Buscar

PRATICA SIMULADA CASO 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

EXELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVIL DA COMARCA DE ITABUNA
JOANA XXXXXXXX, brasileira , solteira, profissão técnico em contabilidade, residente e domiciliada na rua xxxxxxxxxx , Itabuna/BH , Cep: xxxxxxxxxxx, inscrito no registro geral nº xxxxxxxxxxxxx , e no cadastro nacional de pessoas físicas nº xxxxxxxxxxxxx, e-mail : xxxxx@xxxx. Vem através do seu advogado devidamente qualificado ,OAB/UF xxxx, domiciliado a rua xxxxxxxxxxx , Brusque/SC , Cep:xxxxxxxx, e-mail: xxxxxx@xxxxxx. Para fins do art 319 cpc.
AÇÃO DE ANULAÇÃO DO NEGOCIO JURIDICO 
Ação comum , em face de Joaquim xxxxxxxx, estado civil xxxxxxxxxx, profissão xxxxxxx, residente e domiciliado na Rua xxxxxxxxxx Itabuna /BA, Cep: xxxxxxxxx , incrito no registro geral nº xxxxxxxxxxxx, e no cadastro nacional de pessoas físicas nº xxxxxxxxxxxx, e-mail: xxxxxx@xxxxxxxxx. De acordo com o art 319 , ii cpc. 
DOS FATOS 
No dia 20/12/2016, a autora recebeu notícia que seu filho Marcos, de 18 anos de idade, tinha sido preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presídio XXX. No mesmo dia a autora procurou um advogado criminalista para atuar no caso, sendo que o advogado cobrou R$ 20.000,00 de honorários.
A autora, ao chegar em casa, comentou com o réu, seu vizinho, que não tinha o valor cobrado pelo advogado e que estava desesperada. O réu, vendo a necessidade da autora de obter dinheiro para contratar um advogado, aproveitou a oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, propôs à autora comprar seu carro pelo valor de R$ 20.000,00, sendo que o carro o preço de mercado no calor de R$ 50.000,00. Diante da situação que se encontrava, a autora resolveu celebrar o negócio jurídico. No dia seguinte ao negócio jurídico realizado e antes de ir ao escritório do advogado criminalista, a mesma descobriu que a avó paterna de seu filho tinha contratado outro advogado criminalista para atuar no caso e que tinha conseguido a liberdade de seu filho através de um Habeas Corpus.
Diante destes novos fatos, a autora falou com o réu para desfazerem o negócio, entretanto, o mesmo informou que não pretendia desfazer o negócio jurídico celebrado.
DOS FUNDAMENTOS
Dos fatos, restou provado que o réu, beneficiando-se da premente necessidade da autora em socorrer o filho que estava preso, induziu-a a vender seu automóvel por preço muito inferior ao valor de mercado. Agiu ardilosamente e ilicitamente, viciando o negócio jurídico celebrado, causando lesão ao patrimônio da autora.
Dispõe o CC, art. 145 que: “São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa”. Tem-se aqui o dolo principal, o qual, para a doutrinadora Maria Helena Diniz, “o dolo principal é aquele que dá causa ao negócio jurídico, sem o qual ele não se teria concluído (CC, art. 145), acarretando, então, a anulabilidade daquele negócio” (2004, p. 418). Podemos concluir, portanto, que o dolo é essencial, sem o qual o negócio não se concretizaria, sendo a anulação do negócio plenamente válida.
Por sua vez, dispõe o art. 147, do mesmo diploma legal: “Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado”.
DOS PEDIDOS
Sendo assim , o autor vem requerer ao D.Juízo:
a designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para o seu comparecimento;
citação do réu para integrar a relação processual;
 a procedência do pedido da autora para anular o negócio jurídico entabulado pelas partes;
a condenação do réu nos ônus sucumbência.
DAS PROVAS 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do réu.
VALOR DA CAUSA 
Atribui-se a presente causa o valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais)
Nestes termos pede-se deferimento 
Local:xxxxxxxxx
Data: xx/xx/xxxx
 Advogado xxxxxxxxxxx
 OAB/UF Nº XXX

Outros materiais