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�� RAIMUNDO SANTOS
Advocacia & Consultoria
� 
Excelentíssimo SENHOR doutor juiz FEDERAL da 14ª vara DO TRABALHO DE BELÉM, TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8º REGIÃO.
Reclamação Trabalhista nº. 0000414-21.2014.5.08.0014.
 EMERSON ROBERTO CASTRO SOUZA, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, do qual é autor, através de seu advogado abaixo assinado, vem a presença de Vossa Excelência, em resposta ao despacho presente no id 358018b, para apresentar suas
CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO
tudo de acordo com os fatos e fundamentos jurídicos em anexo, do qual se requer que sejam recebidas e remetidas ao egrégio Tribunal do Trabalho da 8º Região.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Belém, 22 de Setembro de 2015.
Rodinilson dos Santos
Advogado
OAB/PA 16766
CONTRA-RAZÕES DE  RECURSO ORDINÁRIO
 
Recorrente:     TMS – TRADE MARKETING SOLUTIONS LTDA.
Recorrido:       EMERSON ROBERTO CASTRO SOUZA
Processo:         0000414-21.2014.5.08.0014.
Origem:           14ª Vara do Trabalho de Belém.
 
Nobre Julgadores,
Colenda Turma.
DOS FATOS
No dia 09 de Abril de 2014 foi ingressada com a presente Ação Trabalhista, via PJE, em face da TMS – TRADE MARKETING SOLUTIONS LTDA (ora recorrente) e TIM CELULAR S/A (não apresentou recurso), que tramitou no douto juízo da 14º Vara do Trabalho de Belém.
Em sentença (publicada no dia 03 de setembro de 2015), o juízo a quo deferiu o pedido de pagamento de Horas Extras, Parcela Referente à deterioração do veículo e Restituição de gastos com Hospedagens, bem como Impugnou os Cálculos da Sentença.
Não conformado com a esta decisão, a reclamada TMS interpôs Recurso Ordinário visando a reforma da sentença, porém não lhe assiste razão em relação aos argumentos levantados, conforme será devidamente debatido e comprovado nestas contrarrazões ao recurso.
DA RESTITUIÇÃO DOS GASTOS COM QUILOMETRAGEM E HOSPEDAGEM:
Em relação a este ponto, o Recorrente fundamenta seu pedido de reforma na suposta inexistência de Confissão Ficta, bem como no enriquecimento sem causa que pode ocorrer caso a sentença seja mantida.
Diferente ao exposto pelo Recorrente no recurso e na contestação, não se está diante de um simples pedido de reembolso pela Deterioração do Veículo, pelo contrário, o que se busca é o Pacta Sunt Servanda, pois quando da contratação, conforme foi devidamente comprovado pela oitiva da testemunha, era condição indispensável que o reclamante possuísse veículo próprio.
A promessa do pagamento de R$ 0,42/km (quarenta e dois centavos por quilometro) é feita a todos os funcionários da Recorrente, pois receberiam tais valores enquanto não providenciassem carro da empresa para a realização do serviço.
Entretanto, talvez pelo comodismo de utilizar o veículo de terceiro, a Recorrente nunca providenciou carro próprio, tendo se valido do veículo do reclamante durante o pacto laboral, configurando, aí sim, enriquecimento ilícito, o que só foi interrompido através do reconhecimento judicial da procedência do pedido que o condenou a pagar o valor devido.
	 
Nos presentes embargos, no dia 18.06.2015, houve o protocolo de uma petição que acarretou na mudança de Advogado do Embargado, onde foi solicitado que as notificações ou intimações fossem realizadas no nome dos novos procuradores. Contudo, o despacho de 11.08.2015, no qual ocorreu a intimação para apresentação da manifestação aos embargos, foi publicado no nome da Advogada anterior, mesmo após o protocolo da petição que alterou a representação jurídica do Embargado.
Apenas no dia 03.09.2015, quando este procurador efetuou carga dos autos, é que os atuais procuradores do Embargado puderam tomar ciência do despacho, devendo o prazo para a manifestação ser contado a partir da ciência.
Portanto, com base em todo o exposto e considerando o dia da ciência, é tempestiva a apresentação da presente manifestação.
DOS JUROS DE MORA
O Estado do Pará em seus embargos alega que os juros de mora calculados pelo Embargado estão equivocados, uma vez que este efetuou a atualização destes juros desde a data do vencimento das parcelas e o correto seria desde a citação.
Contudo, o montante calculado corresponde a Dano Material e, com base no Artigo 398 do Código Civil e da Sumula 54 do STJ, o termo inicial do cálculo é o evento danoso, senão vejamos:
Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.
Súmula 54 – Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso em caso de responsabilidade extracontratual.
Portanto, com base nestes dispositivos, é de fácil percepção que o cálculo apresentado pelo Embargado está correto, devendo os juros de mora ter como termo inicial o evento danoso, ou seja, a data em que o Embargado deveria ter recebido as parcelas, não devendo prosperar a alegação do Estado do Pará. 
APURAÇÃO INDEVIDA DA GRATIFICAÇÃO NATALINA:
Argumenta o executado que tal parcela foi cobrada em ação de Mandado de Segurança, portanto a sua cobrança neste processo configuraria em pagamento em dobro, o que é vedado pela legislação vigente, ante a possibilidade do enriquecimento sem causa.
Para comprovar o pedido, o Executado juntou aos presentes Embargos cópia da Petição Inicial do referido Mandado de Segurança.
Não assiste razão ao argumento trazido pelo Estado. Inicialmente vale destacar a deslealdade e má-fé no levantamento de tal argumento, que possui como único objetivo o de induzir este juízo a erro
A informação referente a impetração do Mandado de Segurança foi trazida à baila neste processo desde a Petição Inicial. Na verdade, o ingresso da presente ação só foi necessário em razão da impossibilidade legal de se cobrar parcelas anteriores no Mandado de Segurança.
Melhor explicando, requereu-se no Mandado de Segurança a reintegração e o pagamento de todas as parcelas que o exequente deixou de auferir, todavia não foi incluída na Segurança concedida as parcelas anteriores ao ingressa da ação mandamental, pois apenas poderia ser cobrada através de ação ordinária (que é no caso a presenta demanda).
Outrossim, na própria Sentença deste processo, foi deferido o Pagamento dos Salários do exequente, nos meses compreendidos na liquidação da sentença, bem como todas as demais vantagens que o exequente deixou de auferir, dentre as quais está a própria gratificação natalina.
Assim, questionar a inclusão desta parcela na Liquidação da Sentença significa questionar o próprio mérito da sentença, que já transitou livremente em julgado.
Destarte, requer a Vossa Excelência o indeferimento do pedido referente à gratificação natalina.
DA CONCLUSÃO
Ante o exposto requer a Vossa Excelência a Vossa Excelência o total indeferimento dos presentes Embargos, prosseguindo-se a execução nos valores apresentados na Liquidação de Sentença, até a devida formação do Precatório em nome do exequente.
Outrossim, considerando a apresentação dos Embargos, requer a condenação do executado ao pagamento de Honorários Sucumbenciais, no valor correspondente a 20% (vinte por cento), conforme art. 20 do CPC, sobre o valor da condenação, ou que seja fixado outro valor através de consoante apreciação de Vossa Excelência.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Belém, 18 de Setembro de 2015.
Rodinilson dos Santos
OAB/PA – 16,766
RAFFAEL TIAGO VIEIRA SALES
ESTAGIÁRIO
�
Trav. Humaitá, 653, Bairro: Pedreira, CEP: 66083-340, Belém, Pará, Brasil
Telefone: 82172282, 81951065 e 32122467
e-mail: rodinilson.adv@gmail.com / juniorvc3000@hotmail.com

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