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Carolina Cella Conter 2017 DOENÇA • MALÁRIA • PALUDISMO • FEBRE PALUSTRE • FEBRE INTERMITENTE • MALEITA • SEZÃO • TREMEDEIRA • BATEDEIRA • ORDEM: Diptera • FAMÍLIA: Culicidae • GÊNERO: Anopheles • Anopheles darlingi • Anopheles aquasalis • Anopheles albimanus • Anopheles pseudopunctipennis TRANSMISSÃO NOME POPULAR: • PERNILONGO • MURIÇOCA • MOSQUITO PREGO • CARAPANÃ • Hábitos noturnos • Fêmeas hematófagas VETOR EPIDEMIOLOGIA FATORES QUE INFUENCIAM NA TRANSMISSÃO DA MALÁRIA: • TEMPERATURA; • CHUVA; • UMIDADE. • https://www.youtube.com/watch?v=F5jxn5O DowI Família: Plasmodiidae Gênero: Plasmodium Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae ESPÉCIES NO BRASIL Plasmodium ovale – ocorre na África CICLO NO HOSPEDEIRO VERTEBRADO ESPOROZOÍTAS SÃO INOCULADOS JUNTO COM A SALIVA DO MOSQUITO APROXIMADAMENTE 15 a 200 FORMAS SÃO INOCULADAS A CADA PICADA DURANTE O REPASTO SANGUÍNEO OS INSETOS INOCULAM A PROBÓSCIDA NO INTERIOR DE UM VASO, E OS PARASITOS SÃO INJETADOS DIRETAMENTE NA CIRCULAÇÃO EM MENOS DE UMA HORA OS ESPOROZOÍTAS ALCANÇAM O FÍGADO E NÃO PODEM MAIS SER DETECTADOS NA CIRCULAÇÃO OS ESPOROZOÍTAS INVADEM OS HEPATÓCITOS E TRANSFORMAM-SE EM ESTRUTURAS ARREDONDADAS DENOMINADAS TROFOZOÍTOS PRÉ ERITROCÍTICOS INICIA-SE O CICLO PRÉ-ERITROCÍTICO •NEM TODOS OS ESPOROZOÍTAS DE Plasmodium vivax INICIAM O CICLO ESQUIZOGÔNICO DESDE QUE PENETRAM NA CÉLULA HEPÁTICA; •ALGUNS ENTRAM EM ESTADO DE LATÊNCIA, NO QUAL PERMANECEM MUITOS MESES (HIPNOZOÍTAS). ESTES SÃO RESPONSÁVEIS PELAS RECAÍDAS TARDIAS. OS ESQUIZONTES QUE SE FORMAM NO FÍGADO ORIGINAM MILHARES DE MEROZOÍTAS, E EM ALGUNS DIAS A CÉLULA PARASITADA, MUITO DISTENDIDA E ALTERADA, SE ROMPE LIBERANDO OS MEROZOÍTAS. DURAÇÃO DA ESQUIZOGONIA PRÉ ERITROCÍTICA: 6 DIAS – Plasmodium falciparum 8 DIAS – Plasmodium vivax 9 DIAS – Plasmodium ovale 12 a 16 DIAS – Plasmodium malariae ♦ Ciclo eritrocítico formas evolutivas e morfologia -Trofozoíto jovem -Trofozoíto maduro - Esquizonte - Rosácea ou merócito -Gametócitos Formas evolutivas Plasmódios Trofozoíto jovem P. vivax P. falciparum P. malariae Plasmodium falciparum Plasmodium vivax Plasmodium malariae Pequeno e delicado Citoplasma delgado núcleo com cromatina pequena e saliente (anel) Poliparasitismo frequente Citoplasma espesso Núcleo com cromatina única e interna. Poliparasitismo raro Citoplasma espesso Núcleo com cromatina média e única. Ocupa 1/3 do volume do eritrócito P. vivax P. malariae Plasmodium falciparum Plasmodium vivax Plasmodium malariae Raro no sangue periférico Pequeno e compacto. Citoplasma espesso. Citoplasma irregular com aspecto amebóide Cromatina isolada. Citoplasma compacto Cromatina pouco visível Disposição em faixa equatorial no eritrócito Trofozoíto maduro amebóide Plasmódios P. vivax P. vivax P. malariae P. vivax P. malariae Plasmodium falciparum Plasmodium vivax Plasmodium malariae Raro no sangue periférico Citoplasma irregular vacuolizado. Cromatina segmentada Cromatina pouco segmentada. Posição segmentada em banda equatorial Esquizonte Plasmódios P. malariae P. vivax • Cada fragmento de núcleo formado acompanhado de uma porção de citoplasma merozoítos. Rosácea ou Merócito P. vivax -16 merozoítos P. malariae – 8 merozoítos Plasmódios P. malariae P. vivax P. vivax P. falciparum Plasmodium falciparum Plasmodium vivax Plasmodium malariae Alongados e curvos, em forma de crescente ou foice, com citoplasma azul intenso e cromatina condensada, cercado de pigmento malárico Citoplasma abundante, contorno arredondado ou oval, núcleo grande, cromatina densa. Citoplasma cora-se fortemente de azul Semelhante ao do P. vivax diferindo apenas por seu tamanho menor Macrogametócito (feminino) Plasmódios P. vivax P. falciparum P. vivax P. falciparum Plasmodium falciparum Plasmodium vivax Plasmodium malariae Mais curto, citoplasma menos corado, cromatina difuso, pigmento malárico por todo citoplasma Citoplasma azul-pálido e a cromatina frouxa Cromatina única, menos distinta e mais difusa Microgametócito (masculino) Plasmódios P. vivax P. falciparum DEPOIS DE ALGUM TEMPO DE EVOLUÇÃO DA INFECÇÃO, APARECEM NO INTERIOR DAS HEMÁCIAS ALGUMAS FORMAS QUE NÃO SE DIVIDEM: GAMONTES OU GAMETÓCITOS. CICLO NO HOSPEDEIRO INVERTEBRADO • https://www.youtube.com/watch?v=xyc4gZ sHEGQ • https://www.youtube.com/watch?v=s- SKYfERZd4 METABOLISMO DOS PLASMÓDIOS TROFOZOÍTOS E ESQUIZONTES SE ALIMENTAM DE HEMOGLOBINA NAS HEMÁCIAS PARASITADAS. • Ferro da hemoglobina é tóxico para o parasito, por isso o ferro é cristalizado formando um composto chamado hemozoina, PIGMENTO MALÁRICO que resultou da digestão da hemoglobina e será depois digerido por macrófagos do fígado, baço etc. IMUNIDADE • POPULAÇÕES DA ÁFRICA OCIDENTAL SÃO REFRATÁRIAS AO P.vivax; • GRUPO SANGUÍNEO (Sistema Duffy); • HEMOGLOBULINOPATIAS. Antígeno Duffy - função de receptor de merozoítas de Plasmodium vivax e de P. knowlesi. Eritrócitos Fy (a-b-) são resistentes à invasão de merozoítas de P. vivax. Entre os negros africanos era altíssima a proporção daqueles que mostram resistência completa à malária causada pelo Plasmodium vivax. Sabendo-se, também, que em caucasóides é um acontecimento raro o encontro de indivíduos sem os antígenos Fya e Fyb do sistema sangüíneo Duffy, isto é, com o grupo sangüíneo Fy(a-b-), decorrente do genótipo FyFy, e que em negros africanos a freqüência desse grupo sangüíneo é muito alta. Assim, estudou-se a participação desse sistema sangüíneo na determinação da resistência ao P. vivax. Ficou-se sabendo que a presença dos antígenos Fya ou Fyb ou de ambos na superfície das hemácias é condição necessária para que os merozoítos penetrem nessas células. Desse modo, os indivíduos com genótipo, FyFy, isto é, com grupo sangüíneo Fy(a-b-) ficam preservados da malária por P. vivax, pois suas hemácias não oferecem receptores aos merozoítos. IMUNIDADE HEMOGLOBULINOPATIAS: hemoglobinas anormais deixam as hemácias frágeis e facilmente hemolisadas (anemia), tendo uma vída média curta, impedindo que o ciclo esquizogônico sanguíneo se complete, diminuindo a parasitemia . MECANISMOS PATOGÊNICOS ANÓXIA DOS TECIDOS: • INCAPACIDADE DE TRANSPORTE DE OXIGÊNIO; • DESTRUIÇÃO DAS HEMÁCIAS. MECANISMOS PATOGÊNICOS • ACÚMULO DE HEMOZOÍNA – PIGMENTAÇÃO ESCURA NOS ÓRGÃOS RICOS EM CÉLULAS DO SFM. grânulos marrom escuros de pigmento hemozoína no interior das células de Kupffer órgãos patológicos apresentam coloração escura devido a deposição de pigmento hemozoína PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA • Apenas o ciclo eritrocítico é responsável pelas manifestações clínicas e patológicas da malária. • Destruição dos eritrócitos parasitados • Toxicidade resultante da liberaçãode citocinas (ativação das células imunocompetentes que produzem citocinas): • - febre e mal-estar; • - lesão endotelial →extravasamento de líquidos → malária grave pulmonar ou renal. • - ↑da produção de óxido nítrico → inibidor de função celular → coma. • Adesão dos eritrócitos no endotélio vascular → “rosetas” → obstrução da microcirculação, ↓ do fluxo de oxigênio → danos teciduais ao cérebro (malaria cerebral), fígado (hepatite), rim (lesão glomerular → insuficiência renal grave) e intestino. PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA A sintomatologia característica compreende: • Febre • Acesso malárico ou ataque paroxístico agudo (calafrio, sensação de calor e suor) • Anemia • Esplenomegalia PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA Cada espécie apresenta periodicidade própria para a repetição do acesso: P. falciparum: 36 a 48 hs P. malarie: 72 hs P. vivax: 48 hs
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