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VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR

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VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR: A REALIDADE DO NOSSO BRASIL
SILVA. Eliny Maria da Costa,
RU 1165048
RESUMO
O objetivo deste texto é fazer uma reflexão sobre a violência escolar. Para construção desse artigo realizamos uma pesquisa bibliográfica com autores que contribuíram para fundamentar essas reflexões. Buscamos neste trabalho atentar para as questões de comportamento dos alunos, o posicionamento dos professores e da escola ante a esse problema, métodos didáticos e práticas docentes que estão sendo desenvolvidas no sentido de que essas ações, possibilitem a o aluno trocar esse tipo de comportamento pela tolerância, pela igualdade, pelo respeito, provocando nesses alunos colaboração na construção de uma sociedade menos violenta. Parece que a violência entrou de vez no currículo escolar dos brasileiros. Mas agora infelizmente, em vez de um saudável e democrático conflito no campo de ideias, alunos, professores, diretores e funcionários precisam cada vez mais conviver com agressões, ameaças e abusos. A sociedade terá que se organizar e colocar-se contra este fato, de igual modo, a escola terá que ajustar os seus conteúdos programáticos e tentar aproximar as crianças. Devido as exigências, algumas famílias destituem-se da função educativa, delegando-a a escola, e no meio de toda está confusão, está o aluno, que muita das vezes são crianças, que atuam conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio. Meio esse que por vezes oferece modelos de conduta e referencias positivas questionáveis.
Palavras-chave: Educação. Violência. Práticas Educativas.
INTRODUÇÃO
Nossa sociedade tem sido um pouco indiferente em relação às pessoas que são socialmente frágeis e que muitas vezes adotam condutas violentas como forma de proteção ou ate mesmo imitação. A violência nas escolas não é um fato novo, porém tem vindo a assumir tais proporções que a escola não sabe que medidas tomar para sanar este problema.
Analisar as causas do problema é a preocupação sobre a qual, hoje se debruçam todos os que estão envolvidos com educação, que desejam uma escola de qualidade. E claro que são inúmeros, não apenas um, os elementos que concorrem para a atual situação educacional brasileira. Desde alguns anos atrás, vai instalando-se em nossa sociedade, e de maneira especial em nossas escolas, a convicção de que os estudantes vão sendo cada vez mais indisciplinados e mal-educados, mostrando comportamentos que interrompem o clima acadêmico da escola. É necessário e essencial à educação saber estabelecer limites e valorizar a disciplina nas instituições de ensino, cuja tarefa é introduzir as crianças nas normas da sociedade, que muitas vezes se omitem. O estudo é essencial, portanto os filhos tem obrigação de estudar, caso não queiram estudar, terão sempre que arcar com as consequências de sua indisciplina. Muitas das vezes temos que trazer e despertar o interesse de pais e educadores, os limites da disciplina numa maneira bem-humorada e realista, mostrando que pai ou professor, é o educador, e não pode se esquivar da responsabilidade de apontar na medida certa os limites para que os jovens se desenvolvam bem e consigam viver em harmonia. As crianças aprendem a se comportar em sociedade ao conviver com outras pessoas, principalmente com os próprios pais, a maioria dos comportamentos infantis é aprendida por meio da imitação, da experimentação e da invenção. Não podemos esquecer também que o papel do educador é buscar formação continuada para que possa ampliar seus conhecimentos, aprimorando suas praticas pedagógicas e seus conteúdos, buscando conhecer seus alunos e sua realidade social.
Pretende-se com este trabalho fazer uma abordagem sobre os fenômenos da violência exercida por jovens nas escolas e como tal fato é devido a problemas de dificuldade de adaptação, confirmando se essa inadaptação é consequência do meio onde estão inseridas. No decorrer deste trabalho serão alvo de reflexão o papel da família na educação numa perspectiva histórica até aos dias de hoje, toda essa manifestação e de como ela se registra na sociedade, a violência nos jovens fruto da ausência de referencias positivas no meio onde se restringem certos limites, o bullying que resulta na destruição de relações sociais entre emissor e receptor desse tipo de violência, analise da violência e seus envolvidos no contexto escolar e se pode haver uma interação positiva ou não entre a escola e seus alunos. Serão também apontadas as causas da violência, sua prevenção e como o educador social, enquanto profissional qualificado poderá agir na prevenção do fenômeno em questão. Procurou-se aprofundar os conhecimentos em torno desta temática, com o grande intuito de conhecer como a escola, a família e em sentido extensivo a sociedade se organiza na gestão desta problemática tão grave nos dias de hoje. 
2 A VIOLÊNCIA E A EDUCAÇÃO
A violência é o problema central na educação para os direitos humanos, para compreendermos melhor todo esse fato, é necessário refletirmos sobre o papel e a função da escola na nossa sociedade. De acordo com bock (2002, p.261), atualmente a escola é vista como uma das mais influentes instituições sociais, tendo como principal função mediar à relação entre os indivíduos e a sociedade, ou seja, transmitir a cultura através dos valores, e modelos sociais que revelam certos padrões de comportamento.
É a partir da escola que os indivíduos se humanizam e se socializam, na medida em que incorporam os valores e padrões sociais transmitidos, garantindo assim a autonomia e a inclusão dos sujeitos no grupo social. Atualmente a função social da escola é tornar dentro de suas possibilidades a humanidade menos desumana, afinal que outra forma nós temos de fazer a escola cumprir sua função social, senão através de um processo complexo de conscientização de todos os envolvidos com o nosso sistema educacional que são corpo docente, comunidade e alunado.
2.1 VIOLENCIA E SOCIEDADE
As crianças assistem a desenhos animados pela televisão nas quais os personagens utilizam a violência para conseguir os seus objetivos, por vezes são atos nobres, como salvar um amigo em perigo, ou ate para salvar o planeta. O poder da sedução da televisão tem a capacidade de atuar perigosamente na formação cognitiva dessas crianças, na verdade algumas crianças utilizam esse poder como arma, quando consideram que ela é eficaz para conseguir os seus propósitos. Qualquer individuo é passível de exercer atos de violência, uma vez registrada uma violação com a normalidade, no entanto, num individuo que não tenha patologias associadas, após a violação, retorna ao seu estado de calmaria e é reposta sua normalidade interior.
A violência pode ser revestida de diversas formas, mas num sentido restrito, pode ser definida como uma violação brusca da harmonia num determinado contexto, podendo ser sob a forma de utilização da força física, psíquica e moral, ameaçando ou amedrontando os outros. A violência pode igualmente ser considerada de âmbito publico ou privado, a publica é mais visível, influi e distorce a imagem da sociedade, é a que mais preocupa o estado, pois é geradora de polemica. A violência de âmbito privado é mais oculta, como é o caso da violência familiar, com o cônjuge ou com os descendentes.
A violência pode ainda ser de gênero estrutural ou de gênero conjugal, sendo que a primeira afeta uma parte significativa da população e varias instituições. A violência estrutural é semelhante a uma doença crônica, pois é instalada numa parte da sociedade e vai se espalhando como um câncer pela tal. A sua cura reside num planejamento eficaz, coordenado entre as instituições para solucionar a problemática em questão. A violência neste cenário registra-se em momentos ocasionais e mesmo que não se encontre uma solução, com o passar do tempo é esmorecida, no fundo os atos violentos estão sustentados por valores, crenças, sobre o bom e o mau de uma ação que força o individuo a operar de acordo com essa convicção.
Para Marcondes (2001:20-26),a palavra violência tem origem no latim violentia, e que significa, tanto o abuso da força, como o de violar o respeito que se deve a uma pessoa; violare. Como tema sociológico recente, só começou a ser problematizada por volta do século XIX por pensadores como Hegel, Marx e Nietzsche, especialmente por causa dos movimentos sociais da época. Enquanto Nietzsche (1886, p. 66) não defendia a violência, mas a entendia como a necessidade humana da luta, do combate e do conflito, Marx (1851, p. 11) e Hegel (1993, p. 585), acreditavam que a violência poderia ser superada, pois não é intrínseca no Homem. A capacidade de gerir a irracionalidade e a agressividade levaria o Homem a uma sociedade mais humana.
Freud, (1930, p. 144), na contramão, acreditava que o homem tem inerente a si uma natureza agressiva e violenta, pois tendemos a destruir uns aos outros para que não destruamos a nós mesmos (1933: 132). De acordo com Freire Costa ( 1984, p. 34 ), tal idéia de sermos instintivamente violentos age como um gatilho que nos revela tal destino de violência – ou seja, banalizamos a violência e a aceitamos como natural, o que nos coloca fadados a ela.
2.2 A VIOLENCIA NAS ESCOLAS 
Os meios de comunicação nem sempre retrata acontecimentos violentos protagonizados pelos alunos nas escolas, de fato inverteram-se os papeis, os métodos violentos de alguns professores era tradicionalmente mais frequentes no mundo: castigo físico, humilhações verbais, entre outros. Atualmente os professores não podem exercer qualquer tipo de castigo aos alunos sob pena de sofrerem sanções disciplinares, mas e quanto aos alunos? O que realmente acontece com esses alunos violentos? Na verdade o máximo que pode acontecer, é uma suspensão. 
As crianças entram na sala eufórica. Você se acomoda na mesa enquanto espera que os alunos se sentem, retirem o material da mochila e se acalmem para a aula começar. Nesse meio tempo, um deles grita bem alto: Ô cabeça passa o livro! O outro responde: Peraí, espinha. Em outro canto da sala, um garoto dá um tapinha de leve na nuca do colega. A menina toda produzida logo pela manhã ouve o comprimento: Fala, metida! Ao lado dela bem quietinha, outra garota escuta lá do fundo da sala. Abre a boca, zumbi! E a classe cai na risada. (CALVACANTE, 2004, p. 58)
Por muito tempo falou-se do comportamento indisciplinar do aluno, da falta de interesse pelos estudos, do desrespeito com professores, diretores e colegas. Isso era uma preocupação constante por parte da comunidade escolar, a verdade é que todos os dias presenciamos cenas de desacato, agressividade, preconceito e descriminação dentro da escola. O espaço que deveria ser por excelência, de aprendizagem, de construção do conhecimento, tem sido utilizado para desenvolver atos de agressividade e revolta. Em algumas escolas são ate mesmas transformadas em locais tão perigosos, que acontecem roubos, abusos sexuais, ameaças, danos morais e materiais, homicídios, bem como outras formas mais brutais de violência. Fatos como estes ocorrem dentro das escolas, e também em suas mediações, a cada dia que passa, vemos as escolas se transformarem em verdadeiras penitenciarias, no que diz respeito à aparência da estrutura física. Cercadas por muros altos e grades de ferro, algumas monitoradas por câmeras de vídeo ou ate mesmo pela policia ou de guardas de segurança. A situação esta se tornando um ciclo tão vicioso, a ponto da maioria das escolas perderem a ordem, a motivação e fracassar nos seus objetivos mais amplos de educar.
2.3 A AGRESSIVIDADE E A INDISCIPLINA NO CONTEXTO FAMILIAR
	As crianças começam a entrar mais cedo na escola, fato este que pode favorecê-las, dependendo do acompanhamento escolar e familiar realizado, caso a criança seja bem acompanhada, esse ingresso prematuro na instituição pode ajuda-la a se desenvolver melhor em todos os aspectos sociais, porém se a família coloca-se na escola, mas não acompanha, pode gerar na criança um sentimento de descaso em relação ao seu desenvolvimento. Em alguns casos pode-se criar uma criança autoritária e desobediente por culpa dos próprios pais que por trabalharem demais e estarem ausentes da rotina do filho permitem, ate mesmo por um sentimento de culpa, que a criança faça tudo que desejar. Mas esse comportamento dos pais é prejudicial para a própria criança, que fora do ambiente familiar não encontrará tamanha facilidade. A escola por sua vez, também procura uma escapatória para sanar a culpa pelos possíveis fracassos escolares de seus alunos, entre as desculpas mais frequentes esta a de culpar os pais pela falta de tempo no convívio com os filhos. Fato este que acaba gerando alunos com problemas de aprendizagem, relacionamentos, etc.
Em virtude de algumas dificuldades familiares em relação à educação, muitos pais erram por falta de limites na educação de seus filhos, sendo extremamente permissivos, não desenvolvem na criança hábitos de obediência e respeito a regras. Desse modo, essas crianças em contexto escolar são muito difíceis de relacionar tanto com os colegas quanto com o pessoal adulto, pois só fazem o que querem e na hora que querem, perturbando o andamento das atividades para os outros e não conseguindo aprender muitas vezes porque não querem fazer nada que não estejam dispostas. (LOPES, 2000, p. 30).
	Cabe a sociedade, não só aos setores ligados à educação, através de pequenas ações do cotidiano da escola e da família, para que esta compreenda a importância dos objetivos traçados pela escola, que deve tornar possível ao aluno aquisição de conteúdos de forma mais atraente. 
	A renovação de conteúdos de forma que apresente a renovação dos métodos e das relações entre professores e alunos, das obrigações e da disciplina. Com a inovação dos métodos, os conteúdos não podem se tornar inconscientes, pois, devem proporcionar condições de conduzir a satisfação. A escola, enquanto instituição, já trás embutido o conceito de ordem, a necessidade de disciplina, utilizando-se de certas punições a fim de manter a ordem já estabelecida e tornar o aluno obediente e passivo como forma de dominação, nesse sentido, a escola acaba reduzindo a indisciplina e a agressividade do aluno.
2.4 CAUSAS DA VIOLENCIA
	Podemos classificar inúmeras questões que levam a violência para o ambiente escolar. Por exemplo, os mais comuns são: diferenças sociais, culturais, psicológicas, etc. e tantas outras como: experiências de frustações, diferenças de personalidades, competição, etc. Estudo da UNESCO concluiu que um aluno não está mais seguro na sala de aula do que na rua. É surpreendente que esse problema não se limite apenas a colégios públicos, pois a violência se estende até mesmo a escolas particulares. Professores e alunos convivem com as ameaças decorrentes de atividades criminosas: tráfico de drogas, posse de armas e atuação de gangues. Hoje é muito fácil obter armas e drogas. Numerosos alunos são traficantes e frequentam a escola com um único intuito: vender drogas. Quarenta por cento dos professores atribuem o problema da violência nas escolas ao envolvimento de alunos com o tráfico.
	Também podemos enumerar vários tipos, e níveis de violência. Cada área do saber tem o seu método próprio de analise, a filosofia, sociologia, psicologia e o direito. Hoje sabemos que a tendência da desfragmentação do saber é o melhor caminho a trilhar. Somente através do dialogo aliado a práxis efetiva é que poderemos amenizar o grau de violência no interior das escolas.
	Esse circulo de violência deve ter um olhar mais universal, principalmente, por aqueles que pensam sobre a educação. E necessário ver que a violência contra a instituição escolar, contra colegas e professores e de certo modo, a violência dos adultos contra as crianças, também contem elementos de caracterização bem comum. A não aceitação das diferenças em toda a sua amplitude, ou seja, se é diferente, é hostilizado, desprezado, humilhado, e quando a vitima reage é violentada.
A escola é o primeiro ambiente social que a criança experimenta, antes disso, ou seja, na socializaçãoprimaria se restringe a família, igrejas, vizinhos, em fim, um circuito bastante restrito. É na escola, aonde ela vai realmente experimentar um ambiente social, lá ela vai aprender a conviver com as diferenças e constituir um ser para si, e esse será para a sociedade. 
2.5 CONSEQUENCIAS DA VIOLENCIA ESCOLAR
As consequências da violência escolar são muitas e bastantes profundas. Além das consequências psicológicas, emocionais e físicas, há outro fator importante o monetário. As escolas perdem milhões de reais devido a assaltos, roubos e atos de vandalismo. E sobre o emocional para vitima da violência, sejam elas professores ou alunos, as consequências se notam em uma evidente baixa autoestima, atitudes passivas transtornos emocionais problemas psicossomáticos, depressão, ansiedade, pensamentos suicidas, etc. Somando-se a isso, a perda de interesse pelas questões relativas aos estudos, ou trabalho o qual pode desencadear uma situação de fracasso escolar, ou profissional, assim como o aparecimento de transtornos fóbicos de difícil solução.
É possível detectar uma vitima de violência escolar por apresentar um constante aspecto contrariado, triste, deprimido ou aflito, por faltar frequentemente e ter medo das aulas, ou por ter baixo rendimento escolar. Além disso, também atinge o plano físico, apesentando dificuldades para conciliar o sono, dores no estomago, no peito, dores de cabeça, náuseas e vômitos, choros constantes, etc. No entanto, isso não quer dizer que todas as crianças que apresentam esse quadro estejam sofrendo violência escolar, antes de dar um diagnostico ao problema é necessário que antes se investigue e se observe mais a criança ou adolescente.
Nesse contexto, é necessário lembrar que a família tem um papel muito importante, pois a forma de educação dentro dela pode ser definida como um meio condutor da criança para a participação em atos violentos contra os colegas da escola, conforme defende o autor Lopes Neto.
Algumas condições familiares adversas parecem favorecer o desenvolvimento da agressividade nas crianças. Pode-se identificar a desestruturação familiar, o relacionamento afetivo pobre o excesso de tolerância ou de permissividade e a pratica de maus-tratos físicos ou explosões emocionais como forma de afirmação de poder dos pais. (LOPES NETO, 2005, p167).
Nem sempre os pais têm consciência de que certos comportamentos que os filhos manifestam são aprendidos em casa, como resultado do tipo de interação entre os familiares. Por isso é essencial que os pais acompanhem o andamento escolar de seu filho, incentivando com entusiasmo e corrigindo sempre que for necessário. 
2.6 BULLYING NA ESCOLA
Bullying é uma palavra de origem inglesa, que foi adotada por diversos países para conceituar alguns comportamentos agressivos e antissociais, e é um termo muito utilizado nos estudos realizados sobre a problemática da violência escolar, ele acontece de forma velada, por meio de um conjunto de comportamentos cruéis intimidadores e repetitivos, prolongadamente contra uma mesma vitima, e com grande poder destrutivo, pois fere a área mais preciosa, intima e inviolável do ser, na alma. Hoje o ambiente mais preocupante dessa pratica é o escolar, visto que as crianças e os adolescentes ainda não possuem personalidade totalmente formada, não possuindo amadurecimento suficiente para lidarem com as consequências do bullying. A preocupação com a violência no ambiente escolar emergiu nos estudo acadêmicos brasileiros a partir da década de 1980, ou seja, parece que a preocupação com a barbárie e o compromisso com a educação contra a violência são muito recentes no Brasil. É um fenômeno devastador, podendo vir a afetar a autoestima e a saúde mental dos adolescentes, assim como desencadear problemas como anorexia, bulimia, depressão, ansiedade e ate mesmo o suicídio. 
A violência contra o ser humano faz parte de uma trama antiga e complexa: antiga, porque data de séculos, as várias formas de violência perpetradas pelo homem e no próprio homem; complexa por tratar-se de um fenômeno intrincado, multifacetado (OLIVEIRA; MARTINS, 2007, p. 90).
Muitas crianças vitimas do bullying desenvolvem medo, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam voltar a escola quando esta nada faz em defesa da vitima. Meninos e meninas possuem educação diferenciada, pois os meninos necessitam confirmarem constantemente sua masculinidade por meio de atos agressivos, e as meninas precisam comprovar sua feminilidade, é menos provável que elas cometam atos agressivos, optando assim por outras formas de violência. A ocorrência do bullying é observada com diversas peculiaridades, pois em meninos ocorre em idade escolar, que de forma direta, mostram comportamentos como agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais, entre outros. Os meninos estão mais envolvidos no bullying, tanto como autores, quanto alvos, nesse gênero o bullying é mais físico.
E no caso de menina o bullying dá de forma indireta e mais sutil, sendo que esse grupo se utiliza de fofocas, boatos intrigas e exclusão do grupo de amizades. As meninas para se esquivarem da desaprovação social se escondem sob uma fachada de doçura para se magoarem mutualmente em segredo. Elas passam olhares dissimulados e bilhetes, manipulam silenciosamente o tempo todo, encurralam-se nos corredores, dão as costas, cochicham e sorriem. Esses atos, cuja intenção é evitar serem desmascaradas e punidas, são epidêmicas em ambientes de classe media.
Para o agressor, os atos de bullying são divertidos porque humilham a pessoa vitimada, quando esta aceita de forma pacifica, torna-se alvo de chacota também para os outros alunos. O agressor se sente bem, pois para a sua turma é o tal “poderoso”, ele se satisfaz ao ver o riso dos colegas ou muitas vezes se sentem vigorados pelas agressões ou humilhações que sofrem em outros ambientes, entre eles, o familiar ou simplesmente porque a educação que recebem dos pais serve de incentivo para a violência e ao sadismo, neste caso dando-lhe prazer ao ver o sofrimento da sua vitima. As agressões do bullying são consideradas gratuitas por que a pessoa vitimada, geralmente, não cometeu nenhum ato que motivasse as agressões. Geralmente acontece por motivos discriminatórios, por exemplo, ser de etnia diferente, ser um bom aluno e tirar boas notas, ser frágil ou muito pequeno, usar óculos, possuir atitudes afeminadas para os homens ou masculinizadas para as mulheres, ou seja, por seu porte físico, suas atitudes e valores, entre muitos outros.
Quanto a manifestação os comportamentos do bullying podem ser apresentados de duas formas, a direta e a indireta, a forma indireta é a que mais provoca danos psicológicos em suas vitimas e de mais difícil detecção, quanto a forma direta, inclui agressões físicas como: bater, empurrar, tomar pertences, chingamentos, enquanto as agressões incluem a agressão verbal como: apelidar de maneira pejorativa e insultar, e a psicológica, que é meter medo, constranger, intimidar, fazer gozações e acusações injustas, assim como ridicularizar e infernizar a vida de outros alunos.
Quando não há intervenções eficazes contra o bullying, o espaço escolar torna-se totalmente corrompido, todas as crianças, são afetadas passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Os alunos que sofrem bullying, dependendo de suas características individuais e dos meios em que vivem principalmente os familiares, poderão não ultrapassar os traumas sofridos na escola. Poderão quando adultos apresentar sentimentos negativos, especialmente com baixa autoestima, tornando-se indivíduos com sérios problemas de relacionamento poderão adquirir também um comportamento hostil.
2.7 AS FUNÇÕES DA FAMILIA E DA ESCOLA FRENTE AO BULLYING
Se os pais permitem ou reforçam abertamente as agressões, é possível que as crianças se comportem agressivamente em casa e, por generalização, em outros lugares em que sintam ser a agressão permitida, esperada ou encorajada. A presença de um adulto permissivo favorece a expressão do comportamentoagressivo, desde que a família é considerada o primeiro agente de socialização, muitos especialistas tem apontado os estilos parentais junto com a violência e discórdia entre os pais, como as principais causas de problemas de comportamento em crianças. De acordo com a aprendizagem do paradigma social, as crianças aprendem e adquirem comportamentos através da observação e imitação.
Diversos pesquisadores vêm dando definições e contribuições ao longo do tempo, sobre esse tipo de comportamento. Nogueira (2005b) faz uma analise sobre a violência, na qual aponta a importância de se estudar o bullying, pois considera que é preciso que os professores reflitam mais sobre este assunto, especialmente dentro do ambiente escolar. A autora afirma que no Brasil, este assunto é pouco pesquisado, por isso não temos indicadores que forneçam uma visão global para se comparar com os demais países. Ela enfatiza ainda a necessidade de se pesquisar e refletir mais sobre o bullying.
Nogueira (2005b, p.101) considera que:
O bullying acontece entre jovens e crianças de todas as classes sociais, e não está restrito a nenhum tipo determinado de escola. Por violência entre pares entendem-se maus-tratos, opressão, intimidação e ameaças que ocorrem de forma intencional e repetida. Isso inclui gozações, apelidos maldosos e xingamentos que magoam profundamente a criança e pode causar sérios prejuízos emocionais, como perda de autoestima e exclusão social.
Silva (2010, p.22) considera que, “no contexto familiar, os bullies crescidos e mais experientes podem ser identificados na figura de pais, cônjuges ou irmão dominadores, manipuladores e perversos, capazes de destruir a saúde física e mental, e a autoestima de seus alvos prediletos.” Neste contexto, é necessário esclarecer que a forma de educação dentro da família pode ser definida como um meio condutor da criança para a participação de atos violentos contra seus colegas da escola, ou então para que se tornem vitimas do bullying. Portanto, como podemos ver, há muitos fatos que influenciam a violência, como por exemplo, a mídias, e ate a vida que levam em casa junto com os pais, irmãos e outros parentes, por isso precisamos estar atentos para tentar prevenir esta ação. 
2.8 PREVENÇÃO DA VIOLENCIA ESCOLAR
A violência surge em contextos e em situações bem conhecidas, tona-se necessário uma intervenção educativa, não só dirigida aos jovens, mas a todos os cidadãos, pois todos, enquanto sociedade global somos culpados e deveremos ser chamados a intervir para contribuirmos para uma sociedade mais justa e igualitária
De acordo com Arregi Goenaga (1998, p. 60), a violência afigura ser uma rede complexa que se pode sobrevir a partir da educação. Esta é importante, pois ensina a criança a adquirir determinados valore tais como, a compaixão e a dor alheia, bem como valorizar a vida não só a sua como a dos outros. Já Rousseau afirmava que os homens não nascem naturalmente maus, a sociedade é que os transforma, de fato, nenhum ser humano nasce violento, ou criminoso, o seu destino não está traçado após a nascença. Os seus comportamentos são fruto do ambiente a que são expostos. 
Para prevenir a violência escolar é necessário:
Agir em conjunto; 
Respeitar o direito de todos;
Possibilitar diferentes espaços de expressão;
Lutar contra qualquer tipo de discriminação (seja ela por cor da pele, religião, etc.);
Agir respeitosamente com todos.
	Além disso, o docente deve ser exemplo para todos os alunos, é importante que eles saibam contê-los em caso de brigas, assim como é necessário que eles sejam capazes de transmitir ideias e valores morais. Nos recreios, ou intervalos as crianças devem perceber que estão sendo vigiadas, e o professor deve intervir imediatamente no começo de uma ação agressiva de um companheiro contra outro.
	Portanto, para evitar a violência na escola deve-se trabalhar conjuntamente e criar entre todos os adultos e crianças um ambiente são, no qual prevaleça o respeito, o afeto e a liberdade de expressão.
3 METODOLOGIA 
	A nossa sociedade tem sofrido significativas transformações, a família, que é o núcleo primordial da educação, tem vindo astutamente delegar esse papel para a escola, que é no contexto educativo que as crianças passam a maior parte do dia. Todavia, nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições educativas da família, nem parece ser suficiente que seja a escola que ensina todos os valores tão necessários para o normal desenvolvimento da criança tais como: a democracia, as regras para a sã convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, o esforço pessoal, etc. À escola não se pode pedir que além de ensinar os conteúdos programáticos exigidos pelo MEC, tenha também que ter a função educativa que cabe aos pais. No meio de tudo isto, a verdade é que a violência continua a existir e a registra-se cada vez mais na população jovem. A escola e os pais, não podem ignorar que os conflitos e problemas sociais existem, e por isso a escola tem vindo a adaptar-se como pode. E é precisamente na escola que as crianças emitem comportamentos que diariamente observam, meios onde proliferam os maus tratos físicos e psicológicos, onde as privações, a promiscuidade, a baixa escolarização andam de mãos dadas, são nesses locais que se exige uma intervenção conjunta realmente eficaz. 
	Nós, sociedade democrática, somos responsáveis pelas consequências educativas das nossas ações, terá que haver um esforço financeiro governamental, não só econômico, mas também em nível de recursos humanos para que programas de combate à violência e exclusão social sejam realmente concretizadas e obtenham bons resultados. Não podemos deixar que as crianças se transformem em futuros inadaptados ou futuros marginais, só porque não tiveram referencias positivas na infância, e porque as diversas entidades educativas se foram, esquecendo que essas crianças também necessitam de carinho e afeto, e que também são seres humanos como todas as outras crianças.
	Este estudo está fundamentado nas pesquisas bibliográficas com autores que abordam a temática trabalhada e a interação entre os sujeitos envolvidos nesse processo. Como metodologia, primeiramente buscamos suporte teórico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Atualmente a violência está presente no dia-a-dia, dentro e fora dos muros da escola, ela é o resultado de um problema socioeconômico decorrente da má distribuição de renda, da falta de oportunidades como também o baixo incentivo a formação educacional neste país. O espaço escolar ao invés de ser um lugar de aprendizado e conhecimento passou também a ser um local de desrespeito e agressividade. O professor que outrora era considerado um doutor por natureza, hoje muitas vezes trabalha coagido e ameaçado por grupos de alunos que na sua maioria estão desassistidos, economicamente e em situação de desigualdade social. Como foi ressaltado anteriormente, um dos principais motivos que leva jovens para o crime, para as drogas, e a falta de políticas públicas, de projetos sociais que desenvolvam ações educativas de reintegração à família, à sociedade, que os motive a estudar. Como consequência, diferentes tipos de violência são estendidos para dentro do ambiente escolar que é um espaço de convivência, reunião da juventude, socialização e que muitas vezes culminam em bullyng até em muitos dos casos no distrato racial. Assim sendo, observamos uma necessidade urgente de se promover Políticas Públicas eficazes voltadas para melhorar a qualidade de vida da população potencializando as famílias e a sociedade. Promovendo sua emancipação para que assim essas famílias possam promover seus cidadãos, diminuindo e acabando com o preconceito, desigualdades raciais, e as diferenças sociais.
	É preciso investir em propostas didáticas que envolvam a escola e a família para que, juntas, possam pensar em uma socialização mais terna, afetuosa e de respeito entre os alunos. Entender que o universo escolar é composto por pessoas que são formadas em uma sociedade onde prevalecem pensamentose ideais hegemônicos que naturalizaram e banalizaram ao longo da história as desigualdades raciais. Somos resultados de uma educação que formatou o cidadão na valorização de um ideal de ser humano. 
	É de fato que o mais importante, é encontrar uma solução para o combate da violência nas escolas, nesse caso faz-se necessário a conscientização dos educadores para essa nova cultura. Pensar em ensinar a cidadania é, antes de tudo, ser exemplo de cidadão. Que exemplo de cidadão estamos sendo para os nossos alunos? Sabemos em que medida agir para que possamos fazer nosso papel e, ao mesmo tempo, cobrar o papel que cabe a família? 
	É necessário pensar no aluno integralmente, agir a partir da sua realidade, pois a violência, sem dúvida, se manifesta pela relação familiar, pela escola, pela sociedade. Se há solução para esse problema, com certeza envolve uma ação conjunta. Por outro lado não se pode desconsiderar a participação da própria escola na manifestação desse fenômeno. A falta de preparo dos profissionais, a negligência familiar, a pressão sofrida nesse meio, é certamente colaborativa. 
	A participação da comunidade é, sem dúvida, fundamental para que ocorram mudanças nesse cenário. No entanto, mudanças não ocorrem de um dia para outro, é preciso insistir, traçar estratégias que possam de fato atrair positivamente a comunidade. A complexidade do tema é evidente. Pesquisas pouco revelam, a não ser a confirmação de que é urgente a necessidade de mais estudos sobre o assunto. Os programas parecem não ser suficientes para, sequer, minimizar o problema. Parece também, que não há como separar a violência escolar das outras formas de violência, uma vez que, a violência perpassa todos os níveis de relacionamento. 
	Quando consideramos que a desigualdade e a violência sociais são condicionantes da violência que se expressa na escola, percebemos os limites que políticas que se voltem a essa instituição tem no enfrentamento do problema. Entretanto, isso não exime a escola e os gestores educacionais, no plano do sistema e da unidade escolar, de reconhecer o problema e empreender ações que busquem garantir condições de segurança que permitam o desenvolvimento do trabalho pedagógico. Portanto, é necessário buscar meios para acabar com a brutalidade nos colégios. Os pais devem acompanhar o desenvolvimento das crianças e adolescentes no período do ginásio junto aos professores. Além disso, é viável criar uma nova grade curricular para eles, também é preciso à introdução de projetos e discussão voltados para acabar a hostilidades nas escolas. E discutir e ensinar por meio de novas matérias escolares os valores éticos, morais, e o respeito às diferenças pessoais de cada ser humano, e principalmente o combate à indisciplina deles. A mídia pode contribuir com campanhas educacionais mostrando esses valores, assim poderemos diminuir a violência no ambiente escolar.
	Outra solução talvez mais simples para o problema da violência nas escolas, seria expulsar os alunos que a praticam. Contudo, muitos diretores afirmam ser preferível que um aluno violento e indisciplinado fique na escola, e não na rua, onde pode vir a cometer atos criminosos. Por outro lado, permitir que alunos violentos frequentem as instituições de ensino é extremamente prejudicial não só para seus colegas, como também para professores.
	O governo admite a existência de um grave problema de violência nas escolas brasileiras, mas pouco faz para preveni-lo. A luta contra esse terrível fenômeno não faz parte de suas políticas educacionais, mas representa uma preocupação constante para estudantes, pais e professores.
	A violência nas escolas precisa ser combatida com eficácia. Muitos alunos e professores temem frequentá-las. Isso, evidentemente, prejudica a educação no Brasil.
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