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As primeiras normas sobre prevenção, preparo e resposta aos acidentes industriais com efeitos transfronteiriços foram elaboradas após qual evento? 
a) Contaminação por mercúrio na Baía de Minamata, no Japão (1953).
 b) Explosão de reator químico e liberação de dioxina em Seveso, na Itália (1976). 
c) Contaminação da população norte-americana por substâncias químicas.
 d) Adoecimento de metade da população no Vale de Meuse, Bélgica (1930). 
e) Conferência de Estocolmo (1972).
940 – Duque de Caxias, RJ: foi fundado um complexo educacional para crianças pobres – Cidade dos Meninos; em seguida, o Ministério da Saúde instalou no local uma fábrica de pesticidas contra a malária, endêmica na região na época; nos anos 1950, a fábrica foi desativada e o material abandonado começou a se espalhar e infiltrar no solo, provocando um processo de contaminação do meio ambiente e da população
 O problema ambiental adquiriu tamanha proporção que hoje já se fala em ameaça à continuidade da vida em longo prazo. É justamente nesse momento histórico que surge a Educação Ambiental: conjunto de ações pedagógicas formais e não formais que podem conduzir a capacidade crítica dos cidadãos, de uma forma geral, às escolhas ambientalmente responsáveis. Educação ambiental “Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra.” (Trecho de texto baseado em discurso feito pelo chefe Seattle, 1854, ao presidente dos EUA, Franklin Pierce) Pessoas como chefe Seattle e a escritora e ativista ambiental Rachel Carson foram precursores em relação às questões ambientais.
Que evento abriu espaço para o movimento ambientalista e a conscientização pública da fragilidade ambiental perante a intervenção humana?
 a) 1º Congresso Mundial de Educação Ambiental, em Tbilisi, Geórgia (1977). 
b) Contaminação industrial em Cubatão, após a década de 1980. 
c) Lançamento do livro Primavera silenciosa, de Rachel Carson (1962).
 d) Adoecimento de metade da população no Vale de Meuse, Bélgica (1930). 
e) Conferência de Estocolmo (1972).
1968 – Clube de Roma, Itália: nasceu como uma organização informal e, na época, deixou clara a necessidade de se investir em uma mudança radical na mentalidade de consumo e procriação. Cientistas, educadores, políticos, industriais discutiram problemas relacionados ao: consumo – industrialização acelerada; esgotamento de recursos naturais; rápido crescimento demográfico.
 No início na década de 1970, no Brasil, o regime militar ganhava força com um modelo econômico em que se privilegiavam as relações capitalistas de produção. Foram abertas as portas para a indústria de potencial poluidor, consolidando o começo da história da degradação ambiental no Brasil
Em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou, em Estocolmo, Suécia, a primeira Conferência Mundial de Meio Ambiente Humano:
1975 – Belgrado, Iugoslávia – Seminário Internacional sobre Educação Ambiental (Carta de Belgrado): novo tipo de educação – requer um novo e produtivo relacionamento entre estudantes e professores, entre a escola e a comunidade, entre os sistemas educacionais e a sociedade; educação ambiental contínua, voltada para os interesses nacionais, integrada às diferenças e multidisciplinar; no
1977 – Tbilisi, Geórgia – primeiro Congresso Mundial de Educação Ambiental (Conferência de Tbilisi): definições, objetivos, princípios e estratégias para a Educação Ambiental que até hoje são adotadas mundialmente. Brasil, as deliberações da conferência passaram despercebidas na época.
1987 – Moscou, ex-União Soviética – segundo Congresso Internacional de Educação Ambiental: Estratégia Internacional de Ação em Matéria de Educação e Formação Ambiental para o Decênio de 1990; destaca-se a necessidade de atender à formação de recursos humanos nas áreas formais e não formais da Educação Ambiental e de incluir a dimensão ambiental nos currículos de todos os níveis de ensino.
Em 1987, Paulo Nogueira Neto, junto aos demais integrantes da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, elabora o documento O nosso futuro comum: aponta a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e padrões de produção e consumo; o desenvolvimento econômico deve ser conciliado com as questões ambientais
1992 – Rio de Janeiro, Brasil – Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92 ou Eco-92): pela primeira vez foi permitida a participação de ONGs nos debates
1997 – Kyoto, Japão – Protocolo de Kyoto: diminuição da emissão de gases causadores do efeito estufa – países do norte. 2002 – Joanesburgo, África do Sul – Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável: ocorreu após o atentado de 11 de setembro.
O delineamento de boa parte dos princípios norteadores da Educação Ambiental se deu durante
: a) a primeira Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em Estocolmo (1972).
 b) o Seminário Internacional sobre Educação Ambiental, em Belgrado (1975). 
c) a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento – Eco-92. d) a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, em Joanesburgo (2002). e) o Primeiro Congresso Mundial de Educação Ambiental, em Tbilisi (1977).
2012 – Rio de Janeiro, Brasil – Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20): apesar de muitos fóruns e debates, ainda não foram encontradas soluções para a desigualdade social; o processo de urbanização continua acelerado, contribuindo para o aumento da degradação ambiental.
 Existem muitas maneiras de se conceber, tanto no plano das ideias como no campo da ação, a educação ambiental. Existem diversos autores e estudiosos sobre essa questão. Destacamos dois autores que discorrem sobre tendências, abrangendo uma vasta gama de opções para estudo. Tendências atuais Segundo Sauvé, há oito correntes de EA, no que diz respeito à sua concepção e prática, que podem ser consideradas pertencentes a uma linha atual: holística; biorregionalista; práxica; crítica; feminista; etnográfica; ecoeducação; sustentabilidade. Tendências atuais De acordo com Silva (2008), especialista em meio ambiente, a Educação Ambiental é categorizada sob três aspectos de sua concepção: 1. conservador; 2. pragmático; 3. crítico. Tendências atuais 1. Conservador: são apresentados os problemas ambientais mais aparentes, desprezando-se as causas mais profundas; o ser humano é apresentado como destruidor e praticamente não são abordadas questões sociais e políticas. Tendências atuais 2. Pragmático: o foco é a ação, a busca de soluções para os problemas ambientais e a proposição de normas a serem seguidas; a ênfase é na mudança de comportamento individual por meio da quantidade de informações e de normas ditadas por leis e por projetos governamentais. Tendências atuais 3. Crítico: a forma de diálogo apresenta a necessidade de fortalecimento da sociedade civil na busca coletiva de transformações sociais; sua perspectiva se apoia na práxis, em que a reflexão subsidia a ação e esta traz novos elementos para a reflexão; na pedagogia, a práxis é o processo pelo qual a teoria é praticada, convertendo-se em parte da experiência vivida. Tendências atuais Portanto, fica a critério de cada educador, instituição etc., por meio da caracterização dessas inúmeras concepções, identificar a que melhor irá satisfazer cada tipo de intervenção.
Quais são as principais características da Educação Ambiental crítica? 
a) A principal característica é a ênfase na prática.
 b) A principal característica é a ênfase no estudo do meio ambiente. 
c) A principal característica é a ênfase na pesquisa do futuro do planeta. 
d) A forma de diálogo apresenta a necessidade de fortalecimento da sociedade civil na busca coletiva de transformações sociais. 
e) A principal característica é a ênfasena sociedade como um todo.
Para debelar a crise ambiental que vivemos hoje, é necessário:
 a) Aderir à moda dos produtos “ecologicamente corretos”.
 b) Cessar o desenvolvimento tecnológico em nome do meio ambiente.
 c) Conhecimento dos aspectos técnico-científicos que a caracterizam e de suas causas socioeconômicas, além de uma mudança efetiva de postura.
 d) Adquirir comportamentos ecologicamente corretos.
 e) Reciclar o lixo residencial e industrial, resolvendo a problemática ambiental.
Responda à alternativa correta no que se refere à educação ambiental: 
a) Apenas o conhecimento científico sobre o tema já garante a eficiência no processo de ensino-aprendizagem.
 b) Deve ser padronizada, independentemente da região e do público-alvo.
 c) Deve levar em consideração a pluralidade socioeconômica. 
d) Deve oferecer apenas informações sobre o meio ambiente.
 e) Deve estimular a mudança de atitude individual, e não coletiva.
Diretrizes específicas para programas voltados para a primeira infância Ruth Wilson (1993) apresenta seis metas a serem atingidas, cada uma com um conjunto de entendimentos a serem desenvolvidos. Essas metas podem ser adotadas como diretrizes específicas para a elaboração de programas voltados à primeira infância. 1ª: Desenvolver a apreciação da beleza do mundo natural. 2ª: Tomar consciência dos conceitos de ciclos, diversidade e inter-relações na natureza.
3ª: Desenvolver um senso de apreciação e respeito pela integridade do mundo natural. 4ª: Desenvolver o senso de cuidado pelo planeta e a compreensão de como diferentes tipos de poluição podem ser prejudiciais ao planeta. 5ª: Desenvolver a consciência de que as pessoas são parte do mundo natural, e não separadas dele. 6ª: Desenvolver a compreensão de como contribuir para o bemestar da Terra.
Para os diversos níveis de educação formal, da Educação Infantil ao Ensino Superior, valem as recomendações descritas pelo EECO (2000): Organizar as diretrizes em quatro vertentes, cada uma representando aspectos amplos da EA, visando, ao final do processo, à alfabetização ambiental. Diretrizes específicas para a educação formal As quatro vertentes são descritas a seguir: 1ª: Habilidades de análise e questionamento. 2ª: Conhecimento de sistemas e processos ambientais. 3ª: Competências para a compreensão e a resolução de questões ambientais. 4ª: Responsabilidade cívica e pessoal. Diretrizes específicas para a educação não formal: público em geral Se os ensinamentos de EA para a primeira infância e para os diversos níveis da educação formal forem assimilados com sucesso, o resultado será a formação de cidadãos ambientalmente alfabetizados. No entanto, a aprendizagem não deve acabar por aí. O aprendizado ambiental é importante em todas as fases da vida. Há diversos níveis de sofisticação no que diz respeito à aprendizagem de comportamentos ambientais (níveis de alfabetização ambiental).
Qual das alternativas abaixo não pode ser considerada uma meta a ser atingida em projetos para a primeira infância? 
a) Desenvolver a apreciação da beleza do mundo natural.
 b) Desenvolver um senso de apreciação e respeito pela integridade do mundo natural.
 c) Desenvolver a consciência de que as pessoas são parte do mundo natural.
 d) Desenvolver a compreensão de como contribuir para o bemestar da Terra.
 e) Desenvolver a responsabilidade cívica e pessoal.
Desenvolvendo e implementando programas de educação ambiental O desenvolvimento de programas requer, como etapa obrigatória que precede a aplicação, a seleção e o planejamento das atividades. Nessa etapa são estabelecidas metas e objetivos, são determinados os conteúdos específicos do programa, é produzido e/ou selecionado o material educativo e são planejados os métodos a serem empregados no processo de ensino-aprendizagem.
Recomendações para a primeira infância Começar com experiências simples. Manter as crianças envolvidas ativamente. Promover experiências prazerosas. Mesclar a experiência com os ensinamentos. Elaborar atividades que estimulem intensamente as sensações. Promover experiências multimodais de aprendizado. Manter o foco nos relacionamentos. Criar uma atmosfera acolhedora para o aprendizado. Programas de educação ambiental para a primeira infância Demonstrar interesse pessoal e apreço pelo mundo natural e tomar atitudes que sirvam de modelo. Introduzir experiências e perspectivas multiculturais. Ressaltar a beleza e o encanto da natureza. Promover atividades ao ar livre sempre que possível. Incluir a educação ambiental em todos os momentos do processo educativo da primeira infância (em vez de considerá-la uma atividade adicional). Programando a educação ambiental no contexto da educação formal Algumas etapas que podem auxiliar na incorporação da educação ambiental no currículo escolar: selecionar o tópico ambiental a ser infundido em cada uma das disciplinas; identificar quais disciplinas estão relacionadas ou dão suporte ao estudo de um determinado tópico ambiental; desenvolver um ou mais objetivos ambientais para cada disciplina; identificar novos recursos a serem usados para atingir os objetivos ambientais – equipamentos, materiais de consumo, referências, locais para trilhas.
Programando a educação ambiental no contexto da educação não formal Diretrizes para o desenvolvimento de programas: envolver o público-alvo nos diversos momentos do planejamento do conteúdo e formato do projeto ou programa; basear-se em outros programas, mas procurar incluir novas abordagens específicas para o público-alvo; sempre que possível, ir além da simples transferência de informações, visando a elaborar uma construção efetiva da conscientização e de habilidades desejáveis no contexto da educação ambiental; Programando a educação ambiental no contexto da educação não formal manter a precisão factual e um equilíbrio de pontos de vista durante todo o programa ou projeto; elaborar uma estratégia eficiente de divulgação para o programa ou projeto. Programando a educação ambiental no contexto da educação não formal Interpretação ambiental: é uma atividade educacional que tem o objetivo de revelar os significados, as relações ou os fenômenos naturais por intermédio de experiências práticas e meios interpretativos, em vez da simples comunicação de dados e fatos. Facilita o conhecimento e a apreciação da natureza, pois é uma tradução da linguagem da natureza para a linguagem comum das pessoas. Interpretação ambiental A interpretação ambiental é uma técnica didática, flexível e moldável às mais diversas situações. É imprescindível partir sempre da investigação científica e ser fiel aos resultados dessas investigações. Interpretação ambiental A interpretação deve associar o tema do programa à personalidade ou à experiência dos participantes. Interpretação é a revelação baseada em informações. A meta principal não é a instrução, e sim a provocação. A interpretação deve tratar do todo em conjunto, e não de partes isoladas; os temas devem estar inter-relacionados. Para crianças, a abordagem é diferente. Interpretação ambiental Um exemplo: Programa de Desenvolvimento Interpretativo – IDP do National Park Service – NPS (EUA). Delineou quatro princípios básicos que se resumem no enfoque: 1. no recurso, ou seja, naquilo que será interpretado, seja o ambiente natural ou um patrimônio histórico; 2. no papel desempenhado pelos visitantes (participantes); 3. no propósito da interpretação; 4. nos resultados da interpretação.
Com relação à interpretação ambiental, é correto afirmar que: 
a) Tem o objetivo de revelar os significados, as relações ou os fenômenos naturais por intermédio de experiências práticas e meios interpretativos. 
b) Deve ser realizada exclusivamente ao ar livre. 
c) A meta principal é a compreensão do conteúdo do material didático utilizado. 
d) A abordagem utilizada é igual para adultos e crianças. 
e) Deve ser realizada apenas na escola.

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