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TG O Serviço Social e seus Propósitos na Sociedade Postagem

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TRABALHO EM GRUPO – TG
ALUNOS
Dálida Curvelo Abreu da Silva RA 1741381
Walquiria Patricia da Silva Feitosa RA 1741368
Andréia Cristina Santos Mendes RA 1743106
 
 Polo Unip Objetivo
 2017
RESUMO
O presente trabalho trata de uma reflexão acerca do Serviço Social, objeto e processo do trabalho do Assistente Social. Denota-se a falta de conhecimento com relação a importância da atuação do serviço social na sociedade, e suas amplitudes de departamentos, atuando em áreas de saúde, escolar e públicas, o qual visa a melhoria da sociedade como um todo. O trabalho tem como objetivo abordar a questão social, na nova proposta de reformulação curricular, o qual está intimamente, vinculada a uma visão de homem e mundo: fundamentado numa perspectiva teórica que, no modo capitalista de produção, a qual implica em uma opção política. E, desde o Movimento de Reconceituação, o Serviço Social tem construído uma ação voltada para a maioria da população. Mas esta não foi sempre sua história. Utilizando-se da metodologia qualitativa, com pesquisa de artigos, sites e órgãos associados ao Serviço Social. O método de abordagem utilizado é o indutivo, com pesquisa bibliográfica teórica. A identificação da situação de como foi a evolução da carreira do assistente social, denota a importância do estudo e preparação para atender a sociedade, em virtude da equidade social. 
Palavra-Chave: Serviço Social, Assistência, perspectiva teórica, sociedade, equidade social. 
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO
 
Segundo IBGE (2007) há polos de assistência social distribuídos estatalmente pelo Brasil, sendo que muitos destes são posicionados em zona de maior índice de vulnerabilidade e risco social. Foi realizado um projeto de pesquisa e coleta de dados para constituir uma base de dados, o qual define esta quantidade de Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Este projeto é desenvolvido desde 2007 para que seja provido maiores esforços de monitoramento dos CRAS e distribuição de recursos humanos nos polos. 
Dessa forma, foi contabilizado mais de 5 mil unidades não identificadas, e que foram posteriormente adequadas aso sistema, permitindo que os gestores federais e estaduais consigam apoiar e prover equipamentos para a melhor gestão dos serviços sociais. 
O histórico e teorização do serviço social teve uma grande mudança de desenvolvimento e objetivação com o passar do tempo. A abordagem e os princípios do que se devia fazer e do que não podia, incidia na forma como a sociedade era tratada. O destaque da profissão deu-se graça a qualificação do profissional, preparado para elaborar, planejar e executar projetos sociais que tem como objetivo de inserir melhor o cidadão num ambiente socioeconômico qualificado, valorizando-o como entidade única, dentro da sociedade, além de minimizar a situação de problema social que o afeta. (SANTOS e SILVA, 2015).
O trabalho foi dividido em três capítulos, sendo que o primeiro, trata-se da introdução do trabalho e qual a finalidade da pesquisa. 
O segundo capitulo discorre sobre a história da evolução do serviço social e qual foi seu marco inicial no Brasil.
Finalizando no ultimo capitulo, o qual explana sobre o assistente social e suas competências profissionais. 
Objetivos
1.1.1 Objetivo geral
Abordar a questão social, na nova proposta de reformulação curricular, de como é fundamentada a profissão do assistente social e suas implicações sócio política.
1.1.2 Objetivos Específicos
discorrer sobre a história do surgimento e desenvolvimento do serviço social
explanar sobre como é a profissão do assistente e onde ele pode trabalhar
1.2 Metodologia
O presente trabalho tem seu desenvolvimento baseado em metodologia qualitativa, com pesquisa de artigos, sites e órgãos associados ao Serviço Social. O método de abordagem utilizado é o indutivo, com pesquisa bibliográfica teórica. 
2. HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL
Durante a década de 30, com a evolução do capitalismo, o Brasil estava em um período turbulento, o qual a burguesia, apoiada pela Igreja Católica, passa por uma situação o qual o fluxo muito grande de reivindicações trabalhistas, mobiliza o Estado para apaziguar os ânimos. Essas ações revolucionarias tomaram proporções maiores, o qual, burguesia respaldada pela Igreja somaram forças ao Estado para manter uma harmonia social. (EDUCAÇÃO, 2013) 
As primeiras escolas de Serviço Social surgiram no Brasil no final da década de 1930, quando se desencadeou no país o processo de industrialização e urbanização. Nas décadas de 40 e 50 houve um reconhecimento da importância da profissão, que foi regulamentada em 1957 com a lei 3252. (CFESS,s.d.)
Nascido por influência da Igreja Católica, surgiu a prática de aplicar conceitos de serviço social, para apaziguar o movimento baseado na questão social produzida pela gênese capitalista, que com a pressão do fomento de crescimento urbano influenciado por Getúlio Vargas, passa por transformações na classe operaria. Esse movimento que estava tornando a força do trabalho como mercadoria e que o trabalho valia mais do que o operário, de forma que os valores de vida são ignorados, como a exploração da força de trabalho. 
As práticas das moças da Igreja, deram início a “Organização e Desenvolvimento de Comunidade” e com o decorrer do tempo, elas tiveram ações com abordagens individuais e em grupos, para apoiar e auxiliar no desenvolvimento da comunidade. E apenas nos meados de 60 e 70 que surgiu o movimento de renovação da profissão, em que necessitava alterar seu modo operante para o modo que foi então conhecido como Serviço Social. (CARMONA, 2010)
E apenas em 1993, baseado na lei 8662 que o Serviço Social recebeu uma nova regulamentação, recebendo o novo Código de Ética profissional e estabelecendo o Serviço Social como é conhecido atualmente, baseando-se nas necessidades do cidadão, e apoiado de forma democrática e ética para auxiliar a sociedade em sua integra. (CFESS, s.d.)
A criação da Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social - ABESS, e a Associação Brasileira de Assistentes Sociais - ABAS, em 1946 abria um pouco mais a visão dos assistentes sociais, pois a teorização da profissão mudou os rumos da assistência prestada, ampliou os horizontes dos assistentes sociais retirando dos mesmos a concepção mascarada de assistencialismo ao carente e implementou as políticas públicas de bem-estar da população excluída e confinada às margens da sociedade. (CARMONA, 2010)
O Congresso da Virada, um marco ocorrido em 1979, ocorre a ruptura do conservadorismo, que apenas auxiliou o Serviço Social a incorporar em vários departamentos de atividades as quais envolviam o cidadão, e passou a ser uma ciência mais esquerdista, o qual passa a atuar também nas políticas públicas. 
Contudo a prática profissional também é orientada pelos princípios e direitos firmados na Constituição de 1988, onde já está estabelecido a inocorrência de discriminação de atendimento ao cidadão. Foi nessa época que se debate a Ética no Serviço Social, buscando o tradicionalismo e neutralidade para a ocorrência de seus atos. E apenas em 1986 que se firmou o Código de Ética Profissional desta classe, também trazendo poder de denuncia profissional para ambos os casos, contratante e contratado). (SILVA e Santos, 2015)
3. O ASSISTENTE SOCIAL
Segundo Silva e Santos (2015) o surgimento de grandes instituições e a associação dos serviços prestados para vários departamentos sociais, tais quais saúde, educação e até mesmo urbanização, rompeu a ideia de sua origem para tornar-se um profissional assalariado, o qual executa seu trabalho através de políticas disponibilizadas pelo estado e pelas empresas. 
3.1 Atuação 
O assistente socialpode atuar em vários campos, sendo este, público ou privado, atuando especialmente para viabilizar os direitos da população. É possível atuar em campos como: saúde, educação, habitação, previdência social ou empresarial. Tendo como principal responsabilidade atingir as desigualdades, de forma que integre o cidadão no meio comum da sociedade. (OLIVEIRA, 2010). 
Segundo o CRESS (S.D.), o assistente social tem como atuação principal realizar avaliações e estudos acerca da realidade social e política, e em cima disto, estabelecer: 
planos, programas e projetos sociais;
assessoria e consultoria;
orientação de direitos sociais;
pesquisa e estudos socioeconômicos;
atuação em unidades de ensino, saúde e/ou empresarial.
 
3.2. Objetivo 
O Assistente Social tem como objetivo principal possibilitar ao cidadão um posicionamento de equidade que possibilite a ele – embasado nos direitos sociais e humanos – ter acesso aos bens públicos e condições de viver apropriadamente em sociedade. 
Segundo Oliveira (2010), para implementar essas condições, o assistente tem que visar o fortalecimento das relações sociais, apoiado pela justiça, para conseguir atingir a igualdade dentro da sociedade, sendo que estas atitudes devem atingir um ambiente completo, de forma que o indivíduo consiga ter um ingresso na sociedade de forma estável em todos os âmbitos da sua vida, tal qual: educação, saúde, previdência, familiar, e conseguintes situações que lhe sejam necessárias para viver. 
Para tal objetivo, o assistente deve estar preparado para planejar, implementar, coordenar e avaliar projetos que auxiliem na construção de uma situação melhor para o cidadão. Além disso, o Assistente social deve estar preparado para prover o bem-estar do indivíduo, tanto físico, psicológico quanto social. (CARREIRAS, s.d.) 
3.3 Local de trabalho 
De modo geral, o assistente social pode trabalhar em qualquer departamento sendo ele: ONGS, associações, setor educacional ou hospitalar, sempre como denotado no tópico anterior, com objetivo de atuar de forma que suas ações possibilitam trazer melhores condições de vida para a sociedade de modo geral. 
Segundo o Guia de Carreiras (s.d.), as oportunidades são bem variadas e o assistente pode trabalhar tanto no setor público, privado, quanto atuar no exterior. As possibilidades são variadas, tais quais: escolas, hospitais, ambientes empresarias, e com relação ao exterior, atuar com refugiados no Brasil ou até mesmo em outros países, em entidades filantrópicas e ONG’s.
3.4 Direitos e deveres
Segundo o Código de Ética de 1993, diz que um assistente social deve:
garantir a disseminação e discussão das situações encontradas, de forma que todos possam apresentar sua opinião, respeitando credo e valores individuais;
dispor de facilidade para acesso de programas disponíveis para participação de usuário em espaços institucionais;
contribuir de forma a agilizar e melhorar serviços prestados a sociedade;
garantir a viabilização dos direitos sociais do indivíduo através de projetos e políticas sociais. 
Respeitar a autonomia de cultura, movimentos e organizações dos trabalhadores;
Denunciar quanto a casos de violação da Constituição Federal e dos Direitos Humanos, quanto a: corrupção, maus tratos, torturas, ausência de condições mínimas de sobrevivência, discriminação, preconceito, abuso de autoridade individual e institucional, qualquer forma de agressão ou falta de respeito à integridade física, social e mental do cidadão;
Enquanto que com relação aos direitos, o assistente social pode: 
garantia à defesas estabelecidas pela Lei de Regulamentação da Profissão;
participar de elaboração e gerenciamento de políticas e programas sociais;
c) aprimoramento profissional de forma contínua; 
d) pronunciar-se em sua especialidade ao se tratar de assuntos de interesse social;
e) realizar estudos, pesquisas, e possibilitar direito de participação de estudo envolvidos em projetos e pesquisas sociais. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando se trata de trabalhar como assistente social, há várias opções as quais a pessoa deve ater-se. O assistente social, tem como responsabilidade, dispor ao indivíduo, condições decentes para viver e inserir-se na sociedade, de forma a promover melhores condições de vida. 
Há várias formas e vários setores para se trabalhar com essas ações: saúde, educação e/ou projetos públicos. Porém, sempre se prevalecendo da ética profissional, além do próprio Código de Ética da profissão, o qual tem como primórdio, estabelecer um ambiente propicio e digno para que o indivíduo sinta-se como membro participante da sociedade, respeitando seus credos e cultura de origem. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
________. O que faz um Assistente Social?, s.d. Guia de Carreiras. Disponível em: <http://www.guiadacarreira.com.br/profissao/o-que-faz-um-assistente-social/> Acesso em 22 mai de 2017
BRASIL. IBGE. Censo dos Centros de Referência da Assistência Social. 2007. Disponível em: <http://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/mds/censo-dos-centros-de-referencia-da-assistencia-social-censo-cras.html> Acesso em: 23 mai 2017
CARMONA, Talita. A história do Serviço Social. 2010. Disponível em: <http://webartigos.com/artigos/a-historia-do-servico-social/44882> Acesso em: 21 de mai de 2017
EDUCAÇÃO, Colunista Portal. A Origem do Serviço Social. 2012. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/a-origem-do-servico-social/24941> Acesso em 22 de mai 2017
SILVA, Diego Tabosa da Silva; SANTOS, Deildo Jacinto dos Santos. Fundamentos históricos do serviço social brasileiro e o projeto ético-político profissional: uma história em construção na UNIGRANRIO. V. 1, N. 1 (2015). Revista Moitará. Disponível em: <http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/mrss/article/view/3021/1400> Acesso em 22 de Mai 2017
SOCIAL, Conselho Federal de Serviço Social - CFESS. Serviços Perguntas Frequentes. S.D.. Disponível em: <http://www.cfess.org.br/servicos_perguntas.php> Acesso em 21 mai de 2017
SOCIAL, Conselho Federal de Serviço Social – CFESS. Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais. 1993. Disponivel em: <http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_1993.pdf> Acesso em: 22 de mai de 2017.
SOCIAL, Conselho Regional de Serviço (CRESS). Assistente Social. S.D. Disponível em: <http://cress-ce.org.br/institucional/assistente-social/> Acesso em 21 Mai. 2017
OLIVEIRA, Catarina. Assistente Social. 2010. Disponível em: <http://www.infoescola.com/profissoes/assistente-social/> Acesso em 20 de Mai 2017

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