Buscar

Desafio Profissional 3ª série Casas Bahia 1 (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

18
Universidade Anhanguera – Uniderp
Curso de tecnologia em gestão financeira
polo: xxxxxxx
Nome do Acadêmico e RA:
XXXXXX - XXXXX
XXXXXX - XXXXX
XXXXXX - XXXXX
desafio profissional
3ª serie
PROFESSOR (A) TUTOR (A) A DISTÂNCIA: XXXXXX
CIDADE
2017
Nome do Acadêmico e RA:
XXXXXX - XXXXX
XXXXXX - XXXXX
XXXXXX - XXXXX
desafio profissional
3ª serie
Desafio profissional do Curso Tecnologia em Gestão Financeira da Uniderp, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de Matemática Financeira, Contabilidade, Estatística Aplicada, Analise de Custos e Economia. Orientado pelo (a) Professor (a) Tutor (a) a Distância XXXXXX
CIDADE
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1. PASSO 1 - INDICADORES	4
2. PASSO 2 – Economia	8
3. PASSO 3 – Calculo de financiamento	11
4. PASSO 4 – Distribuição de Renda	13
5. PASSO 5 - formação de preço	16
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS	19
INTRODUÇÃO
Neste desafio profissional será abordado a questão sobre um case de sucesso disponível na Revista HSM Management, com vistas a analisar todas as etapas necessárias para a tomada de decisões relacionadas a essa área de atuação e suas políticas de financiamento e investimento.
Com 60 anos de atuação no mercado nacional, a Casas Bahia continua sendo uma rede que comercializa eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e utilidades domésticas. A marca é administrada pela Via Varejo, companhia com ações negociadas na BMFBovespa (VVAR11) e que se posiciona como uma das maiores varejistas de eletroeletrônicos do mundo. A sede administrativa está localizada em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.
A empresa tem como missão realizar os sonhos de seus consumidores, oferecendo acesso facilitado ao crédito e trabalhando com um modelo de gestão focado na simplicidade, no respeito e na dedicação total aos colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros comerciais.
1- INDICADORES
1.1 Liquidez Corrente
Fórmula: LC = 
Ano 2013: LC = = 
Ano 2014: LC = = 
Ano 2015: LC = =
A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise:
Maior que 1: demonstra que há capital disponível para uma possível liquidação das obrigações.
Igual a 1: os direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes.
Menor que 1: a empresa não teria capital disponível suficiente para quitar as obrigações a curto prazo, caso fosse preciso.
Ou Seja, a empresa possui ativos suficientes para quitar as suas obrigações.
1.1 Liquidez Seca
Fórmula- LS = (AC - Estoques) / PC
Ano 2013: LS = = 
Ano 2014: LS = = 
Ano 2015: LS = =
O resultado deste índice será sempre igual ou menor ao de Liquidez Corrente, e a empresa deve ser cautelosa ao contar com o estoque como disponibilidade para a liquidação de obrigações, pois depende da venda se concretizar para possuir realmente o capital em mãos.
1.3 Giro do estoque
Fórmula: GE = CMV / Estoques
Ano 2013: GE = = 
Ano 2014: GE = = 
Ano 2015: GE = =
1.4 Prazo médio de recebimento
Fórmula: PMR = Contas a Receber / (Receitas Líq. / 365)
Ano 2013: PMR = = Ano 2014: PMR = = 
Ano 2015: PMR = =
No Prazo Médio de Recebimento de Vendas a empresa poderá avaliar se esse prazo de recebimento está de acordo com a média mais viável para o fluxo de caixa desejado do fluxo financeiro atual.
1.5 Prazo médio de pagamento
Fórmula - PMP = Fornecedores / CMV - EI + EF/ 365)
Ano 2013: PMP = = Ano 2014: PMP = = 
Ano 2015: PMP = =
Com isso chegamos em um comparativo abaixo no gráfico, com a média de recebimento e pagamento nos últimos 3 anos.
		
Gráfico 1- Fonte: Própria
1.6 Giro do Ativo Total
Relaciona o total das vendas produzidas com o ativo da empresa. Mostra quantas vezes o ativo girou no período. Corresponde a um índice de eficiência no uso dos ativos.
Fórmula - GAT = Receitas Líquidas / Ativo Total
Ano 2013: GAT = = 
Ano 2014: GAT = = 
Ano 2015: GAT = =
	
Gráfico 2- Fonte: Própria
1.7 Endividamento Geral 	
Fórmula - IEG = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante / Ativo Total
Ano 2013: IEG = = x 100 73%
Ano 2014: IEG = =24 x 100 72%
Ano 2015: IEG = = x 100 74%
Podemos analisar que a empresa usa mais de 70% de capital de terceiros. 
1.8 Margem de Lucro Bruto
Fórmula - MLB = Lucro Bruto / Receitas Líquidas
Ano 2013: GE = = x 100 30% 
Ano 2014: GE = = x 100 32%
Ano 2015: GE = = x 100 32%
Isto significa dizer que de cada R$1 de venda de bens ou prestação de serviços pela empresa, o lucro é de aproximadamente 0,32 centavos.
1.9 Margem de Lucro Operacional
Fórmula - MLO = Lucro Operacional / Receita Líquida
Ano 2013: GE = = x 100 8% 
Ano 2014: GE = = x 100 6%
Ano 2015: GE = = x 100 0,4%
Representa o lucro das operações, antes do imposto de renda e da remuneração dos financiadores (capital próprio e de terceiros).
1.10 Margem de Lucro Líquido
Fórmula - MLL = Lucro Líquido / Receita Líquida
Ano 2013: GE = = x 100 5,4% 
Ano 2014: GE = = x 100 3,8%
Ano 2015: GE = = x 100 0,1%
Gráfico 8- Fonte: Própria
2- Economia
Em termos gerais, déficit público é a situação de os governos gastarem mais do que arrecadam, segundo um determinado período de tempo ou exercício. Boa parte dos economistas diz que o déficit público gera a emissão de moeda e, portanto, a inflação e o consequente desarranjo do sistema produtivo. Déficit municipal, auxílio estadual, socorro nacional e, afirmam esses economistas, o processo acaba desembocando nas máquinas da Casa da Moeda.
Para alcançar o déficit nominal zero, o Governo teria que tomar uma série de medidas, politicamente inviáveis, como: 
i) desvincular benefícios previdenciários do salário mínimo; 
ii) aumentar a contribuição previdenciária, inclusive dos inativos; 
iii) elevar o limite de idade para efeito de aposentadoria, tanto no INSS como nos regimes próprios, inclusive com eliminação de diferença de idade entre homens e mulheres e entre trabalhadores urbanos e rurais; 
iv) fazer nova reforma administrativa, com corte de direitos, de cargos, congelamento salarial e redução de vantagens; 
v) aumento da DRU –Desvinculação de Receitas da União, de 20% para algo como 40%, entre outras medidas de arrocho.
O objetivo de déficit nominal zero num horizonte bem definido, com o controle das despesas em lugar do aumento de impostos, criará instantaneamente uma expectativa de baixa do juro real, que facilitará à Secretaria do Tesouro a substituição de parte da dívida “selicada” para papéis pré-fixados (com prazos maiores), aumentando a potência da política monetária.
Com isso caminharemos com relativa rapidez para taxas de juros reais civilizadas, reduzindo dramaticamente os gastos com juros, e facilitando as manobras de um banco central autônomo.
O que se poupará com os juros principalmente em empresas e parte do aumento da produtividade será destinado aos investimentos públicos, potencializando os efeitos dos investimentos privados e acelerando o desenvolvimento.
Diferente do que acontece em outros países, onde a taxa de juros é determinada pela lei da oferta e demanda, no Brasil, é utilizado o custo da captação e spread, criando assim altas taxas. Podemos observar os cinco fatores responsáveis pelo fato de os juros serem tão altos:
Despesas administrativas - gasto público excessivo, que força o governo a tomar muito dinheiro emprestado no mercado, aumentando a procura por dinheiro e, por consequência, tornando a taxa de juros elevada.
Inadimplência – aumenta os juros pois os maus pagadores não conseguem quitar suas dívidas sendo que os bancos passam essas dividas a outros clientes tendo um aumento de juros.
Carga tributária - elevada sobre operações de crédito em geral e sobre os lucros bancários. “Em ambos os casos, quem acaba pagando a conta dos impostos são os tomadores de empréstimos”
Depósito compulsório - Brasil é o país com o maior nível de depósitos compulsórios entre as maiores economiasmundiais. “Quanto mais elevados os depósitos compulsórios, menos dinheiro os bancos têm disponível para emprestar e mais caros ficam os empréstimos”, afirma.
Competição Limitada - com uma grande concentração de mercado em poucos bancos, a competição é limitada, permitindo que os bancos tenham margens maiores do que em vários outros países. Já os bancos alegam que a principal razão das altas taxas é o fato de o spread bancário (diferença entre a captação e as taxas praticadas dos empréstimos pelas instituições financeiras) ser alto. De acordo com o Banco Central, o denominado spread bancário é composto pelos seguintes elementos: inadimplência, impostos diretos, margem bruta, margem líquida e custos com subsídios, encargos fiscais e FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
Tabela 1- Fonte: BCB
A maior crise econômica pela qual o País passou nos últimos dois anos abalou a confiança de empresários e consumidores, chegando a picos baixos históricos, derrubou o poder de compra da população, deixou mais difícil o acesso ao crédito e a consequência, para o varejo, foi refletida nas vendas, vendas cada vez menores. Esperava-se que o Natal desse o último fôlego para fechar o ano no positivo. Contudo, a Data foi de lembrancinhas e o resultado não foi o esperado: as vendas caíram 4,8% em todo o País, em relação a semana do Natal de 2015, segundo a FecomercioSP. A Serasa Experian registrou queda de 4%, o pior resultado em 13 anos.
Ainda que os juros estejam altos, em 13%, eles seguem em trajetória de queda e devem fechar em torno de 9,5%, segundo projeções do mercado. Com isso, os bancos começam a flexibilizar o acesso ao crédito, o que favorece segmentos do varejo como eletrodomésticos e automóveis.
O empresário está se virando para reduzir os custos e tornar o preço competitivo, para isso, tem tentando diversificar a oferta de produtos e marcas, bem como efetuar liquidações e investir em estratégias de venda, e observamos que o alto endividamento tem sido um grande desafio para o varejo local.
Commodity é uma mercadoria de importância mundial, que tem seu preço determinado pela oferta e pela procura internacional. Para ser considerado uma commodity, um produto precisa seguir algum tipo de padronização, ou seja, precisa ser similar em todas as partes onde é negociado.
Tendo como exemplo a Panasonic e Sony foram os fabricantes a apresentar seus produtos na Feira Internacional de Tecnologia, em ambos a seção de TVs (O-Led, LED e LCD) mostram imagens maravilhosas, tanto em 2D quanto em 3D, Blu-ray, HDR e HDTV agora são a referência de qualidade, então o máximo que podemos ver em nossos TVs são essas imagens mesmo e apresentações de 4K e até 8K.
Ao adquirir um modelo novo, o consumidor agora tem de prestar atenção em outros detalhes além da imagem: o número de entradas para outros aparelhos, a oferta de aplicativos, a conexão em rede (com e sem fio). Os fabricantes perceberam que têm mais chance de seduzir o comprador oferecendo um belo design e o máximo possível de funções que ampliem as possibilidades de uso do TV. Aliás, reproduzir imagens 4K e em HDR também é uma dessas funções além de ser SmartTv. 
3- Calculo de financiamento
Um financiamento de R$ 20.000,00 deve ser amortizado em 24 prestações mensais iguais postecipadas, mais 8 prestações trimestrais postecipadas de R$1.500,00 cada uma. Determine o valor das prestações mensais, sabendo-se que a taxa de juros do financiamento é de 51,11%.
Vamos extrair as seguintes informações do questionamento;
PV= R$ 20.000,00
i= 51,11% ÷ 12 = 4,26% = 0,0426 
n= 24 
PMT= ?
Chegamos ao valor aproximado de R$ 1.330,16 mensais durante 24 prestações. Com isso identificando em uma simples tabela com os valores mensais e trimestrais a pagar, podemos ver o valor total de juros que saiu esse financiamento em R$ 43.923,84, conforme tabela abaixo;
	 
	Mensais
	Trimestre
	Total
	1
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	2
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	3
	 R$ 1.330,16 
	 R$ 1.500,00 
	 R$ 2.830,16 
	4
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	5
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	6
	 R$ 1.330,16 
	 R$ 1.500,00 
	 R$ 2.830,16 
	7
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	8
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	9
	 R$ 1.330,16 
	 R$ 1.500,00 
	 R$ 2.830,16 
	10
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	11
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	12
	 R$ 1.330,16 
	 R$ 1.500,00 
	 R$ 2.830,16 
	13
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	14
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	15
	 R$ 1.330,16 
	 R$ 1.500,00 
	 R$ 2.830,16 
	16
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	17
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	18
	 R$ 1.330,16 
	 R$ 1.500,00 
	 R$ 2.830,16 
	19
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	20
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	21
	 R$ 1.330,16 
	 R$ 1.500,00 
	 R$ 2.830,16 
	22
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	23
	 R$ 1.330,16 
	 
	 R$ 1.330,16 
	24
	 R$ 1.330,16 
	 R$ 1.500,00 
	 R$ 2.830,16 
	 TOTAIS 
	 R$ 43.923,84 
Tabela 2 – Empréstimo Fonte: Própria
O objetivo das empresas é proporcionar um ganho financeiro baseado no crédito oferecido pela Loja aos seus clientes como ênfase principal no seu faturamento. 
Os cenários da ampliação do acesso ao crédito para o consumo e redução de juros implícito nas diretrizes da inclusão financeira e bancarização fomentados para a América Latina impactaram diretamente o aumento das emissões de cartões de crédito na última década no Brasil. Parte dessas emissões englobam os cartões de crédito Private Label (PL), emitidos pelas varejistas para uso restrito nas lojas emissoras onde elas oferecem credito pessoal aos seus clientes. Segue abaixo as vantagens encontradas pelas lojas oferecem linha de credito aos seus clientes;
Mantêm a base de clientes de posse da Loja;
Cria programas de fidelidade para incentivar vendas;
Flexibilidade para regras de vendas e planos de pagamento;
Integra com facilidade a sua frente de Caixa;
Dispensa investimentos em outras modalidades de credito;
Ganhos financeiros da operação ficam com a Loja;
Simplicidade na hora de pagar;
Atendimento personalizado e ágil.
A aproximação entre empresas varejistas e empresas do espaço das finanças tem resultado em impactos organizacionais para as empresas envolvidas, envolvendo estratégias de fusões & aquisições, adoção de novos formatos organizacionais para as parcerias, aberturas de capital, maior participação dos resultados das atividades financeiras em detrimento das atividades varejistas tradicionais. A financeira permite uma diversificação maior das fontes de ganhos dentro das lojas.
Neste mesmo momento, para as grandes varejistas, a participação dos ganhos com serviços financeiros (juros e tarifas de cartões, seguros e empréstimos pessoais) vem aumentando cada vez mais, com esses ganhos através de credito pessoal, a empresa consegue muitas das vezes atingir seu faturamento, como por exemplo a Riachuelo através da Midway, em 2015 teve o faturamento de 43% do total apenas com soluções financeiras.
4- Distribuição de Renda
A distribuição de renda no Brasil é bem longe da realidade e pior do que se imaginava em comparação a países em desenvolvimento. Antes de o Brasil entrar em recessão, houve um ligeiro aumento da concentração de renda e riqueza no topo da pirâmide social brasileira, apontam dados da Receita Federal. 
A desigualdade vem caindo ao longo das últimas décadas por conta de demografia favorável, melhora na educação associada à queda no retorno da educação, políticas redistributivas e estabilidade macroeconômica.
Apontado como um dos maiores programas de distribuição de renda em todo o planeta, o Bolsa Família, que nasceu originalmente como Bolsa Escola, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, há quase 20 anos, recebeu ontem da presidente Dilma Rousseff uma análise efusiva.Para a chefe do Palácio do Planalto o Bolsa Família mudou a cara do Brasil ao retirar milhões de pessoas da pobreza, a ponto de beneficiar hoje mais de 13,8 milhões de famílias com o benefício.
Os 0,9% mais ricos do País detêm entre 59,90% e 68,49% da riqueza dos brasileiros, sendo as principais fontes de acumulação de riqueza os fluxos de renda e heranças recebidas. Para persistir distribuindo renda, o Brasil precisa implantar algumas alterações tributárias.
O número de contribuintes com renda mensal superior a 160 salários mínimos subiu de 71.440 em 2013 para 74.611 em 2014. O salário mínimo nacional em 2016 é de R$ 880 e em 2014 era de R$ 724. A renda mensal da população no topo da pirâmide supera o equivalente a R$ 140 mil.
Pegamos um comparativo de dados coletados pelo IBGE em 2013 onde classifica a renda distribuída aos brasileiros, segue abaixo:
Gráfico 9 - Distribuição de Renda. Fonte: Data Folha/nov 2013.
Há mais brasileiros que pertencem às camadas de menor renda - C, D e E - nas nove regiões metropolitanas do País do que às classes mais ricas, A e B. Essa é a estratificação do Brasil que se configura pelo novo critério de classificação social da população, o Critério Brasil, adotado pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep).
A nova métrica, mais minuciosa do que a anterior que está em uso desde 2008, começa a valer a partir de janeiro de 2015 para todas as pesquisas de mercado feitas no País. Pelo novo critério, 68% dos brasileiros são das classes C, D e E, ante 63% pela estratificação antiga. Em contrapartida, diminuiu de 37% para 32% a fatia dos mais ricos, que pertencem às classes A e B. "Isso não significa que o brasileiro tenha empobrecido, mas pelo novo critério ficou mais difícil estar nas camadas de maior renda.
Os dados pelas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Nessas três regiões, a metade da população pertence à classe C, cerca de 30% são das classes A e B e uma pequena parcela é de classe D. Já as Regiões Norte e Nordeste mostram a outra face do Brasil. De acordo com o novo critério, quase a metade da população dessas duas regiões são da classe de menor renda, a classe D. Na Região Norte, 42% da população pertence à classe D e no Nordeste essa fatia chega 47%. Já as classes mais ricas, A e B, representam 16% na Região Norte e 13% no Nordeste.
Com tudo percebemos no final que pelo novo critério de distribuição de renda, no País como um todo, 75% da população pertence às classes C (48%) e D/E (27%) e um pouco mais de um quarto integra as camadas mais ricas. Por essa métrica, a classe A representa 3% e a classe B responde por 23%. A tabela a seguir apresenta dados referentes à distribuição de classes de renda em duas regiões fictícias:
	Classes de Renda
	Região A
	Região B
	De 0 a 1.000
	20%
	60%
	De 1.000 a 2.000
	15%
	20%
	De 2.000 a 3.000
	25%
	10%
	De 3.000 a 4.000
	20%
	9%
	De 4.000 a 5.000
	20%
	1%
Considerando a tabela acima e somando as duas regiões respectivamente com 10.000 e 15.000 habitantes, chegamos as medias de renda das regiões em percentual abaixo:
	Classes de Renda
	Região A
	Região B
	Média
	De 0 a 1.000
	20%
	60%
	44%
	De 1.000 a 2.000
	15%
	20%
	18%
	De 2.000 a 3.000
	25%
	10%
	16%
	De 3.000 a 4.000
	20%
	9%
	13,4%
	De 4.000 a 5.000
	20%
	1%
	8,6%
	TOTAIS
	100%
	100%
	100%
Para direcionar a empresa para novos clientes e se adaptar a distribuição de renda vivida no Brasil, segue abaixo uma tabela com um resumo das Declarações por Faixas de Salário Mínimo com base no imposto de renda. 
Tabela 3 – Faixas de Salários. Fonte: Receita Federal do Brasil
5- formação de preço
Uma loja tem como custo de sua mercadoria $ 106,00. Sabendo que terá as seguintes despesas de venda: comissão do representante 3%, ICMS 17%, outros impostos 6,3%, outras despesas 2,7%, pretendendo um lucro de 20%, taxas estas sobre o preço de venda e despesas financeiras de 4% sobre o custo. Qual é o preço para venda à vista? (Considere todas as taxas na data da venda).
Total de tributos sobre a venda (CTV) = 3+17+6,3+2,7+20+4 = 53%MKD = (PV – CTV) ÷ 100
MKD = 100 – 53 ÷ 100 
MKD = 47 ÷ 100 
MKD = 0,47
MKM = 100 ÷ MKD
MKM = 100 ÷ 0,47 
MKM = 2,12
PV = PC X MKM 
PV = 106 x 2,12 
PV = 225,53
O preço de venda será R$ 225,53
Uma loja quer saber por quanto deverá vender a sua mercadoria, que tem o custo de $ 2.728,00, pagamento em 27 dias, cujo título irá descontar num banco cuja a taxa de desconto bancário simples é de 3,5% a.m., I.O.F. de 0,0041% a.d. e tarifa de $ 5,40, além das seguintes despesas de venda: ICMS de 17%, comissão do representante de 5%, outros impostos de 4%, despesas administrativas e fixas de 8%, que incidem sobre o preço de venda e pretende um lucro de 10% sobre o custo. Qual deverá ser o preço de venda? (Considere as taxas na data da venda).
Desconto Duplicata Simples
PC = 2.728,00
n= 27 dias
i = 3,5% = 0,035
IOF = 0,0041% = 0,000041
Tarifa = 5,40
 
PC = 2.633.74
CTV = 17+5+4+8+10 = 44%MKM = 100 ÷ MKD
MKM = 100 ÷ 0,56 
MKM = 1,7857
MKD = (PV – CTV) ÷ 100
MKD = 100 – 44 ÷ 100 
MKD = 56 ÷ 100 
MKD = 0,56
PV = PC X MKM 
PV = 2633,74 x 2,12 
PV = 4.703,06
O preço de venda será R$ 4.703,06
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No ambiente dinâmico e com concorrentes oferecendo produtos similares, percebemos que o grupo Via Varejo se destaca, tendo facilidades e oferta para seus clientes.
A Casas Bahia vem mantendo um ritmo de crescimento mesmo com a queda de negócios no segmento de varejo, com isso entendemos como funciona o financiamento via credito pessoal na própria loja uma maneira de crescer o seu faturamento. 
Destacamos a importância de reordenar as vendas para diferentes classes sociais, visando sempre atender todos os públicos a preços competitivos, afinal, essas classes dependem muito do crédito para a manutenção de suas necessidades
REFERÊNCIAS
AFONSO, José Roberto. (2014), IRPF e Desigualdade em Debate no Brasil: o já Revelado e o por Revelar. Tese de Doutorado, Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro;
Amortização. Disponível em: https://professorjairjunior.wordpress.com/tag/capitalizacaoe-amortizacao-compostas/. Acesso em 05 de Abr. de 2017.
MARX, Karl. (1996), O Capital: uma Crítica da Política Econômica. São Paulo, Boitempo Editorial;
MEDEIROS, Marcelo; SOUZA, Pedro e; CASTRO, Fábio. (2015), O Topo da Distribuição de Renda no Brasil: Primeiras Estimativas com Dados Tributários e Comparação com Pesquisas Domiciliares (2006-2012). Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, vol. 58, nº 1, PP. 7-36;
Gráf1
	36	66
	38	82
	36	112
RECEBIMENTO
PAGAMENTO
EM DIAS
Prazo médio de recebimento e pagamento
Plan1
		2013	2014	2015
	RECEBIMENTO	36	38	36
	PAGAMENTO	66	82	112
Gráf1
	1.66	1.45	1.18
2013
2014
2015
Giro do Ativo Total
Plan1
		2013	2014	2015
	Giro	1.66	1.45	1.18
Gráf1
	0.054	0.078	0.3
	0.038	0.06	0.32
	0.001	0.004	0.32
Líquido
Operacional
Bruto
Margem de lucro
Plan1
		2013	2014	2015
	Líquido	5.40%	3.80%	0.10%
	Operacional	7.80%	6%	0.40%
	Bruto	30%	32%	32%

Outros materiais