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Doença de Alzheimer

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Curso de Graduação
em Fisioterapia
Prof. Esp. Vinicius Biulchi
Paracatu – MG
2016
Doença de Alzheimer
Mal de Alzheimer
Bruna Lays
Fabiana Santos 
Isadora Clara 
Mikaelly Ferreira 
Welisson Porto
Paracatu – MG
2016
Introdução
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Doença de Alzheimer
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 A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
Quando e como acontece o Alzheimer?
 O Alzheimer é caracterizado, histopatologicamente, pela perda sináptica e pela morte neuronal nas regiões cerebrais responsáveis pela função cognitivas, incluindo o córtex cerebral, o hipocampo, e o estriado ventral. As características histopatológicas presentes no parênquima cerebral dos pacientes portadores do Alzheimer incluem depósitos fibrilares amiloidais localizados nas paredes dos vasos sanguíneos e o acumulo de filamentos anormais da proteína TAU e consequente formação de novelos neurofibrilares (NFT), e perda neuronal e sináptica, ativação da glia e inflamação.
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Quando e como acontece o Alzheimer?
 Pode-se ter a certeza do diagnostico só se for obtida por meio do exame microscópico do tecido cerebral do afetado após o seu falecimento. Antes disso, esse exame não é indicado, pois pode apresentar riscos ao paciente. Na pratica o diagnostico do Alzheimer é clinico, isso depende da avaliação feita pelo medico, que saberá a partir de exames e da historia do paciente, e qual a principal hipótese pelo surgimento do Alzheimer.
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O que o Alzheimer causa?
 No Alzheimer, os neurônios e suas conexões se degeneram e morrem, causando a atrofia cerebral e declínio global na função mental. Apesar já possuir termos reconhecidos por diversos fatores de risco, a causa exata do mal de Alzheimer ainda é um mistério para todos. 
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 Pode se dizer que o acumulo nos neurônios de uma proteína chamada beta AMILOIDE e outra chamada TAU, que se da o fator responsável pelo desencadeamento da doença.
O que o Alzheimer causa?
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Evolução da Doença
Estágio Inicial
Estágio Intermediário
Estágio Avançado
Estágio Inicial
Ter problemas com a propriedade da fala (problemas de linguagem).
Ter perda significativa de memória – particularmente das coisas que acabam de acontecer.
Não saber a hora ou o dia da semana.
Ficar perdida em locais familiares.
Ter dificuldade na tomada de decisões.
Ficar inativa ou desmotivada.
Apresentar mudança de humor, depressão ou ansiedade.
Reagir com raiva incomum ou agressivamente em determinadas ocasiões.
Apresentar perda de interesse por hobbies e outras atividades.
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 O estágio inicial raramente é percebido. Parentes e amigos (e, às vezes, os profissionais) veem isso como "velhice", apenas uma fase normal do processo do envelhecimento. Como o começo da doença é gradual, é difícil ter certeza exatamente de quando a doença começa. A pessoa pode:
Estágio 
Intermediário
Pode ficar muito desmemoriada, especialmente com eventos recentes e nomes das pessoas.
Pode não gerenciar mais viver sozinha, sem problemas.
É incapaz de cozinhar, limpar ou fazer compras.
Pode ficar extremamente dependente de um membro familiar e do cuidador.
Necessita de ajuda para a higiene pessoal, isto é, lavar-se e vestir-se.
A dificuldade com a fala avança.
Apresenta problemas como perder-se e de ordem de comportamento, tais como repetição de perguntas, gritar, agarrar-se e distúrbios de sono.
Perde-se tanto em casa como fora de casa.
Pode ter alucinações (vendo ou ouvindo coisas que não existem).
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Como a doença progride, as limitações ficam mais claras e mais graves. A pessoa com demência tem dificuldade com a vida no dia a dia e:
Estágio 
Avançado
Ter dificuldades para comer.
Ficar incapacitada para comunicar-se.
Não reconhecer parentes, amigos e objetos familiares.
Ter dificuldade de entender o que acontece ao seu redor.
É incapaz de encontrar o seu caminho de volta para a casa.
Ter dificuldade para caminhar.
Ter dificuldade na deglutição.
Ter incontinência urinária e fecal.
Manifestar comportamento inapropriado em público.
Ficar confinada a uma cadeira de rodas ou cama.
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O estágio avançado é o mais próximo da total dependência e da inatividade. Distúrbios de memória são muito sérios e o lado físico da doença torna-se mais óbvio. A pessoa pode:
Fisiopatologia
 A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que macroscopicamente há atrofia predominante cortical. Microscopicamente, há a diminuição de neurônios e de sinapses. Na DA, a morte neuronal aparece como um fator independente, assim como consequência da agregação anormal de proteínas. A presença de proteínas anômalas na DA podem desencadear o estresse oxidativo, que leva à injuria mitocondrial. Em seguida ocorreria a falência das mitocôndrias que levaria a perda sináptica e morte celular.
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Fisiopatologia
 Outro fator que caracteriza a fisiopatologia da Doença de Alzheimer, é o acúmulo de Proteínas Beta Amiloides (AB) que é um polipeptídio de 42 a 43 aminoácidos, hidrolisada pela proteína PPA e expressada em todos os neurônios. Mesmo com sua atuação desconhecida, a AB pode servir como um receptor para um ligante não identificado.
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 Quando ocorre a DA, há o aumento dessa AB devido a uma clivagem proteolítica, que diminui sua concentração e consequentemente afeta sua função de hidrolisar a AB fica defasada. 
Tratamento Farmacológico
 O primeiro nível é a terapêutica específica, que reverte todos os processos patofisiológicos que levam à demência e à morte neuronal,
 O segundo é a abordagem profilática, que tem como objetivo atrasar a demência ou prevenir que ocorra agravamento;
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 A Doença de Alzheimer tem um tratamento farmacológico que pode ser dividido em quatro níveis: 
Tratamento Farmacológico
 O terceiro é o tratamento sintomático, que restaura todas as capacidades cognitivas, mesmo que temporariamente, as habilidades funcionais e o comportamento dos portadores de demência;
 E o ultimo nível é a terapêutica complementar, que busca o tratamento de distúrbios e doenças não cognitivas como depressão, agressividade, psicose e outras.
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A abordagem fisioterapêutica no paciente com a Doença de Alzheimer
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Fisioterapia
A abordagem fisioterapêutica no paciente com a Doença de Alzheimer
 A fisioterapia busca evitar possíveis quedas com a fortificação dos músculos do paciente, prevenir os danos motores e possibilitar a independência. A fisioterapia faz com que o portador da Doença de Alzheimer se torne mais ativo, evitando assim, o aparecimento de escaras por pressão ou infecções respiratórias por permanecerem muito tempo deitados.
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Escaras por pressão? Úlceras...
Em pacientes com Alzheimer?
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A abordagem fisioterapêutica no paciente com a Doença de Alzheimer
 O apoio da família do paciente é fundamental para que a pessoa tenha bons resultados no tratamento da doença. Tarefas diárias como ler e escrever se tornam atividades difíceis e progressivamente o paciente com Doença de Alzheimer vai perdendo a capacidade de coordenação, de executar tarefas motoras simples, como se vestir, tomar banho ou se alimentar, com a piora dos sintomas, o paciente passa a não reconhecer seus amigos e familiares. 
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O apoio da família do paciente é fundamental... 
A abordagem fisioterapêutica no paciente com a Doença de Alzheimer
 O papel da fisioterapia é proporcionar autonomia à pessoa com Mal de Alzheimer e trabalhar o funcionamento do sistema respiratório, que são fala, respiração, expansão e mobilidade torácica. 
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A abordagem fisioterapêutica no paciente com a Doença de Alzheimer
 
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Benefícios da fisioterapia no paciente com Alzheimer
Ajudar o indivíduo a movimentar-se mais livremente, mantendo alguma autonomia e mobilidade para se mexer na cama, sentar ou andar, por exemplo;
Evitar que os músculos fiquem presos e atrofiados, que trazem dores;
Permitir a amplitude das articulações, para realizar as tarefas do dia-a-dia;
Evitar quedas e fraturas;
Evitar dor nos músculos, ossos e tendões, que causam desconforto e mal-estar.
Referências
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ABRAZ-Associação Brasileira de Alzheimer. Disponível em: <http://abraz.org.br/sobre-alzheimer/o-que-e-alzheimer>. Acesso em: 29 out. 2016. 
SERENIKI, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Curitiba, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rprs/v30n1s0/v30n1a02s0.pdf>. Acesso em: 29 out. 2016
Md. Saúde. Alzheimer. PINHEIRO, Pedro. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <http://www.mdsaude.com/2011/03/mal-alzheimer.html> . Acesso em: 31 out. 2016.
OLIVEIRA, Maria de Fátima; et al. Doença de Alzheimer. 2005. Disponível em: <http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0032.PDF> . Acesso em: 31 out. 2016.
ABRAZ. Alzheimer. Set2015. Disponível em: <http://abraz.org.br/sobre-alzheimer/diagnostico> . Acesso em: 31 out. 2016.
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SERENIKI, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rprs/v30n1s0/v30n1a02s0.pdf>. Acesso em: 31 out. 2016.
FORLENZA, Orestes V. Tratamento farmacológico da doença de Alzheimer. Revista Psiquiatria Clínica. São Paulo, 2005 n.3, v.32, p.137-148. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rpc/v32n3/a06v32n3>. Acesso em: 31 out. 2016.
Fisioterapia para Alzheimer. Tua Saúde. PINHEIRO, Michelle da Costa. Jun, 2016. Rio de Janeiro. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/fisioterapia-para-alzheimer/>. Acesso em 21 de out. 2016.
Kottke, Frederic J.; Lehmann, Justus F. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de Krusen.. 4 Ed. São Paulo: Manole ,1994.
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