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DIREITO PENAL III Art. 14 – Diz-se o crime... Art. 121 – Homicídio Simples.... Até Art. 128 – Não se pune aborto praticado pelo médico. Início da Vida Morte Aborto Infanticídio Homicídio Vida Intra-Uterina Vida Extra-Uterina Estado Puerperal Vida Intra-Uterina Fecundação – Esperma entra no óvulo (Rogério Greco; Demanto). Nidação – Fixação do óvulo no útero, e ocorre de 7 a 14 dias após a fecundação (Bittencourt; Damásio de Jesus; Hungria). Infanticídio – Mãe mata o próprio filho, após o parto, sob estado puerperal. *Se houver falta de qualquer um dos 3 elementos haverá um homicídio e não um infanticídio. Art. 121 CAPUT – Homicídio Simples – Pena de 6 a 20 anos. *O Homicídio simples pode ser considerado crime hediondo, desde que praticado por grupo de extermínio, mesmo que por uma só pessoa. (Lei 8072/90). § 1º - Homicídio Privilegiado (Relevante valor social ou moral – Ex: Eutanásia {Matar uma pessoa que esta sofrendo e pede pra morrer}) - Pena reduzida 1/6 a 1/3. “Animus Necandi” (Vontade de matar) – Para haver homicídio, é necessário haver vontade de matar. § 2º - Homicídio Qualificado (Consequência Jurídica maior; Crimes mais Graves, Hediondos – Lei 8072/90). Pena 12 a 30 anos. *O Crime pode ser Privilegiado + Qualificado, mas NÃO será hediondo (Art. 75 CP). *O Máximo da pena por crime no Brasil é 30 anos. § 3º - Homicídio Culposo – Sem intenção de matar. ≠ do Art. 302 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), que é uma Legislação Especial. § 4º - Aumento da Pena § 5º - Perdão Judicial – Há denúncia, o réu é condenado, somente não cumprirá a pena. Eutanásia Ativa – Praticar um ato lesivo, dentro de certas circunstâncias e condições, que conduz à morte desejada pelo próprio paciente terminal (Ex: Injeção Letal); Eutanásia significa “Morte sem grandes sofrimentos”. Ortotanásia (ou Eutanásia Passiva) – Caracteriza-se pela limitação ou suspensão do esforço terapêutico, ou seja, do tratamento ou dos procedimentos que estão prolongando a vida de doentes terminais, sem chance de cura (Ex: desligamento de aparelhos hospitalares); Ortotanásia significa “Morte no tempo certo”. Infrações Penais (Atividades Ilícitas) o Contravenções Penais – Penas de prisão simples (Lei de contravenções Penais). o Crimes – Detenção e Reclusão. Detenção - Corresponde a regimes de semi-liberdade onde os crimes são mais brandos e o preso aguarda uma possibilidade de saída breve (Prisão temporária, preventiva e etc). Reclusão Crimes Hediondos – Mais Graves (Lei 8072/90); Crimes “Normais” Crimes de Menor Potencial Ofensivo – Menos Graves (Lei 9099). Art. 121, § 2º, III do CP – Homicídio Qualificado (Tortura é um meio para matar, há vontade de matar); Lei 9455/97 – Lei de tortura (Apenas torturar, não há vontade de matar, a Tortura é um fim). Art. 122 – Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Suicídio. o Induzimento – Criar a idéia na cabeça da vítima, onde não havia nenhuma vontade de se matar; o Instigação – A vítima já tem a idéia, o terceiro somente encoraja, apóia a vítima; o Auxílio – O terceiro ajuda a vítima com meios materiais, com recursos. *Não se pune a auto-lesão, exceto se foi provocada para fraudar seguro, pois ai passa a ser estelionato. *Quando um terceiro participa diretamente no suicídio, ele comete um homicídio (Ex: chuta o banco de alguém que esta prestes a ser enforcar) Art. 123 – Infanticídio Se a mãe, após o parto, sob estado puerperal, matar uma criança no berçário, ciente de que esta matando seu próprio filho, ela comete um infanticídio; E se houver ajuda de um terceiro (Ex: Enfermeira), este terceiro também comete Infanticídio. Art. 30 – Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando Elementares do Crime. *1. Que é da natureza do elemento ou que serve de elemento: Molécula elementar. 2. Relativo ou pertencente às primeiras noções de uma arte ou de uma ciência; rudimentar, simples: Gramática elementar. 3. Principal, fundamental. Art. 124 (Auto-Aborto) – Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento. Exceção da Teoria Monista – Um terceiro que provoca um aborto sem (Art. 125) ou com (Art. 126) o consentimento da gestante, responde por um crime diferente do crime praticado pela gestante (Art. 124). Art. 125 e 126 – Aborto provocado por terceiro. Art. 127 – Aumento de pena. Art. 128 – Não se pune (≠ não é crime) o aborto praticado pelo médico. I – Se não há outro meio de salvar a vida da gestante (Aborto Sentimental); II – Se a gravidez resulta de estupro, e o aborto é procedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. Aborto Eugênico – Provocar aborto em fetos que irão nascer com algum problema, para purificação da raça (Raça Ariana). Art. 129 – Lesões Corporais (Simples ou Leve) – Não há “Animus Mecandi”. Art. 129, § 1º - Lesão Corporal de Natureza Grave. III – Debilidade permanente dos: Membros: Cabeça, Tronco, Pernas... Sentidos: Olfato, Tato, Paladar, Audição e Visão. Funções: Respiratória, Sanguínea... IV – Aceleração do Parto – Antecipar. Art. 129, § 2º - Lesão Corporal de Natureza Gravíssima. II – Enfermidade Incurável – Exceto a AIDS. III – Perda ou Inutilização dos: Membros: Cabeça, Tronco, Pernas... Sentidos: Olfato, Tato, Paladar, Audição e Visão. Funções: Respiratória, Sanguínea... {Ex: O sentido visão, se uma pessoa perde o olho, ela fica debilidade, pois ainda tem outro olho e conseguirá enxergar, então o crime será de natureza grave (§ 1º), o mesmo já NÃO acontece com os Membros, pois são individuais (Se uma pessoa perde uma perna, perde um membro), então o crime será de natureza gravíssima (§ 2º)}. IV – Deformidade permanente – Deformidade estética (Dano moral na esfera Cível). V – Aborto Art. 129, § 3º - Lesão corporal seguida de morte. Preterdolo – Quando há dolo + culpa no mesmo crime. O agente cometeu o crime de lesão Dolosamente, mas se a vítima morre devido à lesão, o resultado foi Culposo, pois o agente não quis matar (No passado houve dolo). ≠ Leis de Contravenções Penais (3.688 / 41) – Vias de Fato. Art. 21 da Lei – Praticar vias de fato contra alguém. Não há lesão (Ex: empurra uma pessoa que não se machuca). Art. 129, § 5º - Substituição da pena, somente lesões leves. II – Pessoa bate a apanha ao mesmo tempo ≠ Rixa. Art. 129, § 6º - Lesão Corporal Culposa (Não teve o dever de cuidado). Negligência, Imprudência ou Imperícia. Art. 129, § 9º - Lesão corporal com violência domiciliar (Lei 11.340 – Lei Maria da Penha). Art. 129, § 10º - Aumenta-se a pena de lesões cometidas contra pessoas próximas. Art. 129, § 11º - Aumenta-se a pena de lesões cometidas contra pessoas portadoras de deficiências. *Medidas Protetivas – O juiz pode mandar sair da casa à parte agressora, e se houver um menor já determinará a pensão a ser paga. Art. 130 – Perigo de contágio venéreo (Ação Pública Condicionada) O crime vai se consumar mesmo que a vítima não se contamine; *Se o agente expuser a vítima à doença, mas a vítima já estava contaminada com a mesma doença, o crime é impossível, exceto se agravar a doença da vítima. * a AIDS não é considera doença venérea. Art. 131 – Perigo de Contágio de moléstia grave (Exs: febre amarela, peste,varíola). Não importa a forma de contágio; O Agente tem que saber que esta com a doença. O crime vai se consumar mesmo que a vítima não se contamine; *Se o agente expuser a vítima à doença, mas a vítima já estava contaminada com a mesma doença, o crime é impossível, exceto se agravar a doença da vítima. * a AIDS não é considera doença venérea. Art. 132 – Perigo para vida ou saúde de outrem (Perigo direto e iminente). Colocar a vida de uma pessoa em risco, mas sem o crime acontecer. Pena - ...Se não constitui crime mais grave (Subsidiário); Situação de risco para a pessoa mais que não seja consumado um crime mais grave, um resultado mais grave. Art. 133 – Abandono de Incapaz. Art. 134 – Exposição ou abandono de recém nascido. Art. 135 – Omissão de socorro (Dever de auxílio mútuo as pessoas que precisam de socorro) – Ação pública incondicionada. *Obrigação de ajudar quem necessita de socorro (Ex: ferido, machucado), mas sem colocar sua própria vida em risco, exceto quem tenha obrigação legal de prestar socorro (Ex: bombeiros, policiais). *Somente haverá omissão de socorro quando a pessoa tem condições de ajudar e não ajuda, mas sempre será obrigatório que a pessoa ligue a autoridade competente (Ex: bombeiros, policiais). *Se houver várias pessoas que podem prestar socorro e nenhuma presta, todas respondem por omissão de socorro, mas se uma já esta ajudando as outras não serão obrigadas a ajudar. *Se a vítima recusar a receber ajuda, mesmo assim é obrigatório a pessoa prestar ou chamar socorro (vida – direito indisponível). Art. 136 – Maus Tratos (Somente acontece nos casos de educação, ensino, tratamento ou custódia). Crime Próprio – Somente pode ser praticado por quem tenha responsabilidades sobre outra pessoa, e somente pode acontecer sobre a pessoa a quem tenha outro como seu responsável. Art. 137 – Rixa (Não há como individualizar a conduta de cada pessoa, exige no mínimo 3 pessoas em luta corporal) – Confusão generalizada, não da para saber quem bateu e quem apanhou. *O Crime de rixa existe para evitar impunidades. *O crime e a conduta que puder ser individualizada responderá por lesão, e os demais por rixa. Pré-Ordenada (Ex Propósito) – Marcada com antecedência; Programada. Não-Ordenada (Ex Improviso) – Ocorre por acaso, sem antecedência. *Tentativa de Rixa – Por ocorrer antes da consumação do crime nos casos de rixas pré ordenadas. Ação Penal Iniciativa Pública (Estado) Art. 100 CP – Denúncia. ○Incondicionada – Não depende de Condição; Crimes mais Graves. ○Condicionada – Depende de Representação da Vítima ou Requisição do Ministro justiça. *A lei ira dizer quais os casos depende de representação ou de requisição do ministro da justiça. Privada (Particular) – Depende de Queixa. ○Exclusiva – Depende de “Queixa”. ○Personalíssima (Art. 236 CP)– “Depende de Queixa do Contratante Enganado” (Somente queixa do ofendido). ○Subsidiária da Pública – Inércia do Promotor; Vem da Pública. *Quando se fala só Pública é Pública Incondicionada. *Representação – Manifestação de Vontade (Ex: Represento Contra...). *Na Ação Incondicionada, quando acaba o prazo do promotor para dar Iniciativa, a Vítima pode tomar a Iniciativa, e oferecer Queixa, então a Ação passa a ser Privada Subsidiária da Pública. *Prazo para oferecer a Queixa é de 6 meses. A representação pode ser exercida pessoalmente ou por procurador com poderes especiais. A forma pode ser escrita ou oral e será direcionada ao Juiz, Promotor ou Autoridade policial. Art. 102 – A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia. Crimes Contra a Honra Honra Objetiva – Forma como a pessoa é vista pela sociedade onde vive (Imagem). Honra Subjetiva – Imagem que se tem de si mesmo (Auto imagem); Íntimo; Só desrespeita ao próprio indivíduo e a sociedade não tem nada a ver. *A honra subjetiva pode ser violada mesmo que seja verdade. CALÚNIA (138) DIFAMAÇÃO (139) INJÚRIA (140) Honra Objetiva Objetiva Subjetiva Consumação Quando o conhecimento da ofensa chega a 3º Quando o conhecimento da ofensa chega a 3º Com o conhecimento da vítima Exceção de Verdade Possível Possível, se funcionário Público Impossível Pena 06M à 02A e multa 03M à 01ª e multa 01M à 06M e multa Exceção da Verdade – Se a pessoa provar que o que disse de outra é verdade ela fica isenta de pena. *Na Injúria, não há exceção de verdade, porque não interesse se é verdade ou não, não se admite a prova. *Na Difamação a exceção da verdade somente existe contra servidores públicos no exercício de suas funções, porque o estado quer saber sobre seus funcionários. *Calúnia, Difamação e Injúria são competências do juizado especial, mas se houver crime de calúnia cumulado com algum outro crime e atingir a pena superior a 02 anos a competência passa a ser da justiça comum. Calúnia (Art. 138) – Dizer que uma pessoa cometeu um crime; Não precisa de muitos detalhes, mas precisar ser um fato criminoso específico. Difamação (Art. 139) – Dizer alguma coisa de outra pessoa que ofenda sua reputação; Não precisa de muitos detalhes, mas precisar ser um fato ofensivo específico. Injúria (Art. 140) – Dizer algum defeito pessoal de alguém; Não precisa de um fato, e sim de uma qualidade negativa ofensiva a pessoa. o § 2º - Injúria Real (Vias de fato art. 21 da lei 3688). o § 3º - Injúria por preconceito, onde a vontade do agente é ofender (≠ crime de racismo, lei 9454). *Pode acontecer que uma mesma pessoa cometa vários crimes contra a honra, num mesmo (Concurso de crime) – Ex: Calúnia e difamação. *Os crimes contra a honra podem ser escritos, falados, por gestos, por símbolos, por agressões físicas, etc. o Tentativa dos crimes contra a honra – Depende do meio empregado para ofender (Ex: Escrito, é difícil haver tentativa). Art. 41 – Disposições Comuns (Aumento de pena) III – Meio que facilite a divulgação. *Lei de Imprensa (5250/62), a parte que se refere aos crimes contra a honra desta lei foram declaradas inconstitucionais, utilizando então os crimes contra a honra do CP. Art. 42 – Exclusão do Crime I – Ofensa irrogada em juízo (Poder Judiciário). II – Critica literária não é considerado crime contra honra, exceto se estiver claro a intenção de ofender. Art. 143 – Retratação Querelado – Autor da ofensa (Réu). Querelante – Quem sofre a ofensa (Vítima). *Cabalmente – Ex: Publicar um artigo com pedido de desculpas a vítima. Art. 144 – A vítima pode pedir explicações em juízo, de uma frase dita a ela e que deu a entender algum tipo de ofensa, e se o réu não quiser dar as explicações ou não satisfazerem o juiz, ele (réu) responderá pela ofensa. Art. 145 (Calúnia, Difamação e Injúria) – Ação penal Privada, que se dá através de queixa-crime, salvo quando usado de violência para ofender alguém (Art. 140 – Injúria real). Parágrafo Único – Ação Penal Pública Condicionada, que se dá através dá requisição do Ministro da Justiça. (Súmula 714 do STF). *A Ação Penal Pública (Condicionada e Incondicionada) tem que haver denúncia do MP, mesmo a condicionada depois da representação necessita da denúncia do MP. Prazos do MP para Oferecer Denúncia Crimes Comuns – 15 dias Crimes Eleitorais – 10 Dias Crimes de Imprensa – 10 dias Crimes Falimentares – 2 ou 5 dias Crimes contra a economia popular – 2 dias Crimes contra abuso de autoridade – 48 horas Tóxicos – 3 dias LIBERDADE Art. 146 – Constrangimento Ilegal Crime Subsidiário – Só existena ausência da outro crime; Se for meio para prática de outro crime, este deixará de existir. Só haverá constrangimento ilegal quando o ato não configurar outro crime. *Constranger – Dificultar, limitar. Armas Próprias Armas Impróprias Construídas para fins de ataque ou defesa; Arma Branca – Faca. Arma de Fogo – Onde há uma explosão. Não foram usadas para fins de ataque ou defesa, mas podem ser usadas para praticar crimes – ex: Tesoura. Art. 149 – Redução a condição análoga à de escravo Diminuir alguém ao mesmo estado de um escravo (Coisa); Retirar tudo de um ser humano. *Ação penal pública incondicionada; *Competência da justiça federal; *Todas as condutas do artigo, deve haver animus (vontade) do agente de reter o trabalhador no local de trabalho. Art. 150 – Violação de Domicílio Art. 5º, XI da CF – A inviolabilidade de domicílio, não pode ocultar crimes. *Basta entrar na casa, não precisa fazer nada. *Casa – Barraca, caverna, debaixo de viaduto, um quarto de hotel alugado, escritório. *Dia – Art. 172 CPC, 6 ás 20 horas. § 4º - Se quem invadir uma casa for uma autoridade, não haverá invasão de domicílio e sim abuso de autoridade. Art. 151 – Violação de Correspondência (Art. 5º XII, CF) Violar = Tomar conhecimento. Somente haja exceção para poder violar a comunicação telefônica. *Não há modalidade culposa. *Ação penal pública condicionada a representação. Art. 152 – correspondência comercial; Art. 153 – Violação de segredo (Ação penal pública a representação); Art. 154 – Violação de segredo profissional; Crimes Contra o Patrimônio Art. 155 – Furto – Não há violência ou grave ameaça. Crimes contra o patrimônio. Consumação e Tentativa Consumação – Posse livre e tranqüila da coisa, podendo se desfazer dela quando quiser (Art. 14, II). Tentativa *Crime Impossível (Art. 17) Consumação = Posse livre e tranquila (Mesmo que por pouco tempo) da coisa, podendo se dispor a qualquer momento (Art. 14, II). *Princípio da Insignificância – O Direito Penal não deve se preocupar com coisas pequenas (Ex: Roubar um clipes); Gera Atipicidade da conduta, portanto não há crime e o agente deve ser absolvido. ≠ *Pequeno Valor – Chega até um salário mínimo vigente no país. *Furto privilegiado, há crime, mas a pena é menor. §3° Energia Elétrica – Qualquer tipo de energia (Exceto para sinais de Tv a cabo). §4°, I – Obstáculo (Dificulta o acesso a coisa, Ex: Cadeado). *Se quebrar o vidro de um carro para roubar o carro, o roubo será simples, pois está quebrando a coisa, mas se for para pegar algo dentro do carro, será furto qualificado, pois o vidro estará sendo o obstáculo. II – Confiança, Fraude, Escalada ou Destreza o Confiança – Alguém que tenha confiança na vítima (Ex: Um empregado que tenha uma confiança acima do normal de seu patrão – Acima do normal = Mais que os outros funcionários). o Fraude – Ex: Alguém que pede agua em uma casa, e enquanto a pessoa busca o agente furta a casa. o Escalada – Qualquer via anormal (Não é só subir); Ex: Alguém que coloque uma escada na janela de uma casa para entrar na casa; Ex2: Assalto ao banco central de fortaleza. o Destreza – Habilidade anormal, rapidez, agilidade (Ex: O agente que subtrai o bem da vítima sem que ela perceba). III – Chave Falsa – Chave mixa ou cópia da chave original sem autorização do dono. IV – Concurso de agentes (Duas ou mais pessoas). *Basta que uma só pessoa seja imputável para que configure o concurso de pessoas. *Não é necessário que todos sejam pegos (Identificados) em flagrante de delito. § 5° - Furto de veículo automotor que venha a ser transportado para outro estado ou para o exterior. Art. 156 Furto de coisa Comum (Competência do juizado especial) Ex: Sócio que desvia dinheiro da empresa §2° - Pode o sócio fica isento de pena se subtrair somente o valor referente a suas quotas, havendo condenação ele só não cumprirá a pena. *Ação Penal Pública Condicionada a Representação. Art. 157 Roubo – Furto + Violência (Contra a pessoa, não contra a coisa) ou Grave ameaça. Crime Complexo – Proteção do patrimônio, da integridade física e da liberdade. o Próprio – Quando o emprego da violência ou da grave ameaça acontece antes da subtração da coisa. o Impróprio - Quando o emprego da violência ou da grave ameaça acontece depois da subtração da coisa ou para ocultar o crime. o Latrocínio (§3°) – Se da violência ocorre lesão corporal grave ou morte. *Não cabe a substituição de PPL pela de PRD, citada no art. 44. *Furto Famélico (Faminto) – Furta para matar a fome; Fato atípico, pois a pessoa esta em um estado de necessidade. *Roubo Famélico (Faminto) – Não é admitido, pois há emprego de violência. §2° - Aumento de Pena (Majorante) I. Arma (Qualquer tipo de arma, próprias e impróprias) – Se a violência ou grave ameaça é exercida com o emprego (uso) de arma. *O agente que apenas mostra uma arma na cintura para praticar Roubo, não comete furto qualificado, e sim roubo simples (Caput). *A Arma de fogo para qualificar o crime, tem que estar apta a disparar (Potencialidade lesiva). II. Concurso de Pessoas – Duas ou mais pessoas *Basta que uma só pessoa seja imputável para que configure o concurso de pessoas. *Não é necessário que todos sejam pegos (Identificados) em flagrante de delito. Art. 288 – Quadrilha ou bando (Crimes cometidos com habitualidade). * 4 pessoas furto qualificado + formação de quadrilha ou banco. III. Carros fortes; Office-boy que transporta valores para uma empresa. *O próprio dono da empresa se estiver transportando valores, não há esse crime, pois ele é o dono e não esta em serviço da empresa. *O agente te, que saber que a vítima está transportando valores. IV. Roubo de veículo automotor que venha a ser transportado para outro estado ou para o exterior. V. Privar a liberdade da vítima para roubar. *Sequestro relâmpago; Alguém que faz da vítima como escudo, ou rouba o carro e coloca a vítima no porta malas. §3° - Latrocínio – Se do roubo resulta em morte ou lesão corporal grave. *Não interessa quem morre (Se a vítima, o segurança, um cliente); *A violência tem que ser empregada na prática do roubo; *Não é competência do tribunal do júri, pois não é crime contra a vida, e sim contra o patrimônio. *Não há aplicação do princípio da insignificância; *Ação penal pública incondicionada. Subtração Consumada + Morte Consumada = Latrocínio Consumado Depende do resultado morte para saber se o latrocínio é tentado ou consumado. Subtração Tentada + Morte Consumada = Latrocínio Consumado Subtração Consumada + Morte Tentada = Latrocínio Tentado Subtração Tentada + Morte Tentada = Latrocínio Tentado Art. 158 – Extorsão: Obrigar alguém mediante violência ou grava ameaça; Chantagem (Ex: Faça isso senão...). *A vítima tem que colaborar de forma ativa; Diferenças entre extorsão e roubo: 1. O agente subtrai (Roubo); 1. A vítima entrega (Extorsão). 2. O mal prometido é iminente e o proveito contemporâneo; Na hora (Roubo); 2. O mal prometido e o proveito são futuros (Extorsão). 3. O comportamento da vítima é passivo (Roubo); 3. O comportamento da vítima é ativo (Extorsão). Consumação – Quando a vítima age, não interessando se o agente teve ou não a vantagem. 1. Constrangimento da vítima – Tentativa (A vítima não sede ao constrangimento); 2. Ação da vítima – Consumação (A vítima sede a violência ou a grava ameaça; Colabora com o agente). 3. Vantagem – Exaurimento (Resultado naturalístico;Não muda nada no crime). Art. 158 § 1° - Concurso de Pessoas – Duas ou mais pessoas *Basta que uma só pessoa seja imputável para que configure o concurso de pessoas. *Não é necessário que todos sejam pegos (Identificados) em flagrante de delito. § 2° - Latrocínio – Se da extorsão resulta em morte ou lesão corporal grave. *Não interessa quem morre (Se a vítima, o segurança, um cliente); *A violência tem que ser empregada na prática da extorsão; *Não é competência do tribunal do júri, pois não é crime contra a vida, e sim contra o patrimônio. *Não há aplicação do princípio da insignificância; *Ação penal pública incondicionada. § 3° - Sequestro Relâmpago *Súmula 96 do STJ – O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida. Art. 159 – Extorsão mediante sequestro Privar a liberdade de alguém, com a intenção de obter vantagem com a condição ou preço do resgate. Art. 163 – Dano Danificar, estragar as coisas dos outros. Destruir – A coisa desaparece, some; Deteriorar – A coisa apenas estraga, diminuindo ou perdendo seu valor de mercado; Inutilizar – A coisa não presta mais para a função a qual ela se destinava. *O dano qualificado não é competência do juizado especial; *O crime de dano não admite modalidade culposa, somente dolosa; III – Ex: preso que quebra a cela para fugir; IV – Motivo egoístico (Ex: estragar a coisa de outra pessoa para proveito de quem pratica o crime). Art. 167 – Ação Penal Nos casos do art. 163 “Caput”, e do inciso IV de seu parágrafo e do art. 164 somente se procede mediante queixa-crime (Ação Penal Privada). Art. 168 – Apropriação Indébito A posse do agente no primeiro momento é lícita (Ex: Empresta alguma coisa a alguém e após o uso esta pessoa não quer devolver a coisa). Consumação – Quando o agente resolve não devolver a coisa. *Como a pena mínima é de 1 ano cabe Suspensão Condicional do Processo previstos no art. 89 da lei 9099, mas a competência deste crime não é do juizado especial. Art. 181 á 183 – Disposições Gerais Art. 181 – É isento de pena quem comete crimes contra o patrimônio (todos os crimes contra o patrimônio) em prejuízo: I – Do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; II – De ascendente ou descendente, por parentesco cível ou natural; Art.182 – As pessoas do art. 182 não são isentas de pena, mas para isso é preciso representação da vítima. Art. 183 – Se for um crime de roubo ou extorsão não se aplica os arts. 181 e 182, pois existe violência ou grave ameaça; Ou ao estranho que participa do crime; Ou se o crime é praticado contra pessoa maior de 60 anos.
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