Pratica simulada I 3

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA_____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE MACAE-RJ
(10 LINHAS)
 JOAQUIM MARANHÃO, ANTONIO MARANHÃO e MARTA MARANHÃO, irmãos, brasileiros, estados civis ignorados, residentes e domiciliados em Nova Friburgo-RJ, portadores das carteiras de identidade nº..., expedida pelo..., inscrito no CPF sob nº..., usuários dos endereços eletrônicos.... Representados pelo seu advogado: xxx, OAB/ xxx, com endereço profissional xxx, Itaborai/RJ, endereço eletrônico xxx, propor, em LITISCONSORCIO FACULTATIVO UNITÁRIO, PELO RITO COMUM, AÇÃO REAL ANULATORIA DE NEGOCIO JURIDICO DE COMPRA E VENDA CUMULADO COM PEDIDO DE CANCELAMENTO DE REGISTRO DE ESCREITURA PÚBLICA DO IMOVEL ATINGIDO
 (pular 2 linhas)
AÇÃO ANULATORIA
 Pelo procedimento comum nos termos do art. 318, CPC, em face de MANUEL MARANHÃO e sua mulher FLORINDA MARANHÃO, ambos nacionalidade..., ele profissão..., ela profissão, portadores da carteira de identidade nº..., expedidas pelo..., inscritos no CPF sob nº..., usuários do endereço eletrônico..., residentes em Nova Friburgo-RJ, e RICARDO MARANHÃO, nacionalidade, estado civil, profissão, carteira de identidade nº, inscrito no CPF sob o nº, residente em Nova Friburgo-RJ, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
 I- DA AUDIENCIA DE MEDIAÇÃO:
 Informa os autores que tem interesse na autocomposição, requerendo a Vossa Excelência a designação da audiência de mediação e a citação dos réus para comparecimento, ficando ciente que não havendo o acordo, se iniciara o prazo para a apresentação de resposta, na forma da lei.
 II- DOS FATOS:
 Os Autores são filhos dos primeiros réus e se insurgem contra a celebração de escritura de compra e venda formalizada entre seus pais e seu sobrinho, o filho da 3ª autora, realizado sem anuência expressa dos demais irmãos, referente ao imóvel do acervo de seus pais. Trata-se de venda realizada entre ascendentes e descendentes razão pela qual tem interesse na anulação do referido contrato.
 O contrato de compra e venda foi lavrado no dia 29/09/2015 no cartório do 4º Oficio de Nova Friburgo-RJ, pelo valor ajustado de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) valor inferior ao valor de mercado e, devidamente registrado no registro imobiliário, o imóvel e constituído no sitio localizado na Rua Bromélia, 198, Petrópolis-RJ
 III- DO DIREITO:
 A lei não restringe a venda de bens entre ascendentes e descendentes, desde que haja consentimento expresso de todos os descendentes, a falta do consentimento torna o ato anulável conforme disposto no art. 496, cc, cabendo ao interessado a arguição da anulação o que se faz, via a presente ação:
 Por amar ao debate e de modo a afastar quaisquer alegações vindas pelos réus no sentido em que o bem objeto da disputa foi devidamente registrado no registro imobiliário, cumpre dizer, que não compete ao registrador de imóveis verificar se houve ou não o comparecimento de todos os descendentes, por ocasião da escritura, vez que a escritura poderá ser registrada com ou sem a anuência dos demais descendentes.
 Em realidade o vício negociável reside na falta de consentimento de todos os descendentes, ora autores essa é a motivação para anulação do contrato em virtude do prejuízo aos herdeiros. Essa orientação está consolidada expressamente no código civil, o intuito é de preservar o interesse de todos os herdeiros não envolvidos no negócio jurídico, a lei criou limitações embasadas na premissa da legitima dos herdeiros.
 No caso em analise, estão presentes todos os requisitos autorizadores para anulação do contrato, transição do bem entre parentes, falta de ausência dos herdeiros e valor viu.
 IV- DA DOUTRINA E JURISPRUDENCIA;
 V- PEDIDOS:
 Diante do exposto requer:
Designação de audiência de mediação;
Intimação dos réus para audiência de mediação
Citação dos réus para integrar a lide;
Procedência do pedido anulatório;
Seja expedido o oficio ao registro imobiliário evitando-se qualquer transferência dos imóveis até a sentença;
Condenação do réu nas custas processuais e honorários advocatícios.
 VI- DAS PROVAS:
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas tais como, prova documental, prova testemunhal e depoimento pessoal do réu sob pena de confissão.
 VII- DO VALOR DA CAUSA:
 Atribui-se a causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Nestes Termos
Pede Deferimento
Rio de Janeiro, data, mês de 2017
Advogado
OAB