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Caso 03.docx

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DIREITO PENAL IV - CCJ0034
Título
SEMANA 3
Descrição
Caso concreto.
ARNALDO, jovem de 17 anos, após praticar o crime de roubo de um veículo automotor, procura seu amigo LAURO e o solicita que mantenha o carro guardado em sua casa por um tempo. LAURO aceita a incumbência e age conforme o combinado, unicamente com a intenção de ajudar ARNALDO. Contudo, a autoria do roubo é descoberta, pois a Polícia Civil consegue recuperar o veículo que ainda estava com LAURO. Dos fatos, ARNALDO e LAURO são denunciados em processo-crime pelo delito de roubo, sendo LAURO, considerado partícipe do delito. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra o Patrimônio e Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões:
A capitulação da conduta de LAURO está correta? Responda de forma objetiva e fundamentada.
Resposta: A capitulação da conduta de Lauro não está correta. 	Não há concurso de agentes visto que o pedido de guardar o carro foi proposto após o crime de roubo. Não estão presentes para a configuração do concurso de agentes, o liame subjetivo (a vontade homogênea de realizarem o mesmo crime) e a identidade de infração penal (o vínculo subjetivo destinado à prática de certa e determinada infração penal).
No caso em tela, Lauro poderia ser capitulado pelo crime de Favorecimento Real, com base no Art. 349.
O fato de ARNALDO ser inimputável possui alguma relevância para a conduta de 
LAURO?
Resposta: Por Arnaldo ser menor (17 anos), Lauro no seu consentimento em “ajudar” guardando o produto do roubo, FACILITOU a corrupção de menor (conforme ECA , Lei 8069/90 Art 244-B) ao prestar auxílio tornando seguro o proveito do crime. 
Questão objetiva.
Xisto, Vereador de um determinado município do Estado de Sergipe, com o escopo de vingar-se do seu desafeto Tácito, também Vereador do mesmo município, faz uma denúncia escrita de crime eleitoral perante a Autoridade Policial contra Tácito, sabendo da inocência deste, apresentando-se como Moisés para não ser identificado. O Inquérito Policial é instaurado pela Autoridade Policial. Neste caso Xisto cometeu crime de 
denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos, aumentada de um terço. 
comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa, aumentada de um terço. 
denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos e multa, aumentada da sexta parte. 
comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa, sem qualquer majoração. RESPOSTA
denunciação caluniosa, com pena de 2 a 8 anos, sem qualquer majoração.

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