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Reletorio de fisica van de graaff papel e isopor

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
FÍSICA 3 (CCE0850)
	CURSO
	Engenharia
	TURMA
	3093
	DATA
	29/08/2017
	Aluno/
Grupo
	Brena Karelly Gomes Silva
Enaile Carvalho dos Santos Silva
	TÍTULO
	Triboeletrização
	OBJETIVOS
	Explicar como funciona o gerador Van de Graaff e os fenômenos ocorrido em laboratório.
	
	
	INTRODUÇÃO
	O gerador de Van de Graaff é uma máquina capaz de armazenar grande quantidade de eletricidade estática. O gerador básico com excitação por atrito é composto por uma correia de material isolante, dois roletes, uma cúpula de descarga, um motor, duas escovas ou pentes metálicos e uma coluna de apoio. Os materiais mais usados na correia são o acrílico ou o PVC. Os roletes são de materiais diferentes, ao menos um deles condutores (como Teflon e alumínio), para que se eletrizem de forma diferente devido ao atrito de rolamento com a correia. O motor gira os roletes, que ficam eletrizados e atraem cargas opostas para a superfície externa da correia através das escovas. A correia transporta essas cargas entre a terra e a cúpula. A cúpula faz com que a carga elétrica, que se localiza no exterior dela, não gere campo elétrico sobre o rolete superior, assim cargas continuam a ser extraídas da correia como se estivessem indo para terra, e tensões muito altas são facilmente alcançadas.
Esquema de funcionamento do gerador
1 - esfera de metal;
2 - eletrodo conectado a esfera, com uma escova na ponta para assegurar a ligação entre a esfera e a correia;
3 - rolete superior;
4 - lado positivo da correia;
5 - lado negativo da correia;
6 - rolete inferior;
7 - eletrodo inferior;
8 - bastão terminado em esfera usado para descarregar a cúpula;
9 - faísca produzida pela diferença de potencial
A esfera acumula carga elétrica positiva, até atingir altas tensões elétricas. O campo elétrico perto da esfera fica intenso, atrai pedaços de papel e outros materiais, podendo produzir faíscas de vários tamanhos. Quando uma pessoa coloca as mãos na esfera, o sistema pessoa-esfera fica carregado positivamente; os cabelos ficam arrepiados pois as cargas tendem a se acumular nas pontas e se repelem por terem o mesmo sinal.
	MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
	Um gerador Van de Graaff.
Pedaços de papel.
Fita adesiva.
Copo descartável com bolinhas de isopor.
	PROCEDIMENTOS
	Antes de utilizar o equipamento de laboratório, foi preciso que todos os alunos tirassem qualquer tipo de metal que houvesse no corpo para evitar um choque.
Antes de ligar o gerador, colamos as fitas de papel com fita adesiva na esfera de metal do gerador de Van de Graaff, em seguida ligamos o gerador e observamos.
Depois de observar, desligamos o gerador, descarregamos a cúpula com o bastão terminado em esfera, tiramos os papeis que havíamos colocados e em cima da esfera equilibramos o copo descartável com um pedaço de fita adesiva embaixo para não cair, ligamos o gerador de Van de Graaff e observamos o que acontecia com as bolinhas de isopor dentro do copo.
	RESULTADOS e DISCUSSÃO
	
Ao colocar as fitas de papel na esfera, observamos que suas pontas levantavam, isso porque as tiras de papel tenderam a movimentar-se na direção radial da esfera no sentido de afastamento. Esse processo é conhecido como eletrização por contato, ocorrendo assim uma transferência parcial da carga elétrica devido à diferença de potencial elétrico existente entre os polos. 
Colocado o copo descartável copo bolinhas de isopor no seu interior, observou-se que ao aproximar do gerador, passam a ter cargas de mesmo sinal, consequentemente, sofrem um efeito de repulsão elétrica, como se fossem um chafariz, ou seja, as bolinhas de isopor ficam pulando para fora.
	CONCLUSÃO
	
O funcionamento do gerador gera um campo elétrico, e este através de condução irá carregar eletricamente as fitas de papel que estão fixadas nele. Devido ao fato das tiras ficarem carregadas com a mesma polaridade do globo, elas se afastam da superfície da esfera, assim como as bolinhas de isopor dentro do copo descartável. Como a distribuição de cargas tem simetria esférica, a direção do campo elétrico é radial, ou seja, perpendicular à superfície da esfera.
Esse aparelho teve, e ainda tem, larga aplicação na física atômica como também na medicina e na indústria. Nos laboratórios de ensino médio e superior utilizam-se modelos simplificados desse gerador para fins de demonstrações de eletricidade.
	REFERÊNCIAS
	Ebah. Laboratório Básico II. Disponível em: <http://www.ebah.com.br>. Acesso em: 09 set. 2017.
Ebah. Gerador Van de Graaff. Disponível em: <http://www.ebah.com.br>. Acesso em: 09 set. 2017.
Mundo Educação. Gerador Van de Graaff. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br>. Acesso em: 09 set. 2017.

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