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duvidas direito do consumidor

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Webaula 2
	Matriz:
	Função dos princípios
	Aula:
	2
	Dúvida:
	Será que o princípio da transparência se aplica tanto as pessoas físicas quanto jurídicas?
	Resposta:
	A ideia central é possibilitar uma aproximação e uma relação contratual mais sincera e menos danosa entre consumidor e fornecedor. Transparência significa informação clara e correta sobre o produto a ser vendido, sobre o contrato a ser firmado, significa lealdade e respeito nas relações entre fornecedor e consumidor, mesmo na fase pré-contratual, isto é, na fase negocial dos contratos de consumo (Marques, 2002, p. 594-595). Realmente lembremos de que uma pessoa jurídica também pode ser consumidor, no momento que adquire produtos ou serviços para Uso pessoal, e como diz o art. 2º CDC, como DESTINATÁRIO FINAL. Assim sendo as pessoas jurídicas também têm o seu momento.
	Matriz:
	Princípio da vulnerabilidade
	Aula:
	2
	Dúvida:
	Existe diferenças entre os princípios da vulnerabilidade e da hipossuficiência?
	Resposta:
	Sim, em linhas gerais, o princípio da vulnerabilidade se refere mais a inferioridade do consumidor no que se refere ao produto ou serviços que está contratando. Ele é infinitamente inferior em relação aos produtos e serviços que está contratando se comprado com o fornecedor, que conhece a fundo os produtos que está disponibilizando no mercado. Diferente do princípio da hipossuficiência que aborda mais especificadamente os aspectos processuais desta relação de consumo. Ex: inversão quanto ao ônus da prova, ou seja, o consumidor precisa ser favorecido para promover os seus direitos junto a jurisdição.
	Princípio da vulnerabilidade
	
	Aula:
	2
	Dúvida:
	O Código de Defesa do Consumidor foi estruturado para garantir a defesa do consumidor vulnerável, tendo em conta a desigualdade real existente entre consumidores e fornecedores na sociedade de consumo atual. Nesse contexto, a vulnerabilidade do consumidor (entendida como uma situação de inferioridade presumida para o consumidor pessoa física) foi positivada como princípio básico da Política Nacional das Relações de Consumo (CDC, art. 4°, I), apresentando-se em diferentes espécies. Assim, quais seriam as espécies de vulnerabilidade identificadas pela doutrina consumerista?
	Resposta:
	A doutrina identifica ao menos três espécies de vulnerabilidade do consumidor. A vulnerabilidade técnica seria aquela na qual o consumidor não possui conhecimentos específicos sobre o produto ou serviço, nem informações acerca da elaboração de um determinado produto ou sobre as técnicas utilizadas para prestação de um serviço, podendo ser mais facilmente iludido no momento da contratação. A vulnerabilidade fática ou socioeconômica ocorre quando o fornecedor detém o domínio exclusivo de um serviço que o consumidor necessita (ex. energia elétrica), ou em razão da essencialidade do serviço que presta, impondo na relação contratual uma posição de superioridade. E ainda, a vulnerabilidade jurídica ou científica resultante da falta de conhecimentos jurídicos pelo consumidor ou de conhecimentos específicos de outras ciências, tais como economia, contabilidade, matemática financeira, o que coloca o consumidor em situação de fragilidade e inferioridade, impedindo a paridade de armas nas demandas de consumo.
	Matriz:
	Princípio da vulnerabilidade
	Aula:
	2
	Dúvida:
	Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa?
	Resposta:
	Não. Todo consumidor é vulnerável, conforme determina o art. 4º, I do CDC. É uma condição inerente ao fato de se consumidor. Porém, nem todo consumidor será hipossuficiência porque tal condição está atrelada ao aspecto econômico. A hipossuficiência está ligada somente a vulnerabilidade fática (ou econômica). Dessa forma, todo consumidor é vulnerável mas nem todo consumidor é hipossuficiente.
	Matriz:
	Princípio da vulnerabilidade
	Aula:
	2
	Dúvida:
	O fato de o Código de Defesa do Consumidor considerar todo consumidor vulnerável fere o princípio da isonomia?
	Resposta:
	Não porque o princípio da isonomia visa igualar os iguais desigualando os desiguais. Não se pode dizer que consumidor e fornecedor estejam no mesmo patamar. O princípio da vulnerabilidade veio trazer equilíbrio para relação de consumo.
	Matriz:
	Princípio da transparência / informação
	Aula:
	2
	Dúvida:
	De maneira simples, no que consiste o princípio da transparência?
	Resposta:
	O princípio da transparência busca garantir que o consumidor, considerado o elo mais fraco no contrato, tenha todo o conhecimento possível sobre a relação de consumo que está efetuando. Ou seja, se contratou um serviço ou comprou um produto, a empresa não pode "esconder" nenhuma informação do consumidor.
	Matriz:
	Princípio da transparência / informação
	Aula:
	2
	Dúvida:
	A violação do dever de informar ocorre apenas quando o fornecedor NÃO dá a informação adequada e clara?
	Resposta:
	A informação está presente no CDC como ¿princípio¿ no art. 4º, IV e como ¿direito básico¿, no art. 6º, III. Como ¿direito básico¿, a informação constitui importante ferramenta de equilíbrio entre as partes na relação de consumo, porque dá ao consumidor a possibilidade de escolha conscientemente os produtos e serviços que deseja consumidor. É preciso estar atento, porém, para o excesso de informação como estratégia de desinformação, isto é, se uma pessoa recebe um contrato de consumo rotineiro com 300 páginas, por exemplo, será que terá condições de lê-lo? Certo que não! A informação deve ser adequada e clara. MUITA informação como estratégia de desatenção viola, portanto, o dever de informar tanto quanto não dar qualquer informação ao consumidor.
	Matriz:
	Princípio da boa-fé
	Aula:
	2
	Dúvida:
	Qual a importância do princípio da boa fé no CDC?
	Resposta:
	Está consagrado no CDC o princípio da boa fé objetiva, que impõe aos contraentes o dever de lisura e honestidade tanto na conclusão quanto na execução do contrato. A boa-fé serve como fundamento orientador, interpretativo e garantidor da ordem econômica, compatibilizando interesses contraditórios.
	Matriz:
	Princípio da segurança
	Aula:
	2
	Dúvida:
	Quando um produto apresenta defeito de segurança?
	Resposta:
	A segurança jurídica é um ¿princípio¿ aplicado a todo o direito, mas nas relações de consumo possui especial contorno de aplicação. Sua positivação encontra-se no art. 8º e seguintes, do CDC, na seção que trata ¿da proteção à saúde e segurança¿. Inicialmente, um produto apresenta defeito de segurança se, além de não corresponder à legítima expectativa do consumidor, a fruição desse produto for capaz de trazer riscos à incolumidade do consumidor ou de terceiros. Quando se trata de ¿produto¿, é preciso observar com cuidado a questão do ¿prazo de validade¿, que pode mitigar eventualmente a aplicação desse princípio.

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