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Inovação Tecnológica Vanilde Manfredi Aula 2 Objetivos da aula 1 - Conhecer as condições que promovem a criação da espiral do conhecimento numa organização. 2 - Identificar as fases do processo de criação do conhecimento e suas características. 3 - Conhecer o processo de transferência do conhecimento e a busca pela inovação a partir das relações Universidade-Empresa. 2 Conceitos da aula Espiral do conhecimento Fases do processo de criação do conhecimento Busca pela inovação a partir das relações 3 Transferência do conhecimento 4 Fonte: Nonaka e Takeuchi (1997) Transferência do conhecimento EXTERNALIZAÇÃO - transformação ou articulação do conhecimento tácito em explícito INTERNALIZAÇÃO - processo inverso ao da externalização, é a incorporação do conhecimento explícito ao conhecimento tácito. COMBINAÇÃO - processo de interação entre conhecimentos explícitos para geração de novos conhecimentos. SOCIALIZAÇÃO - processo de compartilhamento de experiências, permitindo a interação entre conhecimentos tácitos. 5 Por que uma espiral? Uma espiral cresce contínua e evolutivamente, assim também acontece com o conhecimento que vai se desenvolvendo em espiral quando se acrescenta mais um passo a cada ciclo 6 Onde está o conhecimento nas organizações? 7 O conhecimento é basicamente tácito e tem origem na cabeça das pessoas! A organização precisa transformar o conhecimento tácito em conhecimento explícito! 8 Condições para o desenvolvimento da espiral do conhecimento: 1 - Intenção 2 – Autonomia 3 – Flutuação e Caos Criativo 4 - Redundância 5 - Variedade de Requisitos 9 1 - Intenção organizacional Estabelecida pelas estratégias da organização Em lugar de confiar somente no pensamento e no comportamento do próprio indivíduo, a organização pode reorientá-lo e promovê-lo por meio do compromisso coletivo 10 2 - Autonomia A promoção da espiral do conhecimento depende, de forma significativa, da autonomia dos indivíduos uma vez que a autonomia, aumenta a possibilidade de os indivíduos se automotivarem para criar novos conhecimentos Ao permitir essa autonomia, a organização amplia a chance de introduzir oportunidades de inovação. 11 3 - Flutuação e Caos Coletivo A flutuação e o caos criativo estimulam a interação entre a organização e o ambiente externo. Quando a flutuação é introduzida em uma organização, seus membros enfrentam um “colapso” de rotinas, hábitos ou estruturas cognitivas. Um colapso refere-se a uma interrupção de nosso estado de ser habitual e confortável. 12 4 - Redundância O compartilhamento de informações redundantes promove a conversão de conhecimentos tácitos, pois os indivíduos conseguem sentir o que os outros estão tentando expressar com mais facilidade e rapidez 13 5 - Variedade de Requisitos (ou variedade de conhecimentos) Os membros da organização podem enfrentar muitas situações se possuírem uma variedade de requisitos, que pode ser aprimorada por meio do acesso e combinação de informações de forma flexível e rápida e do acesso às informações em todos os níveis da organização. Todos os funcionários devem acessar a maior quantidade possível de informações. 14 Fases do Processo de Criação do Conhecimento 15 Conhecimento Tácito Conhecimento Explícito Adaptado de : Kao Corporation, 2008 apud Nonaka; Takeuchi, 2008, p. 82 Relações Universidade-Empresa e o Conhecimento “O aumento da competitividade da empresa é condição necessária para a própria sobrevivência. Este aumento passa pela necessidade de promover a inovação em processos e em produtos. A inovação, por sua vez, depende da eficiência e da eficácia com que o conhecimento técnico é produzido e, principalmente, transferido, difundido e incorporado aos processos e aos produtos”. (REIS) 16 Relações Universidade-Empresa e o Conhecimento A partir do fenômeno da globalização, a competitividade das empresas está intimamente ligada à inovação apresentada em seus produtos, processos e serviços e aos esforços despendidos em pesquisa e desenvolvimento. A empresa necessita criar uma rede de informação e conhecimento, formando um ambiente tecnológico propício à inovação. Para o desenvolvimento dessa rede os institutos de pesquisa e as universidades de destacam como potenciais aliados de tecnologia 17 Relações Universidade-Empresa e o Conhecimento Então... Apresenta-se a oportunidade para as Instituições de Ensino Superior, oferecerem formas alternativas que visem ampliar as oportunidades de Cooperação Universidade-Empresa, de modo que possam contribuir com o meio empresarial na busca do aumento da sua competitividade, com a geração de novos conhecimentos que viabilizem novos empreendimentos 18 Referências da aula DAVENPORT, T. H., PRUSAK, L.. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1998 NONAKA, I. & TAKEUCHI, H.. Criação do conhecimento na empresa. Rio de Janeiro:Campus, 1997. REIS, D.R. Gestão da Inovação Tecnológica. São Paulo: Manole, 2004 19 Inovação Tecnológica Vanilde Manfredi Atividade 2 Explorando o tema Processo de conversão do conhecimento “O Diabo Veste Prada” e “Monstros S/A” http://www.youtube.com/watch?v=EMEy5929yqc 21
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