÃO DE ATITUDES SOCIAIS: 
Podemos entender atitude como uma organização duradoura de pensamentos e crenças (cognições), dotada de uma carga afetiva pró ou contra um objeto social que predispõe o indivíduo para a ação. Os componentes das atitudes então serão: a cognição, o afeto e o comportamento. As atitudes são construídas ao longo da história de vida do sujeito. São aprendidas por meio da vivência da pessoa, da imitação e da observação. Neste momento, torna-se necessário apresentar o seguinte esclarecimento: conhecer, poder explicar e prever, são acontecimentos ligados a variáveis ideológicas, políticas e morais, que fazem parte de nossas atitudes.
PRECONCEITO, ESTERIOTIPO E DESCRIMINAÇÃO: 
 Considera-se preconceito uma atitude que apresenta duas características específicas: se forma sempre em torno de um núcleo afetivamente negativo; e é dirigido contra um grupo de pessoas. Estamos falando de preconceitos étnicos, religiosos, políticos, culturais, ideológicos e profissionais.Pela sua amplitude e gravidade, é de interesse social investigar as suas causas e construir técnicas psicológicas como forma de prevenção, controle ou extinção. Temos também os estereótipos que são colocações de certas características a pessoas pertencentes a determinados grupos sociais. Os estereótipos podem ser definidos por atitudes positivas ou negativas, em relação a estas pessoas. E, por fim, a discriminação, que é o comportamento que deriva do preconceito e do estereótipo. Geralmente, a discriminação é negativa e pode intensificar-se em situações de crise (política, econômica, social e emocional).
ESTIGMA 
 A palavra estigma representa algo de mal, que deve ser evitado. Uma ameaça à sociedade. A sociedade estabelece um modelo de categorias e tenta catalogar as pessoas de acordo com os atributos considerados naturais e comuns para ela. Alguém que demonstra pertencer a uma categoria com atributos incomuns ou diferentes e pouco aceitos pelo grupo social, ou em casos extremos, é considerado mal e perigoso. Dessa forma, essa pessoa estigmatizada é anulada quanto à sua produção técnica, científica e humana. 
RESILIÊNCIA PSICOLOGICA 
A resiliência é um conceito psicológico emprestado da Física, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas — choque, estresse etc. — sem entrar em surto psicológico. 
PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA
Os transtornos mentais são um campo de investigação interdisciplinar que envolve várias áreas das Ciências, como a Psicologia e a Psiquiatria.
O psiquiatra é um profissional da Medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em Psiquiatria. Esta é realizada em 2 ou 3 anos e abrange estudos em Neurologia, Psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar os transtornos mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos no seu tratamento.
O psicólogo tem formação superior em Psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura, e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso, a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilitam o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras atividades, relacionadas aos transtornos mentais. Como não é um médico, não pode prescrever medicamentos.
PROPOSTA ANTIMANICOMIAL 
Algumas abordagens críticas como a Antipsiquiatria e a Psiquiatria Social denunciaram o saber científico, nesta área, como manipulação, retirada da humanidade e dignidade dos portadores de transtornos mentais, além das condições inadequadas de tratamento e internação. Essas abordagens não negam que os transtornos mentais existam, mas se propõem a enfrentá-los, utilizando uma postura crítica aos métodos tradicionais. Acreditam que o portador de transtorno mental não é um monstro, por isso, não deve ser desumanizado, mas, sim, avaliado por meio de sua história de vida.
A lei nº 10.216/2001 surgiu como uma garantia de direitos e de reinserção social das pessoas estigmatizadas por serem portadoras de transtornos mentais. Ainda se faz necessária uma luta mais ampla pelo respeito e garantia de direitos à diversidade e à singularidade de cada um.
FAMÍLIA 
 TIPOS DE FAMÍLIA: 
FAMÍLIA NUCLEAR (TRADICIONAL) : 
Quando pensamos na família padrão, dita tradicional, referimo-nos à família nuclear, tal como estabelecida entre os séculos XIX e XX. Na segunda metade do século XX, novas formas de família começam a ser construídas, causando estranheza. A tendência da sociedade, em seu processo de transformação, foi tornar-se cada vez mais flexível para acolher novas configurações das relações conjugais e familiares.
O casamento formal, heterossexual com fins de constituição da família, continua sendo uma referência e um valor importante, mas convive com outras formas de relacionamento conjugal. A família nuclear ou tradicional, ou seja, pais casados morando junto com seus filhos biológicos, convive com novas configurações familiares não mais definidas pelo biológico e pelo conjugal.
FAMILIA MONOPARENTAL: (Um dos país cuida do(s) filho(s)) 
 É aquela em que apenas um dos pais de uma criança arca com as responsabilidades de criar o filho. Isto ocorre, por exemplo, quando o pai não reconhece o filho e abandona a mãe, quando um dos pais morre ou quando dissolvem a família pela separação ou divórcio. Observa-se, na atualidade, um número cada vez maior de famílias monoparentais. Na realidade brasileira, com frequência encontramos famílias chefiadas por mulheres, arcando com o sustento e a educação dos filhos sem a participação paterna.
FAMILIA RECOMPOSTA : (Novos casamentos) 
 O crescente número de divórcios vem sendo acompanhado de um número igualmente crescente de famílias recompostas: aquelas em que ao menos um dos membros do casal possui filhos de relações anteriores. A família reconstituída define-se pela presença, no lar, de filhos provenientes de uniões anteriores de um ou de outro cônjuge, ou seja, uma pessoa que já tem uma família leva seus filhos, oriundos desta família, para conviverem com a sua nova relação, que pode também já ter filhos. Não existe uma família recomposta típica, pois cada um dos parceiros pode já ter tido um ou mais casamentos, um ou mais filhos das relações anteriores, residindo ou não com eles, e filho (s) gerado (s) no casamento atual.
FAMILIA HOMOAFETIVA: (Dois homens ou duas mulheres)
As famílias homo afetivas colocam em questão o modelo tradicional fundado na reprodução biológica e a heterossexualidade do casal, pois as crianças não nasceram de sua união sexual. O desejo de filho e de formar família não é mais privativo dos casais heterossexuais, visto que sujeitos vivendo uma relação homo afetiva recorrem cada vez mais à adoção ou a procedimentos advindos da Biotecnologia.
OPÇÃO DE NÃO CONSTITUIÇÃO FAMÍLIA: 
Existe, ainda, outra situação que vem sendo observada com alguma regularidade e nos leva a desconstruir o conceito de casamento referido à formação de uma família. Isso porque o casamento contemporâneo não necessariamente envolve um projeto de filiação e descendência e vem crescendo o número de casais que optam por não ter filhos. Existe, porém, ainda uma estigmatização e uma pressão social sofrida por casais que optam por não ter filhos. Muitas mulheres relatam que sentem o preconceito, principalmente, quando são rotuladas de egoístas.
PARENTABILIDADE E CONJUGABILIDADE 
Dois sujeitos, com suas diferentes histórias de vida, se unem e estabelecem uma relação, uma conjugabilidade. A criança é o elemento que inaugura a família e são os laços afetivos que organizam o grupo familiar. O casal conjugal funda-se nas relações sexuais e no afeto recíproco entre os cônjuges, enquanto o casal parental, responde pela necessidade de levar bem a criação de seus filhos. O fracasso conjugal dos pais não impede que se continue a assegurar conjuntamente as funções parentais. Os laços conjugais se rompem, mas há necessidade de cuidar dos laços parentais. Portanto, mesmo que o laço matrimonial se desfaça, espera-se que o laço parental se fortaleça e, idealmente, os ex-cônjuges devem permanecer pais em conjunto e de comum acordo.
GUARDA COMPARTILHADA 
No processo de dissolução do vinculo conjugal por separação judicial, espera-se que os pais possam entrar em acordo sobre a guarda dos filhos. 
ALIENAÇÃO PALIENTAL: 
Fere o “melhor interesse da criança” pois s interesses dos pais prevalecem sobe os interesses dos filhos, provocando danos em seu desenvolvimento. 
O PRINCIPIO CONSTITUCIONAL DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA: 
Dentre os princípios norteadores que são estabelecidos para a família está o princípio do Melhor Interesse da Criança, previsto em seu artigo 227, mas também no Estatuto da Criança e do Adolescente em seus artigos 4º e 5º. A convivência familiar foi entendida como umdireito fundamental da infância, e a filiação sócio afetiva foi valorizada. Isso porque a ordem de prioridade de interesses foi invertida, visto que antigamente, se houvesse algum conflito decorrente da posse do estado de filho, entre a filiação biológica e a filiação sócio afetiva, os interesses dos pais biológicos se sobrepunham aos interesses do filho. A criança passa a ser sujeito de direitos, nas diversas esferas sociais e jurídicas, e a ela devem ser concedidos cuidados essenciais para viver com saúde, incluindo a física, a emocional e a intelectual. 
ABORDAGENS PSICOLOGICAS DA VIOLÊNCIA
AGRESSIVIDADE X VIOLÊNCIA 
Agressividade é uma característica da personalidade que aparece no comportamento da pessoa. “É como se fosse uma força, um comportamento, algo que ajude a sobrevivência e a adaptação do individuo.” 
Já a violência é a ação ou efeito de violentar, de empregar força física, contra algo ou alguém, ou intimidação contra alguém, ato violento, crueldade, força. 
Formas de controle sobre a agressividade: 
Lei
Educação 
Tradição 
TEORIAS SOBRE AGRESSIVIDADE 
Psicanalise: A agressividade é constitutiva do ser humano e a cultura e a vida social são reguladoras dos impulsos destrutivos.
Gestalt: A agressividade é resultado de uma percepção inadequada. 
Behavorismo: O comportamento pode ser aprendido por meio de condicionamento por reforço positivo. 
Social Cognitiva: Tem origem nos modelos familiares sociais e culturais. 
FORMAS DE VIOLÊNCIA: 
Estrutural: Nesse grupo de classificação da violência se enquadram aquelas violências que negam a cidadania para alguns indivíduos ou determinados grupos de pessoas, pautados principalmente na discriminação social contra os “diferentes”.
Urbana: As formas de violência, tipificadas como violação da lei penal, como: 1) assassinatos, 2) sequestros, 3) roubos e, 4) outros tipos de crime contra a pessoa ou contra o patrimônio formam um conjunto que se convencionou chamar de violência urbana, porque se manifesta principalmente no espaço das grandes cidades.
 
Institucional: A violência institucional é aquela praticada nas instituições prestadoras de serviços públicos como hospitais, postos de saúde, escolas, delegacias, judiciário.
Simbólica: Já a violência simbólica é um tipo de atentado, desvalorização ou restrição do patrimônio material ou imaterial de determinado grupo identificado culturalmente. Ou, em outras palavras, são relações estabelecidas entre grupos dominantes e dominadas que aparecem de forma “naturalizada”.
Psicológica: Violência psicológica é um tipo de violência que geralmente ocorre de forma “indireta”, como humilhações, ameaças, palavrões, privação de liberdade, entre outras. Diferente da forma “direta” e explícita da violência física é importante ressaltar o caráter implícito da violência psicológica.
Domestica: A violência doméstica é o tipo de violência que ocorre no lar, compreendido como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas. Abusos sexuais a crianças e maus tratos a idosos também constituem violência doméstica. Existem cinco tipos de violência doméstica: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
Sexual: Encontramos também a violência sexual na qual o agressor abusa do poder que tem sobre a vítima para obter gratificação sexual, sem o seu consentimento, sendo induzida ou obrigada a práticas sexuais com ou sem violência física.
Verbal: Muitas pessoas confundem a violência verbal. Ela pode ocorrer através do silêncio, que muitas vezes é muito mais violento do que os métodos utilizados habitualmente, como as ofensas morais (insultos), depreciações e os interrogatórios infindáveis.
Física: E para terminar nossa exposição sobre as formas de violência, temos a violência física, que é o uso da força com o objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns, murros, tapas e agressões com diversos objetos e queimaduras.
	
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