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Estudo Dirigido Direito Constitucional av2
Caroline Campos Maia 29/11/15
Art 44 ao 47. 49,51,52. 53 ao 58. 59 ao 69. 76 ao 86. 94,96,99
Poder legislativo
Poder executivo
Processo legislativo.
Crimes praticados após diplomação 
WEB AULA 3
1. Analise cada item a seguir e informe se as alternativas são VERDADEIRAS OU FALSAS:
 I) A chamada representação interventiva tem por objetivo garantir a observância dos princípios constitucionais sensíveis; 
 II) A intervenção é medida excepcional que restringe a autonomia conferida pela Constituição aos Estados, ao DF e aos Municípios; 
III) O Superior Tribunal de Justiça é o órgão competente para apreciação do pedido de intervenção fundado em recusa à execução de lei federal; 
 IV) A União pode intervir nos Municípios localizados em Território Federal; 
V) Na hipótese de representação interventiva, a apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa deve se realizar no prazo de vinte e quatro horas.
 a) V; V; F; F; V b) V; V; V; V; F c) V; V; F; V; F d) F; V, F; V; F 
2. Aponte, acerca da intervenção federal, a alternativa VÁLIDA:
 1. incumbe ao Presidente da República decretar a intervenção federal nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios localizados em Território Federal; 
2. a nomeação do interventor, no processo interventivo federal, será sempre obrigatória; 
3. constituindo medida excepcional em relação à autonomia das entidades federativas, a decretação da intervenção federal não está sujeita a lapso temporal prefixado;
 4. o decreto de intervenção federal será submetido, no prazo de cinco dias, a título de.controle político, à apreciação do Senado Federal, que o aprovará ou rejeitará. 
3. A intervenção, como medida excepcional, ocorre apenas nas hipóteses e formas estabelecidas na Constituição Federal. Em se tratando de intervenção fundada em recusa a execução de lei federal, esta depende de provimento do STJ ou de representação do procurador-geral da República. Analise justificadamente a assertiva.
Resposta: Depende de provimento do Supremo Tribunal de representação do procurador geral da republica Federal, e não do STJ.
Art.36, inciso III
Web aula 4
1. O poder reformador constitucional possui limitações de vários matizes. Assinale a única opção que não traduz uma dessas limitações:
 1. A impossibilidade de um cidadão ser signatário de um projeto de emenda à Constituição
 2. O quorum qualificado de dois terços para aprovação de projetos de emenda à Constituição 
3. A proibição de apresentação de projetos de emenda à Constituição durante a vigência de estado de sítio 
4. A necessidade de tramitação bicameral de todos os projetos de emenda à Constituição 
2 - Nomeie, com alusão à defesa do Estado e das instituições democráticas, a opção válida: 
A. Constituem pressupostos para a decretação do Estado de Sítio a comoção grave de repercussão nacional, a ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado de Defesa e a declaração do Estado de Guerra ou resposta a agressão armada estrangeira; 
B. O Estado de Defesa, da mesma forma que o Estado de Sítio, só poderá ser decretado pelo Presidente da República, após autorização do Congresso Nacional;
 C. O tempo de duração do Estado de Defesa e do Estado de Sítio não poderá ser superior a 30 (trinta) dias improrrogáveis; 
D. Os atos praticados pelo executor da medida, durante o Estado de Defesa, não estão sujeitos, de vez que resultantes da instauração de um sistema de legalidade extraordinária, o controle judicial. 
3. As imunidades de Deputados ou Senadores só podem subsistir durante o estado de sítio mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam compatíveis com a execução da medida. Analise justificadamente a assertiva.
Resposta: A assertiva está errada, pois em conformidade com o art. 53, § 8º, CRFB/88 as imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o Estado de sítio, e tão somente os membros da respectiva casa podem suspender, mediante voto de 2/3, em caso de atos praticados fora do recinto (congresso nacional) e que sejam INCOMPATÍVEIS com a execução da medida. Art. 53, § 8º, CRFB/88 “As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida”.
WEB 6
 1. (FCC/TJAA-TRT-SP/2008) Quanto ao Congresso Nacional, considere:
 I. O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.
 II. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. 
III. Cada Estado e o Distrito Federal elegerão quatro Senadores, com mandato de oito anos.
 IV. Cada Senador será eleito com três suplentes. 
É correto o que consta APENAS em: 
a) I, II e III. 
b) II e III. 
c) I e II.
 d) I, III e IV. 
e) III e IV. 
2.Assinale a opção correta:
 a) As Comissões Parlamentares de Inquérito podem decretar a prisão provisória de eventual indiciado. 
b) As Comissões Parlamentares de Inquérito podem determinar a quebra de sigilo fiscal e bancário de pessoa submetida à sua investigação. 
c) As Comissões Parlamentares de Inquérito podem determinar a interceptação ou escuta telefônica de pessoa submetida à sua investigação. 
d) As Comissões Parlamentares de Inquérito podem determinar a busca e apreensão de documentos, no domicílio de pessoa submetida à sua investigação. 
e) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é legítima a decretação da indisponibilidade de bens pelas Comissões Parlamentares de Inquérito.
Caso concreto
 Poderia o requerimento de CPI determinar o comparecimento obrigatório do diretor de empresa vencedora da licitação pública do Programa de Aceleração do Crescimento para prestar esclarecimento?
Resposta: Caso ele fosse testemunha ele e obrigado a comparecer, pode ser conduzido coercitivamente. Caso ele foi investigado/indiciado ele não é obrigado a ir, não precisa dizer a verdade, não precisa assinar termo de compromisso, não pode ser conduzido coercitivamente.
Web 7
1-Segundo a CF, aos membros do Poder Legislativo municipal:
A) são asseguradas, em observância ao princípio da simetria, as mesmas prerrogativas
formais e materiais garantidas aos membros do Poder Legislativo federal.
B) são asseguradas apenas as imunidades materiais, visto que lhes é garantida a
inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos, no exercício do mandato e na
circunscrição do município.
C) é assegurada imunidade formal, não podendo eles sofrer persecução penal pela prática
de delitos, sem prévia licença da respectiva câmara municipal.
D) não são asseguradas imunidades formais nem materiais.
2- No que se refere às prerrogativas conferidas aos parlamentares federais, assinale a
opção correta:
a) A imunidade parlamentar formal não possibilita a suspensão da prisão e do processo
por maioria absoluta dos membros da respectiva casa.
b) Os crimes contra a honra praticados por congressistas, no exercício formal de suas
funções, somente poderão ser submetidos ao Poder Judiciário após o término do mandato
do parlamentar.
c) Recebida a denúncia contra senador ou deputado a suspensão do processo pode ser por
iniciativa do parlamentar réu ou do partido político a que é filiado.
d) A imunidade parlamentar formal possibilita a suspensão da prisão e do processo por
manifestação da maioria absoluta dos membros da respectiva casa.
Caso concreto
 Após ampla investigação, os Ministérios Públicos Federal e Estadualconcluíram que determinados Deputados Federais e Estaduais, todos pertencentes à mesma legenda partidária, haviam recebido vantagem pecuniária para que votassem favoravelmente a determinados projetos legislativos de interesse de grandes empreiteiras do País. Considerando que a conduta dos parlamentares, a teor do art. 37, § 4º, da CR/88 e da Lei nº 8.429/92, configuraria ato de improbidade, os membros do Ministério Público, com atribuição, ajuizaram ações em face daqueles, em primeira instância, pleiteando a aplicação das penalidades cabíveis. Ao tomarem conhecimento do ajuizamento das ações, os Presidentes das Casas Legislativas a que pertenciam os ilustres parlamentares afirmaram o seguinte: a) o juízo monocrático não teria competência para processar e julgar as ações; b) os parlamentares não poderiam ser punidos pela prática dos referidos atos; e c) as Casas Legislativas, a qualquer tempo, teriam autonomia para suspender o trâmite das ações. À luz do sistema constitucional pátrio, esclareça, de forma fundamentada, se são corretas as assertivas referidas no parágrafo anterior.
Não. Juízo monocrático errado, ato de improbidade administrativo errado, casas com autonomia para suspender o tramite errado. O caso trata de improbidade e os crimes são de ação penal. 
Web 9
1-(CESPE/TRT-17ª/2009) São crimes de responsabilidade os atos do presidente da República que atentem contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais. Julgue correto ou incorreto.
 2-Falecendo o Presidente da República:
 a) Assumirá a presidência o Vice Presidente da República, realizando-se a eleição do sucessor definitivo do Presidente noventa dias após a abertura da vaga. 
b) Estando vago, anteriormente, o cargo de Vice Presidente, far-se-á eleição para ambos os cargos. 
c) O Vice Presidente sucederá ao Presidente morto, fazendo-se nova eleição para a vice presidência. 
d) Na segunda metade do seu mandato e estando vaga a Vice Presidência, o Presidente da Câmara dos Deputados sucederá ao Presidente morto; 
e) Nenhuma das respostas acima. 
Caso concreto
Governador de estado editou decreto para regulamentar texto legal. Entretanto o decreto continha dispositivos que inquestionavelmente extrapolavam a competência regulamentar do Chefe do Poder Executivo estadual. Diante desse decreto, a Presidência da Assembléia Legislativa o consultou sobre a existência de alguma medida que no exercício de sua competência exclusiva pudesse ser tomada pela Casa Legislativa contra o ato do Poder Executivo.
Decreto= regulamentar lei. Sim, pelo principio da simetria a assembléia legislativa poderá na forma do art 49 V sustar os efeitos do decreto que extrapolou os limites legais. (suspensão tem efeitos não retroativos)
Web 11
1- Os cargos de Ministro do S.T.J. devem ser providos por:
 1. Brasileiros natos; 
2. Brasileiros; 
3. Brasileiros natos e portugueses equiparados;
 4. Brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil. 
2 - A Constituição Federal estabelece que o Estatuto da Magistratura deve observar princípios constitucionais expressos, entre os quais a vedação à promoção do juiz que: 
a) tiver idade inferior a 35 (trinta e cinco) anos. 
b) estiver abaixo de outro juiz em lista de antiguidade na carreira. 
c) possuir menos de 10 (dez) anos de efetivo exercício de função pública.
d) figurar por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento. 
e) retiver, injustificadamente, autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem despacho ou decisão.
 Caso concreto:
Mévio, advogado com longos anos de carreira, resolve concorrer a vaga de magistrado surgida no Tribunal de Justiça K, tendo apresentado o seu currículo para a Ordem dos Advogados do Brasil, que o incluiu na lista de advogados. Mesma situação ocorreu com a lista escolhida pelo Tribunal de Justiça. À luz das normas constitucionais, responda aos itens a seguir: A) Qual é o percentual de vagas destinada aos advogados nos Tribunais de Justiça? B) Quais são os ritos de escolha realizados pela OAB e pelo Tribunal de Justiça? C) De quem é a competência para nomeação?
O percentual é de 1/10 de advogados 
Ritos de escolha: lista sêxtupla OAB, lista tríplice tribunal, nomeia i PE 
Competência para nomeação Pe governador
Web 13 
1 - Determinado projeto de lei de iniciativa do Supremo Tribunal Federal é primeiramente discutido, votado e aprovado sem emendas no Senado Federal, seguindo para a Câmara dos Deputados, onde também é discutido, votado e aprovado sem emendas, sendo então enviado ao presidente da República, para sancioná-lo ou vetá-lo no prazo de 15 dias úteis, contados das datas do recebimento. Todavia, o Presidente da República resta silente, sendo, pois, o projeto considerado vetado. Considerando exclusivamente os aspectos mencionados, nessa situação foram: 
a) Desrespeitadas apenas as regras constitucionais quanto ao prazo para sanção ou veto e quanto aos efeitos do silêncio do Presidente da República;
 b) Desrespeitadas apenas as regras constitucionais quanto à ordem de votação entre as casas legislativas e quanto aos efeitos do silêncio do Presidente da República;
 c) Respeitadas as regras constitucionais quanto ao processo legislativo;
 d) Desrespeitadas as regras constitucionais quanto à ordem de votação entre as casas legislativas, quanto ao prazo para sanção ou veto e quanto aos efeitos do silêncio do Presidente da República. 
2 - O Presidente da República expede Decreto com o fim de regulamentar determinada lei federal. No entanto, o Decreto acaba por criar determinada obrigação não prevista na lei regulamentada. Em tal hipótese, o Congresso nacional:
 a) Poderia revogar todo o Decreto, por meio de Resolução;
 b) Poderia revogar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de Resolução; 
c) Poderia sustar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de Decreto Legislativo;
 d) Nada poderia fazer em relação ao Decreto, em respeito ao principio da separação dos poderes. 
Caso concreto
Pode o Governador de Estado negar aplicação a Lei votada pela Assembleia Legislativa, sob o fundamento de inconstitucionalidade?
Não, pois as leis são presumidamente constitucionais
Web 14
1 - Nos termos do art. 62 da Constituição Federal, com a redação que lhe foi dada pela Emenda Constitucional nº 32, as medidas provisórias:
 1. Não podem ser reeditadas na mesma sessão legislativa, perdendo sua eficácia, automaticamente, quando completados 60 dias de vigência, vedada a prorrogação em qualquer hipótese. 
2. Não podem ser reeditadas na mesma sessão legislativa, mas o seu prazo inicial de vigência, de 60 dias, será prorrogado, uma única vez, por mais 60 dias. 
3. Podem ser reeditadas pelo presidente da República tantas vezes quantas sejam necessárias até que o Congresso Nacional delibere sobre as mesmas. 
4. Não podem sofrer reedição, nem prorrogação, perdendo sua eficácia se, completado o prazo de 60 dias, não tiverem sido convertidas em lei. 
2- Considerando as normas constitucionais sobre processo legislativo, assinale a opção correta:
 A) São de iniciativa privativa do presidente da República as leis que disponham sobre o aumento de remuneração dos cargos, funções e empregos na administração direta e autárquica. 
B) A iniciativa popular de lei pode ser exercida pela apresentação, à Câmara dos Deputados ou ao Senado Federal, de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído, pelo menos, por cinco estados.
 C) A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal. As comissões permanentes de ambas as casas podem discutir e votar projetos de lei que dispensarem a competência do plenário, mas não têm o poder de apresentar tais projetos para dar início ao processo legislativo. 
D) A emenda à CF será promulgada, com o respectivo número de ordem, pelo presidente do Senado Federal, na condição de presidente do Congresso Nacional. Se a promulgaçãonão ocorrer dentro do prazo de quarenta e oito horas após a sua aprovação, as mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal deverão fazê-lo. 
Caso concreto
 (CESPE/TRT-17ª/2009) É constitucional medida provisória que discipline o trâmite da ação rescisória no âmbito da justiça do trabalho, desde que se atente para os limites materiais da CF, tais como a ampla defesa e o contraditório?
É vedada a edição de medidas provisórias sobre a matéria de direito civil. 
 ________________________________________________________________________
Processo legislativo
Processo legislativo é o conjunto de disposições que disciplinam o procedimento a ser observado pelos órgãos competentes na elaboração das espécies normativas (art. 59 da CF).
 
A não obediência às disposições sobre o processo legislativo constitucionalmente previstas acarretará inconstitucionalidade.
 
  Iniciativa:
Iniciativa é a faculdade conferida a alguém ou a algum órgão para apresentar um projeto de lei. Da início ao processo legislativo.
 
Só pode exercer a iniciativa quem tem poder de iniciativa, pois caso contrário haverá um vício de iniciativa, uma inconstitucionalidade formal.
  
-         Iniciativa geral
 
-         Iniciativa parlamentar
 
-         Iniciativa extraparlamentar
 
-         Iniciativa concorrente
 
-         Iniciativa exclusiva
 
-         Iniciativa popular
Fase Constitutiva:
A Fase constitutiva é composta da deliberação parlamentar e da deliberação executiva.
 
Deliberação Parlamentar:
O projeto de lei é apreciado nas duas casas do Congresso Nacional (Casa Iniciadora e Revisora), separadamente, e em um turno de discussão e votação (no plenário), necessitando de maioria relativa em cada uma delas.
 
-         Casa iniciadora: O projeto de lei apresentado por um Senador tem início no Senado, já aquele apresentado por um Deputado ou pelo Presidente da República ou pelo Supremo Tribunal Federal etc, tem inicio na Câmara dos Deputados. A Câmara dos Deputados é a porta de entrada da iniciativa extraparlamentar (art. 64 da CF).
 
 
-         Casa Revisora: O projeto de lei terá o mesmo curso da Casa iniciadora, isto é, passa primeiramente pelas Comissões e depois vai ao plenário para um turno de discussão e votação. É necessário maioria absoluta para instalar e maioria simples para deliberar.
 
A Casa Revisora poderá aprovar, rejeitar ou emendar o projeto de lei (art. 65 da CF).
     Deliberação executiva:
      O Presidente recebe o projeto de lei aprovado no Congresso Nacional com ou sem emendas, para que sancione ou vete.
 
-         Sanção: É a manifestação concordante do Chefe do Poder Executivo, que transforma o projeto de lei em lei. Pode ser expressa ou tácita, mas sempre motivada.
A sanção subseqüente pelo Chefe do Poder Executivo não convalida vício de iniciativa, pois o ato é nulo e o que é nulo não pode ser convalidado.
 
-         Veto: É a manifestação discordante do Chefe do Poder Executivo que impede ao menos transitoriamente a transformação do projeto de lei em lei. O veto é irretratável.
Promulgação:
É um atestado da existência válida da lei e de sua executoriedade. Em regra é o Presidente da República que verifica se a lei foi regularmente elaborada e depois atesta que a ordem jurídica está sendo inovada, estando a lei apta a produzir efeitos no mundo jurídico. A presunção de validade das leis decorre da promulgação.
 
O que se promulga é a lei e não o projeto de lei. Este já se transformou em lei com a sanção presidencial ou com a derrubada do veto no Congresso Nacional.
 
Cabe ao Presidente da República promulgar a lei, ainda que haja rejeição do veto. O veto rejeitado tem necessidade de ser promulgado. Assim, podemos ter uma lei sem sanção, mas nunca uma lei sem promulgação.
 
Quando está escrito no texto “eu sanciono”, implicitamente traz a promulgação. A promulgação é implícita na sanção expressa. No caso da rejeição do veto, como não houve sanção estará escrito no texto “eu promulgo”. Na emenda constitucional, não há sanção ou veto, mas há promulgação pelas mesas da Câmara e do Senado.
 
Se o Presidente não promulgar em 48 horas, o Presidente do Senado a promulgará e, se este não fizer em igual prazo, caberá ao Vice Presidente do Senado fazê-lo (art. 66, §7º da CF). Isto pode ocorrer na sanção tácita e na rejeição do veto, mas nunca na sanção expressa, pois a promulgação está implícita.
 
Publicação:
É o ato através do qual se dá conhecimento à coletividade da existência da lei. Consiste na inserção do texto promulgado na Imprensa Oficial como condição de vigência e eficácia da lei. É a fase que encerra o processo legislativo.
 
A promulgação confere à lei uma executoriedade. A esta tem que se somar uma notoriedade que decorre da publicação. Esta notoriedade é ficta, assim presume-se que as pessoas conheçam a lei.
 
Em regra geral, a lei começa a vigorar em todo País 45 dias depois de oficialmente publicada, salvo disposição em contrário. Nos Estados estrangeiros, entra em vigor 3 meses após a publicação (art. 1º e §1º da LICC). Porém, a lei pode estabelecer a data de início de vigência.
 
Segundo a Lei complementar 95/98, alterada pela Lei complementar 107/01, a lei não pode entrar em vigor na data da sua publicação, salvo se de pouca importância. Para muitos doutrinadores, tal disposição é inconstitucional, visto que as funções legislativas estão expostas na Constituição Federal e não poderiam ser ampliadas por meio de uma lei complementar.
 
Todas leis importantes devem ter uma “vacatio legis”, isto é a eficácia deve ser protraída para uma data futura para que as pessoas tomem conhecimento da lei.
 
A publicação é feita por quem promulga. Se existir omissão deliberada dolosa da publicação pelo Chefe do Poder Executivo, haverá crime de responsabilidade (Lei 1079/50 e Decreto-lei 201/67).
 
lei complementar
 
1.      Conceito:
É a espécie normativa utilizada nas matérias expressamente previstas na Constituição Federal. As hipóteses de regulamentação da Constituição por meio de lei complementar foram taxativamente previstas na Constituição Federal.
 
Quando o constituinte quer se referir a uma lei complementar, traz no texto a expressão “lei complementar”. Ex: Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis (art. 59, parágrafo único da CF).
 
2.      Procedimento
O procedimento da lei complementar é o mesmo da lei ordinária, diferenciando-se apenas quanto ao quórum para aprovação.
 
3.      Quórum:
As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta de seus membros (art. 69 da CF). Maioria absoluta refere-se aos membros integrantes da casa.
 
Se lei ordinária tratar de matéria reservada a lei complementar, haverá uma inconstitucionalidade formal. Entretanto, se uma lei complementar tratar de matéria reservada a lei ordinária não haverá invalidade, sendo apenas considerada como lei ordinária.
 
 
Lei ordinária
 
1.      Conceito:
É a espécie normativa utilizada nas matérias em que não cabe lei complementar, decreto legislativo e resolução. Assim, o campo material das leis ordinárias é residual.
 
O texto constitucional se refere à lei ordinária apenas como lei, sem a utilização do adjetivo “ordinária”, visto que este está implícito. Mas quando quer diferenciá-la de outra espécie normativa, normalmente traz a expressão “lei ordinária”. Ex: “A iniciativa de leis complementares e ordinárias ...” (art. 61 da CF). Pode ainda utilizar a expressão “lei especial”. Ex: “esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento” (art. 85, parágrafo único da CF).
 
Embora o constituinte apenas a mencione como lei, não podemos nos esquecer de que o nome dessa espécie normativa no próprio texto constitucional é lei ordinária (art. 59 da CF).
 
2.      Procedimento:
O procedimento da lei ordinária já foi estudado no processo legislativo.
 
3.      Quórum:
As leis ordinárias serão aprovadas por maioria simples(relativa) de seus membros. Maioria relativa refere-se ao número de presentes na sessão ou reunião.
 
Poder legislativo
As funções típicas do poder legislativo são legislar e fiscalizar. As funções atípicas constituem em administrar e julgar. 
O poder legislativo federal é bicameral e exercido pelo congresso nacional que se compõe da camra dos deputados e do senado federal. 
O congresso nacional reuni-se anualmente na capital federal de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1° de agosto a 15 de dezembro. Cada legislatura terá a duração de 4 anos, compreendendo quatro seções legislativas ou oito períodos legislativos. 
Convocação extraordinária
A convocação extraordinária do congresso nacional, que poderá ser feita pelo presidente da republica, pelo presidente do senado federal, pelo presidente da câmara do deputados ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as casas legislativas.
Na primeira hipótese de convocação extraordinária será feita pelo presidente do senado, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para decretação de estado de sitio para o compromisso e a posse do presidente e do vide presidente.
A segunda hipótese prevê a necessidade de urgência ou interesse publico relevante e estão autorizados a proceder a convocação extraordinária. 
Na sessão legislativa extraordinária, o congresso só deliberara sobre a matéria pela qual foi convocado.
Órgão administrativo do congresso nacional
A mesa do congresso nacional será presidida pelo presidente do senado federal ,e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes dos cargos equivalentes na câmara e no senado. As mesas da câmara e do senado serão eleitas para um mandato de 2 anos. Exceção a regra, as constituições estaduais incluem a possibilidade de mais reeleições. 
A constituição federal prevê que alem de outros casos esparsos no próprio texto, a câmara e o senado poderão reunir-se em seção conjunta para:
Inaugurar sessão legislativa
Elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns as duas casas
Receber o compromisso do presidente e do vice presidente da republica
Conhecer do veto e sobre ele deliberar
Câmara dos deputados 
Eleitos por sistema proporcional. A cf adota o critério de não haver menos de 8 e nem mais de 70 deputados, alem disso, fixa independentemente da população, o numero de 4 deputados para cada território. 
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
III - elaborar seu regimento interno;
IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;  
V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
Suplência e permanência no partido 
A mudança de partido não acarreta a perda do mandato do deputado e nem a perda da suplência. 
Senado federal 
Eleitos segundo o principio marjoritario, sendo que cada estado e o distrito federal terão 3 senadores, com mandato de 8 anos. A representação de cada estado e do DF será renovada de 4 em 4 anos, alternadamente por 1/3 ou 2/3 do senado federal. 
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles
II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; 
 III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
c) Governador de Território;
d) Presidente e diretores do banco central;
e) Procurador-Geral da República;
f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;
V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;
VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;
IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;
XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;
XII - elaborar seu regimento interno;
XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; 
 XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. 
 Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
Comissões Parlamentares de Inquérito
As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) são uma das formas de o Poder Legislativo exercer sua função fiscalizadora. São criadas por Ato do Presidente para apurar fato determinado, mediante requerimento de pelo menos um terço dos parlamentares (32). Têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei e no Regimento da Assembléia. Podem determinar diligências, ouvir indiciados e inquirir testemunhas, requisitar informações e documentos de órgãos e entidades da administração pública, inclusive concessionários de serviços, requerer audiências, determinar a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico, tomar depoimentos e requisitar serviços de autoridades, inclusive policiais.Deve realizar seus trabalhos no prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias mediante aprovação da maioria absoluta de seus membros.
A CPI não julga e nem tem competência de punição. Ela investiga e propõe soluções, encaminhando suas conclusões ao Ministério Público, à Defensoria Pública, ao Poder Executivo, à Comissão Permanente da Assembléia que tenha maior pertinência com a matéria investigada, à Comissão de Fiscalização e Controle e ao Tribunal de Contas do Estado.
Os membros das CPIs, durante a investigação,poderão fazer vistorias e levantamentos em repartições públicas estaduais e entidades descentralizadas, onde terão livre acesso e permanência, solicitando a exibição de documentos e prestação de esclarecimentos que considerem necessários.
O relatório final da CPI é publicado no "Diário Oficial da Assembleia Legislativa’’
Os poderes investigatórios das comissões parlamentares de inquérito (CPI) compreendem:
Possibilidade de quebra de sigilo bancário, fiscal e de dados
Oitiva de de tesmunhas, inclusive com a possibilidade de condução coercitiva
Ouvir investigados ou indiciados
Realização de pericias e exames necessários a dilação probatória, bem como requisição de documentos e busca de todos os meios de provas legalmente admitidos
Determinar buscas e apreençoes
Decretar quaisquer hipóteses de prisão, salvo as prisões em flagrante delito. (A CPI não possuem competência para a decretação de prisão temporária, preventiva ou quaisquer hipóteses, salvo as prisões em flagrante delito).
Determinar a aplicaçao de medidas cautelares, tais como insdisponibilidade de bens, arrestos, sequestro, hipoteca judiciária, proibição de ausentar-se da comarca ou do pais
Proibir ou restringir a assintencia jurídica aos investigados. 
Tribunal de contas
O tribunal de contas da união é órgão auxiliar e de orientação do poder legislativo, embora a ele não subordinado. Terá sede do DF, sendo integrado por 9 ministros que exercerão suas atribuições em todo território nacional, e terão as mesmas garantias e prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens do ministro do superior tribunal de justiça, sendo portanto vitalícios, inamovíveis e tendo seus subsídios a garantia da irredutibilidade.
Os ministros do tribunal de contas da união serão nomeados entre brasileiros que preencham os requisitos:
Mais de 35 anos e menos de 65 anos
Idoniedade moral e reputação ilibada
Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração publica
Mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.
Imunidade parlamentar 
Imunidade parlamentar é um conjunto de garantias destinadas aos parlamentares para o livre exercício da função parlamentar. Não é um privilégio, mas sim uma prerrogativa.
Diferença entre privilégio e prerrogativa:
Privilégio é algo que diz respeito a pessoa na sua individualidade,privilégio é inconstitucional por que fere o princípio da igualdade previsto no artigo 5º no qual todos são iguais perante a lei.
Prerrogativa diz respeito a função exercida por aquela pessoa.
Imunidades MATERIAIS / INVIOLABILIDADES PARLAMENTARES
Esta consiste na inviolabilidade do parlamentar, tanto civil quanto penal. Deve ser uma liberdade no exercício da FUNÇÃO PARLAMENTAR (não importa se está dentro ou fora do parlamento). 
“As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida”.
No exercício da função ou atuando em razão dela, o parlamentar tem imunidade material.
A imunidade material é aquela que diz respeito aos votos, palavras e opiniões do Congressista, conforme o caput do art. 53 da CF:
Art. 53: São invioláveis civil e penalmente por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
A imunidade material abrange a responsabilidade PENAL e CIVIL.
DENTRO do Congresso Nacional = Há Imunidade ABSOLUTA, pois há presunção de que o parlamentar está exercendo suas funções.
FORA do Congresso Nacional = Imunidade RELATIVA. Será necessário aferir se a manifestação está relacionado ao exercício de sua função.
Imunidades FORMAIS
Após EC/35, o parlamentar precisa ser diplomado como tal para fazer jus à imunidade, nos termos do §2º do art. 53 da CF. Nos crimes anteriores à diplomação, ele responderá normalmente. Ocorrendo crimes de sua autoria posteriormente, o processo terá tramitação normal, porém a Casa a qual o parlamentar pertença deve ser comunicada do processo e, por iniciativa de um partido político nela representado, pode por maioria absoluta, promover a sustação da ação penal, caso em que ficarão suspensos o processo e a prescrição.
O parlamentar, durante a vigência de seu mandato, não pode ser preso, salvo em flagrante por crime inafiançável, caso em que o auto de flagrante deverá ser remetido à Casa legislativa a qual pertença, que em 24 horas deverá deliberar sobre a manutenção da prisão.
O deputado estadual (art. 27, §1º da CF) tem o mesmo regime que os senadores e deputados federais. O sigilo das fontes para a Imprensa é estendido aos parlamentares (senadores e deputados), conforme art. 5º, XIV combinado com o art. 53, §6º da CF.As imunidades formais abrangem: prisão, processo e prerrogativa de foro.
Imunidade formal quanto a prisão (art. 53, §2º, CF)
Em regra não haverá prisão do parlamentar. Esta é a imunidade formal quanto a prisão.
Exceções
Flagrante de crime inafiançável.
Ainda assim os autos da prisão devem seguir em 24h para que a casa legislativa resolva sobre a prisão pela maioria dos seus membros. Esta proteção é para prisão cautelar, uma não definitiva.
Sentença condenatória transitada em julgado.
Esse é o entendimento da doutrina.
Obs: Tenha em mente que essa prerrogativa é criminal, não sendo vedada a prisão por dívida referente a alimentos.
 imunidade formal quanto ao processo (art. 53, §§3º a 5º)
Atualmente o STF não precisa mais de licença para receber processos contra parlamentares.
O que pode ocorrer é que a casa à qual pertence o congressista poderá sustar o andamento do processo. 
Funciona da seguinte forma:
Ao receber a denúncia o STF deverá dar CIÊNCIA À CASA a qual pertence o parlamentar. A partir dessa ciência qualquer partido político com representação na casa poderá solicitar a SUSTAÇÃO do processo. A casa terá 45 dias para decidir.
Se aceitar, a casa parlamentar informará ao STF quanto a impossibilidade de dar continuidade ao processo.
Dentro da imunidade formal quanto ao processo as bancas costumam indagar se processo que já estava em andamento antes da diplomação poderá ser suspenso.
Você deve ser enfático e responder que NÃO. O parlamentar que cometeu crime ANTES da diplomação terá seus autos enviados ao STF (prerrogativa de foro, próximo item a ser visto), mas não terá essa possibilidade de suspensão do processo. Sequer é necessário cientificar a casa legislativa.
Destaca-se ainda que a suspensão só vale para aquele mandato. Logo, se ele for reeleito o processo seguirá seu curso normal não sendo possível novo pedido de suspensão.
Obs: Enquanto o processo estiver suspenso também estará suspensa a prescrição.
Prerrogativa de foro
O art. 53, §1º da CF garante aos Deputados e Senadores a prerrogativa de julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
A prerrogativa de foro possui natureza criminal.
o STF aplica a regra da ATUALIDADE do mandato = tem mandato, tem prerrogativa. Se não tiver mandato não tem prerrogativa e vai pra justiça comum.
 Imunidades dos Deputados Estaduais, Distritais e Vereadores
DEPUTADOS ESTADUAIS E DISTRITAIS (art. 27, §1º c/c art. 32, §3º)
O mesmo tratamento dos Deputados Federais se estenderá aos Deputados Estaduais. É norma de reprodução obrigatória no plano estadual.
Quanto aos Deputados Distritais o artigo mencionado fala que aplica o artigo 27, que trata dos Deputados Estaduais, os quais terão as mesmas garantias dos Estaduais, que por sua vez têm a mesma garantia dos Federais:
VEREADORES (ART. 29, VIII)
“inviolabilidade dos vereadores por opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município”.
Conforme previsão da Constituição Federal os Vereadores NÃO GOZAM DE NENHUMA IMUNIDADE FORMAL, nem quanto a prisão tampouco quanto ao processo.
Portanto, os vereadores possuem apenas imunidade material (opiniões, palavras e votos)
O Vereador possui prerrogativa de foro?
STF entende que a Constituição Estadual pode instituir. Desde que respeitada a Súmula 721 do STF que diz:
“a prerrogativa de foro instituída apenas no âmbito do Estado não afasta a competência do Tribunal do Júri”.
 
Nenhuma das prerrogativas acima podem ser renunciadas.
Vencimento dos parlamentares
É de competência exclusiva do congresso nacional fixar subsidio para deputados federais e senadores.
Perda do mandato
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;
VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.   
§ 3º - Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
§ 4º A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam os §§ 2º e 3º
Poder Executivo 
Na estrutura do poder executivo, verifica-se a existência de suas funções primordiais,a do chefe de estado e chefe de governo. 
O presidente e vice presidente são eleitos pelo sistema majoritário. 
Para ser Presidente da República, deve o cidadão:
 Ser brasileiro nato;
 Idade superior a 35 anos;
 No gozo dos Direitos Políticos;
Ter filiação partidária;
Domicílio eleitoral em uma circunscrição;
Não incorrer em causas de inelegibilidade
Vacância e impedimento
Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.
Na falta do Presidente e Vice-presidente, assumirá:
Presidente da Câmara dos Deputados;
Presidente do Senado Federal;
Presidente do Supremo Tribunal Federal.
1. Se a falta ocorrer nos primeiros 2 anos de mandato, no prazo de 90 dias, deve o Presidente da Câmara convocar novas eleições (eleição direta);
2. Se a falta ocorrer nos últimos 2 anos do mandato, no prazo de 30 dias, ocorrerá novas eleições realizadas e votadas pelo Congresso Nacional (eleição indireta), conforme dispõe o art. 80, § 1º, da Constituição Federal.
 Obs: O novo presidente e vice-presidente eleitos visam, apenas, completar o período do antecessor, motivo pelo qual a doutrina costuma chamar de mandato tampão.
Para ser Ministro do Estado, deve o cidadão ser:
Brasileiro nato ou naturalizado, salvo Ministro de Defesa que, obrigatoriamente, será brasileiro nato (art. 12, § 3º, CF/88)
Não estar com Direitos Políticos suspenso;
Ter mais de 21 anos de idade;
Crimes praticados pelo Presidente da República
O Presidente da República não possui imunidade material, porém, possui imunidade formal, tanto em relação a prisão, como em relação ao processo. O Presidente da República poderá:
 Após aprovação de 2/3 da Câmara,
ser processado por crime de responsabilidade no Senado;
ser processado por crime comum no STF
 Além disso, o Presidente da República está protegido pela cláusula de irresponsabilidade penal relativa. Significa dizer que o Presidente será responsabilizado penalmente, apenas, por atos delituosos praticados em ofício ou em razão do ofício. Entretanto, vale destacar, embora não possa ser responsabilizado durante o exercício do mandato, a prescrição será suspensa.
 Crimes de Responsabilidade
O termo “crime” é empregado de modo impreciso na expressão “crimes de responsabilidade”. Isso porque o crime de responsabilidade não constitui fato típico, mas sim infração político-administrativa. A Lei 1.079/50 define os crimes de responsabilidade. Compete a União definir crimes de responsabilidade, bem como seu processo e julgamento (súmula 722 do STF).
 Quanto ao procedimento, os crimes de responsabilidadeseguem o seguinte:
1ª fase: Juízo de admissibilidade na Câmara dos Deputados (2/3 precisam autorizar) com votação aberta – se autorizada, deve (obrigatório) o Senado processar.
2ª fase: Senado julgará (81 senadores) que funcionará como um tribunal político, presidido pelo STF.
A condenação ocorrerá por 2/3 dos membros do Senado.
Como sanção, no caso de eventual condenação, haverá:
1.Penas autônomas e independentes
Perda do cargo (impeachment)
Inabilitação do exercício de funções públicas por 8 anos;
É interessante observar que o crime de responsabilidade não está atrelado apenas ao Presidente da República e Vice-Presidente, mas também:
Ministros de Estado, quando cometem crimes conexos com o Presidente da República;
Ministros do Supremo Tribunal Federal;
Membros do CNJ e CNMP;
Procurador Geral da República;
Advogado-Geral da União;
Governadores;
Prefeitos;
Nesta parte da matéria, é interessante fazer ressalva quanto a um ponto específico que vem sendo bastante cobrado em concursos públicos: A Lei 8.429 (Lei de Improbidade Administrativa) penaliza o enriquecimento ilícito, o dano ao erário (na modalidade dolosa ou culposa), bem como a violação a princípios da Administração Pública. As sanções, segundo esta lei, serão as seguintes:
 
Indisponibilidade de bens (sanção civil);
Multa (sanção civil)
Perda do cargo (sanção administrativa);
Suspensão dos Direitos Políticos (sanção política); 
Crime comum
Quanto ao procedimento, há 4 fases:
 1ª fase: ministro relator acompanha o inquérito junto ao STF, apresentando uma análise do Irresponsabilidade Penal Relativa. Nesta análise, deve o relator dizer se o Presidente da República estava ou não protegido pela cláusula de irresponsabilidade relativa (crime cometido fora do ofício);
2ª fase: O STF comunica a Câmara dos Deputados quanto a denúncia contra o Presidente, podendo a Câmara dos Deputados, por meio da votação de 2/3, autorizar ou não o prosseguimento do feito;
3ª fase: STF receberá ou não a denúncia;
Atenção! Diferentemente do crime de responsabilidade, após a autorização da Câmara dos Deputados, não é o STF obrigado a receber a denúncia.
4ª fase: Presidente da República poderá ser condenado ou absolvido penalmente.
Atenção! A condenação poderá gerar a perda do cargo ante os efeitos reflexos da condenação em razão da suspensão dos direitos políticos e não pela condenação penal em si.

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