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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PEDAGOGIA EAD MARIA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA SOUZA AS CONTRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA São Gonçalo 2014 2 MARIA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA SOUZA AS CONTRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Projeto de Monografia apresentado como requisito parcial para obtenção de grau na disciplina Pesquisa e Prática em Educação VI do curso de Pedagogia em EAD da Universidade Estácio de Sá SÃO GONÇALO 2014 3 SUMÁRIO 1. Apresentação do Tema ----------------------------------------------------------- 4 2. Definição do Problema ------------------------------------------------------------ 5 3. Questões do Estudo --------------------------------------------------------------- 5 4. Justificativa --------------------------------------------------------------------------- 6 5. Objetivos ------------------------------------------------------------------------------ 6 6. Procedimentos Metodológicos -------------------------------------------------- 6 7. Organização do Estudo ----------------------------------------------------------- 7 Referências ----------------------------------------------------------------------------------- 8 4 1 - APRESENTAÇÃO DO TEMA A Educação Inclusiva vem sendo muito discutida atualmente, principalmente por seus aspectos legais, onde a modalidade de ensino Educação Especial nas escolas comuns tornou-se imperativa. Com isso o Atendimento Educacional Especializado – AEE, realizado nas Salas de Recursos Multifuncionais é um grande aliado ao professor regente dando-lhe suporte ao trabalho desenvolvido em sala de aula do ensino regular, como Mantoan (2003, p. 43) afirma: Os serviços de apoio especializados, tais como os intérpretes de língua de sinais, aprendizagem do sistema Braile e outros recursos especiais de ensino e de aprendizagem, não substituiriam, como ainda ocorre hoje, as funções do professor responsável pela sala de aula comum. Já que a educação é para todos, o público alvo do Atendimento Educacional especializado necessita que seus potenciais sejam desenvolvidos para que possam estar inseridos no contexto escolar e na vida. Sendo assim Adorno (1995, p. 139) indaga: Formação - para quê?” ou “Educação – para quê?”, a intenção não era discutir para que fins a educação ainda seria necessária, mas sim: para onde a educação deve conduzir? Essa indagação leva a refletir que os alunos com deficiência precisam estar incluídos no espaço escolar, pois é nesse ambiente que a educação conduzirá a todos para uma maior autonomia e emancipação. A escolarização dos alunos com algum tipo de deficiência nas escolas comuns tem uma importante consequência dentro da organização do ensino, pois as escolas terão que se adaptarem a esses novos alunos, garantindo que os mesmos possam ser atendidos em todos os seus aspectos, possibilitando- os exercerem a sua cidadania. 5 Segundo Mantoan (2003), as escolas preferem encaminhar os alunos deficientes para classes especiais, pois lá eles não vão incomodar ninguém, alegando que eles não aprendem como os demais e, assim, os que aprendem apesar da escola ficam na sala de ensino comum, facilitando o trabalho do professor. E necessário que se tenha uma escola que atenda a todos, que elimine todas as barreiras arquitetônicas e de conteúdos para que possamos incluir de fato todas as crianças que nela estejam matriculadas. Mantoan (2003, p. 52) afirma que: “As condições de que dispomos, hoje, para transformar a escola nos autorizam a propor uma escola para todos”. Estar incluído é muito mais que estar em uma sala de aula de uma escola comum. Mittler (2003, p.139), afirma que: “O processo de exclusão educacional começa quando as crianças não entendem o que um professor está dizendo ou o que se espera que elas façam”. De acordo com Cunha (2013), para ser educador é preciso ser afetivo, pois o mesmo trabalha com pessoas e para lidar com crianças deficientes é preciso que esse professor esteja disposto a ir mais além. É preciso para exercer o seu ofício, estar munido dos atributos do AMOR. 2 - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA Quais as contribuições do Atendimento Educacional Especializado, realizado em Sala de Recursos Multifuncional, para uma Educação Inclusiva? É na perspectiva de levantar essas contribuições que esse trabalho se desenvolve, tendo a pretensão de garantir, efetivamente, a inclusão de alunos com algum tipo de deficiência ou transtorno na escola de ensino regular. 3 - QUESTÕES DE ESTUDO Minhas principais inquietações são: Como foi o processo de inclusão no Brasil? Quais as leis que garantiram a inclusão escolar? 6 Qual é o conceito de Educação Inclusiva? Como acontece, efetivamente, a inclusão escolar? 4 - JUSTIFICATIVA O objeto de estudo dessa monografia é a indagação sobre a contribuição do Atendimento Educacional Especializado, realizado em Sala de Recursos Multifuncional, para a inclusão escolar. Ou seja, de que maneira esse atendimento pode favorecer a inclusão escolar, efetivamente. Escolhi esse tema por estar atuando na área e muito interessada no assunto. Pretendo com essa pesquisa adquirir mais conhecimentos para aplicar no meu dia a dia. 5 - OBJETIVOS - Objetivo Geral Identificar através da pesquisa quais as contribuições do Atendimento Educacional Especializado, realizado em Sala de Recursos Multifuncional, para uma Educação Inclusiva. . - Objetivos Específicos Analisar historicamente o processo de inclusão no Brasil. Levantar as bases legais para a inclusão escolar. Conceituar a Educação Inclusiva. Apresentar a trajetória de uma professora de Atendimento Educacional Especializado. 6 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia utilizada como base para a fundamentação do tema em questão será de pesquisa em livros e em documentos legais. Estes critérios foram utilizados considerando a necessidade de verificar as concepções legais e de diversos autores. 7 Assume-se aqui a posição de que a pesquisa bibliográfica, dada sua complexidade, requer uma abordagem qualitativa de estudo. A pesquisa bibliográfica é um trabalho que envolve muitas pesquisas em livros, artigos e internet. A opção da pesquisa bibliográfica é um passo inicial na construção de um protocolo de que após abordar um tema, é necessário fazer uma revisão bibliográfica do mesmo. Essa pesquisa bibliográfica tem como objetivo um amplo conhecimento das variáveis e autenticidade da própria pesquisa. 7- ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO Para o desenvolvimento dessa monografia serão abordados os seguintes tópicos de estudo: I. Como se deu, historicamente, o processo de inclusão no Brasil. II. As bases legais para a inclusão escolar. III. A conceituação da Educação Inclusiva. IV. Como me constitui uma professora de Atendimento Educacional Especializado. 8 REFERÊNCIAS: ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. SãoPaulo: Paz e Terra, 1995. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Brasília, 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a educação especial na educação básica. Brasília, 2008. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2008. BRASIL. Ministério da Educação. Decreto 6949 de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Brasília, 2009 BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 4, de 2 de outubro. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, 2009. BRASIL. Lei 12.796 de 04 de abril de 2013. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. DIRETORIA DE APOIO À GESTÃO EDUCACIONAL. Caderno de Educação Especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma proposta inclusiva. Brasília: MEC,SEB, 2012. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. NOTA TÉCNICA Nº 11/2010. Orientações para a 9 institucionalização da Oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais, implantadas nas escolas regulares. Brasília: MEC/SEESP, 2010. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. CUNHA, Eugênio. Práticas pedagógicas para inclusão e diversidade. Rio de Janeiro: WAK, 2013. MANTOAN, Maria Teresa Eglér (org.). Inclusão Escolar – O que é? Por que? Como fazer? – São Paulo: Moderna, 2003. MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003. FACION, José Raimundo. Inclusão Escolar e suas implicações. Curitiba: Ibpex, 2009. Inclusão Escolar total. Artigo escrito por Maria Teresa Eglér Mantoan e Meire Cavalcante, publicado por Inclusão Já em 07/10/2013. Disponível em: <http://inclusaoja.com.br/category/opiniao/maria-teresa-mantoan.htm>. Acesso em: 26 out. 2013 às 16:20min. JANNUZZI, Gilberta S. de M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. São Paulo: Autores Associados, 2004. LANNA JÚNIOR, Mário Cléber Martins (comp.). História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com deficiência, 2010. SASSAKI, Romeu Kasumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. Todas as crianças são bem-vindas à escola. Artigo escrito por Maria Teresa Eglér Mantoan. Disponível em: 10 <http://www.lite.fae.unicamp.br/cursos/nt/ta1.16.htm>. Acesso em: 26 out. 2013 às 16:14min. VIGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
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