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CULTURA JOVEM

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1
CURSO DE DIREITO
ALESSANDRO SIQUEIRA
DOUGLAS DE CASTRO REZENDE
IGOR DE JESUS PRODÍGIOS CÂNDIDO
IGOR ELSON BROMOSCHENKEL ALMEIDA
LEONNE FERNANDES DA PENHA
JONATAS SANTOS COSTA
ANDREY MAIK FERREIRA
CULTURA JOVEM CONTEPORÂNEA 
JUVENTUDE: UM GRITO DE LIBERDADE 
Serra
2017/2
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ALESSANDRO SIQUEIRA
DOUGLAS DE CASTRO REZENDE
IGOR DE JESUS PRODÍGIOS CÂNDIDO
IGOR ELSON BROMOSCHENKEL ALMEIDA
LEONNE FERNANDES DA PENHA
JONATAS SANTOS COSTA
ANDREY MAIK FERREIRA
CULTURA JOVEM CONTEPORÂNEA 
JUVENTUDE: UM GRITO DE LIBERDADE 
Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Graduação em Direito da Faculdade - DOCTUM
Orientador (a): Prof. (a). Dr.Sidney de Carvalho Rosadas 
SERRA 2017/2
CULTURA JOVEM CONTEPORÂNEA 
JUVENTUDE: UM GRITO DE LIBERDADE 
ALESSANDRO SIQUEIRA
DOUGLAS DE CASTRO REZENDE
IGOR DE JESUS PRODÍGIOS CÂNDIDO
IGOR ELSON BROMOSCHENKEL ALMEIDA
LEONNE FERNANDES DA PENHA
JONATAS SANTOS COSTA
ANDREY MAIK FERREIRA
BRENO LUCAS DE SOUZA SILVA
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo estudar a influência dos jovens na 
Cultura contemporânea como forma de expressão, por meio da arte, música, dança etc. 
Este estudo de caso foi realizado na periferia e grandes centros urbanos Brasileiros. Tem como amostra empírica jovens participantes de projetos culturais. Com base nos estudos sobre Cultura, Identidade e Juventude, identificamos que aspectos 
Culturais vêm sendo determinantes no que diz respeito às atuações dos jovens no 
Processo histórico da sociedade brasileira. A partir dos anos 70, a identidade 
Juvenil, como categoria de estudo da Sociologia, amplia seus horizontes. Ela vem sendo elaborada a partir da família, da escola, dos lugares de trabalho, dos “shopping centers”, dos clubes noturnos, das ruas e outros espaços de lazer, cultura e sociabilidade, e, inclusive, da participação destes jovens em projetos sociais e culturais.
 
PALAVRAS-CHAVE: JUVENTUDE: UM GRITO DE LIBERDADE 
KEY WORDS: JUVENTUDE. A Cry Of Freedom. 
_______________________
1 Alessandro Siqueira, Graduando do curso de Direito Faculdade Doctum – Unidade Serra. 
2 Douglas de Castro Rezende, Graduando do curso de Direito Faculdade Doctum – Unidade Serra.
3 Igor de Jesus Prodígios Cândido, Graduando do curso de Direito Faculdade Doctum – Unidade Serra. 
4 Igor Élson Bromoschenkel Almeida, Graduando do curso de Direito Faculdade Doctum –Unidade Serra 
5 Leonne Fernandes da Penha, Graduando do curso de Direito Faculdade Doctum – Unidade Serra. 
6 Jonatas Santos Costa, Graduando do curso de Direito Faculdade Doctum – Unidade Serra.
7 Andrey Maik Ferreira, Graduando do curso de Direito Faculdade Doctum – Unidade Serra.
8 Breno Lucas de Souza Silva, Graduando do curso de Direito Faculdade Doctum – Unidade Serra.
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1 INTRODUÇÃO
 
A partir dos anos 70 a juventude, enquanto categoria sociológica, vem sendo 
observada como agente mobilizador e promotor de mudança social. Os movimentos juvenis eram analisados a partir de uma perspectiva de que faziam parte de uma geração que ameaçava a ordem social, interferia nos planos político, cultural e moral, mantendo uma postura crítica à ordem estabelecida e desenvolvendo atos concretos em busca de transformação através dos movimentos culturais e musicais, como pop rock, funk, hip hop, break , grafite .... 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ao longo da História da Cultura Brasileira, a participação dos jovens era desconsiderada nos movimentos e transformações sociais ocorridas ao longo do tempo. A “voz da juventude” foi por muito tempo reclusa aos olhos de uma sociedade conservadora que, na maioria das vezes, ligava o jovem à imaturidade, ignorância e submissão familiar. No entanto, a partir da segunda metade do século XX, esse cenário começou a sofrer consideráveis transformações.
A partir da década de 1970, intensas manifestações culturais e políticas juvenis indicavam que o papel do jovem começava a ter outro lugar. Nesse período, podemos destacar a ação do movimento hippie, que se contrapôs aos valores morais de sua época pregando ideais de “paz e amor”, criticando a sociedade de consumo.
Com o esvaziamento desse primeiro movimento, a geração hippie deu lugar a uma juventude mais conservadora que não mais se simpatizava com a ação transgressora da geração anterior. Os chamados yuppies da década de 1980, mediante a expansão do capitalismo e a competitividade do mercado de trabalho, começaram a estudar cada vez mais cedo, buscando uma carreira profissional proeminente acompanhada do tão sonhado conforto material.
A consolidação de um mundo cada vez mais integrado pelo processo de globalização provocou uma nova onda de movimentos juvenis que se colocam contra a própria sociedade que o exclui. O movimento punk é um claro exemplo de ação juvenil calcada pela crítica de um sistema que visa padronizar comportamentos em torno de um mundo cada vez mais atrelado aos resultados imediatos e à eficiência. Em contrapartida, essa reação à globalização também trouxe outras consequências.
A juventude nascida na década de 1980 integra, de acordo com alguns estudiosos e analistas, a chamada geração “Z”. O uso desta letra vem do termo inglês “zapping”, ou seja, dar “uma volta”. Essa tal volta, por conseguinte, simboliza a enxurrada de tecnologias que colocaram esses jovens em contato simultâneo com a TV, telefone celular e internet. A facilidade de acesso à informação transforma essa nova geração, de certa maneira, um pouco mais acomodada.
Em contrapartida, essa nova situação da juventude não indica uma morte das utopias e da ação direta do jovem na sociedade. Por mais que não possamos ver claramente a ascendência de novos movimentos juvenis politizados, não podemos desconsiderar a presença de uma juventude que possui e demonstra suas demandas sob as mais diferentes formas. Enquanto isso, as gerações futuras nos reservam a transformação que os adultos de amanhã talvez não imaginassem.
 
capitulo 1
Noções e conceitos de cultura na Ciências Sociais
Para a compreensão do sentido atual do conceito de cultura nas Ciências Sociais, é importante observar sua gênese social, ou seja, analisar como se deu sua formação como conceito, o contexto científico do qual ele depende, sua origem e sua evolução semântica, pois é a partir desta herança que se cria uma certa dependência em relação ao passado nos seus usos futuros.
O século XVIII pode ser considerado o período de formação do sentido moderno da palavra. Em 1700, a “cultura” já era termo antigo no vocabulário francês. A palavra tinha como significado o cuidado com o campo e com o gado, e determinava uma ação (cultivar a terra). Duas décadas depois, o sentido figurado do termo começa a se impor, pois
“ele faz sua entrada com este sentido no Dicionário da Academia Francesa (edição de 1718) e é então quase sempre seguido de um complemento: da ‘cultura das artes’, da ‘cultura das letras’ da ‘cultura da ciência’, como se fosse preciso que a coisa cultivada esteja explicitada” (CUCHE, 2002: 20).
A idéia de cultura participa do otimismo do momento, baseado na confiança do futuro perfeito do ser humano. Assim, a palavra cultura se aproxima de outra que vai ser muito utilizada no vocabulário francês: civilização. As duas palavras pertencem ao mesmo campo semântico, refletindo as mesmas concepções fundamentais. A cultura, associada ao progresso do indivíduo; e a civilização, ao progresso coletivo.
1.2- Limites entre aculturação e cultura
Seria interessante, ao estudarmos a noção de cultura, entendermos o processo de aculturação, para melhor compreendermos os mecanismos da cultura. A partir das práticas de pesquisas desenvolvidas no decorrer dos dois últimos séculos, podemos perceber que os estudos voltados para as culturas chamadas “primitivas” ou “arcaicas” cultivaram a busca do aspecto originalde cada cultura, como também a procura do caráter absolutamente original de cada cultura.
A mestiçagem aparece então como um fenômeno que altera a pureza original da cultura. Nesta perspectiva faz-se necessário uma compreensão do processo de aculturação sofrido pelos grupos sociais. O Conselho de Pesquisa em Ciências Sociais dos Estados Unidos, com base no volume de dados empíricos, criou, num Memorando de 1936, um conceito segundo o qual “aculturação é o conjunto de fenômenos que resultam de um contato contínuo e direto entre grupos de indivíduos de culturas diferentes e que provocam mudanças nos modelos culturais iniciais de um ou dos dois grupos” (Cuche, 2002: 115).
A aculturação, segundo o Memorando de 1936, deve ser distinguida da mudança cultural, pois esta expressão diz respeito a apenas um aspecto da aculturação. A assimilação não pode ser confundida com a aculturação, uma vez que a assimilação deve ser compreendida como a última fase da aculturação, que raramente é atingida, pois implica o desaparecimento total da cultura de origem de um grupo e a absorção completa da cultura do grupo dominante. Seguindo uma oposição à idéia simplista e etnocêntrica de aculturação, a antropologia americana afirma que a aculturação não pode simplesmente significar a conversão a outra cultura. A transformação da cultura inicial se efetua por seleção de elementos culturais emprestados e essa seleção se faz por si mesma segundo a tendência profunda da cultura que recebe, pois, a aculturação não provoca necessariamente o desaparecimento em função do que se recebe, nem a modificação de sua lógica interna pode permanecer dominante.
Segundo Cuche, como a teoria da aculturação nasceu de certas questões do culturalismo, é possível encontrarmos as mesmas limitações existentes no mesmo. Dentre as suas análises, concentra-se em certos traços culturais tomados isoladamente, esquecendo que uma cultura é um todo, um sistema, que é uma unidade organizada e estruturada, na qual todos os elementos são interdependentes, não se podendo selecionar um aspecto positivo de uma cultura para somá-lo a outro aspecto positivo de outra com o objetivo de se chegar a um sistema cultural melhor.
Com base nos estudos de Roger Bastide, Cuche afirma que este teórico parte da idéia de que o cultural não pode ser estudado independentemente do social.
os jovens e suas “tribos’’
As Tribos Urbanas chamadas pelos sociólogos de “subculturas” ou “subsociedades” são grupos formados nas cidades, mais comumente nas metrópoles, os quais compartilham hábitos, valores culturais, estilos musicais e/ou ideologias políticas semelhantes. A expressão “tribo urbana” foi criada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, em 1985.
No geral, esse fenômeno surge da necessidade dos jovens de se agruparem, pertencerem a um grupo e criarem uma identidade. Assim, conclui-se que as tribos urbanas caracterizam um fenômeno juvenil dos grandes centros, as quais se multiplicaram nas últimas décadas.
Dessa forma, cada grupo possui uma estrutura interna própria, desenvolvendo sua “subcultura social urbana” desde hábitos, condutas, pensamentos, filosofia, vocabulário, preferências musicais, políticas, religiosas, maneira de se vestir, dentre outros.
HIPPIES
Grupo surgido nos Estados Unidos a partir do movimento de contracultura de jovens estudantes, do final da década de 60, os quais contestavam o poder hegemônico do modelo econômico, as guerras e as injustiças sociais. Esse movimento esteve pautado em valores de paz, da natureza, do amor e da vida em comunidade. Com isso, os adeptos adotavam um modo de vida comunitário e libertário, por meio de uma vida nômade. O lema dos hippies é “paz e amor” (peace and love) ou “faça amor, não faça guerra” (make love, not war).
O estilo da moda hippie é constituído de roupas coloridas, cabelos e barbas compridos, saias longas e calças “boca de sino”. O maior evento emblemático da cultura hippie foi o “Festival de Música do Woodstock” (Woodstock Music & Art Fair), realizado entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, na cidade de Bethel, Estados Unidos. Foram 3 dias de festival com cerca de 400 mil pessoas.
PUNKS
Esse grupo surge em meados da década de 70, na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Austrália, inspirados nas ideias anarquistas e niilistas propondo, assim, a liberdade individual. Possuem um estilo próprio, com preferências musicais, ideologias e rejeitam os ditames da moda, por isso, suas vestimentas são calças rasgadas, normalmente justas, coturnos, jaquetas de couro, além de acessórios como, anéis, pins, correntes e um penteado radical (moicanos).
Metaleiros 
A tribo dos metaleiros é composta por fãs de heavy metal e surgiu em meados de 1970 na Inglaterra e Estados Unidos. O termo é associado ao "bater cabeça" que os fãs praticam durante os shows, incentivado inicialmente pelas bandas Black Sabbath, Deep Purple e Led Zeppelin. Os metaleiros usam cabelos compridos, roupas pretas, casacos de couros, patches e camisetas de bandas de metal
HIP HOP 
O hip hop foi um movimento da década 1970 iniciado nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova York, nos EUA. Estes guetos enfrentavam diversos problemas sociais, e os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, onde usavam a arte, música e dança para canalizar a violência. Os adeptos do hip hop usam roupas largas, bonés e bermudas
RASTA
 (ou Rastafári) - A tribo rastafári é composta por pessoas que adotam os princípios religiosos e políticos do movimento, que surgiram na Jamaica nos anos 1930, e combina cristianismo protestante com misticismo. Além de curtirem reggae e poderem usar maconha, os rastas não podem consumir álcool, tabaco, carne animal, enlatados, e nem podem pentear os cabelos, o que deu origem aos dreadlocks
FUNKEIROS
O funk brasileiro surgiu nas favelas do Rio de Janeiro a partir de 1970, com os bailes da pesada, black, soul, shaft e funk, e com letras que refletiam o cotidiano da comunidade, porém se consolidou a partir de 1990, e até hoje é muito criticado pelas letras às vezes obscenas e com referências à violência e tráfico de drogas. Os funkeiros usam roupas de marcas famosas, acessórios dourados, bonés e vestidos curtos
Yuppies ou YUP 
 A tradução de YUP é "jovem profissional urbano", e o termo é designado a jovens entre 20 e 40 anos de idade, de classe média e alta, com formação universitária, que trabalham na área em que se formaram, e são focados na vida profissional e aquisição de bens, o oposto dos hippies da geração anterior. E, apesar do ar informal, os yuppies são conservadores e possuem hábitos de consumo sofisticados
Curiosidade
Outras tribos urbanas: grafiteiros, pagodeiros, sertanejos, rappers, grunges, playboys, patricinhas, mauricinhos, clubbers, plocs, dorks, cosplayers, andrógenos, playssons, nerds, Drag Queens, rave.
A CUFA COMO MECANISMO DE INCLUSÃO SOCIAL 
A CUFA (Central Única das Favelas) é uma organização brasileira reconhecida nacional e internacionalmente nos âmbitos político, social, esportivo e cultural que existe há 20 anos. Foi criada a partir da união entre jovens de várias favelas, principalmente negros, que buscavam espaços para expressarem suas atitudes, questionamentos ou simplesmente sua vontade de viver. Tem o rapper MV Bill como um de seus fundadores. MV Bill já recebeu diversos prêmios devido à sua ativa participação no movimento hip hop. Por exemplo: a ONU (Organização das Nações Unidas) para a Educação, a Ciência e a Cultura o premiou como uma das dez pessoas mais militantes no mundo na última década. Além dele, a CUFA conta com Nega Gizza, uma forte referência feminina no mundo do rap, conhecida e respeitada por seu empenho e dedicação às causas sociais. Tem ainda o produtor Celso Athayde como coordenador geral.
A CUFA promove atividades nas áreas da educação, lazer, esportes, cultura e cidadania, como grafite, DJ, break, rap, audiovisual, basquete de rua, literatura, além de outros projetos sociais. Alémdisso, promove, produz, distribui e veicula a cultura hip hop através de publicações, discos, vídeos, programas de rádio, shows, concursos, festivais de música, cinema, oficinas de arte, exposições, debates, seminários e outros meios. São as principais formas de expressão da CUFA e servem como ferramentas de integração e inclusão social.
Assim, através de uma linguagem própria, a CUFA pretende ampliar suas formas e possibilidades de expressão e alcance. Deste modo, ela vai difundindo a conscientização das camadas desprivilegiadas da população com oficinas de capacitação profissional, entre outras atividades, que elevam a autoestima da periferia quando levam conhecimento a ela, oferecendo-lhe novas perspectivas.
OS PROJETOS DA CUFA 
Dentre as ações que imprimem legitimidade ao trabalho desenvolvido pela CUFA durante esse período, estão: Taça Das Favelas, Festival De Lutas Da Cufa (FLC), Semana Global Da Cufa, Dia Da Favela, Hutúz, LIIBRA, CineCufa, RPB Festival, Reis da Rua, BRADAN, Maria-Maria e Prêmio Anu, marcas de identidade singular, iniciativas sem precedentes, que fidelizaram seu próprio público. Pois, ainda que este público não seja totalmente ligado a todas as áreas de atuação de seus eventos, a própria CUFA, enquanto instituição, faz a diferença em cada um deles, em termos de qualidade, inovação e responsabilidade social.
TAÇA DA FAVELAS 
É uma competição de futebol de campo entre 90 seleções compostas por moradores de favelas do Rio de Janeiro sendo 64 masculinas e 26 femininas; O objetivo da Taça das Favelas é promover a integração dessas comunidades através do esporte e, claro, descobrir talentos para o futebol, afinal, grandes gênios da bola vieram da periferia das grandes cidades e unir esses espaços por meio do futebol é de primordial importância para o envolvimento de toda a sociedade. Além disso, proporciona uma visibilidade ainda maior para territórios conhecidamente férteis na revelação de novos talentos esportivos. Sem falar da contribuição efetiva no aumento da autoestima dos envolvidos.
HUTÚZ
Único evento de grande porte e expressão focado exclusivamente no Hip Hop, contando também com intervenções de grafite, skate, basquete de rua e seminários;
LIIBRA
A Liga Internacional de Basquete Rua é reconhecida nacionalmente por reunir esporte, cultura e movimento social em um só palco. Apesar de possuir alguns elementos do basquete tradicional, o Basquete de Rua tem as suas próprias regras e difere principalmente no ambiente onde é realizado. Como o próprio nome afirma, o basquete de rua acontece em locais não convencionais, em áreas públicas, como ruas e embaixo de viadutos.
REIS DA RUA 
A seleção dos melhores atletas da LIIBRA disputa o Desafio Internacional de Basquete de Rua, iniciativa que fomenta ainda mais a prática desportiva no Brasil, bem como a interação da juventude brasileira com jovens de outras nacionalidades através de disputas entre vários países, o que pretende, ainda, elevar o basquete de rua ao patamar de esporte das massas;
MARIA-MARIA
As Marias são mulheres da CUFA nos estados, negras ou não, que, além de constituírem um projeto coletivo e democrático dentro da instituição, tentam organizar o discurso das mulheres das periferias, sobretudo as jovens, para que elas possam se estimular e participar dos processos políticos de decisão e ocupação de espaço.
PROJETO REAL VALOR
Em 2008, a banda Porto Cinco2 idealizou um projeto social que levava o nome da música de uma importante banda de rock brasileira dos anos 1980, o Golpe de Estado. A banda regravou a música "Real Valor" e a disponibilizou para baixar na web a um valor em dinheiro, a exemplo de muitas bandas como U2 e Green Day. O projeto se estendeu por 6 meses, e teve, por objetivo, arrecadar fundos para a CUFA
TORNEIO FUTEBOL ARTE
Durante a realização da Copa do Mundo FIFA de 2014, a Cufa promoveu o Torneio Futebol Arte, que ganhou o apelido de "Copa do Mundo das Favelas". O torneio reuniu 32 equipes formadas por moradores de comunidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. A Cidade de Deus conquistou tanto o torneio masculino quanto o feminino. Os homens venceram o time da Favela dos Bancários, e as mulheres derrotaram a Favela do Sapo na decisão por pênaltis. As duas finais foram disputadas no dia 6 de julho, no campo do Ceres, em Bangu.
CONCLUSÃO
O objetivo central de nossa análise foi identificar como se comporta o jovem contemporâneo na sociedade por meio de suas culturas atitudes em seus convívios sociais, (tribos) e sua participação em projetos sociais. Para esta investigação, inicialmente, buscamos compreender como se desenvolveram os estudos sobre cultura e identidade, e como a juventude vem, ao longo da história, desempenhando um papel relevante nesse processo.
Analisamos, a princípio, como o conceito de cultura evoluiu, modela as duas concepções de cultura, uma particularista, outra universalista, que estão na base das maneiras de definir o conceito de cultura nas Ciências Sociais contemporâneas.
A cultura vem sendo analisada como meio de dominação e hierarquização entre os povos. Portanto, fizemos um breve estudo sobre comportamento juvenil e culturas, por meios de projetos sociais (CUFA) nos quais essas culturas inserem os “jovens’’ na sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CUCHE, Denys (2002). A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: ADUSC.
https://www.todamateria.com.br/tribos-urbanas/
https://www.cufa.org.br/sobre.php

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