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Enunciados Direito Civil 10 semestre

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1.04 – Apelação – Peça Cívil 10º semestre 
 
Isabela, menor impúbere, representada por sua mãe Solange, ajuizou Ação de 
Alimentos em Comarca onde não foi implantado o processo judicial eletrônico, 
em face de Adalberto, suposto pai. Apesar de o nome de Adalberto não constar 
da Certidão de Nascimento de Isabela, ele, em 2016, realizou, voluntária e 
extrajudicialmente, a pedido de sua ex-esposa Solange, exame de DNA, no 
qual foi apontada a existência de paternidade de Adalberto em relação a 
Isabela. 
 
Na petição inicial, a autora informou ao juízo que sua genitora encontrava-se 
desempregada e que o réu, por seu turno, não exercia emprego formal, mas 
vivia de “bicos” e serviços prestados autônoma e informalmente, razão pela 
qual pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% (trinta por cento) de 
01 (um) salário mínimo. A Ação de Alimentos foi instruída com os seguintes 
documentos: cópias do laudo do exame de DNA, da certidão de nascimento de 
Isabela, da identidade, do CPF e do comprovante de residência de Solange, 
além de procuração e declaração de hipossuficiência para fins de gratuidade. 
 
Recebida a inicial, o juízo da 6ª Vara de Família da Comarca da Capital do 
Estado X, deferiu o pedido de gratuidade formulado pela autora, mas indeferiu 
o pedido de tutela antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de 
fixação de alimentos provisórios com base em dois fundamentos: (i) 
inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome de 
Adalberto não constava da certidão de nascimento e que o exame de DNA 
juntado era uma prova extrajudicial, colhida sem o devido processo legal, 
sendo, portanto, inservível; e (ii) inexistência de “possibilidade” por parte do 
réu, que não tinha como pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer 
emprego formal, como confessado pela própria autora. 
 
Na qualidade de advogado(a) de Isabela, elabore a peça processual 
cabível para a defesa imediata dos interesses de sua cliente, indicando 
seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. 
 
1.05 – Agravo de Instrumento – Peça Cívil 10º semestre 
 
Em junho de 2009, Soraia, adolescente de 13 anos, perde a visão do olho 
direito após explosão de aparelho de televisão, que atingiu superaquecimento 
após permanecer 24 horas ligado ininterruptamente. A TV, da marca 
Eletrônicos S/A, fora comprada dois meses antes pela mãe da vítima. Exatos 
sete anos depois do ocorrido, em junho de 2016, a vítima propõe ação de 
indenização por danos morais e estéticos em face da fabricante do produto. 
 
Na petição inicial, a autora alegou que sofreu dano moral e estético em razão 
do acidente de consumo, atraindo a responsabilidade pelo fato do produto, 
sendo dispensada a prova da culpa, razão pela qual requer a condenação da 
ré ao pagamento da quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a título de 
danos morais e R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) pelos danos estéticos 
sofridos. No mais, realizou a juntada de todas as provas documentais que 
pretende produzir, inclusive laudo pericial elaborado na época, apontando o 
defeito do produto, destacando, desde já, a desnecessidade de dilação 
probatória. 
 
Recebida a inicial, o magistrado da 1ª Vara Cível da Comarca Y, determinou a 
citação da ré e após oferecida a contestação, na qual não se requereu 
produção de provas, decidiu proferir julgamento antecipado, decretando a 
improcedência dos pedidos da autora, com base em dois fundamentos: 
(i) inexistência de relação de consumo, com consequente inaplicabilidade do 
Código de Defesa do Consumidor, pois a vítima/autora da ação já alegou, em 
sua inicial, que não participou da relação contratual com a ré, visto que foi sua 
mãe quem adquiriu o produto na época; e 
(ii) prescrição da pretensão autoral em razão do transcurso do prazo de três 
anos, previsto no Art. 206, § 3º, inciso V, do Código Civil. 
 
Na qualidade de advogado(a) de Soraia, elabore a peça processual cabível 
para a defesa imediata dos interesses de sua cliente, indicando seus 
requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. Não deve ser 
considerada a hipótese de embargos de declaração. 
1.03 – Embargos de Declaração – Peça Cívil 10º semestre 
 
Em ação de Nº 1245/2014 que tramitou perante a 25ª Vara Cível do Foro 
Central da Comarca da Capital de São Paulo, foi proferida sentença com o 
seguinte conteúdo: Marambaia Assunção promoveu ação em face de Virgolino 
Casa Roxa pleiteando indenização por danos experimentados em razão do 
descumprimento de contrato de prestação de serviço havido entre as partes. 
Na inicial o Autor pleiteia a condenação do Réu ao pagamento de danos morais 
e danos materiais, cujo valor pede para ser fixado em liquidação de sentença. 
Por sua vez, em defesa, o Réu sustenta que cumpriu integralmente o pacto e, 
consequentemente, não haveria nenhuma indenização a ser concedida. 
Infrutífera conciliação em audiência preliminar foi designada audiência de 
instrução e julgamento, na qual foram ouvidas as testemunhas do Autor. 
 
É o relatório. Decido. Assiste razão o Autor (fundamentação). Por todo o 
exposto, julgo procedente o pedido formulado pelo Autor para condenar o Réu 
ao pagamento de indenização pelos danos materiais experimentados, cujo 
valor será fixado em liquidação de sentença, nos termos do artigo 475-A do 
Código de Processo Civil (atual artigo 509 do novo CPC). Condenação do réu 
às custas do processo adiantadas pelo autor e honorários advocatícios em 
10% sobre o valor da condenação, devidamente atualizado. P.R.I.” 
 
Na qualidade de advogado do Autor, considerando a sentença prolatada, 
apresente a petição mais adequada para defesa de seus interesses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.01 – Petição inicial - Peça Cívil 10º semestre 
 
Luiz Mendes, morador da cidade Daluz (Comarca de Guaiaqui), foi casado com 
Maiara por mais de quatro décadas, tendo tido apenas um filho, Armando, 
empresário, morador de Italquise (Comarca de Medeiros), dono de rede de 
hotelaria. Com o falecimento da esposa, Luiz deixou de trabalhar em razão de 
grande tristeza que o acometeu. Já com 72 anos, Luiz começou a passar por 
dificuldades financeiras, sobrevivendo da ajuda de vizinhos e alguns parentes, 
como Maraisa, sua sobrinha-neta. A jovem, que acabara de ingressar no curso 
de graduação em Direito, relatando aos colegas de curso o desapontamento 
com o abandono que seu tio sofrera, foi informada de que a Constituição 
Federal assegura que os filhos maiores têm o dever de amparar os pais na 
velhice, carência ou enfermidade. De posse de tal informação, sugere a seu tio-
avô que busque o Poder Judiciário a fim de que lhe seja garantido o direito de 
receber suporte financeiro mínimo de seu filho. Luiz Mendes procura, então, 
você como advogado(a) para propor a ação cabível. 
 
Elabore a peça processual apropriada ao caso narrado acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.02 – Embargos a execução - Peça Cívil 10º semestre 
 
Carlos Daniel, professor, solteiro, residente e domiciliado na Cidade e Comarca 
de Santos/SP, portando um título executivo extrajudicial, promove ação de 
execução por quantia certa em face de Mauro Mendonça, eletricista, solteiro, 
processo número XXXXX/2016, que tramita pela 11ª Vara Cível da Comarca de 
Santos/SP, visando o recebimento da importância de R$ 70.000,00 (setenta mil 
reais) pelo fato de, no prazo estabelecido pela lei, Mauro Mendonça não ter 
cumprido referida obrigação. Carlos Daniel requereu em juízo que se realizasse 
a penhora sobre o imóvel residencial de Mauro, sob a alegação de que é 
pessoa solteira e que, por isso, não seria beneficiado pela impenhorabilidade 
envolvendo a lei que rege os bens de família. Salienta-se que Mauro não 
possui outros bens. O juiz deferiu o pedido de Carlos Daniel ea penhora foi 
efetivada regularmente. 
 
Diante desta situação, Mauro Mendonça procura você como seu 
advogado (a) para a adoção de medida judicial adequada visando a 
realização de sua defesa neste processo de execução.

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