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Plano de Aula: Do Fato Típico. Do Tipo Doloso. Do Tipo Culposo. 
DIREITO PENAL I - CCJ0007 
Título 
Do Fato Típico. Do Tipo Doloso. Do Tipo Culposo. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
7 
Tema 
Do Tipo Doloso. Do Tipo Culposo. 
Objetivos 
Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: 
 Conhecer o plano de aula. 
 Reconhecer os elementos subjetivos da conduta consoante a teoria finalista da ação e as 
teorias do dolo. 
 Diferenciar as espécies de dolo e suas conseqüências 
 Identificar a culpa enquanto elemento normativo do tipo penal consoante a teoria finalista da 
ação. 
 Analisar os elementos da culpa, suas modalidades e a previsibilidade objetiva do resultado 
para fins de responsabilização penal. 
 Solucionar as situações nas quais haja conflito entre a conduta dolosa – dolo eventual e, 
culposa - culpa consciente 
Estrutura do Conteúdo 
 Antes da aula, não esqueça de ler: 
 Leia os art. 18 e 19, do Código Penal. 
 Estrutura de Conteúdo. 
1. Da Conduta Dolosa. 
1.1. Conceito 
1.2. Elementos: Cognitivo e Volitivo 
1.3. Espécies de Dolo: 
- Dolo Direto: primeiro e segundo grau 
- Dolo Indireto ou Eventual 
- Dolo de 1º e 2º graus. 
2. Da Conduta Culposa. 
2.1. Conceito 
2.2. Elementos: inobservância do dever de cuidado, resultado não querido e não 
aceito, nexo causal e previsibilidade 
2.3. Espécies: Culpa Consciente e Inconsciente 
- Distinção entre dolo eventual e culpa consciente. 
2.4 Crime agravado pelo resultado: modalidades; o crime preterdoloso. 
UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS. 
 
 Na presente aula, estudaremos as condutas dolosas e culposas, consoante seus elementos e 
consectária responsabilização penal. 
 Consoante a teoria finalista da ação, podemos diferenciar o dolo e a culpa graças à finalidad e do 
agente ao praticar a conduta, sendo o dolo elemento subjetivo do crime, pois a finalidade do agente é 
ilícita, voltada à produção do resultado típico ou ainda que não voltado à esta finalidade, o agente ao 
praticar a conduta concorda com a possibilidade da produção do resultado típico. 
 Por outro lado, na conduta culposa podemos afirmar que o agente pratica a conduta com vistas à uma 
finalidade lícita, todavia, em decorrência da quebra do dever de cuidado na prática de condutas lícitas 
produz um resultado ilícito. 
 Questão a ser estudada com atenção será a distinção entre dolo eventual e culpa consciente. 
Podemos resumir da seguinte forma: no dolo indireto eventual há a vontade consciente de praticar a 
conduta típica, vislumbrando a possibilidade da produção do resultado típico e, ainda que o desejando, o 
aceite como possível, enquanto na culpa consciente, há a prática de uma conduta com a quebra do dever 
objetivo de cuidado da qual advém um resultado lesivo previsível objetivamente, previsível pelo agente na 
prática, mas que, equivocadamente, acreditou ser capaz de impedir. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso concreto. 
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões 
formuladas: 
No dia 10 de agosto de 2012, por volta das 02h30min, na Unidade de Pronto Atendimento de determinada 
Unidade de Saúde, Geraldo, com inobservância de regra técnica de profissão, deu causa à morte da 
vítima A.M., com 09 (nove) meses de idade, em consequência de insuficiência respiratória aguda por 
pneumonite consecutiva a aspiração de conteúdo gástrico, conforme Auto de Exumação, fl. 231 do 
Inquérito Policial. Na oportunidade, Geraldo, médico anestesiologista, aplicava na vítima doses de 
determinado sedativo ministrado anteriormente, momento em que a vítima vomitou um líquido 
acastanhado. Ato contínuo, o médico iniciou o procedimento de entubação traqueal, por duas vezes, 
todavia, por imperícia, não conseguiu realizá-lo. Diante disso, a vítima aspirou o conteúdo gástrico, dando 
causa à insuficiência respiratória aguda por pneumonite, o que a levou a óbito. Cabe salientar que o 
paciente deveria ter sido submetido à uma avaliação anestésica pré -operatória, o que não ocorreu, vez 
que Geraldo, apenas, conversou, via telefone, na noite anterior com a genitora da vítima.” (fls. 02/04). 
Diante da situação hipotética apresentada, com base nas teorias sobre os tipos dolosos e culposos, 
responda às questões formuladas: 
a) A partir da teoria finalista da ação, diferencie as condutas dolosas e culposas e apresente seus 
elementos caracterizadores. Responda de forma objetiva e fundamentada. 
b) No caso concreto ora narrado, a conduta do médico foi dolosa ou culposa? Responda de forma 
objetiva e fundamentada. 
Questão objetiva. 
Diz-se que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi -lo, e que o 
crime é culposo, quando o agente deu causa a resultado previsível por imprudência, negligência ou 
imperícia. Sobre o tema, é correto afirmar que: 
 a) o dolo direto de segundo grau também é conhecido como dolo de consequências necessárias; 
 b) para a teoria finalista da ação, o dolo e a culpa integram a culpabilidade; 
 c) no crime culposo, a imprudência se caracteriza por uma conduta negativa, enquanto a negligência, 
por um comportamento positivo; 
 d) o crime culposo admite como regra a forma tentada; 
 e) na culpa consciente, o agente prevê o resultado como possível, mas com ele não se importa.

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