Buscar

Principios e Organização do SUS + NOBS e NOAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Políticas de Saúde e Organização Políticas de Saúde e Organização 
do Sistema Único de Saúde: do Sistema Único de Saúde: 
Otávio de Tolêdo Nóbrega
toledonobrega@hotmail.com
Como era o Brasil antes do SUS?
Déc. 20 – primeiros benefícios previdenciários
Déc. 50 – Ministério da Saúde
Déc. 60 – sistema de saúde
campanhas 
hospitais enfermidades crônicas
Previdência Social 
Ministério da Saúde
Setor privado
Brasil, 1964: transformações político-administrativas
forte intervenção militar ⇒⇒⇒⇒ filosofia totalitarista
Sistema Nacional de Saúde ⇒⇒⇒⇒ saúde pública + “atenção às pessoas” 
(Lei 6.229/75)
Déc. 70 – Dicotomia Institucional e Assistencial
MPAS - prestação de assistência médica curativa ao 
trabalhador (INAMPS).
MS – formulação da PNS, intervenções coletivas e 
preventivas, e atendimento a populações carentes 
(Secretarias Estaduais de Saúde e serviços públicos 
federais).
PorémPorém - aumento da clientela atendida
- diversificação das provisões de serviço
- reduzido controle sobre os gastos
CRISE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
8a Conferência Nacional de Saúde (1986) - Pré Constituinte 
da Saúde (fruto da Reforma Sanitária Brasileira)
→→→→ saúde como direito de cidadania
→→→→ equidade e integralidade das ações
→→→→ saúde como componente da seguridade social
→→→→ sistema público com comando único
Constituição Federal de 1988:
Título VIII
Capítulo II – Seguridade Social
Seção I – Disposições Gerais
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto 
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da 
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à 
saúde, à previdência e à assistência social. 
Seção II – Saúde
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, 
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem 
à redução do risco de doença e de outros agravos e ao 
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação. 
Princípios doutrinários do SUS: universalidade, igualdade e integralidade
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Fundação Carlos ChagasFundação Carlos Chagas
Para melhorar o sistema de saúde pública, um importante 
evento colocou como meta a criação do SUS (Sistema 
Único de Saúde). Trata-se do(a):
a) V Conferência Nacional de Saúde, de 1980.
b) VIII Conferência Nacional de Saúde, de 1986.
c) Conferência Nacional de Medicina de 1977.
d) IV Congresso Mundial de Saúde Pública de 1990.
e) XVII Congresso Paulista de Saúde.
Ministério da Saúde (2003)Ministério da Saúde (2003)
( ) Com base nos princípios da universalidade e da equidade, 
somente os trabalhadores urbanos e rurais, com carteira 
assinada, empregados e trabalhadores em empresas públicas 
e privadas devem ter acesso garantido a todos os níveis de 
atenção à saúde.
2
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de 
saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da 
lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, 
devendo sua execução ser feita diretamente ou através devendo sua execução ser feita diretamente ou através 
de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de 
direito privado.direito privado.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram 
uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um 
sistema únicosistema único, organizado de acordo com as seguintes , organizado de acordo com as seguintes 
diretrizes:diretrizes:
I I -- descentralização;descentralização;
II II -- atendimento integral;atendimento integral;
III III -- participação da comunidade.participação da comunidade.
Princípios organizacionais (ou diretrizes) do SUS
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)
(( ) Na Seção II do título VIII da Constituição da República, o ) Na Seção II do título VIII da Constituição da República, o 
art. 198 estabelece o Sistema Único de Saúde (SUS) como art. 198 estabelece o Sistema Único de Saúde (SUS) como 
um sistema hierarquizado e regionalizado, que será um sistema hierarquizado e regionalizado, que será 
organizado com base nos princípios da descentralização, do organizado com base nos princípios da descentralização, do 
atendimento integral e da participação da comunidade.atendimento integral e da participação da comunidade.
Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)
( ) As diretrizes de descentralização, de atendimento integral 
e de participação da comunidade que orientam o SUS foram 
estabelecidos pelas Conferências de Saúde organizadas após a 
promulgação da Constituição Federal de 1988, e portanto não 
estão contempladas neste documento.
SESSES--DF DF –– Cargo dentista (2006)Cargo dentista (2006)
São princípios operacionais do SUS:
a) Hierarquização e Universalidade.
b) Regionalização e Eqüidade.
c) Descentralização e Regionalização.
d) Integralidade e Eqüidade.
e) Resolubilidade e Universalidade.
SESSES--DF DF –– Cargo nutricionista (2006)Cargo nutricionista (2006)
Tradicionalmente, os princípios do SUS são classificados 
em éticos e operacionais. Dentre as alternativas abaixo, 
assinale a que contemple somente princípios éticos:
a) Hierarquização e Universalidade.
b) Regionalização e Eqüidade.
c) Descentralização e Regionalização.
d) Integralidade e Eqüidade.
e) Resolubilidade e Universalidade.
SESSES--DF DF –– Cargo nutricionista (2006)Cargo nutricionista (2006)
“Tratar de forma desigual os desiguais, para atingir a “Tratar de forma desigual os desiguais, para atingir a 
igualdade”. Esta afirmação está contemplada pelo seguinte igualdade”. Esta afirmação está contemplada pelo seguinte 
princípio do SUS:princípio do SUS:
a) Universalidade. b) Regionalização.
c) Eqüidade. d) Descentralização.
e) Integralidade.
Prefeitura Municipal de GoiâniaPrefeitura Municipal de Goiânia--GO GO –– Técnico de Enfermagem (2007)Técnico de Enfermagem (2007)
As ações e serviços de saúde que integram o SUS são desenvolvidos de As ações e serviços de saúde que integram o SUS são desenvolvidos de 
acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição 
Federal e obedecem, ainda, os seguintes princípios fundamentais:Federal e obedecem, ainda, os seguintes princípios fundamentais:
a) integralidade, controle social, centralização e hierarquização da atenção 
básica da saúde;
b) humanização no atendimento, hierarquização, centralização e 
universalidade;
c) universalidade, resolutividade, igualdade no atendimento e privatização;
d) universalidade, integralidade, participação da comunidade, 
descentralização político-administrativa.
Sua garantia demanda:
- novo tratamento dos processos de saúde e doença, com 
ênfase em medidas preventivas; 
- foco na descentralização: permissão para tratar desiguais 
desigualmente
- inter-relação da política de saúde com políticas de outros 
setores (econômico, educacional, etc). 
ampliação do enfoque vigente, não mais enfocando ampliação do enfoque vigente, não mais enfocando 
apenas a atenção ao caso clínico, a intervenção apenas a atenção ao caso clínico, a intervenção 
terapêutica e a abordagem “hospitalocêntrica”.terapêutica e a abordagem “hospitalocêntrica”.
Novo paradigma
Nova problemática Consultor Legislativo da Câmarados Deputados (29/09/2002)Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados (29/09/2002)
( ) O SUS é único porque as mesmas ações e serviços vêm 
sendo estruturados e prestados em todos os estados e 
municípios, apesar de o federalismo brasileiro apresentar 
especificidades marcadas pela diversidade e heterogeneidade, 
com acentuada diferenciação política, econômica, cultura, 
religiosa e social.
Consultor Legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (2005)Consultor Legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (2005)
( ) Nas diretrizes do SUS, consta o atendimento integral à 
saúde, com prioridade para as ações preventivas.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
3
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
§§ 1º 1º -- As instituições privadas poderão participar de forma As instituições privadas poderão participar de forma 
complementar do SUS (...) mediante contrato de direito complementar do SUS (...) mediante contrato de direito 
público ou convênio, tendo preferência as entidades público ou convênio, tendo preferência as entidades 
filantrópicas e as sem fins lucrativos.filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§§ 2º 2º -- É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios 
ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
§§ 3º 3º -- É vedada a participação direta ou indireta de empresas É vedada a participação direta ou indireta de empresas 
ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo 
nos casos previstos em lei.nos casos previstos em lei.
§§ 4º 4º -- A lei disporá sobre as condições e os requisitos que A lei disporá sobre as condições e os requisitos que 
facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas 
para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a 
coleta, processamento e transfusão de sangue e seus coleta, processamento e transfusão de sangue e seus 
derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Fundação Carlos ChagasFundação Carlos Chagas
À concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), regulado 
pelo poder do Estado, corresponde:
a) Uma noção autoritária de política social que bloqueia o direito à 
livre organização do trabalho em saúde em um contexto de 
cidadania restrito;
b)Uma noção socialista de que a atenção à saúde deve ser estatal 
em um contexto de cidadania restrito;
c) Uma noção centralizadora e vertical de Estado como gestor 
único das políticas de saúde em um contexto de cidadania 
regulada; 
d) Uma noção de Estado de bem-estar em que os direitos sociais 
são elemento essencial em um contexto de cidadania plena.
Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)
( ) Na Seção II do título VIII da Constituição da República, o art. 
199 trata da participação da iniciativa privada na assistência à 
saúde, a qual pode ser efetivada mediante contratos de direito 
público ou convênios, não havendo distinção entre entidades 
filantrópicas e aquelas que tem fins lucrativos.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Hospital das Clínicas Hospital das Clínicas -- GO (2005)GO (2005)
A legislação brasileira define a participação da iniciativa privada na 
assistência à saúde e:
(A) faculta a destinação de recursos públicos para subvenção às 
instituições privadas com fins lucrativos;
(B) permite a participação complementar de instituições privadas no SUS, 
tendo preferência as filantrópicas e as sem fins lucrativos;
(C) permite a participação de empresas estrangeiras na assistência à saúde, 
no país;
(D) permite a comercialização de órgãos e tecidos para fins de transplante.
Hospital das Clínicas Hospital das Clínicas –– GO, Farmacêutico (2005)GO, Farmacêutico (2005)
Nos termos da Constituição Federal, a organização do SUS Nos termos da Constituição Federal, a organização do SUS 
segue as seguintes diretrizes:segue as seguintes diretrizes:
(A) descentralização, direção única em cada esfera de governo (A) descentralização, direção única em cada esfera de governo 
e participação da comunidade;e participação da comunidade;
(B) atendimento integral e Programa de Saúde da Família(B) atendimento integral e Programa de Saúde da Família
(C) participação da comunidade e prioridade do setor (C) participação da comunidade e prioridade do setor 
filantrópico sobre o públicofilantrópico sobre o público
(D) centralização e universalidade(D) centralização e universalidade
Moldura Jurídica do Sistema Público de Saúde 
Brasileiro:
→Constituição Federal de 1988: criação do SUS
→Lei 8.080/1990: regulamentação do SUS
→Lei 8.142/1990: participação social no SUS
→Normas Operacionais Básicas – NOB 91, NOB 93, NOB 
96, NOAS 2001 e Pacto pela Saúde 2006.
→Emenda Constitucional no. 29/2000: recursos destinados 
ao SUS.
Lei Orgânica 
de Saúde
Lei no. 8.080/90
�Composição do SUS
�Objetivos
�Competências
�Princípios e Diretrizes Legais do SUS
�Organização
�Financiamento
Regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS)
- integração dos serviços municipais, estaduais e federal;
- concretização dos princípios constitucionais.
4
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados 
por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e 
municipais, da Administração direta e indireta e das 
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema 
Único de Saúde (SUS).
⇒ incluídas instituições das 3 esferas públicas de controle de 
qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, 
inclusive de sangue, hemoderivados e equipamentos para saúde.
⇒ iniciativa privada poderá participar do SUS em caráter 
complementar.
Lei no. 8.080/90 – Composição
Analista Legislativo da Câmara dos Deputados (29/09/2002)Analista Legislativo da Câmara dos Deputados (29/09/2002)
( ) Considere a seguinte situação hipotética.
Um menino de rua fratura a perna em um acidente depois de 
ter cheirado cola de sapateiro. Levado pelos amigos a um 
hospital particular, conveniado com o Sistema Único de Saúde 
(SUS), cujo setor de emergência conta com ortopedista 24 
horas por dia, é barrado pelo segurança, que diz que menino 
como ele não é atendido lá, solicitando que ele se dirigisse a um 
hospital público.
Nesse caso, houve violação dos direitos previstos pela 
Constituição da República e pela Lei Orgânica de Saúde.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Art. 5º São objetivos do SUS:
I - identificação e divulgação dos fatores condicionantes e 
determinantes da saúde;
II - formulação de política de saúde (regionalização);
III - assistência às pessoas por intermédio de ações de 
promoção, proteção e recuperação da saúde, com integração 
das ações assistenciais e das atividades preventivas.
Lei no. 8.080/90 – Objetivos E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados (29/09/2002)Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados (29/09/2002)
( ) As funções gestoras no SUS – formulação de políticas e 
planejamento; financiamento; coordenação; regulação e avaliação; 
prestação direta de serviços em caráter de exceção e açõesestratégicas – são exclusivas da esfera federal, que as normatiza 
para os três níveis de governo.
INCA (2005) INCA (2005) –– Farmácia HospitalarFarmácia Hospitalar
A competência de “ planejar, organizar, controlar, e avaliar as ações 
e os serviços públicos de saúde “ é da(s) esfera(s) de gestão:
I – Federal.
II – Estadual.
III – Municipal.
IV – Distrital.
(A) I, II e III estão corretas;
(B) apenas I e III estão corretas;
(C) apenas III está correta;
(D) apenas II está correta;
(E) apenas I está correta.
Art. 6º Campo de atuação do SUS (competências):
• execução de ações, incluindo vigilância sanitária e assistência 
terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
• formulação da política e execução de ações de saneamento básico;
• vigilância nutricional e a orientação alimentar;
• formulação da política de medicamentos;
• controle e fiscalização de serviços, produtos e substâncias para saúde;
• incremento do desenvolvimento científico e tecnológico;
• formulação e execução da política de sangue e derivados.
Art. 16 Ações com foco no município: executar ações e serviços
a) de vigilância epidemiológica;
b) de vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição; e
d) de saúde do trabalhador;
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Fundação Carlos Chagas
A Lei 8.080/90, estipula que a 
execução dos serviços de 
Vigilância Epidemiológica é da 
competência:
a) do Ministério da Saúde
b) do Ministério da Saúde e 
Governo Estadual
c) do município e, em caráter 
complementar, SUS Estadual
d) do município e da iniciativa 
privada
Fundação Carlos Chagas 
De acordo com a Lei 8.080/90, 
são da competência das três 
esferas de governo as ações 
abaixo citadas, exceto aquelas 
relacionadas:
a) assistência terapêutica.
b) à vigilância sanitária.
c) à saúde do trabalhador.
d) à vigilância epidemiológica.
e) ao controle da natalidade.
Ministério da Saúde (2003)
( ) As competências do SUS incluem as atribuições da vigilância 
sanitária e implicam a execução de ações de vigilância sanitária e 
epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador.
5
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Prefeitura Municipal de Goiânia/GO Prefeitura Municipal de Goiânia/GO –– Técnico de Enfermagem (2007)Técnico de Enfermagem (2007)
Estão incluídas no campo de atuação do SUS as ações de vigilância 
sanitária. Conforme o § 1º do Artigo 6º da Lei 8080/90, entende-se 
por vigilância sanitária um conjunto de ações que:
a) permite a eliminação, diminução ou prevenção de riscos à saúde e a 
intervenção nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da 
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da 
saúde.
b) proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer 
mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e 
controle das doenças e agravos.
c) visa à descentralização dos serviços de saúde para os municípios, 
regionalização e hierarquização da rede de atendimento, com a finalidade 
de adotar medidas de prevenção e controle das doenças e agravos.
d) destina-se à promoção e proteção da saúde dos usuários e avalia o 
impacto que as tecnologias provocam à saúde.
Lei no. 8.080/90 – Princípios e Diretrizes
Afora os já estabelecidos nos Arts. 196 e 198
da CF, o Art. 7º da Lei 8.080/90 agrega os seguintes:
- preservação da autonomia e da integridade física e moral 
das pessoas ;
- direito à informação sobre sua saúde;
- utilização da epidemiologia para o estabelecimento de 
prioridades;
- capacidade de resolução dos serviços de saúde;
- integração em nível executivo das ações de saúde
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
ANVISA (2004) 
( ) A utilização da epidemiologia para estabelecer prioridades, 
alocar recursos e orientar ações e serviços privados contratados ou 
conveniados que integram o SUS é uma regra que poderá ser 
colocada de lado com o objetivo de preservar a autonomia das 
pessoas na defesa de sua integridade física e moral.
MS (2008) 
( ) Universalidade de acesso aos serviços de saúde, preservação 
da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e 
moral, e igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou 
privilégios, são princípios e diretrizes do SUS na lei 8.080/90.
MS (2008) 
( ) A lei 8.080/90 prevê o direito dos sujeitos à confidencialidade 
da atenção à saúde e das informações dela originadas e detalha 
normas e procedimentos para a proteção da identidade dos pacientes.
Lei no. 8.080/90 – Organização
Art. 8º: Ações e serviços de saúde organizados de forma 
regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade 
crescente.
Art. 9º: A direção do SUS é única, sendo exercida em cada 
esfera de governo pelos seguintes órgãos:
I - âmbito da União - Ministério da Saúde;
II - âmbito dos estados e DF - Secretaria de Saúde 
III - âmbito dos municípios - Secretaria de Saúde
Art. 10: Municípios poderão constituir consórcios para 
desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde.
DistritoDistrito
Lei no. 8.080/90 – Organização
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais (CIs) de âmbito
nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde,
integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por
entidades representativas da sociedade civil.
Conselho Nacional de Saúde
Secretarias Estaduais de SaúdeSecretarias Estaduais de Saúde
Comissão Intergestores Comissão Intergestores 
Bipartite (CIB)Bipartite (CIB)
Conselho Estadual de Secretários Conselho Estadual de Secretários 
Municipais de Saúde (COSEMS)Municipais de Saúde (COSEMS)
Comissão Intergestores Comissão Intergestores 
Tripartite (CIT)Tripartite (CIT)
Conselho Nacional de Secretários Conselho Nacional de Secretários 
Estaduais de Saúde (CONASS) Estaduais de Saúde (CONASS) 
Conselho Nacional de Secretários Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde (CONASEMS)Municipais de Saúde (CONASEMS)
Ministério da SaúdeMinistério da Saúde
Lei no. 8.142/90
Art. 1°: O SUS contará, em cada esfera de governo, sem 
prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes 
instâncias colegiadas:
I - a Conferência de Saúde
⇒⇒⇒⇒ fórum amplo de discussão e avaliação da situação de saúde, que se reúne a 
cada quatro anos, no caso da esfera federal, com o objetivo de estabelecer 
diretrizes para a formulação da política de saúde. São convocadas pelo Poder 
Executivo ou, extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde.
II - o Conselho de Saúde.
⇒⇒⇒⇒ instâncias colegiadas permanentes, com poderes deliberativos, com a 
finalidade de garantir a participação regular do cidadão na definição, 
acompanhamento e fiscalização das políticas de saúde estabelecidas, inclusive 
no seu aspecto financeiro, compostas paritariamente por:
(1) representantes do governo, (2) prestadores de serviços,
(3) profissionais de saúde e (4) usuários.
A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será 
paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
6
Conselho Municipal de Saúde
Conselho Estadual de Saúde
Conselho Nacional de Saúde
Secretaria Estadual de Saúde - CIB (harmonização das ações municipais + 
Inclusão das responsabilidades próprias)
Ministério da Saúde - CIT (consolidação da PPI)
Elaboração da Programação Pactuada Integrada
Programação Anual Municipal
(Derivada e Consonante com o
Plano de Saúde)
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
( ) Nos sistemas municipais de saúde, os conselhos de saúde devem 
ter um caráter deliberativo, paritário e orgânico-instituicionalConsultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)
( ) A gestão pública do SUS deve ser democrática. Nesse sentido, 
a Lei no. 8.142/1990 tem importância fundamental, já que institui 
formas de participação e de controle social.
( ) Os conselhos de saúde são foros com representação de vários 
segmentos sociais que se organizam com uma determinada 
periodiocidade não-prefixada, nas esferas federal, estadual e 
municipal, a fim de avaliar a situação de saúde e elaborar diretrizes 
para a formulação de políticas de saúde.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)
( ) A Conferência de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, 
é órgão colegiado composto por representantes do governo, 
prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários. Esse 
órgão atua na formalização de estratégias e no controle da execução 
da política de saúde de saúde na instância correspondente, inclusive 
nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão 
homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada 
esfera de governo.
Consultor Legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (2005)
( ) O processo de planejamento e orçamento do SUS é 
descendente, do nível federal ao local, ouvidos os órgãos 
deliberativos de cada esfera de governo.
Fundação Carlos Chagas
Em relação aos Conselhos de Saúde, uma das instâncias colegiadas 
do SUS previstas pela legislação, é correto afirmar:
a) Devem reunir-se a cada 4 anos com a representação dos vários 
segmentos sociais.
b) Têm caráter permanente e consultivo.
c) São compostos de representantes do governo, prestadores de 
serviço, profissionais de saúde e usuários.
d) Atuam na formulação de estratégias e no controle as execução 
da política de saúde na instância correspondente, exceto nos 
aspectos econômicos e financeiros.
e) Suas decisões, no âmbito da saúde, devem ser executadas 
independentemente de homologação de poder executivo.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Fundação Carlos Chagas
Lei 8.142/1990 a dispõe sobre:
a) a qualificação de todos os profissionais da área de saúde sejam, 
médicos, cirurgiões dentistas e paramédicos.
b) a fiscalização de todos os estabelecimentos que envolvem saúde, 
sejam hospitais, clínicas, consultórios e até mesmo centros de 
estética.
c) a distribuição de verbas para a saúde oriundas de parcerias com 
outros países do Mercosul.
d) a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de 
Saúde e sobre as transferências intergovernamentais de 
recursos financeiros na área da saúde.
e) a captação de mão-de-obra no campo da saúde prevendo-se a 
realização de concursos públicos para todos os níveis e em 
todos os cargos.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Fundação Carlos Chagas
O âmbito da União, dos Estados e Distrito Federal e dos 
Municípios, a direção do SUS é exercida, respectivamente:
a) Pelo Presidente da República, pelos Governadores pelos 
Prefeitos
b) Pelo Congresso Nacional, pelas Assembléias Legislativas e pelas 
Câmaras de Vereadores
c) Pelo Ministério da Saúde, pelas Secretarias Estaduais/Distrital 
da Saúde e pelas Secretarias Municipais da Saúde.
d) Pela Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, 
pelas Secretarias Estaduais/Distrital da saúde e pelas 
Secretarias Municipais da Saúde.
e) Pelo Conselho Nacional da Saúde, pelos Conselhos Estaduais/ 
Distrital da Saúde e pelos Conselhos Municipais da Saúde.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
7
Lei no. 8.080/90 e Lei no. 8.142/90 – Financiamento
Art. 33 da Lei 8.080/90 e Art 3o da Lei 8.142/90:
Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta 
especial em cada esfera de governo, de forma regular e automática
por transferência fundo a fundo, e movimentados sob fiscalização 
dos respectivos Conselhos de Saúde.
Para receberem os recursos, Municípios, Estados e Distrito Federal 
deverão contar com:
I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde;
III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão;
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários 
(PCCS).
EC 29 – O Financiamento do SUS
No Plano Federal (Inciso I):
Já em 2000, 5% a mais do que foi empenhado em 1999.
A partir de 2001, valor apurado do ano anterior + a variação nominal 
do Produto Interno Bruto (PIB).
No Plano dos estados e DF (Inciso II):
De 2004 em diante, 12% da base de cálculo de arrecadação com 
ICMS, IPVA, transmissão causa mortis e tranferências 
constitucionais (Arts. 155, 157 e 159 da CF).
No Plano dos municípios e DF (Inciso III):
De 2004 em diante, 15% da base de cálculo de arrecadação com 
IPTU, ISS, transmissão inter-vivos e tranferências constitucionais 
(Arts, 156, 158 e 159 da CF).
Introdução do Art. 77 entre as Disposições Constitucionais Transitórias
EC 29 – O Financiamento do SUS
Considerações:
1. Os percentuais mencionados são valores mínimos (Art. 77 – ADCT); 
2. Transferências voluntárias da União para os Estados e Municípios e 
os próprios recursos do SUS não integram a base cálculos do 
percentual mínimo de aplicação de recursos na saúde.
3. Os recursos destinados às ações e serviços públicos de saúde 
deverão ser aplicados por meio de fundos de saúde (Art. 77, §3 –
ADCT). 
4. A não aplicação do mínimo exigido em ações e serviços públicos de 
saúde autoriza a União a intervir nos Estados e estes em seus 
Municípios (CF - Art 34, VII, e; Art 35, III).
5. A União e os Estados podem condicionar a entrega de recursos 
relativos às transferências constitucionais à aplicação mínima de 
recursos em ações e serviços públicos de saúde (Art. 160.
6. A fiscalização da aplicação é obrigação dos Conselhos de Saúde, das 
Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais, dos Tribunais de 
Contas e do Ministério Público (Art. 160 da CF).
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados (29/09/2002)
( ) Desde sua instituição, o SUS vem obtendo destaque 
significativo na universalização, principalmente em decorrência de 
um importante processo de descentralização de responsabilidades, 
atribuições e maior aporte de recursos para estados e municípios, 
em oposição ao modelo anterior, centralizado no nível federal.
Fundação Carlos Chagas
O financiamento do SUS é de responsabilidade:
a) Do governo federal, exclusivamente.
b) Dos governos das unidades da federação, exclusivamente.
c) Dos governos municipais, exclusivamente.
d) Dos governos das unidades da federação e do governo federal.
e) Dos governos municipais, dos governos das unidades da 
federação e do governo federal
Prefeitura Municipal de Goiânia/GO – Técnico de Enfermagem (2007)
Para que Municípios, Estados e DF recebam os recursos do Fundo 
Nacional de Saúde de forma regular e automática, deverão 
contar com:
a) fundo de saúde, conselho de saúde, conselho de educação, conselho de 
seguridade social e do idoso, conselho tutelar, ministério público e 
PROCON.
b) fundo de saúde, conselho de saúde, plano de saúde, relatório de gestão, 
contrapartida de recursos para saúde no respectivo orçamento e 
comissão para elaboração de plano de carreira, cargos e salários.
c) fundo de saúde, conselho de saúde, conferência anual de saúde, 
conselho de educação, conselho de seguridade social e do idoso, 
ministério público.
d) fundo de saúde, conselho de saúde, conferência anual de saúde, 
conselho tutelar, relatório de gestão, ministério públicoe comissão 
para elaboração de plano de carreira, cargos e salários.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Fundação Carlos Chagas
Os recursos financeiros do SUS são movimentados sob 
fiscalização:
1. Do Senado Federal
2. Do Ministério da Saúde
3. Dos Conselhos de Saúde
4. Da Câmara dos Deputados
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
SESA-BA – nível médio- 2006
A EC 29 determinou que os Estados, já em 2004, deveriam 
vincular, de sua receita de impostos e de 
transferências recebidas, para despesas com saúde:
1. 10%
2. 12%
3. 15%
4. 20%
8
NORMAS OPERACIONAISNORMAS OPERACIONAIS
�� JANEIRO DE 1991JANEIRO DE 1991 NOBNOB--SUS 01/91SUS 01/91
�� MAIO DE 1993MAIO DE 1993 NOBNOB--SUS 01/93SUS 01/93
�� AGOSTO DE 1996AGOSTO DE 1996 NOBNOB--SUS 01/96SUS 01/96
�� JANEIRO DE 2001JANEIRO DE 2001 NOAS 01/2001NOAS 01/2001
NORMAS OPERACIONAISNORMAS OPERACIONAIS
�� Instrumento jurídico institucionalInstrumento jurídico institucional, editado , editado periodicamenteperiodicamente
por Portarias do Ministério da Saúde, após amplo processo por Portarias do Ministério da Saúde, após amplo processo 
de discussão com de discussão com gestoresgestores em saúde e em saúde e segmentos da segmentos da 
sociedadesociedade, negociado e pactuado na , negociado e pactuado na TripartiteTripartite e aprovado no e aprovado no 
Conselho Nacional de SaúdeConselho Nacional de Saúde, , parapara : : 
�� aprofundar e reorientar a implementação do SUS; aprofundar e reorientar a implementação do SUS; 
�� definir novos objetivos estratégicos, prioridades, diretrizes definir novos objetivos estratégicos, prioridades, diretrizes 
e movimentos táticoe movimentos tático--operacionais, operacionais, 
�� regular as relações entre seus gestores; regular as relações entre seus gestores; 
�� normatizar o SUS. normatizar o SUS. 
Conceitos de "Gestão" e "Gerência"Conceitos de "Gestão" e "Gerência"
Para entendimento das funções das NOBs no SUS: Para entendimento das funções das NOBs no SUS: 
�� ""gerênciagerência" como a administração de uma unidade ou órgão de " como a administração de uma unidade ou órgão de 
saúde (ambulatório, hospital, instituto, fundação, etc); que saúde (ambulatório, hospital, instituto, fundação, etc); que 
se caracterizam como prestadores do Sistema. se caracterizam como prestadores do Sistema. 
�� ""gestãogestão" como a atividade e responsabilidade de comandar " como a atividade e responsabilidade de comandar 
um sistema de saúde (municipal, estadual ou nacional) um sistema de saúde (municipal, estadual ou nacional) 
exercendo as funções de coordenação, articulação, exercendo as funções de coordenação, articulação, 
negociação, planejamento, acompanhamento, controle, negociação, planejamento, acompanhamento, controle, 
avaliação e auditoria; avaliação e auditoria; 
Gestores do SUS: secretários municipais e estaduais de saúde Gestores do SUS: secretários municipais e estaduais de saúde 
e Ministro da Saúde.e Ministro da Saúde.
NOB 91NOB 91 ((Resolução INAMPS no 258/91)Resolução INAMPS no 258/91)
Exemplo das medidas implementadas:Exemplo das medidas implementadas:
�� Normatiza o SIH/SUS e SIA/SUSNormatiza o SIH/SUS e SIA/SUS
�� Define o quantitativo de AIH para os estadosDefine o quantitativo de AIH para os estados
�� Critérios de transferências da UCA aos estados e municípiosCritérios de transferências da UCA aos estados e municípios
Cenário:
• Gestão do SUS: centralizada (INAMPS, extinto em 1993); 
• Municípios: essencialmente gerentes de unidades 
⇒⇒⇒⇒ prestadores;
• Estados: alguns já assumiam gestão (SUDS/1987); 
⇒⇒⇒⇒ a maioria continuava como prestadores;
•Impõe tratamento uniforme como PRESTADORES:
⇒ equipara prestadores públicos e privados (incluindo 
filantrópicos e universitários).
NOB 91 NOB 91 -- INSTRUMENTOSINSTRUMENTOS
�� Conselhos de saúdeConselhos de saúde
�� Fundos de saúdeFundos de saúde
�� Consórcios intermunicipaisConsórcios intermunicipais
�� Relatório de gestãoRelatório de gestão
� Programação e OrçamentaçãoProgramação e Orçamentação
�� Planos de AplicaçãoPlanos de Aplicação
�� Prestação de ContasPrestação de Contas
• Críticas ao modelo:
⇒ repasse condicionado à produção ou capacidade instalada.
⇒ mecanismo convenial de repasse (1074 municípios até 1993)
⇒ financiamento centralizado, irregular e sem contrapartida.
• IX CNS: demanda por novas estratégias de descentralização
⇒ resolução loco-regional por vontade de assunção de 
responsabilidades gerenciais e políticas,
⇒ implementação progressiva,
⇒ ressaltar a importância das parcerias entre gestores.
�� desencadeia desencadeia municipalizaçãomunicipalização da gestão com da gestão com habilitaçãohabilitação dos dos 
municípios nas municípios nas condições de gestãocondições de gestão criadas (criadas (incipiente, incipiente, 
parcial e semiplenaparcial e semiplena););
⇒⇒ habilita municípios como gestores, criando a terceira habilita municípios como gestores, criando a terceira 
instância gestora do SUS; instância gestora do SUS; 
�� institui transferência regular e automática (institui transferência regular e automática (fundo a fundofundo a fundo) ) 
do teto global da assistência para municípios em gestão do teto global da assistência para municípios em gestão 
parcial e semiplena; parcial e semiplena; 
�� frágil definição do papel dos estados, que entretanto frágil definição do papel dos estados, que entretanto 
também passam a assumir seu papel de gestor do sistema também passam a assumir seu papel de gestor do sistema 
estadual de saúde; estadual de saúde; 
⇒⇒ constituídas as constituídas as Comissões Intergestores BipartitesComissões Intergestores Bipartites (CIBs, (CIBs, 
estaduais) estaduais) e e TripartiteTripartite (CTI, nacional), como importantes (CTI, nacional), como importantes 
espaços de negociação, pactuação, articulação, integração, espaços de negociação, pactuação, articulação, integração, 
entre gestores. entre gestores. 
NOB 93 NOB 93 ((“...ousadia de cumprir e “...ousadia de cumprir e 
fazer cumprir as leis.”)fazer cumprir as leis.”)
9
NOB 93 NOB 93 –– ((“três sistemáticas de relacionamento”“três sistemáticas de relacionamento”))
Aos municípios:Aos municípios:
�� Incipiente: Incipiente: Federal Federal →→ unidades hospitalares e ambulatoriaisunidades hospitalares e ambulatoriais
�� Parcial: Parcial: Federal Federal →→ unidades hospitalares e ambulatoriais + diferençaunidades hospitalares e ambulatoriais + diferença
�� Semiplena: Semiplena: Federal Federal →→ FMSFMS
⇒⇒ Relativo sucesso!Relativo sucesso!
Aos estadosAos estados
�� PARCIALPARCIAL
�� SEMIPLENASEMIPLENA
⇒⇒ fracasso: falha nos incentivos previstosfracasso: falha nos incentivos previstos
• comprometimento do gestor local na organização da assistência 
à saúde perante outros gestores e a população, mensurada por 
meio do cumprimento de parâmetros preestabelecidos.
NOB 93 NOB 93 -- HabilitaçãoHabilitação
�� Manifestar à CIB interesse em assumir Manifestar à CIB interesse em assumir 
responsabilidadesresponsabilidades
�� Constituir Conselho Municipal de SaúdeConstituir Conselho Municipal de Saúde
�� Constituir Fundo Municipal de SaúdeConstituir Fundo Municipal de Saúde
�� Encaminhar à Bipartite proposta de incorporação Encaminhar à Bipartite proposta de incorporação 
das unidades estaduais e federaisdas unidades estaduais e federais
�� Médico para emissão de AIHMédico para emissão de AIH
dentre outrosdentre outros
(( ) A partir da década de 80 do século passado, já era ) A partir da década de 80 do século passado, já era 
requisitado para a habilitação do município como gestor requisitado para a habilitação do município como gestor 
do sistema municipal de saúde o funcionamento regular do sistema municipal de saúde o funcionamentoregular 
do Conselho Municipal de Saúde.do Conselho Municipal de Saúde.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...? Cenário à época da NOB 93…Cenário à época da NOB 93…
�� O início da descentralização da gestão: O início da descentralização da gestão: dando certo !dando certo !
�� Heterogeneidade entre estágios de gestão, graus de Heterogeneidade entre estágios de gestão, graus de 
descentralização, e comando (superposição) entre os descentralização, e comando (superposição) entre os 
entes da Federação. entes da Federação. 
�� Não há visibilidade quanto à autoridade responsável pela Não há visibilidade quanto à autoridade responsável pela 
saúde do cidadão [como havia, por exemplo, para lixo, saúde do cidadão [como havia, por exemplo, para lixo, 
água, energia, transporte urbano, etc.]. água, energia, transporte urbano, etc.]. 
�� Modelo desigual de financiamento de ações básicasModelo desigual de financiamento de ações básicas
⇒⇒ 70% dos municípios (3/4 da população): < R$ 10,00 hab./ano, sendo que 70% dos municípios (3/4 da população): < R$ 10,00 hab./ano, sendo que 
metade recebeu recursos inferiores a R$ 4,99. metade recebeu recursos inferiores a R$ 4,99. 
⇒⇒ 30% dos municípios: entre R$ 10,00 e R$ 18,00 por hab./ano. 30% dos municípios: entre R$ 10,00 e R$ 18,00 por hab./ano. 
NOB 96 NOB 96 –– “...duas novas formas de habilitação.”“...duas novas formas de habilitação.”
Nos municípiosNos municípios
�� Gestão Plena da Atenção BásicaGestão Plena da Atenção Básica
�� Gestão Plena do Sistema MunicipalGestão Plena do Sistema Municipal
Nos estadosNos estados
�� Gestão Avançada do Sistema EstadualGestão Avançada do Sistema Estadual
�� Gestão Plena do Sistema EstadualGestão Plena do Sistema Estadual
Municípios não habilitados permanecem na condição de 
prestadores de serviço!
comuns entre GP da Atenção Básica e do Sistema Municipalcomuns entre GP da Atenção Básica e do Sistema Municipal
�� Funcionamento do CMS e do Fundo de Saúde;Funcionamento do CMS e do Fundo de Saúde;
�� Apresentar o Plano de Saúde e participar da PPI do estado;Apresentar o Plano de Saúde e participar da PPI do estado;
�� Competência técnicoCompetência técnico--administrativoadministrativo--material às material às responsabilidadesresponsabilidades; ; 
�� Dotação orçamentária (contrapartida) própria;Dotação orçamentária (contrapartida) própria;
�� Formalizar à CIB com aprovação pelo CMS do pleito de habilitação;Formalizar à CIB com aprovação pelo CMS do pleito de habilitação;
�� Médico responsável pelos procedimentos e serviços realizados Médico responsável pelos procedimentos e serviços realizados 
�� Serviços estruturados de vigilância sanitária e epidemiológicaServiços estruturados de vigilância sanitária e epidemiológica
NOB 96 NOB 96 –– PPrincipais condições para Habilitaçãorincipais condições para Habilitação
Específicas à Gestão Plena do Sistema MunicipalEspecíficas à Gestão Plena do Sistema Municipal
+ Serviços e atividades de controle de zoonoses.
+ Relatório de Gestão do ano anterior à solicitação aprovado pelo 
CMS.
+ Assegurar elenco completo de procedimentos da AB no próprio AB no próprio 
municípiomunicípio, incluindo diagnóstico em patologia clínica e radiologia.
+ Estruturação do Sistema Nacional de Auditoria no município.
10
( ) ( ) A elaboração e a execução do plano estadual de A elaboração e a execução do plano estadual de 
prioridade de investimentos, negociado na Comissão prioridade de investimentos, negociado na Comissão 
Intergestores Bipartite (CIB) e aprovado pelo Conselho Intergestores Bipartite (CIB) e aprovado pelo Conselho 
Estadual de Saúde (CES), não são responsabilidades que Estadual de Saúde (CES), não são responsabilidades que 
condicionem a gestão avançada do sistema estadual de saúde condicionem a gestão avançada do sistema estadual de saúde 
ou a gestão plena do sistema estadual, contempladas na ou a gestão plena do sistema estadual, contempladas na 
NOBNOB--SUS/96.SUS/96.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...? NOB 96 NOB 96 –– Principais PrerrogativasPrincipais Prerrogativas
Prerrogativas pela GPAB:Prerrogativas pela GPAB:
Transferência, regular e automática, dos recursos correspondentes:Transferência, regular e automática, dos recursos correspondentes:
a) ao a) ao PisoPiso da Atenção Básica (da Atenção Básica (PABPAB););
b) ao Piso Básico de Vigilância Sanitária (PBVS);b) ao Piso Básico de Vigilância Sanitária (PBVS);
c) às ações de epidemiologia e de controle de doenças.c) às ações de epidemiologia e de controle de doenças.
Subordinação de todas Subordinação de todas unidades básicas de saúdeunidades básicas de saúde (estatais ou (estatais ou 
privadas privadas –– incluindo lucrativas e filantrópicasincluindo lucrativas e filantrópicas) à gestão municipal.) à gestão municipal.
Prerrogativas pela GPSM:Prerrogativas pela GPSM:
Transferência, regular e automática, dos recursos correspondentes:Transferência, regular e automática, dos recursos correspondentes:
a) ao a) ao TetoTeto Financeiro da Assistência (Financeiro da Assistência (TFATFA))
b) ao Teto Financeiro de Vigilância Sanitária (TFVS);b) ao Teto Financeiro de Vigilância Sanitária (TFVS);
c) às ações de epidemiologia e de controle de c) às ações de epidemiologia e de controle de doenças (TFECD).doenças (TFECD).
Remuneração por serviços de VISA de Remuneração por serviços de VISA de média e alta complexidademédia e alta complexidade..
Subordinação de todas unidades Subordinação de todas unidades ambulatoriais especializadas e ambulatoriais especializadas e 
hospitalareshospitalares (estatais ou privadas) à gestão municipal.(estatais ou privadas) à gestão municipal.
NOB 96 NOB 96 –– ““PABPAB ((Piso da Atenção BásicaPiso da Atenção Básica)”)”
Atividades financiadas pelo PABAtividades financiadas pelo PAB--fixo:fixo:
�� pronto atendimento e consultas médicas em especialidades pronto atendimento e consultas médicas em especialidades 
básicas; básicas; 
�� atendimento odontológico básico; atendimento odontológico básico; 
�� vacinação; vacinação; 
�� atividades educativas comunitárias; atividades educativas comunitárias; 
�� planejamento familiar e assistência préplanejamento familiar e assistência pré--natal; natal; 
�� pequenas cirurgias ambulatoriais;pequenas cirurgias ambulatoriais;
Pagamento Pagamento per capita/anoper capita/ano de de R$10,00 a R$ 18,00R$10,00 a R$ 18,00 para para 
organizar e manter ações básicas de assistência à saúde.organizar e manter ações básicas de assistência à saúde.
Parte fixaParte fixa: a todos habilitados: a todos habilitados
Parte variávelParte variável ((incentivosincentivos), para PACS, ), para PACS, PSF, PSF, Carências Carências 
Nutricionais e Assistência Farmacêutica.Nutricionais e Assistência Farmacêutica.
TFG, TFA, TFGE, TFVS, TFECD,TFGM, TFAM, TFAETFG, TFA, TFGE, TFVS, TFECD,TFGM, TFAM, TFAE
FAE, FIDEPS, IVHEFAE, FIDEPS, IVHE
NOB 96 NOB 96 –– ““TetosTetos ((repasses específicos))” ” 
Incentivo financeiro vinculado a resultados:Incentivo financeiro vinculado a resultados:
IVR: IVR: até 2% do PABaté 2% do PAB
IVISA: IVISA: até 2% do TFVS.até 2% do TFVS.
� Média complexidade ambulatorial e hospitalar: serviços 
especializados de médio custo (análises clínicas, radiologia, 
etc.)
� Alta complexidade ambulatorial e hospitalar: serviços 
especializados de alto custo (cardiologia, oncologia, 
neurologia, atenção ao paciente grave, quimioterapia, 
radioterapia, terapia renal substitutiva, exames 
hemodinâmicos, medicina nuclear, exames de diagnose de 
maior complexidade).
( ) A transferência regular de recursos fundo a fundo e ( ) A transferência regular de recursos fundo a fundo e 
a remuneração de serviços produzidos são as maneiras a remuneração de serviços produzidos são as maneiras 
pelas quais, segundoa NOBpelas quais, segundo a NOB--SUS/96, os valores do teto SUS/96, os valores do teto 
financeiro da vigilância sanitária (TFVS) são financeiro da vigilância sanitária (TFVS) são 
executados.executados.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
( ) De acordo com a norma operacional básica do SUS ( ) De acordo com a norma operacional básica do SUS 
(NOB(NOB--SUS/96), o piso assistencial básico (PAB), SUS/96), o piso assistencial básico (PAB), 
referente ao montante de recursos destinados ao referente ao montante de recursos destinados ao 
custeio de procedimentos e ações de assistência básica, custeio de procedimentos e ações de assistência básica, 
é de responsabilidade tipicamente estadual.é de responsabilidade tipicamente estadual.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
Fundação Carlos ChagasFundação Carlos Chagas
A NOB 01/96 estabeleceu:A NOB 01/96 estabeleceu:
a)a) as formas de gestão municipal denominadas Plena da Atenção as formas de gestão municipal denominadas Plena da Atenção 
Básica; Plena da Atenção Média e Alta Complexidade e a Plena Básica; Plena da Atenção Média e Alta Complexidade e a Plena 
do Sistema Municipal;do Sistema Municipal;
b)b) que para os Estados, a forma de gestão seriam duas: a gestão que para os Estados, a forma de gestão seriam duas: a gestão 
avançada do setor estadual e a gestão plena dos sistema avançada do setor estadual e a gestão plena dos sistema 
estadual.estadual.
c)c) que o piso da atenção básica seria estabelecido em função do que o piso da atenção básica seria estabelecido em função do 
número de unidades básicas existentes no municípionúmero de unidades básicas existentes no município
d)d) que os municípios, para se habilitarem na gestão plena da que os municípios, para se habilitarem na gestão plena da 
atenção Média e Alta Complexidade, devem ter no mínimo atenção Média e Alta Complexidade, devem ter no mínimo 
50.000 habitantes.50.000 habitantes.
e)e) que para se habilitarem na forma de gestão Média e Alta que para se habilitarem na forma de gestão Média e Alta 
complexidade ou na Gestão Plena do Sistema, os municípios complexidade ou na Gestão Plena do Sistema, os municípios 
devem ter lei municipal autorizativa.devem ter lei municipal autorizativa.
11
SaSaúúde da Famde da Famíílialia
Estratégia que visa à reorganização da Atenção Básica no 
País, de acordo com os preceitos do SUS.
ações de promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e contra 
doenças e agravos mais freqüentes
� Multiprofissionais:.
� Unidades Básicas de Saúde;
� Responsáveis pelo acompanhamento de um número
definido de famílias localizadas em áreas geográficas delimitadas.
� Abordagem de promoção da saúde, prevenção;
recuperação e reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes.
Equipes Saúde da Família
Concepção de Atenção Básica Centrada na Comunidade 
NOAS 2001 NOAS 2001 -- TIPOS DE GESTÃOTIPOS DE GESTÃO
�� Gestão Plena da Atenção Básica Gestão Plena da Atenção Básica AmpliadaAmpliada
�� Gestão Plena do Sistema MunicipalGestão Plena do Sistema Municipal
Novas estratégias para descentralização:Novas estratégias para descentralização:
�� Plano Diretor de RegionalizaçãoPlano Diretor de Regionalização
�� Atualização dos critérios para habilitaçãoAtualização dos critérios para habilitação
⇒⇒ ampliação das ações básicas:ampliação das ações básicas:
controle de tuberculose, controle de tuberculose, 
eliminação de hanseníase, eliminação de hanseníase, 
controle de hipertensão arterial, controle de hipertensão arterial, 
controle de diabetes, controle de diabetes, 
saúde da criança, saúde da criança, 
saúde da mulhersaúde da mulher
saúde bucalsaúde bucal
Plano Diretor de RegionalizaçãoPlano Diretor de Regionalização
�� planejamento integrado na identificação de prioridades de intervenção planejamento integrado na identificação de prioridades de intervenção 
e conformação de sistemas funcionais de saúde não necessariamente e conformação de sistemas funcionais de saúde não necessariamente 
restritos à abrangência municipal, de forma a garantir o acesso dos restritos à abrangência municipal, de forma a garantir o acesso dos 
cidadãos a todas as ações e serviços para resolução de seus cidadãos a todas as ações e serviços para resolução de seus 
problemas de saúde e otimizando recursos disponíveis.problemas de saúde e otimizando recursos disponíveis.
Acesso dos cidadãos, o mais próximo possível de sua residência, a: 
- assistência pré-natal, parto, puerpério, e desenvolvimento infantil; 
- cobertura universal pelo Programa Nacional de Imunizações, 
- tratamento das intercorrências mais comuns na infância; 
- atendimento de afecções agudas de maior incidência; 
- acompanhamento de pessoas com doenças crônicas de alta prevalência; 
- tratamento clínico e cirúrgico de pequenas urgências ambulatoriais; 
- tratamento dos distúrbios mentais e psicossociais mais freqüentes; 
- controle das doenças bucais mais comuns; 
- suprimento / dispensação dos medicamentos da Farmácia Básica. 
Secretaria de Saúde do DF – cargo de Enfermagem (2003)
Associar as colunas abaixo com informações sobre as Normas Associar as colunas abaixo com informações sobre as Normas 
Operacionais Básicas do SUS:Operacionais Básicas do SUS:
1.1. NOB 01/91NOB 01/91 (( ) Define instrumentos para a ) Define instrumentos para a 
programação regionalizada.programação regionalizada.
2.2. NOB 01/93NOB 01/93 (( ) Cria as Comissões Intergestores ) Cria as Comissões Intergestores 
Tri e Bipartite.Tri e Bipartite.
3. 3. NOB 01/96NOB 01/96 (( ) Condiciona repasses financeiros a ) Condiciona repasses financeiros a 
Conselho, Fundo e Plano de Saúde.Conselho, Fundo e Plano de Saúde.
4. 4. NOAS 2001NOAS 2001 (( ) Define piso da Atenção Básica com ) Define piso da Atenção Básica com 
repasse repasse per capitaper capita..
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
12
SESSES--DF DF –– Cargo dentista (2006)Cargo dentista (2006)
A Programação Pactuada Integrada foi instituída pela:
a) Lei Orgânica de Saúde.
b) NOB01-91.
c) NOB01-93.
d) NOB01-96.
e) NOAS-2001
SESSES--DF DF –– Cargo nutricionista (2006)Cargo nutricionista (2006)
A proposição de elaboração do Plano Diretor de 
Regionalização e a definição de instrumentos para a 
Programação Pactuada Integrada foi feita pela:
a) Lei Orgânica de Saúde.
b) NOB01-91.
c) NOB01-93.
d) NOB01-96.
e) NOAS-2001
Fundação Carlos Chagas
É considerado como um dos objetivos da NOAS/SUS 01/2001 do É considerado como um dos objetivos da NOAS/SUS 01/2001 do 
Ministério da Saúde:Ministério da Saúde:
1.1. Ampliar a responsabilidade do município na atenção básica.Ampliar a responsabilidade do município na atenção básica.
2.2. Implantar as formas de gestão municipal nas categorias semiplena e Implantar as formas de gestão municipal nas categorias semiplena e 
plena do sistema de saúde.plena do sistema de saúde.
3. 3. Estabelecer um sistema regionalizado de saúde, tendo como base os Estabelecer um sistema regionalizado de saúde, tendo como base os 
hospitais estaduais.hospitais estaduais.
4.4. Estabelecer para o ministério, as secretarias estaduais e municipais Estabelecer para o ministério, as secretarias estaduais e municipais 
de saúde um percentual progressivo dos recursos dos respectivos de saúde um percentual progressivo dos recursos dos respectivos 
tesouros a serem destinados ao financiamento do SUS.tesouros a serem destinados ao financiamento do SUS.
5.5. Estabelecer, para a competência municipal, a responsabilidade de Estabelecer, para a competência municipal, a responsabilidade de 
elaborar o plano diretor da regionalização da saúde.elaborar o plano diretor da regionalização da saúde.
Eo examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
(( ) Conforme a Norma Operacional de Assistência à ) Conforme a Norma Operacional de Assistência à 
Saúde do SUS (NOASSaúde do SUS (NOAS--SUSSUS--01/01), a elaboração do 01/01), a elaboração do 
plano diretor de regionalização, em consonância com o plano diretor de regionalização, em consonância com o 
plano estadual de saúde, com aprovação da CIB e do plano estadual de saúde, com aprovação da CIB e do 
CES, é competência do governo federal.CES, é competência do governo federal.
(( ) A NOAS) A NOAS--SUSSUS--01/01 não contempla diretrizes para a 01/01 não contempla diretrizes para a 
organização dos serviços de média complexidade e da organização dos serviços de média complexidade e da 
atenção aos de alta complexidade/alto custo no SUS atenção aos de alta complexidade/alto custo no SUS 
porque prioriza serviços básicos de atenção à saúde porque prioriza serviços básicos de atenção à saúde 
em uma perspectiva preventiva.em uma perspectiva preventiva.
(( ) Segundo a NOAS) Segundo a NOAS--SUSSUS--01/01, todos os municípios 01/01, todos os municípios 
que vierem a ser habilitados em gestão plena do que vierem a ser habilitados em gestão plena do 
sistema municipal de saúde estarão também sistema municipal de saúde estarão também 
habilitados em gestão plena da atenção básica habilitados em gestão plena da atenção básica 
ampliada.ampliada.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
�Pela Vida – compromisso entre os gestores SUS em torno
de prioridades nacionais, estaduais, regionais ou municipais,
com definição de metas e ações.
�Em Defesa do SUS – defesa dos princípios do SUS,
qualificação do SUS como política pública.
�De Gestão – processo continuado de pactuação
intergestores – responsabilidades sanitárias e diretrizes
de gestão.
Pacto pela Saúde 2006
Portaria n. 399/GM de 22 de fevereiro de 2006
�Prioridades Nacionais
�Saúde do Idoso 
�Controle do câncer do colo do útero e da mama
�Redução da mortalidade infantil e materna
�Fortalecimento da capacidade de respostas às doenças 
emergentes e endemias, com ênfase na dengue, 
hanseníase, tuberculose, malária e influenza 
�Promoção da saúde, com ênfase na atividade física 
regular e alimentação saudável
�Fortalecimento da atenção básica
Pacto pela Vida
� Elaborar e implementar uma Política de Promoção da Saúde, de 
responsabilidade dos três gestores;
� Enfatizar a mudança de comportamento da população brasileira 
de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática 
de atividade física regular, alimentação adequada e saudável e 
combate ao tabagismo;
� Articular e promover os diversos programas de promoção de 
atividade física já existentes e apoiar a criação de outros;
� Promover medidas concretas pelo hábito da alimentação 
saudável;
� Elaborar e pactuar a Política Nacional de Promoção da Saúde
que contemple as especificidades próprias dos estados e 
municípios devendo iniciar sua implementação em 2006;
Pacto Pela Vida:Pacto Pela Vida: Fortalecimento da PromoFortalecimento da Promoçção da Saão da Saúúdede
Objetivos centraisObjetivos centrais
13
Promoção da saúde é retomada como estratégia para enfocar 
aspectos que determinam saúde/adoecimento em nosso país. 
Fundamento: assumir a estratégia de SF como prioritária para o Fundamento: assumir a estratégia de SF como prioritária para o 
fortalecimento da AB, considerando as diferenças locofortalecimento da AB, considerando as diferenças loco--regionais;regionais;
PolPolíítica Nacional de Promotica Nacional de Promoçção da Saão da Saúúde de (Pacto 2006)(Pacto 2006)
�possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de 
qualidade e resolutivos
�efetivar a integralidade em seus vários aspectos
�desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes 
e a população
�valorizar os profissionais de saúde por meio do estímulo e do 
acompanhamento constante de sua formação e capacitação;
�realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados 
alcançados
�estimular a participação popular e o controle social.
Portaria nº 649/GM de 28 de março de 2006: 
� transferência de R$ 100.000,00, por curso de 
graduação, aos municípios que aderiram ao PROSAÚDE e 
recebem alunos de enfermagem, medicina e/ou odontologia 
nas UBSs;
� transferência de R$ 30.000,00 por médicos residentes 
nas UBSs.
Intersetorialidade Intersetorialidade (Pacto 2006)(Pacto 2006)
⇒⇒⇒⇒ atividade conjunto entre Secretaria de Atenção a Saúde (SAS/MS) e 
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde 
(SGTES/MS).
⇒⇒⇒⇒ marco político no enfrentamento das questões sociais por 
políticas e ações intersetoriais: para além das doenças…
Municipal e DF
- Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu 
território (PAB fixo e variável);
- Contratualizar o trabalho em atenção básica;
- Manter a rede de unidades básicas de saúde em 
funcionamento (gestão e gerência);
- Co-financiar as ações de atenção básica;
- Alimentar os sistemas de informação;
- Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica 
sob sua supervisão.
Responsabilidades das Esferas gestoras em Responsabilidades das Esferas gestoras em 
AtenAtençção Bão Báásica sica àà SaSaúúde de 
Estadual e DF
- Acompanhar a implantação e execução das ações de 
atenção básica em seu território;
- Regular as relações inter-municipais;
- Coordenar a execução das políticas de qualificação de 
recursos humanos em seu território;
- Co-financiar as ações de atenção básica;
- Auxiliar na execução das estratégias de avaliação da 
atenção básica em seu território.
Responsabilidades das Esferas gestoras em Responsabilidades das Esferas gestoras em 
AtenAtençção Bão Báásica sica àà SaSaúúde de 
Responsabilidades das Esferas gestoras em Responsabilidades das Esferas gestoras em 
AtenAtençção Bão Báásica sica àà SaSaúúde de 
Federal
- Elaborar as diretrizes da política nacional de atenção básica;
- Co-financiar o sistema de atenção básica;
- Ordenar a formação de recursos humanos;
- Propor mecanismos para a programação, controle, regulação e 
avaliação da atenção básica;
- Manter as bases de dados nacionais.
�Diretrizes para a gestão do SUS
�Descentralização
– processos administrativos
�Regionalização
- suficiência em Atenção Básica e parte da Média
Complexidade, conforme pactuação,
- coordenação estadual,
- redes de atenção à saúde,
- Integralidade.
Pacto de Gestão
14
�Diretrizes para a gestão do SUS
�Financiamento
- Bloco I - Atenção Básica - PAB fixo + PAB variável
- Bloco II - Atenção de Média e Alta Complexidade
- Bloco III – Vigilância em Saúde
- Bloco IV – Assistência Farmacêutica
- Bloco V – Gestão do SUS
Pacto de Gestão
SES-DF (2009) – nível fundamental
A respeito do Pacto de Gestão, pela Vida e em Defesa do SUS:A respeito do Pacto de Gestão, pela Vida e em Defesa do SUS:
1.1. O Pacto pela Vida/2006 definiu apenas 3 áreas prioritárias para O Pacto pela Vida/2006 definiu apenas 3 áreas prioritárias para 
oferta de serviços pelos municípios: saúde do idoso, promoção da oferta de serviços pelos municípios: saúde do idoso, promoção da 
saúde e fortalecimento da atenção básica.saúde e fortalecimento da atenção básica.
2.2. Implementar um projeto permanente de mobilização social para Implementar um projeto permanente de mobilização social para 
mostrar saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema mostrar saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema 
público universal garantidor desses direitos e ampliar recursos público universal garantidor desses direitos e ampliar recursos 
orçamentários para a saúde são alguns dos principais objetivos do orçamentários para a saúde são alguns dos principaisobjetivos do 
pacto em Defesa do SUS.pacto em Defesa do SUS.
3.3. O Pacto de Gestão contrapõeO Pacto de Gestão contrapõe--se à regionalização como uma diretriz se à regionalização como uma diretriz 
do SUS.do SUS.
4.4. O Pacto de Gestão estabeleceu que as ações e serviços de atenção O Pacto de Gestão estabeleceu que as ações e serviços de atenção 
primária são responsabilidades que devem ser assumidas somente primária são responsabilidades que devem ser assumidas somente 
pelos municípios que comprovarem que tem condições de implantar o pelos municípios que comprovarem que tem condições de implantar o 
Programa Saúde da Família.Programa Saúde da Família.
5.5. Uma das diferenças do Pacto de Gestão, pela Vida e em Defesa do Uma das diferenças do Pacto de Gestão, pela Vida e em Defesa do 
SUS com as normas operacionais que o antecederam é que aqueles SUS com as normas operacionais que o antecederam é que aqueles 
estava muito mais voltado para o alcance de resultados estava muito mais voltado para o alcance de resultados 
epidemiológicos nos municípios.epidemiológicos nos municípios.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
SES-DF (2009) – nível fundamental
Segundo o Pacto pela Saude de 2006, julgue:Segundo o Pacto pela Saude de 2006, julgue:
(( ) As políticas nacionais de saúde são formuladas pela União.) As políticas nacionais de saúde são formuladas pela União.
(( ) O município que não possui todos os serviços de saúde pode ) O município que não possui todos os serviços de saúde pode 
pactuar com cidades de sua região a forma de atendimento pactuar com cidades de sua região a forma de atendimento 
integral de saúde à sua população.integral de saúde à sua população.
E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?E o examinador com isso...?
SMS-Paracatu (2009)
Perceber o SUS como sistema público para assegurar o direito Perceber o SUS como sistema público para assegurar o direito 
à saúde por serviços de qualidade é premisso:à saúde por serviços de qualidade é premisso:
1.1. do Pacto pela Vidado Pacto pela Vida
2.2. do Pacto pela Gestãodo Pacto pela Gestão
3.3. do Pacto em Defesa do SUSdo Pacto em Defesa do SUS
4.4. do Pacto de Promoção da Saúdedo Pacto de Promoção da Saúde
5.5. do Pacto pela Descentralizaçãodo Pacto pela Descentralização
Otávio de Tolêdo Nóbrega
toledonobrega@hotmail.com
“A volta aos SUS em “A volta aos SUS em 46 46 questões”questões”
A sigla SUS significa:A sigla SUS significa:
1.1. Sistema Unificado de SaúdeSistema Unificado de Saúde
2.2. Sistema Único de SaneamentoSistema Único de Saneamento
3.3. Sistema Urbano de SaneamentoSistema Urbano de Saneamento
4.4. Sistema Único de SaúdeSistema Único de Saúde
1 
Em relação ao SUS, pode-se dizer que:
1. A Lei n. 6.229/75 estabeleceu as bases e os princípios de 
organização e funcionamento do sistema.
2.Os termos legais de sua organização e funcionamento 
estão estabelecidos na Constituição Federal e Leis de n. 
8080/90 e 8142/90.
3.A legislação precisa ser estabelecida no sentido de 
regulamentar os princípios e diretrizes constitucionais.
4.Pelo princípio constitucional da descentralização-
municipalização, a legislação complementar é competência 
da Câmara Municipal de Vereadores.
5.A edição de decretos-leis pelo poder executivo constitui-
se como a característica marcante do processo de 
legislação complementar à Constituição Federal. 2
15
(SES-2005) 
Até a década de 70 o Ministério da Saúde era responsável 
pelas seguintes ações de saúde, exceto:
a) vacinação
b) ações de caráter preventivo
c) combate às endemias
d) assistência médico-hospitalar
e) somente ações de interesse coletivo
3-4
Antes da década de 80 as ações governamentais, na área 
da saúde, tinham as seguintes características, exceto:
a) pouca especialização da atenção
b) exclusão, na assistência, dos desempregados
c) exclusão, na assistência, dos trabalhadores informais
d) ausência da participação da sociedade nas decisões
e) expansão da rede privada
A Constituição Brasileira reconhece a saúde como direito social 
e dever do Estado e define como princípios do Sistema 
Único de Saúde:
1. a universalidade, a gratuidade, a integralidade das ações e a 
participação da comunidade.
2. a acessibilidade, a descentralização, a prioridade das ações 
preventivas e a gestão municipal.
3. a universalidade, o financiamento publico municipal e a livre 
participação da iniciativa privada.
4. a equidade, a igualdade,a prioridade dos serviços assistenciais 
e a livre participação das instituições filantrópicas.
5. a gratuidade e a organização descentralizada com direção única 
em cada esfera de governo. 5
São princípios e diretrizes do SUS:
1. A integralidade das ações, o acesso universal e a 
estatização dos serviços de saúde privados.
2. O acesso universal, a descentralização e o comando duplo 
do sistema (publico e privado).
3. A descentralização, a direção única em cada esfera de 
governo e a ênfase na municipalização dos serviços públicos 
de saúde.
4. A centralização normativa, a descontração executiva e a 
estadualização dos ambulatórios de especialidades.
5. O controle social, a descentralização e a centralização 
normativa.
6 
A CF/88, em seu Art, 196, estabelece importantes mudanças 
conceituais e operacionais em relação à saúde, exceto:
a) a saúde é um direito de todos e dever do estado
b) as políticas sociais e econômicas devem visar a redução do risco de 
doenças e de outros agravos
c) desenvolver ações tendentes a reduzir as diferenças evitáveis e 
injustas, entre grupos humanos com diferentes níveis sociais
d) acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde
e) o sistema de saúde deve atuar visando a promoção, proteção e 
recuperação da saúde
A SES-DF procura aplicar todos os princípios básicos do 
SUS, porem é a única unidade da federação onde um 
dos princípios não teve sua implementação iniciada. 
Este principio é:
a) eqüidade 
b) integralidade
c) descentralização
d) regionalização
e) hierarquização
7-8
O conceito de integralidade da assistência à saúde, 
previsto em lei,compreende:
1. Integração, em nível executivo, das ações de saúde e 
meio ambiente
2. Cooperação do governo e sociedade, visando uma 
qualidade dos serviços
3. Igualdade de acesso aos serviços de saúde nos diversos 
níveis
4. Conjunto articulado e contínuo das ações e serviços 
preventivos e curativos
9
Em relação ao princípio da hierarquização, pode-se 
afirmar que as unidades básicas de saúde devem:
a) desenvolver ações que prescindam de exames 
complementares
b) ofertar consultas especializadas e exames 
complementares
c) ser a porta de entrada aos serviços de saúde, não se 
ocupando das ações de recuperação da saúde
d) restringir-se a executar as ações programáticas
e) implementar, na atenção primária, as ações de 
natureza preventiva e curativa
10 
16
O modelo de atenção à saúde implantada no Brasil a 
partir da Constituição de 1988, o Sistema Único de 
Saúde, apresenta a seguinte característica:
1. Predominância do setor estatal na atenção hospitalar
2. Aumento do gasto federal com a saúde e a 
diminuição dos gastos dos estados e municípios
3. Diminuição dos gastos com a saúde do governo 
federal, estadual e municipal
4. Gestão descentralizada dos serviços da saúde
5. Centralização dos serviços de saúde para o governo 
federal
11 
(INCA/2005) Observe o trecho a seguir, retirado da 
Cartilha “O dia em que o SUS visitou o cidadão” 
(Ministério da Saúde 2004) 
“ Esta é uma boa história, digna de um cordel 
trata de quando o SUS e um usuário fiel 
resolveram discutir cada um o seu papel
João sempre reclamou da fila e do atendimento
Sempre que precisou sentia um ressentimento
de nuncaser recebido conforme o merecimento...”
Considerando as frases em destaque, identifique o 
princípio doutrinário do SUS que norteia essa 
necessidade de João:
(A) universalidade;
(B) integralidade;
(C) eqüidade;
(D) regionalização;
(E) acolhimento.
12 
A Lei Orgânica de Saúde (Leis 8.080 e 8.142) 
estabelece:
1) um novo conceito de saúde
2) definição de competência das 3 esferas de governo 
no SUS
3) transferência de recursos financeiros entre as 3 
esferas de governo
4) participação da comunidade
Em relação às afirmações anteriores, marque a resposta 
correta: 
a) somente a alternativa 1 é correta 
b) as alternativas 1 e 2 são corretas 
c) as alternativas 1, 2 e 3 são corretas
d) as alternativas 1, 2, 3 e 4 são corretas
e) nenhuma das anteriores
13 
A Lei 8.080 de 1990 é instrumento regulatório das 
ações e serviços de saúde em todo território 
nacional. As diretrizes, nela contida, se referem ao 
processo de responsabilização dos municípios pela 
saúde de seus munícipes. Assinale a alternativa que 
não consiste em uma diretriz legal do SUS: 
a) utilização epidemiológica para o estabelecimento de 
prioridades, a alocação de recursos e a orientação 
programática; 
b) participação da comunidade; 
c) direito às pessoas assistidas, sobre informações 
referentes a sua saúde; 
d) divulgação de informações quanto ao potencial dos 
serviços de saúde e sua utilização pelo usuário; 
e) descentralização político-administrativa, com direção 
única em cada esfera de governo.
14 
Ministério da Saúde (Cespe 2008)
( ) O direito à saúde, além de qualificar-se como 
direito fundamental que assiste a todas as pessoas, 
representa conseqüência constitucional indissociável do 
direito à vida. O poder público, qualquer que seja a 
esfera institucional de sua atuação no plano da 
organização federativa brasileira, não pode mostrar-se 
indiferente ao problema da saúde da população, sob 
pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em 
grave comportamento inconstitucional.
15 
É o ________________________, mediante portaria 
do Ministro de Estado, autorizado a estabelecer 
condições para aplicar a Lei 8.142/1990.
A alternativa que completa corretamente o espaçamento 
anterior é
a) Conselho de Saúde
b) Ministério da Fazenda
c) Conselho de Educação Superior
d) Plano de Saúde Nacional
e) Ministério da Saúde
16 
17
A participação da iniciativa privada na assistência saúde, 
no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS:
a) é proibida, exceto em situações emergenciais previstas em 
lei.
b) Deve se dar de forma complementar, mediante contrato 
de direito público ou convênio. 
c) É livre, sem distinção entre as entidades filantrópicas e 
aquelas com fins lucrativos.
d) É garantida mediante a destinação de recursos públicos 
para auxílios ou subvenções às instituições privadas com 
ou sem fins lucrativos.
e) Pode se dar, indistintamente, por meio de empresas 
nacionais ou de capitais estrangeiros.
17 
Segundo a constituição federal, no caso de eventual 
contrato de serviços de saúde de instituições 
privadas pelo SUS, terão preferência:
1. Entidades de ensino e pesquisa
2. Instituições hospitalares
3. Entidades filantrópicas
4. Hospitais-escola
18 
A contratação de serviços do setor privado pelo Sistema A contratação de serviços do setor privado pelo Sistema 
Único de Saúde (SUS) está:Único de Saúde (SUS) está:
a)a) em discussão na Câmara Federal o que tem produzido em discussão na Câmara Federal o que tem produzido 
muitos questionamentos sobre a validade dessa diretriz;muitos questionamentos sobre a validade dessa diretriz;
b)b) reconhecida pela constituição e por lei orgânica da reconhecida pela constituição e por lei orgânica da 
saúde e caracterizada como sistema complementar no saúde e caracterizada como sistema complementar no 
caso de insuficiência do setor público;caso de insuficiência do setor público;
c)c) reconhecida pela lei orgânica da saúde como inadequada, reconhecida pela lei orgânica da saúde como inadequada, 
já que onera muito os cofres públicos;já que onera muito os cofres públicos;
d)d) em votação no Conselho Nacional de Saúde sendo em votação no Conselho Nacional de Saúde sendo 
considerada a possibilidade de contratação dos serviços considerada a possibilidade de contratação dos serviços 
privados não lucrativos;privados não lucrativos;
e)e) reconhecida pela lei orgânica da saúde como diretriz do reconhecida pela lei orgânica da saúde como diretriz do 
SUS e submetida ao controle direto do Ministério da SUS e submetida ao controle direto do Ministério da 
Saúde.Saúde. 19 
Segundo a Constituição Federal, ao SUS compete:
1.controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e 
substancias de interesse para a saúde humana e das 
espécies animais em extinção.
2.Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o 
controle do seu teor nutricional, bem como bebidas e 
águas para o consumo humano e das espécies animais em 
extinção.
3.Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica 
bem como as de saúde do trabalhador, com enfoque na 
esfera trabalhista.
4.Ordenar a formação de recursos humanos na área de 
saúde, de educação e de assistência social.
5.Colaborar na proteção do meio ambiente, nele 
compreendido o do trabalho. 20 
Considerando-se a legislação vigente, assinale a alternativa 
incorreta quanto às atribuições de competência do 
SUS.
a) ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde.
b) executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária.
c) promover a construção de espaços esportivos para melhorar 
o condicionamento físico e formar professores de 
educação física para orientar a população quanto à saúde 
do corpo.
d) participar da formulação e execução das ações de 
saneamento básico.
e) colaborar na proteção do meio ambiente.
21-22 
Ministério da Saúde (2008)
( ) A CF estabelece as competências do SUS, entre as 
quais se incluem executar ações de saúde do trabalhador e 
colaborar na proteção do ambiente do trabalho.
Ministério da Saúde (Cespe 2008)
( ) O conselho de saúde é o órgão deliberativo e 
permanente do SUS em cada esfera de governo, integrante 
da estrutura básica do MS e das secretarias de saúde dos 
estados, do DF e dos municípios.
23-24 
Segundo a Lei Federal n. 8142, de 28 de dezembro de 
1990, o Conselho de Saúde no nível municipal de 
gestão do SUS deverá:
1. Ser presidido pelo secretário municipal de saúde;
2. Ter representação dos usuários paritária em relação ao 
conjunto dos demais segmentos;
3. Exercer o controle e a fiscalização da freqüência e do 
horário dos funcionários do SUS;
4. Convocar anualmente, em caráter ordinário, as 
Conferências Municipais de Saúde;
5. Ter sua organização definida por regimento a ser aprovado 
pela Câmara dos vereadores.
18
A Constituição e a Lei Orgânica da Saúde estabelecem a 
participação da comunidade na gestão do SUS. Seus 
canais e forma de atuação podem ser:
1. Conferências de Saúde – caráter deliberativo
2. Conferências de Saúde – caráter consultivo
3. Conselhos de Saúde – caráter consultivo
4. Conselhos de Saúde – caráter deliberativo
Assinale a resposta correta:
a) somente a alternativa 3 é correta
b) as alternativas 1 e 3 são corretas 
c) as alternativas 2 e 4 são corretas
d) todas as alternativas são corretas
e) nenhuma das alternativas é correta
25 
12-(INCA/2005) (7)Continue a análise do texto:
“ Mas João nunca fez nada, só sabia reclamar 
não sabia que ele mesmo poderia ajudar
tinha vários elementos pra situação mudar 
Um dia em profundo sono o SUS lhe apareceu
Foi logo se apresentando e explicações lhe deu 
Que o SUS não é do governo, que o SUS também era seu”
A instância colegiada, de caráter permanente, que garante 
a participação do cidadão na formulação de estratégias 
para o aperfeiçoamento

Outros materiais