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Identificação de pragas da macieira

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Treinamento de identificação de pragas em macieira
Apresentação do Treinador
Gilvan Espedito Lemos
Engenheiro Agrônomo (desde 1995)
Engenheiro de Segurança no Trabalho (desde de Junho de 2007)
Responsável Técnico e Gerente de Pomares da Pomagri Frutas Ltda. de 1995 até 2007.
Proprietário da Empresa Plantare Agroconsultoria Ltda. (desde de Maio de 2007) 
Treinador do SENAR desde JUNHO de 2007 
O que é SENAR?
SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
		É um órgão que tem como missão desenvolver Ações de Formação Profissional Rural (FPR) e atividades de 
 Promoção Social (PS) voltadas para pessoas do meio rural, isso para contribuir na profissionalização, sua integração na sociedade, melhoria da qualidade de vida e para pleno exercício da cidadania. 
Objetivo do treinamento
Capacitar os trabalhadores na identificação de pragas e doenças da macieira com finalidade de controle efetivo, para produção de frutos de qualidade com respeito ao meio ambiente e o consumidor.
Identificação de pragas e doenças da macieira
Importância das pragas e doenças na produção de frutos.
Importância da identificação correta das pragas e doenças.
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Principais pragas da cultura da maçã
Mariposa Oriental ou Grafolita. 
Mosca-das-frutas. 
Lagarta enroladeira. 
Burrinhos da macieira. 
Gorgulho do milho. 
Ácaro-vermelho-europeu. 
Ácaro rajado. 
Cochonilha-piolho-de-São-José. 
Pulgão lanígero. 
Mariposa Oriental ou Grafolita
Nome científico: Grapholita molesta.
Ordem: Lepidoptera.
Família: Tortricidae.
Descrição: 
Ovos: Pequenos discos com 0,7 mm, ligeiramente convexos e esbranquiçados. 
Lagartas:Recém nascidas são branco-acizentadas com cabeça preta, quando totalmente desenvolvidas são branco rosadas com cabeça marrom, atingindo de 12 a 14 mm de comprimento.
-- As crisálidas ficam abrigadas em casulos de seda, apresentam coloração amarelo-acastanhada e medem aproximadamente 6 mm de comprimento.
-- A forma adulta é uma pequena mariposa de cor cinza escura com algumas estrias brancas com 12 mm de asas abertas.
Mariposa Oriental ou Grafolita
Biologia e hábitos:
Os ovos são colocados isoladamente na parte de baixo das folhas novas, nas brotações, em ramos novos e nos frutos.
A incubação dura de 3 a 4 dias.
O período larval dura de 8 a 27 dias, no qual atacam ponteiros e frutos de macieira, nos ponteiros penetram de 2 a 10 cm e podem atacar de 03 a 07 ponteiros e nos frutos penetram preferencialmente pela região do pedúnculo ou do pistilo broqueando a fruta em direção ás sementes. 
Na forma de pupa, que dura de 5 a 12 dias, fica em fendas da casca nos troncos ou ramos, nas axilas dos ramos e no solo.
As mariposas vivem em torno de 15 dias, tendo hábitos ditos crepusculares, isto é tem atividade das 17:00 às 22:00, inclusive acasalamento e postura. Botam em média 45 ovos. 
Mariposa Oriental ou Grafolita
Biologia e hábitos:
A grafolita passa o inverno em diapausa na forma larval.
Na primavera surgem as primeiras mariposas.
É característico a flutuação populacional, havendo levas de adultos 
Mariposa Oriental ou Grafolita
Dano, monitoramento e controle
Dano: Perfuram ponteiros e frutos, deixam um tipo de serragem na entrada do furo.
Monitoramento: Começar na brotação.Feito duas vezes por semana.É feita por armadilhas com feromônios ou armadilha alimentar, sendo mais eficiente o monitoramento com isca com feromônios que devem ser instaladas 01 armadilha/07 ha. O nível de controle é quando pegar 03 mariposas/ armadilha/ dia. 
O controle é feito com agrotóxicos e com confusão sexual ou disrupção.
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Ovo)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(lagarta)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(lagarta)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Lagarta)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Lagarta)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Lagarta)
Mariposa Oriental ou Grafolita
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Adulta)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Adulta)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Adulta)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Adulta)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Lagarta e dano no fruto)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Dano no fruto)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Dano no fruto)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Armadilha com feromônio)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Armadilha com feromônio)
Mariposa Oriental ou Grafolita
(Armadilha com feromônio)
Mosca-das-frutas
Nome científico: Anastrepha fraterculus.
Ordem: Diptera.
Família: Tephritidae.
Descrição: 
Ovos: Fusiformes, levemente curvados e brancos com 1mm de comprimento. 
Larvas: São vermiformes , ápodas, sem cápsulas cefálica definidas e de coloração branco-amarelada que quando completamente desenvolvidas atingem de 8 a 10 mm.
-- As pupa tem 8 a 10 mm e no começo é de cor branca creme até no final ficar amarronzadas.
-- A forma adulta é uma mosca com 8 mm de comprimento, de coloração amarela e com asas transparentes com duas manchas, uma em forma de “S” e outra em forma de “V” invertido.
Mosca-das-frutas
Biologia e hábitos:
Os ovos são postos no interior dos frutos em furos feitos pela fêmea com seu ovopositor, em grupos de até 09 ovos, sendo mais comum posturas de 01 a 03 ovos por furo.
A incubação dura de 3 a 4 dias.
O período larval dura de 10 a 11 dias à 28º C e 16 a 20 dias à 14º C. Durante esse período ela se alimenta da polpa formando galerias.
Quando se desenvolve totalmente sai do fruto caindo no solo e se enterrando de 01 à 10 cm aonde empulpa, período que dura de 08 a 09 dias à 28º C e 13 a 14 dias à 25º C.
As moscas vivem em torno de 127 dias os machos e 85 dias as fêmeas , tendo hábitos matinais , isto é tem maior atividade das 06:00 às 10:00, inclusive acasalamento e postura. Nos primeiros 09 dias de adulta não são sexualmente maduras, após o qual acasalam e botam em média 415 ovos. 
Mosca-das-frutas
Biologia e hábitos:
A mosca não tem diapausa no inverno, mas como não temos frutos nos pomares ela praticamente não se encontra nesses, indo se instalar nas matas.
As moscas nos pomares surgem com surgimento dos primeiros frutos.
A ocorrência de moscas aumenta com o aumento de temperatura sendo as maiores populações encontradas em Dez. à Fev.
Mosca-das-frutas
Dano, monitoramento e controle
Danos: As fêmeas perfuram os frutos para ovipositar, quando este está verde somente há a deformação do fruto não desenvolvendo a larva, quando estes estão maduros a larva nasce e forma galerias nos frutos, podendo até chegar a entrar podridões.
Monitoramento: Começar após pegamento de frutos. Feito duas vezes por semana.É feita por armadilha alimentar feromônios que devem ser instaladas 01 armadilha/05 ha. O nível de controle é quando pegar 0,5 moscas/armadilha/dia.
O controle é feito com agrotóxicos.
Mosca-das-frutas
(ovos)
Mosca-das-frutas
(Larva)
Mosca-das-frutas
(Larva)
Mosca-das-frutas
(Larva)
Mosca-das-frutas
(Larva)
Mosca-das-frutas
(Larva)
Mosca-das-frutas
(Pulpa)
Mosca-das-frutas
(Adultas: Fêmea e Macho)
Mosca-das-frutas
(Adulta fêmea)
Mosca-das-frutas
(Detalhe da asa)
Mosca-das-frutas
(Danos em frutos Jovens)
Mosca-das-frutas
(Danos interno em frutos)
Mosca-das-frutas
(Danos interno em frutos)
Mosca-das-frutas
(Armadilha bola)
Mosca-das-frutas
(Armadilha Valenciano)
Mosca-das-frutas
(Armadilha Mc phail)
Lagarta enroladeira
Nome científico: Bonagota cranaodes.
Ordem: Lepidoptera.
Família: Tortricidae.
Descrição: 
Ovos: São colocados em grupos de ate 40 ovos de cor amarela na parte superior das folhas que são cobertos por uma massa gelatinosa de cor
Lagartas: São inicialmente de cor amarela com cabeça escura com tempo evolui para cor esverdeada, chegando até 15 a 18 mm.
-- Pupa: Tem no começo cor verde evoluindo pra cor marrom-escura próxima a emergência do adulto.
-- A forma adulta é uma mariposa com 7 a 10 mm de comprimento e 16 mm de envergadura com asas castanhas escuras com faixa clara.
Lagarta enroladeira
Biologia e hábitos:
Os ovos são colocados em grupos de até 40 ovos de cor amarela, na parte superior das folhas que são cobertos por uma massa gelatinosa de cor clara. Os ovos vão ficando escuros perto da eclosão.
A incubação dura de 8 dias à 25º C.
O período larval dura 25 dias à 24 º C, no qual atacam as folhas e frutos de macieira. Nas folhas formam um tipo de “pastel” juntando duas partes da folha com sua teia, nos frutos comem a casca, principalmente em frutos encachopados.
Na forma de pulpa, que dura 9 dias, fica enrolada no “pastel” de folha.
A mariposa vive em torno de 20 dias.
As mariposas tem hábitos ditos crepusculares, isto é tem atividade das 17:00 às 22:00, inclusive acasalamento e postura. Botam em média 200 ovos. 
Lagarta enroladeira
Dano, monitoramento e controle
Danos: As mariposa se alimentam de folhas, mas este dano não é importante, elas também se alimentam da casca dos frutos depreciando o fruto.
Monitoramento: Começar após brotação. É feito duas vezes por semana.É feita por armadilha com feromônios que devem ser instaladas 01 armadilha/07 ha. O nível de controle é quando pegar 20 mariposas/armadilha/semana.
O controle é feito com agrotóxicos e disrupcão.
Lagarta enroladeira
(Ovos)
Lagarta enroladeira
(Ovos)
Lagarta enroladeira
(Lagarta)
Lagarta enroladeira
(Lagarta)
Lagarta enroladeira
(Lagarta)
Lagarta enroladeira
(Lagarta)
Lagarta enroladeira
(Lagarta)
Lagarta enroladeira
(Lagarta)
Lagarta enroladeira
(Lagarta)
Lagarta enroladeira
(Dano em folha)
Lagarta enroladeira
(Dano em folha)
Lagarta enroladeira
(Dano em fruto)
Lagarta enroladeira
(Dano em fruto e folha)
Gorgulho do milho
Nome científico: Sitophilus zeamais.
Ordem: Coleoptera.
Família: Curculionidae.
Descrição e biologia:
Os adultos são pequenos besouros com 03 mm de comprimento, de coloração castanho-escura, com quatro manchas nos élitros. Tem a cabeça prolongada para frente, em forma de tromba recurvada.
 A eclosão ocorre de 3 a 6 dias.
Tem ciclo de 34 dias.
Os adultos podem viver 140 dias.
Ovoposita em torno de 282 ovos.
São mais ativos em horas mais quentes e gostam de estiagem.
		
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Gorgulho do milho
Dano, monitoramento e controle
Danos: Os besouros se alimentam dos frutos perfurando esse perto da cavidade peduncular. Na maioria das vezes esses furos desenvolvem podridões.
Monitoramento: Feito percorrendo pomares,principalmente Fuji e verificando cachopas onde ele preferencialmente se aloja. Maior incidência a partir de janeiro.
O controle é feito com agrotóxicos.
Gorgulho do milho
(Adulto)
Gorgulho do milho
(Adulto)
Gorgulho do milho
(Dano no fruto)
Ácaro-vermelho-europeu
Nome científico: Panonychus ulmi.
Ordem: Acari.
Família: Tetranychidae.
Descrição: 
Ovos: São de dois tipos, os de verão e os de inverno. Os de verão são achatados nos pólos, estriados e apresentam uma haste no centro, são de cor variando de vermelho, verde claro, branco ao esverdeado-âmbar com tamanho de 0,1 mm. O de inverno é sempre vermelho e ligeiramente maior que o de verão, mais ou menos 0,14 a 0,15 mmmm.
Larva: Apresenta nessa fase 03 pares de perna, recém eclodida é da cor laranja clara, depois de alimentar-se fica da cor verde-escura ou marrom.
Protoninfa: Já apresenta 04 pares de patas e é predominantemente de cor verde-escura, podendo variar de verde-clara a marrom-avermelhada.
Deutoninfa: Já apresenta pernas e corpo mais desenvolvido, a cor variando de marrom-esverdeada a amarelo-esverdeada, nesta fase já é possível distinguir o sexo.
Adulto: A Fêmea tem o corpo globoso, cor vermelha escura, com aspecto aveludado ou marrom-esverdeado e mede aproximadamente 0,7 mm de comprimento. Apresenta protuberâncias brancas bem visíveis na base das setas dorsais. 
		 O macho é menor que a fêmea, tem abdomen afilado e pernas longas, cor amarelo-escura ou amarelo-avermelhado, nunca vermelha e sem protuberâncias brancas nas setas dorsais. 	
Ácaro-vermelho-europeu
Biologia e hábitos:
Os ovos são postos na parte de baixo das folhas, gemas, ramos.
A incubação dura de 9 dias à 21º C.
O período larval dura 7,5 dias a 21 º C:
Larva: 2,7 dias.
Protoninfa: 2,2 dias.
Deutoninfa: 2,6 dias.
	
--Obs: Com temperatura em torno de 24º C pode completar uma geração em apenas 20 dias e com temperaturas de 13º C o ciclo tem duração de 70 dias. Chegnado então o número de gerações variar de 06 a 10 por ano.
-- A fêmea de ácaro bota em torno de 50 ovos, sendo 02 por dia no começo.Vivem mais ou menos 32 dias. 
Ácaro-vermelho-europeu
Dano, monitoramento e controle
Danos: Os ácaros se alimentam de folhas, perfurando as células e sugando o líquido.
Monitoramento: Começar logo após queda das pétalas. Feito com amostragem em caminhamento em Zig-Zag, de 05 folhas por planta com no mínimo 09 plantas em um talhão de no máximo 03 ha, usando planilha de Amostragem seqüencial de ausência-presença própria para região com frequência de amostragem cada semana ou 02 semanas dependendo do nível de infestação. 
O controle é feito com agrotóxicos ou por controle biológico.
Ácaro-vermelho-europeu
(Ovos)
Ácaro-vermelho-europeu
(Ovos)
Ácaro-vermelho-europeu
(Adulto fêmea)
Ácaro-vermelho-europeu
(Adulto fêmea e ovo)
Ácaro-vermelho-europeu
(Adulto macho)
Ácaro-vermelho-europeu
(Adulto macho)
Ácaro-vermelho-europeu
(Danos)
Ácaro-vermelho-europeu
(Danos)
Ácaro rajado
Nome científico: Tetranychus urticae.
Ordem: Acari.
Família: Tetranychidae.
Descrição: 
Ovos: São esféricos e transparentes , tornando-se amarelo- palha-opaco proximo da eclosão da larva. 
Larva: Apresenta nessa fase 03 pares de perna, recém eclodida é da cor amarela transparente
Protoninfa: Já apresenta 04 pares de patas e é predominantemente de cor verde-pálida.
Deutoninfa: Praticamente igual a protoninfa.
Adulto: A Fêmea tem o corpo oval , possui cor amarelada à verde escuro com duas manchas pretas dorsais. Tem 0,4 mm de comprimento
 		 O macho é um pouco menor que a fêmea, tem abdome menos pronunciado. 	
Ácaro rajado
Biologia e hábitos:
Os ovos são postos na parte de baixo das folhas.
A incubação dura de 05 dias à 25º C.
O período larval dura 5,4 dias a 25 º C:
Larva: 1,8 dias.
Protoninfa: 1,6 dias.
Deutoninfa: 2,0 dias.
-- A fêmea vive em torno de 10 a 30 dias colocando em média 40 ovos, mas tem-se relatos de postura de mais de 100 ovos. 
Ácaro rajado
Dano, monitoramento e controle
Danos: Os ácaros se alimentam de folhas, perfurando as células e sugando o líquido.
Monitoramento: Monitoramento: Começar logo após queda das pétalas. Feito com amostragem em caminhamento em Zig-Zag, de 05 folhas por planta com no mínimo 09 plantas em um talhão de no máximo 03 ha, usando planilha de Amostragem seqüencial de ausência-presença própria para região com frequência de amostragem cada semana ou 02 semanas dependendo do nível de infestação. Usar tabela do ácaro vermelho considerando como N.C. a metade deste.
O controle é feito com agrotóxicos ou por controle biológico.
Ácaro rajado
(Ovos e adultos)
Ácaro rajado
(Adulto Fêmea)
Ácaro rajado
(Adulto Fêmea)
Ácaro rajado
(Adulto Macho e Fêmea)
Ácaro rajado
(Teia e ovos)
Ácaro rajado
(Infestação em folhas)
Ácaro rajado
(Danos)
Ácaro rajado
(Danos)
Ácaro rajado
(Danos)
Pulgão lanígero
Nome científico: Eriosoma lanigerum.
Ordem: Homóptera.
Família: Aphididae.
Descrição: 
É um inseto de tamanho pequeno medindo 02mm de comprimento com cor marrom-escura ou carmim, recoberto de uma lanugem branca produzida por glândulas epidermais.
Pulgão lanígero
Biologia e hábitos:
Ocorrem em colônias no colo da planta, raízes, ramos e brotos novos e principalmente em rebentos de porta-enxertos suscetíveis.
Passa o inverno na forma de ninfa na região do colo da planta e nas raízes. 
Pulgão lanígero
Dano, monitoramento e controle
Danos: Os pulgões se alimentam da seiva que extrai das partes lenhosas e ramos tenros e não de folhas, a desorganização do sistema
vascular e a extração contínua de seiva debilitam as plantas, também surgem nodosidades nos ramos decorrentes da reação da planta à toxina injetada pelo pulgão. Nas raízes essa reação se observa pela formação de galhas e redução do sistema radicular.
Monitoramento: Começar após a brotação. Fazer observação da presença de colônias nos ramos novos, colo e rebentos de porta enxertos. Principalmente em EM-9
O controle é feito com agrotóxicos , por controle biológico e por uso de porta enxertos resistentes.
Pulgão lanígero
(Colônia em ramo)
Pulgão lanígero
(Colônia em raízes)
Pulgão lanígero
(Colônia em ramo)
Pulgão lanígero
(Nodosidade em ramo)
Cochonilha Piolho-de-São-José
Nome científico: Quadraspidiotus perniciosus.
Ordem: Homóptera.
Família: Diaspididae.
Descrição:
	A fêmea adulta é um inseto de cor amarela que fica protegida poruma carapaça arredondada cinza-escura com pequena depressão no centro com 2 mm. 
	Já a escama do macho é de forma oval com 1mm de diâmetro.
	As ninfas são móveis e tem 3 pares de patas. 
Cochonilha Piolho-de-São-José
Biologia e hábitos:
A cochonilha passa o inverno embaixo de escamas escuras.
A ninfas após fixar em ramos, tronco, frutos e folhas formam a escama, passam por três estágios até se tornarem insetos adultos.
As fêmeas não saem mais debaixo da escama.
O macho cria asas e se movimenta para acasalar.
A fêmea dá a luz a ninfas com três pares de patas e que se migram pela planta.
A primeira geração sai em setembro. 
Cochonilha Piolho-de-São-José
Dano, monitoramento e controle
Danos: As cochonilhas se alimentam da seiva que extrai das partes lenhosas , ramos tenros, folhas e frutos, a extração contínua de seiva debilitam as plantas, paralisando o crescimento, secando ramos e até ocasionando a morte das plantas.
Monitoramento: Fazer ano todo.
 O controle é feito com agrotóxicos.
Cochonilha Piolho-de-São-José
(Ninfas móveis)
Cochonilha Piolho-de-São-José
(Carapaças de adultos)
Cochonilha Piolho-de-São-José
(Ramos afetados)
Cochonilha Piolho-de-São-José
(Fruto afetado)
Cochonilha Piolho-de-São-José
(Fruto afetado)
Cochonilha Piolho-de-São-José
(Ramo afetado)
Burrinhos
Nome científico: Asynonychus cervinus Pantomorus, Naupactus sp. (Naupactus)
Ordem: Coleoptera.
Família: Curculionidae.
Descrição:
	São besouros . 
	Os ovos são pequenos de coloração branca .
	As larvas (corós) são recurvados, sem pernas aparentes, de cor branco leitosa com cabeça marrom bem aparente.
	O Pantomorus adulto tem 7 mm de comprimento com cor marrom sarapintado.
	O Naupactus adulto tem 13 mm e com cor cinza, com duas estrias claras no pronoto.
	
Burrinhos
Biologia e hábitos:
Pantomorus:
Os ovos são postos nas gemas (nas brácteas).
A incubação dura 17 dias.
Depois de eclodidas as larvas, que medem no início 1 a 2 mm e no último estágio 7 mm, deixam-se cair no solo.
O estágio larval pode se estender por 8 a 12 meses, período em que se alimentam de raízes a uma profundidade de até 80 cm.
A fase de pulpa dura 20 dias 
A fêmea adulta vive 4 meses, período no qual ovopositam até 600 ovos, em grupos de 50 a 100 ovos.
Nessa espécie é rara a ocorrência de machos. Sendo reprodução partenocárpica.
Não podem voar.
Naupactus:
Dados ainda não definidos. Mas a reprodução sexuada.
Voam por curtas distâncias
--Os burrinhos são mais ativos á noite, permanecendo de dia abrigados na porção inferior da copa e na vegetação rasteira. 
--São encontrados em pomares mais velhos de 10 -15 anos, mas em áreas de replantio podem ser problemas para plantas jovens
Burrinhos
Dano, monitoramento e controle
Danos: As larvas causam os maiores danos pois se alimentam de radicelas, enfraquecendo as plantas e também abrindo portas para fungos de solo. Já os adultos se alimentam de folhas mas sem grandes prejuízos.
Monitoramento: Fazer a partir da brotação.
 O controle é feito com agrotóxicos visando o adulto.
Burrinhos
(Larva)
Burrinhos
(Adultos: a) Pantomorus e b)Naupactus)
Burrinhos
(Adulto e danos nas folhas)
Burrinhos
(Adulto e danos nas raízes)
Fitotoxidez por Glifosato
Glifosato é um herbicida sistêmico não seletivo, muito usado no controle de plantas daninhas pós-emergentes em pomares.
Algumas marcas de produto comercial: Agrisato, Direct, Glifosato Agripec, Glifosato Nortox, Gliz, Polaris, Radar, Roundup multiação, Roundup original, Roundup W.G., Rustler,Stinger, Trop.
Fitotoxidez por Glifosato
Os sintomas iniciais, evidenciados pelas plantas sob efeito desses produtos, incluem inibição do crescimento, amarelecimento dos meristemas e das folhas jovens que progride para necrose generalizada. 
As folhas tornam-se estriadas e/ou avermelhadas e evidenciam alongamento do limbo foliar. 
A morte da planta sensível ocorre em período
de 4-20 dias após o tratamento.
	Fitotoxidez por Glifosato
Fitotoxidez por Atrazina e/ou Simazina
Atrazina e Simazina são herbicidas usados no controle de plantas daninhas pré e pós-emergentes em pomares.
Algumas marcas de produto comercial:
 Herbazin 500 BR (Simazine), Extrazin SC (Atrazine + simazine)
Fitotoxidez por Atrazina e/ou Simazina
Os sintomas desses herbicidas são caracterizados por clorose internervurais e das bordas das folhas (escurecimento), que progridem, da borda para o centro da folha, para necrose generalizada. A translocação via xilema tende a acumular esses herbicidas na borda da folha e faz com que os sintomas sejam mais fortes e visualizados, primeiramente, nesses locais e nas folhas mais velhas.
Fitotoxidez por Atrazina e/ou Simazina
Fitotoxidez por Paraquat 
Paraquat é herbicidas não seletivo,de contato, usado no controle de plantas daninhas pós-emergentes em pomares.
Marca do produto comercial:
 Gramoxone 200
Fitotoxidez por Paraquat 
Os sintomas de toxicidade desses herbicidas podem ser observados poucas horas após a aplicação, principalmente se as plantas estão expostas à incidência direta do sol .
 Nos pontos onde o herbicida atinge o tecido vivo, surgem, em poucas horas, manchas encharcadas (escaldadas) que, em até três dias após a aplicação, progridem para necrose.
 Se após a aplicação, a planta for exposta à baixa incidência de luz, o herbicida tende a translocar-se, formando manchas necróticas maiores ou até mesmo necrosando toda a folha.
Fitotoxidez por Paraquat 
Fitotoxidez por Amônio-Glufosinato
Amônio-Glufosinato é um herbicidas não seletivo,de contato, usado no controle de plantas daninhas pós-emergentes em pomares.
Marca do produto comercial:
 Finale
Fitotoxidez por Amônio-Glufosinato
Os sintomas de toxicidade evidenciados pelas plantas incluem manchas cloróticas que evoluem para necrose dos tecidos vivos atingidas pelo produto. 
Apesar do glufosinato ser um produto de contato, os sintomas não aparecem imediatamente, em geral, eles são visualizados em até uma semana após o tratamento. 
As manchas necróticas apresentam bordas mais irregulares do que aquelas provocadas pelo paraquat.
Fitotoxidez por Amônio-Glufosinato
Fitotoxidez por 2,4 D
Herbicida não registrado para macieira mas como é muito em outras lavouras pode haver deriva. 
Fitotoxidez por 2,4 D
Os sintomas mais evidentes desenvolvidos por plantas sob efeito destes herbicidas são epinastia, curvatura e enrolamento (de caule, ramos e folhas jovens) e, finalmente, paralisação do crescimento seguido de clorose e necrose dos meristemas.
 As folhas de dicotiledôneas, como a maçã, apresentam encarquilhamento e adquirem coloração verde-escura e/ou avermelhada.
 A morte das plantas ocorre lentamente, às vezes após cinco semanas.
Fitotoxidez por 2,4 D

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