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direito civil v famc3adlia aluno (1)

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Título
	Introdução ao Direito de Família 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	1 
	Tema
	 Introdução ao Direito de Família 
	Objetivos
	1-     Apresentar o Plano de Ensino e o mapa conceitual da disciplina.
 
2-     Apresentar as competências e habilidades que se pretendem desenvolver, destacando a necessidade de constante articulação com outras disciplinas como Estatuto da Criança e do Adolescente e com a Prática Simulada.
 
3-     Apresentar a metodologia dos casos concretos e a forma como serão cobrados durante o semestre.
 
4-     Comentar e apresentar a bibliografia básica e complementar da disciplina, destacando os textos que foram encaminhados com o material didático e eventuais livros que estejam à disposição na Biblioteca Virtual da Estácio.
 
5-     Destacar a necessidade de trazer para sala de aula o Código Civil (preferencialmente o que compõe o material didático).
 
6-     Apresentar as atividades estruturadas que compõem a disciplina e destacar a importância do processo de auto-aprendizagem.
 
7-     Apresentar a importância social e jurídica da disciplina Direito Civil V.
 
8-     Desmistificar algumas certezas que os alunos já trazem com relação à disciplina, em especial advertindo que o conteúdo é muito mais extenso do que se imagina.
 
9-     Introduzir a família como base da sociedade e sua caracterização na CF/88.
 
10- Identificar as espécies de família do ordenamento jurídico brasileiro e as que se apresentam na sociedade brasileira.
 
11- Discorrer sobre os princípios constitucionais de Direito de Família, promovendo ao aluno a compreensão de seu significado.
	Estrutura de conteúdo
	Apresentação do Conteúdo: plano de ensino, mapa conceitual, metodologia de ensino e bibliografia.
Direito de Família
Conceito de Família
i. Evolução do conceito
ii. A família como base da sociedade
iii. A família na CF/88
iv. Espécies de família no ordenamento jurídico brasileiro
Localização da matéria no Código Civil
Princípios de Direito de Família
i. Da Dignidade da Pessoa Humana (art. 1º., III, CF).
ii. Da Solidariedade Familiar (arts. 227 e 230, CF)
iii. Da Pluralidade das Entidades Familiares (art. 226, §§3º e 4º, CF)
iv. Da Isonomia entre os cônjuges (art. 226, §5º., CF) e da isonomia entre os filhos (art. 227, §6º., CF)
v. Do Melhor Interesse da Criança e do Adolescente (art. 227, CF)
vi. Da Paternidade Responsável (art. 226, §7º., CF) e do Livre Planejamento Familiar (art. 227, §§ 3º., 4º., 6º., CF)
vii. Da Monogamia (art. 1.521, VI, CC)
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Sites indicados:
1-    Para indicadores sobre a constituição da família brasileira: IBGE. Disponível no site: <http://www.ibge.gov.br/home/mapa_site/mapa_site.php#indicadores>.
2-   Sobre o princípio da dignidade da pessoa humana: SCHAEFER, Fernanda. A dignidade da pessoa humana como valor-fonte do sistema constitucional brasileiro. Disponível no site: <http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.php/buscalegis/article/ viewFile/32504/31718>.
3-   LÔBO, Paulo Luiz Netto. Entidades familiares constitucionalizadas: para além do numerusclausus. Disponível no site: <http://www1.jus.com.br/doutrina/ texto.asp?id=2552>.
 
Caso Concreto 1
A Constituição Federal dispõe, no caput do art. 226 que “a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”; no §3º. afirma que “para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento” e no §4º. “entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”.
Considerados estes dispositivos:
a)   Quais são as espécies de família expressamente previstas na CF/88? Identifique-as e conceitue-as.
b)   Em face do dispositivo constitucional é possível proteger outras formas de constituição de família ou deve o Judiciário apenas reconhecer como tuteladas as formas ali indicadas?
 
Caso Concreto 2
A solidariedade é diretriz geral de conduta da Constituição Federal de 1988, portanto, deve-se entender que a solidariedade não é apenas dever positivo do Estado na realização de políticas públicas, mas é também, dever recíproco entre todas as pessoas. Em face desta assertiva, responda:
a)    É possível afirmar que o princípio da solidariedade (art. 3º., I, CF) também se aplica às relações familiares? Fundamente sua resposta.
b)    Enumere em que regras de Direito de Família é possível observar a influência da solidariedade?
 
Questão objetiva
São regras que CORRESPONDEM ao sistema de princípios constitucionais vigentes para o Direito de Família:
I.     A classificação dos filhos em legítimos e ilegítimos (espúrios: adulterinos e incestuosos).
II.   A manutenção do poder familiar concentrada na mão do ‘cabeça do casal’.
III.  O entendimento de que a Lei Maria da Penha só deve ser aplicada à mulher vítima de violência doméstica.
IV.  O princípio da paternidade responsável orientador, entre outras questões, da Lei dos Alimentos Gravídicos.
 
a)    Apenas as alternativas I e III correspondem ao sistema de princípios constitucionais.
b)    Apenas as alternativas II e III correspondem ao sistema de princípios constitucionais.
c)     Apenas as alternativas II e IV correspondem ao sistema de princípios constitucionais.
d)    Apenas a alternativa III corresponde ao sistema de princípios constitucionais.
e)    Apenas a alternativa IV corresponde ao sistema de princípios constitucionais.
	Considerações adicionais
	Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil Brasileiro
ISBN 978-85-02-06413-3
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2007
Edição: 4ª edição
Nome do capítulo: Direito de Família
Número de páginas do capítulo: 19
�
	Título
	Direito de Família e Relações de Parentesco 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	2 
	Tema
	Direito de Família e Relações de Parentesco 
	Objetivos
	1- Retomar a importância social e jurídica do conceito de família e de Direito de Família.
 
2- Identificar as espécies de família do ordenamento jurídico brasileiro e as que se apresentam na sociedade brasileira.
 
3- Discorrer sobre os objetos de Direito de Família e sobre sua natureza jurídica.
 
4- Contextualizar as fontes do Direito de Família brasileiro e sua influência no ordenamento vigente.
 
5- Explicar os graus de parentesco e orientar sua aplicação prática.
	Estrutura de conteúdo
	1. Direito de Família
Conceito de Direito de Família - Importância do Direito de Família
Estrutura e Objeto do Direito de Família
Fontes do Direito de Família brasileiro
2. Relações de Parentesco
Conceito e espécies (consanguíneo, por afinidade e civil)
Linhas e Graus – contagem
Efeitos jurídicos (arts. 1.591 a 1.595, CC)
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Caso Concreto 1
Carlos e Sônia são casados há 10 anos. Carlos tem dois irmãos: Sophia e Augusto. Paulo é o único irmão de Sônia e tem dois filhos com Samanta: Emanuel (adotado) e Eduardo. Paulo e Renato são, respectivamente, tio e sobrinho. Os filhos de Renato são os trigêmeos Luiz, Luiza e Lucas.
a) Elabore o gráfico (árvore genealógica dessa família)
b) Quais as espécies de parentesco que aparecem na descrição dos laços da família? Indique os graus e cada uma das espécies:
1-      Entre Carlos e Sônia
2-      Entre Sophia, Augusto e Carlos
3-      Entre Sophia, Augusto e Sônia
4-      Entre Sônia e Paulo
5-      Entre Sônia e Samanta
6-      Entre Sônia, Eduardo e Emanuel
7-      Entre Emanuel e Eduardo
8-      Entre Emanuel e Paulo
9-      Entre Paulo e Renato
10-   Entre Renato, Luiz, Luiza e Lucas
11-   Entre Renato e Sônia
12-   Entre Sônia, Luiz, Luiza e Lucas
13-   Entre Emanuel e Luiz
14-   Entre Eduardo e Luiza
15-   Entre Renato e Sophia
c) Os filhos de Paulosão parentes de Renato? Justifique
 
Caso Concreto 2
Dispõe o item 1 da Resolução n. 1.957/10, do Conselho Federal de Medicina que: “I- As técnicas de reprodução assistida (RA) têm o papel de auxiliar na resolução dos problemas de reprodução humana, facilitando o processo de procriação quando outras terapêuticas tenham se revelado ineficazes ou consideradas inapropriadas”. O item VII da retro mencionada Resolução dispões que: “VII - SOBRE A GESTAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO (DOAÇÃO TEMPORÁRIA DO ÚTERO). As Clínicas, Centros ou Serviços de Reprodução Humana podem usar técnicas de RA para criarem a situação identificada como gestação de substituição, desde que exista um problema médico que impeça ou contra-indique a gestação na doadora genética. 1 - As doadoras temporárias do útero devem pertencer à família da doadora genética, num parentesco até o segundo grau, sendo os demais casos sujeitos à autorização do Conselho Regional de Medicina. 2 - A doação temporária do útero não poderá ter caráter lucrativo ou comercial”. O CFM sustenta que a mãe de substituição ou ‘geratriz’ pode ser a prima da mulher infértil, uma vez que esta seria parente de segundo grau. O posicionamento do CFM está correto? Fundamente sua resposta.
 
Questão objetiva
(OAB-SP) Relativamente ao parentesco, é correto afirmar:
a) Quando dois irmãos casam-se com duas irmãs, os filhos dessas uniões serão parentes colaterais em linha duplicada, ou seja, duplamente primos.
b) Entre tio-avô e sobrinho-neto não há parentesco transversal em quarto grau.
c) Primos são parentes colaterais em terceiro grau.
d) Entre irmãos germanos ou unilaterais, o parentesco, na linha colateral, é de primeiro grau.
	Considerações adicionais
	Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 1ª. Edição; 2ª. tiragem
Nome do capítulo: Capítulo VI – O parentesco
Número de páginas do capítulo: 24
�
	Título
	Casamento 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	3 
	Tema
	Casamento 
	Objetivos
	1. Delinear o conceito de casamento.
 
2. Identificar a natureza jurídica do casamento no ordenamento brasileiro.
 
3. Descrever as características e finalidades do casamento.
 
4. Diferenciar o casamento civil do religioso.
 
5. Discorrer sobre os esponsais e a possibilidade de indenização pelo seu rompimento.
 
6. Apresentar as formalidades preliminares do casamento e o procedimento de habilitação.
 
7. Estudar os pressupostos de existência do casamento.
 
8. Delinear a capacidade para o casamento.
	Estrutura de conteúdo
	1. Casamento.
Conceito
Natureza Jurídica
Características
Finalidade
Casamento civil e casamento religioso
Esponsais
2. Formalidades preliminares do casamento
Habilitação
Pressupostos de existência do casamento
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow
	Aplicação prática e teórica
	Sites indicados
1-    Sobre a cirurgia de transgenitalização- Resolução n. 1.652/02, CFM . Disponível no site: <http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2002/1652_2002.htm>
2-    Sobre o transexualismo: DIAS, Maria Berenice. Transexualidade e o direito de casar. Disponível no site:<http://www.mariaberenice.com.br/uploads/1-_transexualidade _e _o_direito_de_casar.pdf>
 
 Caso Concreto 1
Texto de apoio: DINIZ, M.H. Curso de direito civil brasileiro – direito de família. 18ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 47-51.
Laffayte define esponsais como “a promessa que o homem e a mulher reciprocamente se fazem e aceitam de se casarem em um prazo dado. Ato preliminar, os esponsais têm por fim assegurar a realização do casamento, dificultando, pelas solenidades que o cercam, o arrependimento que não seja fundado em causa justa e ponderosa”.
A promessa de casamento (hoje mais conhecida como “noivado”) tem origem no Direito Romano e, embora inicialmente no Direito brasileiro (Direito pré-codificado) tivesse natureza contratual cujo inadimplemento resolvia-se em perdas e danos foi instituto esquecido pelo Código Civil de 1916 e 2002.
A grande maioria dos autores entende que no moderno Direito Civil a promessa esponsalícia não cria nenhum vínculo de parentesco e, portanto, tem unicamente o efeito de acarretar responsabilidade extracontratual com fundamento no art. 186, CC.
Então, partindo da premissa que o não cumprimento da promessa de casamento pode gerar responsabilidade extracontratual, analise a decisão abaixo e indique (fundamentadamente), ao final, se foi correta (com relação aos danos morais alegados pela recorrente).
Em sua resposta, destacar, quais são os requisitos da responsabilidade pelo descumprimento da promessa; se a decisão observou ou não esses requisitos; que tipo de responsabilidade pôde ser observada.
 
RELATÓRIO: CLÁUDIA aforou demanda em face de RONALDO, objetivando reparação de danos materiais e morais, em razão do rompimento amoroso que mantinham há oito anos, dez dias antes da união civil. Contestado e instruído o feito, a magistrada de primeira instância julgou parcialmente procedente o pedido inicial (fls. 219 usque 230), para o fim de condenar o requerido a indenizar os danos materiais, consistente em R$ 180,00 (convite); R$ 550,00 (vestido de noiva); R$ 70,00 (pacto antenupcial) e 12.000,00 (carro), devendo ser, todos os valores, corrigidos monetariamente pela média aritmética do INPC-IGO-DI, a partir da data de cada reembolso, e acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês devidos a partir da citação. Condenou as partes no pagamento recíproco das custas processuais, e ainda o requerido ao pagamento dos honorários advocatícios do patrono da autora, estes fixados em 20% do valor da condenação. Inconformada com o teor do decisum, CLÁUDIA, em suas razões recursais de fls. 232 usque 237, salienta que foi reconhecida a culpa do requerido, ante a condenação do mesmo por danos materiais. Aduz que o requerido violou o princípio da boa-fé, consoante disposição dos artigos 422, 465, 186 e 927, todos do Código Civil/2002, bem como o artigo 1548, III, do Código Civil/1916, vigente durante o relacionamento das partes, o qual determina que a mulher agravada em sua honra poderá exigir do ofensor sua reparação, quando seduzida com promessas de casamento. Alega que o ocorrido lhe ocasionou danos consideráveis, eis que precisou de atendimento psicológico e sofreu reflexos negativos em sua vida civil e na sua reputação. Pugnou pela condenação do requerido à título de danos morais, bem como ao pagamento integral da verba sucumbencial. Por sua vez, RONALDO interpôs recurso adesivo de fls. 261 usque 269, alegando, em síntese, que a requerida sucumbiu em seu pedido principal, devendo, portanto, ser condenada aos honorários sucumbenciais do seu patrono, na ordem de, no mínimo, R$ 5.000,00 (cinco mil reais), conforme o disposto no artigo 20, do Código de Processo Civil. Contra-razões apresentadas às fls. 244/259 e 277/279.
É o relatório.
EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS. 1) ROMPIMENTO NOIVADO. CASAMENTO MARCADO PARA POUCOS DIAS. FATO NÃO MARCADO POR NENHUM ACONTECIMENTO EXCEPCIONAL. NÃO EXISTÊNCIA DE CONDUTA ILÍCITA. INDENIZAÇÃO NÃO DEVIDA. 2) SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. OMISSÃO HONORÁRIOS DO PATRONO DE UMA DAS PARTES. PAGAMENTO DEVIDO NA FORMA PREVISTA NO ART. 21, ÚLTIMA PARTE, DO CPC. 1. Para que se configure o dever de indenizar é preciso que a ruptura seja marcada por um acontecimento excepcional, como episódios de violência física ou moral, ou de maneira que lesione a honra ou a dignidade da parte abandonada. Pois, caso contrário, acarretaria em coação pela obrigação de casar, contra a vontade de uma das partes. 2. Havendo sucumbência recíproca, e tendo o julgador singular omitido a fixação dos honorários do patrono de uma das partes na sentença, faz-se necessário suprir tal omissão. Todavia, conforme a regra de compensação inserta no artigo 21, do CPC. Fixado o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título dehonorários advocatícios em favor do procurador do requerido, corrigido monetariamente e acrescido de juros a partir da data do presente julgamento. RECURSO DE CLAÚDIA CONHECIDO E NÃO PROVIDO. RECURSO DE RONALDO CONHECIDO E PROVIDO. ACÓRDÃO ACORDAM os Magistrados integrantes da 8a Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado Paraná, J. S. FAGUNDES CUNHA - Relator, Desembargador GUIMARÃES DA COSTA - Revisor e KUSTER PUPPI - Vogal, à unanimidade de Votos, em CONHECER o Recurso de Apelação interposto por Cláudia e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO, e em CONHECER o Recurso de Apelação interposto por Ronaldo e, no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do Voto do Relator e de acordo com o que consta na Ata de Julgamento. Curitiba, 23 de julho de 2009. J. S. FAGUNDES CUNHA – Relator (Ap. Cív. 0553792-0 – unânime – DJ 197)
 
Caso Concreto 2
Leia atentamente as seguintes notícias:
1- Sites como www.cyberlove.com.br/casamento; www.irom.org; www.wedding.rin.ru; www.virtualvow.com oferecem serviços de casamentos virtuais (‘cyber casamento), alguns deles emitem, inclusive, certificados de casamento.
2-    No dia 10 de março de 2010, o Senado aprovou projeto de lei que permite que os noivos enviem os documentos necessários para o casamento pela internet. O projeto é de autoria do senador Aloizio Mercadante que afirmou que o objetivo é desburocratizar o casamento no civil e que o Judiciário tem condições de manter a autenticidade dos documentos, mesmo quando enviados via correio eletrônico. Se for aprovada, a proposta acrescentará um novo parágrafo no artigo 1525 do Código Civil.
3-   No dia 11 de junho de 2010 o Juiz de Paz do Cartório da Cidadania de Indaiatuba realizou cerimônia de casamento de Márcia Maria Lança e Winston César Silva, ambos de 32 anos, que ‘compareceram’ ao Cartório por meio de uma ‘webcam’ uma vez que atualmente residem na Suíça. O processo de habilitação foi realizado por seus pais que possuíam escritura pública com finalidade específica. O pai do noivo, Roberto da Silva Junior, e o pai da noiva, Avelino Lança, assinaram a certidão de casamento pelos filhos, uma vez que mandatários devidamente autorizados por procuração ‘ad nuptias’.
Pergunta-se:
a)   Com relação à notícia 1 – os certificados emitidos por esses sites têm validade e podem inserir o casamento no mundo jurídico?
b)   Com relação à notícia 2 – o Projeto de Lei que visa desburocratizar a habilitação e a cerimônia do casamento poderia retirar a seriedade que se pretende dar ao casamento? Fundamente sua resposta.
c)  Estando os noivos ‘presentes’ via ‘webcam’ era necessária a presença de seus procuradores no momento da cerimônia? Justifique sua resposta.
 
Questão objetiva
(OAB-GO 2006.3) Quanto à disciplina dada ao casamento pelo Código Civil brasileiro, pode-se afirmar que:
a) O casamento religioso equipara-se ao civil, independentemente de qualquer formalidade ou registro.
b) O casamento é civil e sua celebração dependerá, sempre, do pagamento das taxas previstas nas Leis da Organização Judiciária locais.
c) É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família.
d) Será válido o registro civil do casamento religioso, mesmo que, antes dele, um dos consorciados tenha contraído com outrem casamento civil.
	Considerações adicionais
	Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Manual de direito das famílias
ISBN 978-85-203-3101-9
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 4ª edição
Nome do capítulo: Casamento
Número de páginas do capítulo: 18
	Título
	Validade do Casamento 1 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	4 
	Tema
	Validade do Casamento 1 
	Objetivos
	1. Diferenciar os pressupostos de existência, validade e eficácia do casamento.
 
2. Identificar os impedimentos matrimoniais e estudar suas consequências jurídicas.
 
3. Identificar as causas suspensivas para o casamento e estudar suas consequências jurídicas.
 
4. Conceituar o casamento putativo e delinear as consequências jurídicas de seu reconhecimento.
	Estrutura de conteúdo
	Validade do Casamento.
Existência, validade e eficácia do casamento.
Impedimentos para o casamento e oposição.
Causas suspensivas do casamento e oposição.
Casamento putativo e consequências jurídicas.
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Caso Concreto 1
João era civilmente casado com Joana com quem viva há dez anos. Em 20 de outubro de 2003 Joana foi assassinada por Neide, amante de João há mais de 3 anos. Neide afirma que matou Joana porque seria a única forma de finalmente João se casar com ela. Pergunta-se:
1- João e Neide podem se casar? Justifique sua resposta.
2- Suponha que após a morte de Joana, João e Neide tenham se casado apenas no religioso. Este casamento pode gerar efeitos civis? Justifique sua resposta.
3- Suponha, agora, que João e Neide estejam coabitando e publicamente mantendo relacionamento estável, contínuo e duradouro. Poderiam eles pedir o reconhecimento da união estável entre eles constituída? Justifique sua resposta.
 
Caso Concreto 2
Antonia, viúva de Manoel, contrai segundas núpcias com Joaquim, no dia 31 de outubro de 2009, após regular procedimento de habilitação. Do casamento entre Antonia e Manoel nasceram Manoel Júnior e Antonieta. Ocorre que Antonia, quando casou com Joaquim, ainda não havia realizado o inventário dos bens de Manoel. Considerando apenas os fatos narrados, pergunta-se:
* Todas as respostas deverão ser justificadas e fundamentadas, inclusive indicando-se os respectivos artigos:
a. O casamento de Antonia e Joaquim é válido? Justifique.
b. Incide sobre o caso, nos termos do Código Civil de 2002, algum impedimento matrimonial (dirimente)?
c. Qual o regime de bens aplicável, como regra, a casos como o narrado acima? Haveria alguma possibilidade do casal poder optar por outro regime de bens? Explique.
 
Questão objetiva
(MPRS – Assistente de Promotoria 2008 - adptada) Maria, solteira, com 72 anos de idade, pretende se casar com Joaquim, também solteiro, que possui 72 anos. Diana com 68 anos de idade pretende se casar com Jean, que é solteiro e também possui 68 anos, mas faz doze meses que o casamento de Diana com Douglas se desfez por ser considerado nulo. Nestas hipóteses:
a) Maria pode casar, mas Diana está impedida de contrair matrimônio até dois anos após a anulação de seu casamento com Douglas
b) Maria e Diana não podem se casar, por expressa determinação legal.
c) Maria e Diana podem se casar, mas deverão adotar obrigatoriamente o regime da separação de bens no casamento.
d) Maria pode casar, mas Diana está impedida de contrair matrimônio até dezoito meses após a anulação de seu casamento com Douglas.
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA
 
Título: Espécies de Casamento Válido (Semana 4)
 
Objetivo:  Identificar outras formas de casamento válido e quais são seus requisitos e consequências jurídicas
 
Competências/habilidades:
1. Identificar e conceituar outras formas de casamento válido
2. Compreender os pressupostos jurídicos destas formas de casamento
3. Estudar os efeitos jurídicos
4. Aplicar a caso prático
 
Desenvolvimento:
Primeiramente o aluno individualmente deverá realizar o fichamento do Capítulo VIII – Espécies de Casamento Válido. Referência: GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro – Direito de família. São Paulo: Saraiva. P. 105-123.
 
Feito o fichamento o professor determinará a reunião dos alunos em equipes de no máximo cinco alunos que após compreender os casamentos nuncupativo, contraído em caso de moléstia grave, consular e a conversão da união estável em casamento, deverão responder quais são os requisitos para: a) a realização do casamento nuncupativo; b) a realização de casamento em caso de moléstia grave; c) para o casamento consular; d) para a conversão da união estável em casamento.
 
Após, as mesmas equipes deverão realizara análise dos seguintes casos concretos.
 
1- Sandra e Fabiano deram entrada em processo de habilitação para o casamento. No dia seguinte Fabiano tem agravado o seu estado de saúde em virtude de contaminação pelo vírus (da gripe) H1N1. Fabiano, que já era portador de doença respiratória é internado às pressas e os médicos acreditam serem poucas suas chances de recuperação. Consciente e não querendo deixar Sandra ao desamparo, Fabiano pretende se casar imediatamente, antes que seu estado se agrave. Que espécie de casamento poderiam os nubentes utilizar para oficializar o enlace? Justifique sua resposta e explique que procedimentos deveriam realizar.
 
2- Rui e Carla há dez anos possuem relacionamento estável, público e duradouro com evidente ânimo de constituir família. Pretendo dar uma segurança maior ao seu relacionamento, resolveram converter a união estável (informalmente constituída) em casamento. Ao procurarem o Cartório de Registro Civil foram informados que após a vigência do art. 1.726, CC, não é mais possível fazer a conversão diretamente em cartório, devendo, então contratar advogado para propor a respectiva ação. Como advogado, elabore parecer a ser apresentado a seus clientes, utilizando em seu parecer doutrina e jurisprudência que indiquem a possibilidade da conversão judicial e, principalmente, destacando quais seriam os efeitos para o casal e para terceiros da sentença que eventualmente autorizar a conversão.
 
Produto/resultado: O aluno deve ter compreendido as implicações de cada uma destas formas de casamento e deve ser capaz de elaborar um parecer sobre a conversão da união estável em casamento e seus efeitos.
	Considerações adicionais
	Esta aula conta com a primeira atividade estruturada da disciplina.
 
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 1ª. Edição; 2ª. tiragem
Nome do capítulo: Capítulo II – O Casamento
Número de páginas do capítulo: 73
�
	Título
	Validade do Casamento 2 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	5 
	Tema
	Validade do Casamento 
	Objetivos
	1. Estudar e compreender as causas de nulidade do casamento e a legitimidade para a propositura da ação.
 
2. Estudar e compreender as causas de anulação do casamento e a legitimidade para a propositura da ação.
 
3. Identificar os prazos decadenciais para os pedidos de anulação do casamento.
 
4. Diferenciar nulidade absoluta de nulidade relativa.
	Estrutura de conteúdo
	Validade do Casamento.
Causas de nulidade do casamento.
Causas de anulação do casamento.
Diferenças entre nulidade absoluta e nulidade relativa.
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Caso Concreto 1
Analise a reportagem a abaixo e responda: qual foi a fundamentação utilizada pelo TJSP para anular o segundo casamento? O segundo casamento poderia ter sido considerado válido se o primeiro tivesse sido anulado?
 
Homem bígamo condenado a indenizar a segunda esposa com quem casou ilegalmente
(22.11.2007 – Espaço Vital)
A 18ª. Câmara Cível do TJ do Rio de Janeiro negou provimento ao recurso de A.C.N., condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 20 mil pela prática de bigamia. Os desembargadores confirmaram a sentença que prevê ainda a nulidade do casamento posterior, com o entendimento de que cabe a indenização por danos morais a M.C.S.N. com quem Arley contraiu matrimônio mesmo já sendo casado.
Em junho de 1999 A., que é policial militar bombeiro, casou-se com M., em atos solenes. Porém, ele já era casado com outra mulher desde agosto de 1993, só vindo a se divorciar em fevereiro de 2004. Em sua defesa o réu, que se declarou solteiro no momento da habilitação para o segundo matrimônio, alegou que “agiu de boa-fé e disse que a autora sabia do seu casamento anterior”.
[...] Segundo o voto, tanto a honra objetiva quanto a honra subjetiva de M.C. foram atingidas pela conduta culposa do réu. “O sofrimento e a humilhação da autora decorrem diretamente da bigamia praticada, que permitiu a realização do ato solene, na presença de familiares e amigos, ficando constatada, posteriormente, sua invalidade”.
 
Caso Concreto 2
Caroline (solteira, 18 anos) e Thiago (solteira, 22 anos) são namorados há um ano. Em maio deste ano Caroline descobriu estar grávida de Thiago que se negou a assumir a paternidade da criança. Deixada ao desamparo, Caroline informou seu pai Augusto sobre a situação. Indignado, Augusto de arma em punho procura Thiago e sob graves ameaças, obriga-o a se casar com a filha. Thiago, temendo mal a si ou a parentes próximos, comparece no dia seguinte ao cartório, junto com Caroline, para iniciar o procedimento de habilitação. A ameaça, desconhecida do Oficial do Cartório, perdurou até o momento da celebração do casamento que ocorreu em junho deste ano. Pergunta-se: este casamento é existente, válido e eficaz? Fundamente sua resposta indicando qual seria o prazo para requerer sua anulação.
 
Questão objetiva
(84º. Concurso MPSP 2005) Dadas as hipóteses em que: a) um dos cônjuges descobre, após o casamento, que o outro é portador do vírus HIV, contraído anteriormente ao matrimônio; e b) o marido toma conhecimento do defloramento da mulher ocorrido antes do casamento (‘errorvirginitatis’), é lícito afirmar tratar-se, respectivamente, de casamento:
a)      Nulo e anulável.
b)      Nulo e válido.
c)       Válido e válido.
d)      Anulável e anulável.
e)      Anulável e válido.
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA
 
Título: Validade do Casamento (Semana 5)
 
Objetivo: Identificar as causas de inexistência e invalidade do casamento e analisar a polêmica questão da união homoafetiva.
 
Competências/habilidades:
1. Identificar as causas de existência e validade do casamento
2. Realizar leitura interdisciplinar
3. Aplicar a caso prático
4. Tomar posicionamento juridicamente fundamentado
 
Desenvolvimento:
I. Em março de 2010 a Revista Veja publicou reportagem (cópia em anexo) sob o título “De papel passado em Cartório”. A reportagem informou que muitos pares homoafetivos têm realizado escritura pública de união estável a fim de garantir efeitos jurídicos a seu relacionamento. Informa a reportagem que apenas em um cartório de São Paulo, o 26º Tabelionato, registrou no ano passado 202 dessas escrituras. Para analisar a validade dessas escrituras:
1-    Elabore um quadro que diferencie os elementos de existência e de validade do casamento.
2-    Encontre as principais diferenças entre união estável e casamento.
3-    Realizados os itens anteriores, posicione-se sobre a validade das escrituras públicas de união estável homoafetiva, apresentando pelo menos dois julgados de tribunais brasileiros.
 
II. A mesma reportagem afirma que diversos casais homossexuais há mais de dez anos já utilizavam o contrato de convivência uma vez que era difícil encontrar cartórios que realizassem escritura pública de união estável para casais homoafetivos. Afirma que “a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo criou um documento alternativo, chamado de declaração de convivência homoafetiva. Em lugar de ser feito pelo escrivão, ele é apenas registrado em cartório. A entidade registrou a união de 240 casais gays, muitos deles vindos de outros estados. Os termos dos dois documentos são similares, mas a escritura de união estável tem a vantagem de ser amparada pela Constituição e pelo Código Civil, ainda que a união entre homossexuais não esteja prevista em nenhum deles”. Pergunta-se: está correta a informação de que os contratos de convivência não estão respaldados pela legislação civil e constitucional? Justifique sua resposta.
Os alunos devem ser divididos em equipes de até 5 alunos e o trabalho deve apresentar todas as fontes consultadas pelo aluno.
 
Produto/resultado: O aluno deve ter compreendido as causas de existência e validade docasamento e da união estável e deve tomar posicionamento fundamentado sobre a validade das escrituras públicas noticiadas na reportagem.
	Considerações adicionais
	Esta aula conta com a segunda atividade estruturada da disciplina.
 
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 1ª. Edição; 2ª. tiragem
Nome do capítulo: Capítulo II – O Casamento
Número de páginas do capítulo: 73
�
	Título
	Celebração, prova e efeitos do casamento 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	6 
	Tema
	Celebração, prova e efeitos do casamento 
	Objetivos
	1. Estudar as regras sobre celebração do casamento e determinar o momento a partir do qual passa a produzir efeitos.
 
2. Verificar as exceções às regras de celebração do casamento.
 
3. Compreender o sistema probatório do casamento no ordenamento civil.
 
4. Determinar os efeitos sociais e pessoais do casamento.
 
5. Compreender o alcance dos deveres do casamento do art. 1.566, CC.
	Estrutura de conteúdo
	1. Celebração do Casamento.
Formalidades
Momento a partir do qual o casamento passa a produzir efeito
2. Prova do Casamento.
Sistema de prova pré-constituída
Posse do estado de casados
3. Efeitos sociais e pessoais do Casamento.
Efeitos sociais do casamento
Efeitos pessoais do casamento
Deveres do casamento – art. 1.566, CC
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Caso Concreto 1
Carlos e Camila após passarem por todo o processo de habilitação e de posse do certificado de habilitação agendam dia e local do casamento. Na data, horário e local indicados, os nubentes, as testemunhas e a autoridade celebrante comparecem (pessoalmente). Iniciada a cerimônia, o oficial do registro ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de realizar o casamento por livre e espontânea vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente Carlos sofre um enfarto fulminante que lhe retira a vida imediatamente. Pergunta-se: o casamento de Carlos e Camila pode ser considerado realizado? Explique sua resposta.
 
Caso Concreto 2
João e Maria são namorados há cinco anos e recentemente noivaram. Para comemorar, resolveram viajar para o litoral de Santa Catarina onde passariam o final de semana. Na volta para casa sofreram grave acidente automobilístico sendo imediatamente levados a um hospital local em estado grave. Ao recobrarem a consciência João com medo de deixar Maria ao desamparo, diante de seis testemunhas que com eles não tinham qualquer relação de parentesco, celebram eles mesmos o seu casamento. Pergunta-se:
1- Qual é espécie de casamento realizada?
2- Quais são os requisitos para que este casamento gere efeitos jurídicos?
3- O casamento pode ser considerado realizado se uma das testemunhas não confirmar a sua celebração?
4- Suponha que João, após dois meses internado, consegue recuperar-se. É preciso que compareça ao Cartório de Registro Civil para confirmar o casamento?
Questão objetiva
Sobre os deveres do casamento, analise as assertivas abaixo:
I. A doutrina entende que a mulher que se submete a técnicas de reprodução humana assistida heteróloga sem a anuência do marido pratica uma forma de adultério que denominam adultério científico.
II. O adultério embora não seja mais considerado ilícito penal, é tido como ilícito civil caracterizado pela quebra do dever de fidelidade mútua (art. 1.566, I, CC).
III. Atos preparatórios de relações sexuais também são considerados forma de adultério e, por isso, quebra do dever de fidelidade recíproca.
IV. A negativa constante e injustificada ao ‘debitumconjugale’ caracteriza quebra de dever do casamento uma vez que o dever de manter relações sexuais está implicitamente previsto no dever de coabitação.
V.  O sexo virtual ou traição virtual deve ser caracterizado adultério mesmo que não leve a relações físicas.
 
Estão incorretas:
a)     Apenas as assertivas: I e III.
b)     Apenas as assertivas: II e III.
c)     Apenas as assertivas: I, II e IV.
d)     Apenas as assertivas: IV e V.
e)     Apenas as assertivas: III e V.
	Considerações adicionais
	Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto.
Editora: Saraiva
Ano: 2010
Edição: 7ª. Edição.
Nome do capítulo: Capítulos VI, VII e X.
Número de páginas do capítulo: 40
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	Título
	Introdução aos Regimes de Bens 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	7 
	Tema
	Introdução aos Regimes de Bens 
	Objetivos
	1. Identificar os principais efeitos patrimoniais do casamento.
 
2. Conceituar regime de bens e identificar sua natureza jurídica.
 
3. Contextualizar os princípios que se aplicam aos regimes de bens.
 
4. Identificar e compreender as limitações patrimoniais impostas às pessoas casadas.
 
5. Compreender o alcance e os efeitos do pacto e das doações antenupciais.
	Estrutura de conteúdo
	1. Efeitos patrimoniais do casamento.
Conceito de regime de bens
Natureza jurídica dos regimes de bens
2. Princípios aplicáveis aos regimes de bens
Da liberdade de escolha (art. 1.639, CC).
Da variedade de regimes (art. 1.639, CC).
Da mutabilidade motivada ou justificada (art. 1.639, §2º., CC).
3. Limitações patrimoniais
Art. 1.641, CC – regime de separação obrigatória de bens.
Arts. 1.642 a 1.644, CC – atos que independem da anuência do consorte.
Arts. 1.647 a 1.650, CC – atos que dependem da anuência do consorte.
Art. 1.651, CC – administração dos bens por um dos cônjuges.
4. Pacto Antenupcial
Conceito (art. 1.653, CC)
Características e efeitos (arts. 1.653 a 1.657, CC).
5. Doações antenupciais
Conceito (art. 546, CC) e efeitos.
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Caso Concreto 1
(OAB/BA 2006.3) Raul e Regina, brasileiros, casados entre si pelo regime da comunhão universal de bens desde 15/12/1998, ajuizaram ação pleiteando a alteração do referido regime de casamento para o da comunhão parcial de bens. Alegam que pretendem constituir sociedade empresária, na qual os dois serão sócios e, sendo vedada aos cônjuges casados sob o regime da comunhão universal a contratação de sociedade, requerem, então, a alteração para o regime da comunhão parcial de bens. Diante dessa situação, responda, fundamentadamente, os seguintes questionamentos:
a)    É possível a alteração do regime nos casamentos realizados na vigência do Código Civil revogado?
b)    O motivo alegado pelo casal satisfaz a exigência legal para o deferimento do pedido de alteração? Quais os requisitos legais para a pretendida alteração?
 
Caso Concreto 2
João, 65 anos de idade, vive união estável com Maria, 40 anos de idade, há 8 anos. De comum acordo, ingressaram com pedido judicial de conversão da união estável em casamento e, com o pedido, cumularam requerimento para alteração do regime de bens, pretendendo adotar entre si a comunhão universal de bens por considerá-la mais adequada ao seu relacionamento e demonstrando não haver prejuízo a terceiros. Pergunta-se:
a)   Qual era o regime vigente durante a união estável? Fundamente sua resposta.
b)   Pode haver pedido de alteração de regime de bens em ação de conversão da união estável em casamento? Fundamente sua resposta.
c)   O juiz deve deferir a alteração do regime de bens? Justifique sua resposta.
 
Questão objetiva
(OAB/MS 2006.2) Sobre o regime patrimonial entre os cônjuges, é correto afirmar:
a)    Não é possível a alteração do regime de bens escolhido pelos nubentes no processo de habilitação.
b)    A dívida contraída pelo cônjuge varão para aquisição de um fogão de utilização doméstica não obriga o cônjuge varoa, salvo se este autorizou a compra.
c)    Sendo o regime da comunhão parcial, pode um cônjuge alienar os bens adquiridos antes do casamento sem autorização do outro e sem a supressão da outorgapelo juiz.
d)    O casamento celebrado com pacto antenupcial feito por escrito particular é válido, sendo o regime de bens o da comunhão parcial.
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA
 
Título: Regime de Bens (Semana 7)
 
Objetivo:   Identificar os regimes de bens e realizar pesquisa bibliográfica e jurisprudencial sobre a mutabilidade
 
Competências/habilidades:
1. Identificar os regimes de bens existentes no Código Civil brasileiro
2. Aplicar a caso prático
3. Realizar pesquisa bibliográfica e jurisprudencial
4. Tomar posicionamento sobre a mutabilidade ou não de regime de casamentos realizados à luz do CC/16
 
Desenvolvimento:
Eduardo e Mônica são casados há quinze no regime de comunhão universal de bens. Em 2000 constituíram sociedade empresária entre si em empresa prestadora de serviços de informática. No entanto, em janeiro de 2003 foram advertidos por seu Contador de que o (novo) Código Civil passou a proibir a constituição de sociedade empresária entre pessoas casadas sob o regime de comunhão universal de bens.
 
Preocupados, procuraram um advogado para receber maiores informações, quando lhes foi explicado: 1- que realmente o art. 977, CC, passara a proibir a constituição e manutenção de sociedades empresárias entre pessoas casadas sob o regime de comunhão parcial; 2- que existe polêmica sobre a possibilidade de alteração de regime de bens de casamentos realizados à luz do Código Civil de 1916;  3- que haveria duas alternativas a serem utilizadas pelo casal: a substituição de um deles por pessoa estranha à sociedade ou a alteração do regime de bens.
 
O casal, convencido de que não queria outra pessoa envolvida em seu negócio, contrataram o advogado para regularizar sua situação.
 
Reunidos em equipes com no máximo 05 alunos, apresentem (indicando as respectivas fontes): dois argumentos a favor da alteração do regime de bens de casamentos realizados antes da vigência do Código Civil de2002; dois argumentos contra. Pesquisados os argumentos, posicione-se pela possibilidade ou impossibilidade, fundamentando sua resposta e apresentando dois julgados.
 
Após, analise o caso apresentado informando se Eduardo e Mônica poderiam alterar o seu regime, indicando qual seria o caminho a ser seguido e quais seriam os efeitos produzidos pela eventual alteração.
 
Produto/resultado: O aluno deve ter compreendido o alcance dos regimes de bens e deve ser capaz de realizar pesquisa bibliográfica e jurisprudencial a respeito do tema.
	Considerações adicionais
	Esta aula conta com a terceira atividade estruturada da disciplina.
 
Referências Bibliográficas:
Nome do livro:  Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 2ª. tiragem
Nome do capítulo: O Regime de Bens do Casamento
Número de páginas do capítulo: 64
�
	Título
	Regimes de Bens 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	8 
	Tema
	Regimes de Bens 
	Objetivos
	1. Conceituar os regimes de bens previstos no Código Civil.
 
2. Compreender o alcance e os efeitos dos regimes de bens.
	Estrutura de conteúdo
	1. Comunhão parcial – conceito e alcance (arts. 1.658 a 1.666, CC).
 
2. Comunhão universal – conceito e alcance (arts. 1.667 a 1.671, CC).
 
3. Separação convencional de bens – conceito e alcance (arts. 1.687 a 1.688, CC).
 
4. Participação final nos aquestos – conceito e alcance (arts. 1.672 a 1.686, CC).
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Caso Concreto 1
(MP/RJ) João, que era solteiro, casou-se com Maria em janeiro de 1993, pelo regime de comunhão parcial de bens. Encontrando-se o casal em processo de separação judicial, instalou-se controvérsia a respeito de um imóvel rural de 50 (cinquenta) hectares do qual João era possuidor desde 1980, tendo obtido, por sentença transitada em julgado na constância do casamento, a procedência do pedido de usucapião formulado em janeiro de 1994. Maria postula a meação deste imóvel, enquanto João afirma que o mesmo integra o seu patrimônio particular. Pergunta-se: qual das partes tem razão? A reposta deve ser objetivamente justificada.
 
Caso Concreto 2
Carlos e Camila são casados (há 5 anos) pelo regime legal, sendo que Carlos recebeu na semana passada verbas rescisórias de contrato de trabalho rescindido em maio deste ano. Estes proventos se comunicam? Justifique sua resposta. 
 
Questão objetiva
(OAB-RS 2006.2) Com relação ao regime de bens entre os cônjuges, assinale a assertiva correta:
a)      O pacto antenupcial, desde que firmado por escritura pública, terá efeitos para todos os fins, inclusive perante terceiros, independentemente de qualquer outra diligência.
b)      No regime de comunhão parcial de bens, são comuns os bens adquiridos na constância do casamento, a qualquer título.
c)      Exigir-se-á o pacto antenupcial para adoção do regime de comunhão parcial de bens.
d)      No regime de comunhão universal de bens não se comunicam os bens adquiridos em sub-rogação aos herdados com cláusula de incomunicabilidade.
	Considerações adicionais
	Referências Bibliográficas:
Nome do livro:  Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 2ª. tiragem
Nome do capítulo: O Regime de Bens do Casamento
Número de páginas do capítulo: 64
	Título
	Dissolução do Casamento 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	9 
	Tema
	Dissolução do Casamento 
	Objetivos
	1. Diferenciar as causas de dissolução da sociedade conjugal das causas de dissolução do vínculo conjugal.
 
2. Compreender o alcance e os efeitos de cada uma das causas.
 
3. Identificar as formas de separação e de divórcio existentes no Brasil e analisar seus requisitos.
 
4. Debater a EC n. 66/10.
	Estrutura de conteúdo
	1. EC n. 66/10 – alcance e efeitos.
 
2. Dissolução do casamento
a) Breve evolução histórica
b) Dissolução da sociedade conjugal
c) Dissolução do vínculo conjugal
 
4. Separação
a) Conceito
b) Espécies: consensual e litigiosa (ruptura, sanção, remédio)
c) Efeitos
d) Separação de corpos
 
5. Divórcio
a) Conceito
b) Espécies: consensual e litigioso
c) Efeitos
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Textos de apoio:
1-    DIAS, M.B. Divórcio Já. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.
2-    PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Caso Concreto: Emenda do divórcio (EC n. 66/2010) e separação judicial em andamento – parecer do ministério público. Disponível em <http://www.ibdfam.org.br/?artigos&artigo=675>. Acesso em 19 de set. 2010. Cópia em anexo.
3-    PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Emenda Constitucional n. 66/2010: semelhanças, diferenças e inutilidades entre separação e divórcio e o direito intertemporal. Disponível em <http://www.ibdfam.org.br/?artigos&artigo=647>. Acesso em 19 de set. 2010. Cópia em anexo.
 
Caso Concreto 1
Marília e Rafael foram casados por 5 anos no regime de comunhão parcial de bens. Do casamento não foram gerados filhos e resultou aquisição de patrimônio comum. O casal resolveu se separar consensualmente por acreditar que seu relacionamento já não é mais o que almejavam. Em 20 de maio de 2010 distribuíram (por meio de seu advogado) ação de separação consensual. Em julho 14 de julho foram informados que poderiam converter o seu pedido de separação em divórcio. Pergunta-se:
a)    A propositura da ação de separação foi correta ou poderia ter desde logo o advogado proposto o divórcio? Fundamente sua resposta.
b)    Querendo, podem Marília e Rafael se valer da EC 66/10 e converter o seu pedido de separação em divórcio? Explique sua resposta.
c)     Em qualquer dos casos Marília e Rafael devem realizar a partilha de seus bens? Fundamente sua resposta.
 
Caso Concreto 2
Cristiano e Carolina são casados há 20 anos, união da qual nasceram dois filhos, Daniel (5 anos) e Daniela(10 anos). Por meio da Internet, Cristiano descobre que sua esposa possui relacionamento extraconjugal, encontrando inclusive fotos que comprovam seu envolvimento próximo com outro homem. Decepcionado e indignado com a situação, Cristiano consegue presenciar e filmar ato sexual de sua esposa com outro homem, dentro da própria casa, mas, antes mesmo de tomar as medidas judiciais cabíveis, Cristiano coloca na porta de sua casa faixa com os seguintes dizeres (foto em anexo): "Peguei a --- transando com o ---- na cama de meu filho de 5 anos".   
A história e os nomes são fictícios, mas a faixa é verdadeira. Publicada no site Espaço Vital em abril de 2010. Disponível em: <http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=18380>. A faixa é de uma vítima de adultério residente em Itajaí – Santa Catarina.
Pergunta-se:
a)   Quais seriam as medidas judiciais que poderiam ser tomadas por Cristiano? Explique sua reposta.
b)    Tem ele o direito de pedir indenização pelo adultério? A quem deve ser dirigida esta ação: à consorte, ao cúmplice ou a ambos? Fundamente sua resposta.
 
Questão objetiva
(OAB-SC 2007.2) Quanto à dissolução da sociedade e do vínculo matrimonial, todas as afirmativas abaixo encontram-se corretas, exceto:
a)    A separação extrajudicial não pode ser convertida em divórcio por não haver previsão constitucional desta modalidade de divórcio indireto.
b)    A Lei n. 11.441/07 introduz a possibilidade de um casal sem filhos incapazes optar pela separação ou pelo divórcio extrajudicial, observados os prazos legais.
c)    Também na via extrajudicial é possível a lavratura da escritura pública de separação ou divórcio, sem prévia partilha de bens.
d)    Havendo filhos incapazes, a dissolução da sociedade conjugal e/ou do vínculo matrimonial será feita exclusivamente via judicial.
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA
 
Título: Divórcio (Semana 9)
 
Objetivo:  Pesquisar os argumentos a favor e contra a extinção da separação e tomar um posicionamento juridicamente fundamentado.
 
Competências/habilidades:
1. Identificar argumentos a favor e contra a extinção da separação
2. Tomar posicionamento fundamentado
3. Aplicar a caso prático
 
Desenvolvimento:
Rafael (40 anos) e Carolina (38 anos) são casados há dez anos e dessa relação nasceu Clara (5 anos). Rafael foi realizar estudos na França, enquanto Carolina ficou no Brasil. Terminados os estudos, Rafael recebeu proposta de emprego e não pretende mais retornar ao Brasil. Carolina, empresária bem sucedida, também não pretende deixar o país para se juntar ao marido na França. De comum acordo preferem optar pela dissolução do casamento.
1-    Realize pesquisa doutrinária e jurisprudencial sobre os efeitos da Emenda Constitucional n. 66/10, apresentando, ao final, pelo menos três argumentos a favor da extinção da separação e três argumentos contra extinção (a argumentação deve ser fundamentada). Apresentados estes argumentos, a equipe deve escolher qual deles deve prevalecer explicando o porquê da escolha.
2-    No caso apresentado, o casal preenche os requisitos do divórcio? Explique sua resposta.
3-    A dissolução deste casamento pode ser realizada extrajudicialmente? Justifique sua resposta.
4-    Uma vez que o casal tem bens a partilhar e optaram pelo divórcio, este pode ser concedido sem a partilha de bens? Explique sua resposta e a fundamente com pelo menos duas decisões judiciais.
 
Produto/resultado: O aluno deve ter realizado pesquisa doutrinária e jurisprudencial cujas fontes devem ser indicadas no trabalho entregue.
	Considerações adicionais
	Esta aula conta com a quarta atividade estruturada da disciplina.
 
Referências Bibliográficas 1:
Nome do livro:  Divórcio Já
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: RT
Ano: 2010
Edição:
Nome do capítulo: todo o livro
Número de páginas do capítulo: 64
 
Referências Bibliográficas 2:
Nome do livro:  Direito Civil Brasileiro
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2010
Edição: 7ª. ed.
Nome do capítulo: Capítulo XI – Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal
Número de páginas do capítulo: 79
	Título
	União Estável 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	10 
	Tema
	União Estável 
	Objetivos
	1. Conceituar a união estável e diferenciar do concubinato.
 
2. Compreender os pressupostos de caracterização da união estável.
 
3. Identificar direitos e deveres aplicáveis.
 
4. Reconhecer a possibilidade de conversão em casamento.
	Estrutura de conteúdo
	União Estável (arts. 1.723 a 1.727, CC).
Conceito
Diferença entre união estável e concubinato
Elementos constitutivos
Direitos e Deveres
Regime de Bens
Conversão em casamento
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Caso Concreto 1
Em julho de 2006 o TJRS reconheceu no processo n. 700115693476 a existência de união estável paralela ao casamento na seguinte situação: homem casado há mais de 30 anos que mantinha relacionamento extraconjugal há mais de 16 anos com mulher, funcionária sua na lanchonete. Dos dois relacionamentos nasceram quatro filhos. O Desembargador Relator entendeu que havia elementos suficientes que caracterizavam a existência de duas famílias que coexistiam e que eram conhecidas dos respectivos meios sociais e que, portanto, não seria possível desconsiderar essa realidade social sob pena de causar grande injustiça. Decidiu, então, que com relação ao patrimônio adquirido na constância da união estável a companheira teria direito a 25% e a esposa a 25%. Pergunta-se: o TJRS poderia ter reconhecido a união estável paralela ao casamento? Fundamente sua resposta.
 
Caso Concreto 2
(OAB-RJ 2005.1 adaptada) Filipe, próspero empresário, é casado há 12 anos pelo regime de comunhão universal de bens com Olympia, dona de casa, tendo com ela um filho, Alexandre, menor impúbere, tendo o casal inúmeras propriedades, móveis e imóveis, inclusive belíssima cobertura duplex onde residem. Todavia, Filipe mantém um caso extraconjugal há mais de seis anos com Atenas, empresária, casada, mas separada de fato de Macedo, com quem não teve filhos. No curso do seu relacionamento com Atenas, Filipe adquiriu um imóvel, averbado no Registro de Imóveis em seu próprio nome, mas que serve de residência a Atenas há quase cinco anos, tendo feito constas na escritura de compra e venda seu estado civil como sendo o de solteiro. Ocorre que Filipe, inesperadamente, veio a falecer ‘ab intestato’. Pergunta-se:
a) Atenas era livre para constituir união estável? Fundamente sua resposta.
b) Entre Atenas e Filipe, existe união estável? Explique sua resposta.
c) Atenas possui legitimidade para pleitear judicialmente do espólio a meação sobre o imóvel em que reside?
 
Questão objetiva
(83º. MP SP 2002) É certo afirmar que os elementos que caracterizam a união estável são a convivência pública de pessoas de sexos diferentes, que seja ela duradoura e contínua, e que se estabeleça com o objetivo de constituição de família. É igualmente correto afirmar que:
a) Para caracterização da união estável, é absolutamente necessária em qualquer circunstância a vida em comum sob o mesmo teto, sob pena de ser descaracterizada, mesmo diante do silêncio da lei nesse passo.
b) O direito sucessório do companheiro sobrevivente não se limita e não se restringe apenas aos bens que tenham sido adquiridos onerosamente na vigência da união estável. Pode estender-se também a outros, adquiridos de forma diversa pelo falecido, caso ele não deixe parente sucessível.
c) Presentes os requisitos exigidos para a caracterização da união estável, é possível ser ela formada por menores em idade núbil, desde que quem os represente exteriorize o seu consentimento, por não haver na lei restrição expressa nesse sentido.
d) No campo sucessório, quanto à união estável, o legislador de 2002 não restringiu o direito hereditário aos bens adquiridos na sua constância, e não impôs a concorrência do sobrevivente comos descendentes, ascendentes e até mesmo colaterais do morto.
e) A exemplo do que ocorre com o casamento, na união estável também se exige o regime de separação obrigatória de bens, se um dos companheiros for maior de cinquenta anos de idade quando do início do relacionamento.
	Considerações adicionais
	Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Manual de Direito das Famílias
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice.
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 4ª.
Nome do capítulo: União Estável
Número de páginas do capítulo: 27
�
	Título
	Filiação sob a ótica civil-constitucional 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	11 
	Tema
	Filiação sob a ótica civil-constitucional 
	Objetivos
	1. Compreender a evolução da filiação no Direito Brasileiro.
 
2. Compreender a influência da Biotecnologia e da Medicina nos conceitos de maternidade e paternidade.
 
3. Estudar a presunção de paternidade e entender o seu alcance.
 
4. Estudar a presunção de maternidade e entender o seu alcance.
 
5. Determinar a prova da filiação.
 
6. Compreender as formas de reconhecimento de filhos previstas no Código Civil.
 
7. Reconhecer os efeitos do reconhecimento de filhos.
 
8. Estudar o procedimento de reconhecimento judicial dos filhos.
 
9. Compreender a averiguação oficiosa da paternidade.
	Estrutura de conteúdo
	1. Filiação.
Estrutura anterior à CF/88.
Estrutura conforme o art. 226, §5º., CF e reflexos no Direito Civil.
2. Presunção de paternidade
Alcance da presunção ‘pater is est’
Contestação de paternidade.
3. Presunção de maternidade
Maternidade de substituição
Parto Anônimo
4. Prova de filiação
Posse do estado de filho
5. Reconhecimento de Filhos
Conceito
Formas de reconhecimento
6. Reconhecimento Voluntário (art. 1.609, CC)
Oposição ao reconhecimento voluntário
7. Reconhecimento Judicial
Ação de investigação de paternidade
Ação de investigação de maternidade
Contestação da paternidade ou da maternidade
8. Efeitos do reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento
 
9. Averiguação oficiosa da paternidade (Lei n. 8.562/92)
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Caso Concreto 1
(MPRJ 2ª. Fase - adaptada) Carla submeteu-se a inseminação artificial, na qual foi empregado sêmen de doador desconhecido, prática que obteve expressa autorização, por instrumento particular, de seu marido, Pedro, e da qual resultou o nascimento de Marcos, em março de 2004. Um ano depois do nascimento da criança, o casamento de Carla e Pedro entrou em crise, levando o casal à separação judicial. Nessa oportunidade, Pedro ingressou em juízo com ação contestatória de paternidade de Marcos argumentando que o atual sistema brasileiro acolhe o princípio da paternidade real, em nome do qual seu pedido mereceria procedência. Na defesa, Marcos, representado pela mãe, impugnou o pedido, considerando-o infundado.
a)    Qual é o nome da técnica adotada por Carla para gerar Marcos?
b)    A técnica poderia ter sido realizada sem a anuência do marido? Em caso afirmativo, quais as consequências da falta de autorização?
c)    Quem tem razão sobre a paternidade de Marcos? Justifique sua resposta.
 
Caso Concreto 2
Júlio e Juliana são casados há vinte anos e, deste relacionamento, nasceram dois filhos Luiz (19 anos) e Luiza (14 anos). Após desentendimento, Juliana confessa a Júlio que o seu filho mais velho possivelmente é filho de Jorge com quem manteve relacionamento sexual pouco antes do casamento. Inconformado com o fato, Júlio além de pedir o divórcio, ingressa com ação negatória de paternidade alegando não ser o pai de Luiz em virtude da confissão materna. Pergunta-se:
1-   A confissão materna é suficiente para afastar a paternidade?
2-     Se a filiação é ‘um estado afetivo e não puramente técnico’, o que deve prevalecer: o exame de DNA ou a filiação afetiva por quase vinte anos mantida entre Júlio e Luiz? Fundamente sua resposta.
 
Questão objetiva
(84º. Concurso MPSP 2005) Assinale a alternativa falsa:
a)    Se o filho morrer antes de iniciada a ação de investigação de paternidade, seus herdeiros ficarão inibidos para o ajuizamento, salvo se ele morrer menor e incapaz.
b)    Se o filho, de maior ou menor de idade, falecer após ajuizada a ação de investigação de paternidade, seus herdeiros poderão dar-lhe prosseguimento, salvo se julgado extinto o processo.
c)    Se o suposto pai já for falecido, a ação de investigação de paternidade deverá ser dirigida contra o respectivo espólio.
d)    Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção ‘juris tantum’ de paternidade.
e)    É proibido reconhecer o filho na ata do casamento, para evitar referência a sua origem extramatrimonial.
 
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA
 
Título: Filiação (Semana 11)
 
Objetivo: Identificar os elementos da filiação e discutir as implicações jurídicas da maternidade de substituição.
 
Competências/habilidades:
1. Identificar as técnicas de reprodução humana assistida
2. Identificar a regulamentação da maternidade de substituição no Brasil
3. Discutir as implicações jurídicas da utilização desta técnica no Brasil
 
Desenvolvimento:
*Os alunos devem ser divididos em equipes de no máximo 5 alunos.
 1ª. Parte: Assista o vídeo anexo ou acesse o link <http://www.youtube.com/watch?v=Ya1FWmPfP9A> e faça um resumo (com introdução, desenvolvimento e conclusão) dos principais aspectos e questões sobre a maternidade de substituição abordadas na reportagem.
 
2ª. Parte: Após ler as reportagens anexas e realizar pesquisa bibliográfica (indique as fontes pesquisadas) sobre o assunto, responda:
I.             Quais são as principais técnicas de reprodução humana assistida e qual a regulamentação aplicada à maternidade de substituição no Brasil? Que expressões são sinônimas à maternidade de substituição?
II.            Reconhecendo-se que para o Direito Civil a maternidade é fixada pelo princípio ‘matersemper certa est’ é possível afirmar que diante da maternidade de substituição este critério deve prevalecer? Ou ainda, é possível determinar a maternidade unicamente pelo critério genético?
III.           Alguns doutrinadores afirmam que à maternidade de substituição aplica-se a Lei de Transplantes que veda a disposição onerosa de partes do corpo humano. A aplicabilidade desta lei é correta? A pessoa humana (nascituro) pode ser considerada parte do corpo humano?
IV.           Havendo resilição unilateral (a mãe ‘geratrix’ desiste de entregar o bebê ou a mãe contratante desiste de ficar com a criança) seria possível a reparação por danos materiais ou morais? Fundamente sua resposta.
V.            Sendo reconhecida a possibilidade de utilização da técnica da maternidade de substituição no Brasil, em nome de quem a criança deveria ser registrada?
 
Produto/resultado: O aluno deve ter realizado pesquisa bibliográfica a respeito da maternidade de substituição e deve ter tomado posicionamento fundamentado sobre as questões propostas.
	Considerações adicionais
	Esta aula conta com a quinta atividade estruturada da disciplina.
 
Referências Bibliográficas:
Nome do livro:  Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 2ª. tiragem
Nome do capítulo: Capítulo VII – A Filiação e o Reconhecimento de Filhos 
Número de páginas do capítulo: 112
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	Título
	Poder familiar e proteção dos filhos 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	12 
	Tema
	Poder familiar e proteção dos filhos 
	Objetivos
	1. Compreender o conceito de poder familiar e sua evolução no ordenamento brasileiro.
 
2. Entender os efeitos do poder familiar.
 
3. Analisar as causas de suspensão e de destituição do poder familiar.
 
4. Conceituar a guarda.
 
5. Identificar as espécies de guarda e seus efeitos.
 
6. Conceituartutela e curatela e compreender o seu alcance.
	Estrutura de conteúdo
	1. Poder Familiar
Breve histórico
Conceito
Efeitos do poder familiar
Causas de suspensão
Causas de destituição  
2. Guarda
Conceito
Características
Espécies: unilateral e compartilhada
3. Tutela e Curatela
Conceito
Alcance da tutela
Alcance da curatela
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Caso Concreto 1
Maria possui cinco filhos com 10, 8, 6, 4 e 1 ano de idade, vivendo todos em estado de extrema miséria e em condições precárias de higiene. Durante o dia, Maria sai para fazer coleta de lixo reciclável na cidade, deixando os filhos aos cuidados do mais velho que tem dez anos e se encarrega de servir o almoço previamente preparado para a mãe com o pouco de comida que tem. Nenhuma das crianças vai ao colégio, mas afirmam serem bem tratadas pela mãe que embora tenha que sair durante o dia, trata-lhes com amor e cuidados possíveis. Pergunta-se: pode o Ministério Público requerer a perda do poder familiar de Maria? Justifique a sua resposta, apontando os fundamentos que autorizariam a medida.
 
Caso Concreto 2
Carlos (10 anos) é filho de Lucas e Luana, divorciado litigiosamente há dois anos. Carlos vive com a mãe que detém a sua guarda unilateral. Nos últimos meses Lucas vem notando que seu filho está cada vez mais distante e hostil, opondo-se constantemente às suas regras e apresentando sinais de tristeza. Preocupado com as condições de seu filho Lucas começa a investigar e descobre que Luana constantemente afirma que o culpado pela ‘separação’ foi Lucas, afirmando ao filho que o pai não gosta deles, que não lhes dá atenção, dificultando constantemente o contato entre o genitor e o filho. Há algo que Lucas possa judicialmente fazer para se opor a essa situação e ‘recuperar’ o afeto do filho? Explique sua resposta.
 
Questão objetiva
 1-      (MP/PR 2004) Sobre o tema Direito de Família, assinale a alternativa incorreta:
a.    É nula a nomeação de tutor pelo pai ou pela mãe que, ao tempo de sua morte, não tinha o poder familiar.
b.    Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do menor, por esta ordem: I- aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto; II- aos colaterais até terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; III- em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do menor.
c.    Os condenados por crime de furto tenham ou não cumprido pena, não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam.
d.    Incumbe ao tutor, quanto à pessoa do menor: II- reclamar do juiz que providencie, como houver por bem, quando o menor haja mister correção.
e.    Se o patrimônio do menor for de valor considerável, deverá o juiz condicionar o exercício da tutela à prestação de caução bastante, não podendo dispensá-la mesmo que o tutor seja de reconhecida idoneidade.
 
2-      (MP/PR 2004) Sobre o tema curatela, assinale a alternativa incorreta:
a.    Estão sujeitos a curatela aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil, ou aqueles que, por outra causa duradoura, não puderem exprimir a sua vontade.
b.    É defesa a interdição promovida por qualquer parente, devendo requerer a interdição apenas os pais ou tutores, o cônjuge e o Ministério Público.
c.    Nos casos em que a interdição for promovida pelo Ministério Público, o juiz nomeará defensor ao suposto incapaz; nos demais casos o Ministério será o defensor.
d.    Dar-se-á curador ao nascituro, se o pai falecer estando grávida a mulher, e não tendo o poder familiar. Se a mulher estiver interdita, seu curador será o do nascituro.
e.    A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.
	Considerações adicionais
	Referências Bibliográficas:
Nome do livro:  Manual de Direito das Famílias
Nome do autor: DIAS, MARIA BERENICE
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2009
Edição: 6º.
Nome do capítulo: Poder Familiar
Número de páginas do capítulo: 35
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	Título
	Alimentos 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	13 
	Tema
	Alimentos 
	Objetivos
	1. Conceituar alimentos e identificar suas características.
 
2. Identificar as espécies de alimentos.
 
3. Diferenciar obrigação alimentar de direito a alimentos.
 
4. Compreender as regras de quantificação dos alimentos.
 
5. Discorrer sobre os princípios informadores dos alimentos.
 
6. Estudar os pressupostos da obrigação alimentar.
	Estrutura de conteúdo
	1. Alimentos.
Conceito.
Natureza Jurídica.
Características.
2. Espécies de Alimentos.
Quanto à natureza: naturais e civis.
Quanto à causa jurídica: legais ou legítimos; voluntários e indenizatórios.
Quanto à finalidade: definitivos; provisórios e provisionais.
Quanto ao momento em que são reclamados: pretéritos; atuais e futuros.
3. Obrigação alimentar e direito a alimentos.
 
4. Quantificação dos alimentos.
 
5. Princípios:
Da reciprocidade.
Da preferência.
Da complementaridade.
Da mutabilidade.
Da transmissibilidade.
Da alternatividade.
Da divisibilidade.
Da condicionalidade.
Da irrenunciabilidade.
6. Pressupostos da obrigação alimentar.
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Caso Concreto 1
Luciana está grávida de 03 meses e será ‘mãe solteira’. Atualmente está desempregada e passa por diversas dificuldades para se manter e se alimentar adequadamente. Luciana diz conhecer o pai de seu bebê (seria Luiz) e lhe consulta para saber se há possibilidade de requerer alimentos para o seu filho durante o período da gravidez. Emita parecer fundamentado, destacando:
1- Seriam esses alimentos provisórios ou provisionais? Justifique sua resposta.
2- Após o nascimento, realizado o exame de DNA, verifica-se que Luiz não era o pai. Terá ele direito de pedir a repetição dos alimentos pagos? Explique sua resposta.
 
Caso Concreto 2
Rodrigo é filho de Rogério e Roberta. No acordo de divórcio Mário comprometeu-se a pagar alimentos a Rogério o que vem fazendo pontualmente há 02 anos. Ao completar 18 anos Rodrigo é surpreendido com pedido de exoneração proposto por seu pai, afirmando o implemento da maioridade e a conclusão de seus estudos. Na sua resposta Rodrigo afirma que está desempregado e que em virtude de ser portador de deficiência física enfrenta dificuldades de inserção no mercado de trabalho e que, portanto, precisa da ajuda de seu pai para sobreviver. Diante dessa situação, o simples fato da maioridade justifica a exoneração do pagamento dos alimentos? Justifique a sua resposta.
 
Questão objetiva
(OAB RN 2006.1) A respeito dos alimentos e da ação de alimentos, assinale a opção correta:
a)  Considere-se que tenha sido ajuizada ação de investigação de paternidade cumulada com pedido de alimentos. Nessa situação, o juiz deverá fixar liminarmente os alimentos provisórios que serão devidos até o trânsito em julgado da sentença declaratória da paternidade, ainda que a decisão seja objeto de recurso.
b)     A execução de alimentos pelo rito da coerção pessoal tem como pressuposto a atualidade do débito referente às três últimas parcelas anteriores ao ajuizamento do processo executivo e as que se vencerem no curso do processo.
c)     A sentença que fixa os alimentos não faz coisa julgada material, podendo os alimentos serem revistos a qualquer tempo. Assim, o devedor de alimentos pode provocar a revisão ou exoneração destes, mediante petição dirigida ao juiz, nos próprios autos em que foi fixada a obrigação, dando-se vista à parte contrária para manifestar-se.
d)     Considere-se que foi ajuizada execução de alimentos, fixados em percentual sobre salário mensal do alimentante.O executado apresentou como justificativas para o inadimplemento a rescisão de seu contrato de trabalho, alegando que, atualmente, desenvolvia pequenos e eventuais serviços, razão pela qual não tinha condições financeiras para cumprir a obrigação anteriormente assumida com a criação e a educação dos filhos menores. Nessa situação, o juiz deverá extinguir o processo de execução, pois a rescisão do contrato de trabalho do devedor de alimentos retira a liquidez do título executivo judicial, uma vez que a referida rescisão do contrato de trabalho enseja a inexistência de base de cálculo para apurar a quantia devida.
	Considerações adicionais
	Referências Bibliográficas:
Nome do livro:  Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 2ª. tiragem
Nome do capítulo: Os Alimentos  
Número de páginas do capítulo: 136
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	Título
	Bem de Família 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	14 
	Tema
	Bem de Família 
	Objetivos
	1. Compreender o conceito de bem de família.
 
2. Distinguir bem de família legal e bem de família convencional.
 
3. Entender o alcance do bem de família legal.
 
4. Identificar os efeitos do bem de família convencional.
	Estrutura de conteúdo
	1. Bem de Família Legal.
Conceito
Requisitos
Efeitos
2. Bem de Família Convencional.
Conceito
Requisitos
Efeitos
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Caso Concreto 1
João é fiador de José em contrato de locação residencial que já dura três anos. José passa por enormes dificuldades financeiras e há um ano deixou de pagar o aluguel. João, preocupado, procura advogado para receber informações sobre possível penhora do locador sobre imóvel seu em que reside com a família. Que orientação o advogado deve dar a João? O locador poderá penhorar o bem de família de João? Explique suas respostas.
 
Caso Concreto 2
(CESGRANRIO - 2010 - BACEN - Analista do Banco Central - Área 6 – ADAPTADA) Lúcio, servidor do Banco Central, inicia atividade fiscalizatória na instituição financeira Dev e Div S/A, deparando-se com documento em que Caio, empresário, estabeleceu, como bem de família, nos termos da lei civil, imóvel situado na zona rural de Jaboatão dos Guararapes/PE, no valor de R$ 1.000.000,00 e que, na época, correspondia a dez por cento do seu patrimônio pessoal total. Para fazer face às despesas do imóvel, instituiu também ações da empresa WYK, com cotação no mercado bursátil nacional, e que valiam, à época, R$ 100.000,00. Foi estabelecido que os dividendos integrariam o valor a ser aplicado na manutenção do imóvel. A instituição financeira Dev e Div foi escolhida por Caio para administrar os valores mobiliários e destiná-los aos seus herdeiros, no momento próprio. Houve o necessário registro no ofício imobiliário próprio, bem como nos registros atinentes aos valores mobiliários. Diante das regras aplicáveis ao bem de família, pergunta-se:
1-    Quais são os requisitos para constituição do bem de família convencional? A partir de que momento a constituição gera efeitos?
2-    O imóvel situado na zona rural poderia ser constituído bem de família? Fundamente sua resposta.
3-    Os valores mobiliários instituídos bem de família por Caio, estando sob a guarda de instituição financeira, estão a salvo de qualquer liquidação que ocorra sobre essa entidade administradora? Justifique sua resposta.
 
Questão objetiva
(OAB 2008.1) A respeito do bem de família, assinale a opção correta:
a)  O bem de família, oferecido em garantia hipotecária de determinado contrato, perde o privilégio da impenhorabilidade para a execução de outras dívidas, com exceção da garantia pela hipoteca do bem imóvel.
b)  Com a instituição do bem de família convencional, o prédio se torna inalienável e impenhorável, permanecendo isento de execuções por dívidas posteriores a essa instituição, salvo as relacionadas com tributos relativos ao prédio e as despesas de condomínio.
c)  Somente a pequena propriedade rural pode ser constituída como bem de família, e, ainda, restringindo-se a impenhorabilidade tão-somente à sede ou residência da família.
d)  Para que seja reconhecida a impenhorabilidade do bem de família, é necessária a prova de que o imóvel em que reside a família do devedor seja o único imóvel de propriedade do devedor e que necessariamente seja utilizado exclusivamente como a residência da família.
	Considerações adicionais
	Referências Bibliográficas:
Nome do livro:  Direito Civil Brasileiro
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2010
Edição: 7º.
Nome do capítulo:  Título IV – Do bem de família
Número de páginas do capítulo: 20
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	Título
	Adoção 
	Número de aulas por semana
	1 
	Número de semana de aula
	15 
	Tema
	Adoção 
	Objetivos
	1. Estudar a origem e a natureza jurídica da adoção.
 
2. Compreender o conceito atual de adoção.
 
3. Identificar as principais alterações produzidas pela Lei n. 12.010/09
	Estrutura de conteúdo
	1. Breve histórico.
 
2. Conceito e características.
 
3. Lei n. 12.010/09 – objetivos e alcance
 
4. Requisitos da adoção
Cadastro Nacional de Adoção
Estágio de Convivência
Procedimento
5. Questões polêmicas
Adoção conjunta por par homoafetivo
Embriões excedentários
Adoção de nascituro
Desistência da adoção
Adoção simulada (à brasileira)
	Recursos físicos
	quadro e pincel; datashow.
	Aplicação prática e teórica
	Site indicado - Cadastro Nacional de Adoção: <http://www.cnj.gov.br/cna
 
Caso Concreto 1
Fernando foi adotado por Sophia e Carlos. Ao completar 18 anos, Fernando resolve que quer conhecer seus pais biológicos e, para isso, maneja ação investigatória de ascendência genética. Pergunta-se: sendo procedente a ação investigatória, poderá a adoção ser desconstituída a fim de conferir a paternidade aos pais biológicos? Explique sua resposta.
 
Caso Concreto 2
Regiane (35 anos) é solteira e nutre especial desejo de ser mãe. Em um parque, conhece Fabiana (18 anos) que está grávida de 03 meses e manifesta que pretende dar a criança para adoção. Regiane convence Fabiana que a ajudará com todos os gastos decorrentes da gravidez desde que Fabiana lhe entregue a criança assim que nascer. Nascendo a criança, Fabiane cumpre o acordado entregando o bebê a Regiane que consegue registrá-lo em seu próprio nome. Pergunta-se:
1-    Regiane cometeu algum crime ao registrar a criança em seu nome? Explique sua resposta.
2-    Dois anos após o nascimento, Fabiana arrependida procura Regiane e exige que a criança lhe seja devolvida. Como deverá o juiz proceder? Explique sua resposta.
 
Questão objetiva
Analise as assertivas abaixo:
I-     Às adoções de pessoas maiores de 18 anos aplica-se somente o Código Civil e às pessoas menores de 18 anos aplica-se o Estatuto da Criança e do Adolescente.
II-    Pessoas divorciadas, separadas ex-companheiros não podem adotar conjuntamente em qualquer hipótese.
III-   O legislador brasileiro ao editar a Lei n. 12010/09 optou pelo Sistema de Garantia o que impõe a obrigação de se recorrer à adoção apenas quando esgotadas as tentativas de manutenção na família natural ou na família extensa.
IV-  O adotado tem o direito de exercer o direito à paternidade científica ou biológica (direito à identidade genética).
V-    No Brasil não se admite a adoção póstuma, ainda que o adotante tenha morrido no curso do processo.
 
São incorretas:
a)    III, IV e V
b)    I, II e V
c)    I, III e V
d)    II, III e IV
	Considerações adicionais
	Esta aula conta com a sexta atividade estruturada da disciplina.
 
Referências Bibliográficas 1:
Nome do livro:  Direito Civil Brasileiro
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2010
Edição: 7º.
Nome do capítulo:  Da adoção
Número de páginas do capítulo:
 
Referências Bibliográficas 2:
Nome do livro:  Comentários à Lei Nacional da Adoção
Nome do autor:

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