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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ENGENHARIA CIVIL/ ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DISCIPLINA: FISICA EXPERIMENTAL I RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ELASTICIDADE ADRIANA FÉLIX – 201502319624 CAMILA ROBERTA TOMAZ – 201501200291 FABIO DE OLIVEIRA VASCONCELO – 201501202839 LUCAS EDUARDO LEITE DOS REIS – 201501200364 LUDMILA SANTOS COSTA - 201501658476 TIAGO GOMES DE CAMARGO – 201502350726 Belo Horizonte, Novembro 2015. SUMÁRIO 1.OBJETIVO .......................................................................................................3 2.INTRODUÇÃO TEÓRICA................................................................................3 3.INSTRUMENTOS.............................................................................................4 4. EXPERIMENTO...............................................................................................6 4.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS....................................................6 5. CONCLUSÃO................................................................................................12 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.............................................................13 1. OBJETIVO Determinar a força centrípeta, variando a massa em rotação, M, e mantendo a massa de tração e o raio constantes. 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA Força centrípeta é a força resultante que puxa o corpo para o centro da trajetória em um movimento curvilíneo ou circular. Objetos que se deslocam em movimento retilíneo uniforme possuem velocidade modular constante. Entretanto, um objeto que se desloca em arco, com o valor da velocidade constante, possui uma variação na direção do movimento; como a velocidade é um vetor de módulo, direção e sentido, uma alteração na direção implica uma mudança no vetor velocidade. A razão desta mudança na velocidade é a aceleração centrípeta. Como força é dada pela fórmula: E a aceleração, neste caso particular, corresponde a aceleração centrípeta dada pela fórmula: Temos a força centrípeta que pode ser calculada como: 3. INSTRUMENTOS UTILIZADOS Figura 1 – Conjunto para força centrípeta Fonte: Laboratório de física experimental Figura 2- Balança Digital Fonte: Laboratório de física experimental 4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Para realização do primeiro experimento foram utilizados os seguintes materiais: conjunto para força centrípeta Fig.1, uma balança digital Fig.2, um cronometro digital e uma régua. Inicialmente, com o auxilio da balança digital foi pesado à massa de do peso acoplável 0,5 N. Regulou a posição do corpo de prova para que o barbante fique na vertical e o dinamômetro indicando 0,5 N. (Movimentar o dinamômetro para cima o para baixo para ajustar a força desejável). Fixou-se no outro lado da plataforma uma massa de 100 g para estabelecer um equilíbrio; Ligou se a fonte de tensão teve e cuidado para que ela tivesse inicialmente uma tensão igual à zero. Regulou a tensão aplicada ao motor até que a força indicada no dinamômetro seja 0,5 N. Nesta situação o barbante do corpo de prova deve ficar na vertical. Deixar o sistema girar por certo tempo até que o sistema se estabilize. Com o auxilio de um cronômetro digital foi medido o tempo de 20 rotações. Com uma régua foi possível medir o raio da trajetória (distância entre o dinamômetro e o centro do corpo de prova). Encontrar o valor da força centrípeta. Comparar o valor calculado (força centrípeta) com o valor medido no dinamômetro; O experimento foi repetido, dessa vez com 3 frequências diferente com intuito de encontrar outros valores para a força centrípeta. 5. RESULTADOS Logo abaixo se encontram os dados obtidos do experimento. 5.1 RESULTADOS DO 1° EXPERIMENTO Anote o valor da massa m (2+3) do corpo de prova pendular. Massa 2 = 47,835g e massa 3 = 46,278g m = (47,835 + 46,278)g = 0,94 kg. Determine o valor do raio R(A+B). R0 = (75)mm = 0,075 m. Valores coletados: Frequência (Hz) Força (N) Tempo (20 voltas)s Período T em segundos Raio final 2 Hz 0,1 N 27,40 s 27,40/20 = 1,37s 85 mm 2 Hz 0,1 N 27,15 s 27,15/20 = 1,36s 85 mm 2 Hz 0,1 N 27,69 s 27,69/20 = 1,38s 85 mm Media = 27,41 Média = 1,37s Temos que: Teremos: Fcp = m . ac Logo: Fcp = m . ac = m(V2/R) = m2.R Cálculos (massa = 0,046278 kg): 1) Fcp = m2.R Fcp = 0,046278 . (4,59)2 .0,085 Fcp = 4,6278 x 10-2 x 21,0681 x 8,5 x 10-2 Fcp = 828,7 x 10-4 Fcp = 0,08287 N Valores coletados: Frequência (Hz) Força (N) Tempo (20 voltas)s Período T em segundos Raio final 4 Hz 0,2 N 20,03 s 20,03/20 = 1s 100 mm 4 Hz 0,2 N 20,05 s 20,05/20 = 1s 100 mm 4 Hz 0,2 N 19,87 s 19,87/20 = 0,99s 100 mm Media = 19,98 s Média = 1s Temos que: Teremos: Fcp = 0,2 N Fcp = m . ac Logo: Fcp = m . ac = m(V2/R) = m2.R Cálculos (massa = 0,046278 kg): 1) Fcp = m2.R Fcp = 0,046278 x (6,28)2 x 0,1 Fcp = 4,6278 x 10-2 x 39,4 x 1 x 10-1 Fcp = 182,34 x 10-3 Fcp = 0,18 N Valores coletados: Frequência (Hz) Força (N) Tempo (20 voltas)s Período T em segundos Raio final 6 Hz 0,34 N 16,46 s 16,46/20 = 0,82s 120 mm 6 Hz 0,34 N 16,34 s 16,34/20 = 0,82s 120 mm 6 Hz 0,34 N 16,36 s 16,36/20 = 0,82s 120 mm Media = 16,39 s Média = 0,82s Temos que: Teremos: Fcp = 0,34 N Fcp = m . ac Logo: Fcp = m . ac = m(V2/R) = m2.R Cálculos (massa = 0,046278 kg): 1) Fcp = m2.R Fcp = 0,046278 x (7,7)2 x 0,12 Fcp = 4,6278 x 10-2 x 59,3 x 1,2 x 10-1 Fcp = 329,3 x 10-3 Fcp = 0,33 N Valores coletados: Frequência (Hz) Força (N) Tempo (20 voltas)s Período T em segundos Raio final 8 Hz 0,45 N 14,45 s 14,45/20 = 0,72s 125 mm 8 Hz 0,45 N 14,12 s 14,12/20 = 0,71s 125 mm 8 Hz 0,45 N 13,81 s 13,81/20 = 0,69s 125 mm Media = 14,13 s Média = 0,71s Temos que: Teremos: Fcp = 0,45 N Fcp = m . ac Logo: Fcp = m . ac = m(V2/R) = m2.R Cálculos (massa = 0,046278 kg): 1) Fcp = m2.R Fcp = 0,046278 x (8,85)2 x 0,125 Fcp = 4,6278 x 10-2 x 78,32 x 1,25 x 10-1 Fcp = 453,06 x 10-3 Fcp = 0,45 N Valores da Força Centrípeta Raio Calculo Fc Dinamômetro Fc Erro percentual 0,085 m 0,1 N 0,08 N 20% 0,1 m 0,2 N 0,18 N 10% 0,12 m 0,34 N 0,33 N 2,94% 0,125 m 0,45 N 0,45 0% 6. CONCLUSÃO Relacionada ao movimento circular desenvolvido pelos corpos em determinada trajetória curvilínea, a força centrípeta designa a força resultante dos corpos que realizam uma trajetória circular, atraindo-os para o centro. É relacionada com a 2° lei de Newton chamada “Princípio Fundamental da dinâmica”, exemplificando que o feito de uma força é produzir aceleração, onde Força Centrípeta é dada pela fórmula Fc= m.a . No experimento podemos ver que a força centrípeta causa a aceleração centrípeta do corpo. Entretanto, um objeto que se desloca em arco, com o valor da velocidade constante, possui uma variação na direção do movimento; como a velocidade é um vetor de módulo, direção e sentido, uma alteração na direção implica uma mudança no vetor velocidade. Em todo movimento circular existe uma força resultante na direção radial que atua como força centrípeta, de modo que a força centrípeta não existe por si só. Por exemplo, o atrito entre o solo e o pneu do carro faz o papel da força centrípeta quando o carro faz curvas. A força gravitacional faz o mesmo papel no movimento de satélites em torno da Terra. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS [1] - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.724: Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro, dez. 2005. 09 p. [2] – Apostila de Física Experimental l – Centro Universitário Estácio de Sá [3] KELLER, F. J.; GETTYS W.E.; SKOVE, M. J.; “Física”; 1º Edição; São Paulo; Makron Books; 2004; [4] Força Centripeda. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_centr%C3%ADpeta. Acesso em 21 de novembro de 2015. .
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