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Mecanismos da Imunidade Inata - Resumo

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• É uma resposta rápida, a primeira resposta.
• Estão sempre presentes, são prontamente reconhecíveis e eliminam 
os patógenos.
• Reconhecem e respondem aos microorganismos, mas não reagem 
a substâncias não-bacterianas.
• Depende de receptores de membrana da linhagem germinativa.
• É direcionada especificamente contra microorganismos, capaz de 
controlar e até erradicar infecções antes que a adquirida seja 
ativada.
• Mesmo que precise da adquirida, quem vai eliminar de fato na 
maioria das vezes é a inata.
• A adquirida geralmente usa mecanismos da inata para erradicar 
infecções.
• Os receptores da imunidade inata já existem na célula quando ela 
é formada e todas as células apresentam esses mesmos receptores.
• Esses receptores sabem reconhecer os próprios Ags e nossas 
proteínas não se ligam a eles.
• Suas funções são: fazer uma resposta inicial aos micróbios; auxiliar 
a resposta adquirida; estimular a resposta adquirida.
• A inata estimula a adquirida através de citocinas.
• Composta por: barreiras físicas e químicas; fagócitos; imunidade 
inata humoral (sistema complemento e citocinas).
Introdução
Mecanismos da Imunidade Inata
terça-feira, 14 de novembro de 2017 18:32
 Página 1 de Av1 
• O SI inato reconhece estruturas que são comuns a diversas classes 
de microorganismos e que não estão presentes nas células do 
hospedeiro. 
• A maioria dessas coisas reconhecidas são usadas para a 
sobrevivência do micróbio.
• Fagócitos possuem receptores para o lipopolissacarídeo bacteriano. 
• Também os fagócitos reconhecem os RNA de dupla fita dos vírus e 
os nucleotídeos CpG não metilados do DNA das bacterias (no nosso 
DNA é metilado).
• Alguns componentes da imunidade inata podem se ligar às células 
do hospedeiro, mas não são ativados por essas células (ex: prot do 
sistema complemento que se ligam à cels hospedeiras têm 
ativação bloqueada.
• Os receptores da inata estão codificados na linhagem germinativa, 
não sendo produzidos pela recombinação somática dos genes, ou 
seja, não sofrem mutações.
• A consequência disso é que a especificidade da imunidade 
adquirida é muito mais diversa do que a da imunidade inata, e o 
adquirido é capaz de reconhecer muitos mais estruturaas 
quimicamente diferentes.
• O SI inato vai sempre responder da mesma maneira a um mesmo 
Reconhecimento dos microorganismos pelo SI inato
 Página 2 de Av1 
• O SI inato vai sempre responder da mesma maneira a um mesmo 
patógeno, enquanto o adquirido vai ficando mais eficaz a cada 
resposta a um mesmo patógeno.
• Memória imunológica é uma característica determinante da 
adquirida que não ocorre na inata.
• O SI inato não reage contra as céls do hospedeiro, pois há céls 
reguladores que impedem isso.
*Patogenicidade: é a capacidade do microorganismo de 
ultrapassar as barreiras da imunidade inata.
-Algumas bactérias se revestem com uma capa de polissacarídeos.
-Micobactérias se desenvolvem dentro dos fagossomos, inibindo a 
acidificação. 
Barreiras Epiteliais
• O epitélio fornece barreira física e química contra infecções.
• As junções ocludentes são importantes nessa função.
• As céls epiteliais também produzem antibióticos peptídios (ex: 
lágrima, estômago, céls de Paneth no intestino e saliva).
• No epitélio há linfócitos T intra-epiteliais que são não-específicos. 
Eles reconhecem glicolipídios e lipídios microbianos e outras 
estruturas, mas não possuem receptor PCR.
• Lesões no epitélio facilitam a quebra dessa barreira.
• Nas mucosas, o muco evita a adesão dos micróbios e facilita a 
remoção por fluxo de secreção.
• Há ainda a defesa microbiológica por nossas bactérias comensais, 
que competem com os patógenos por nutrientes, algumas 
produzem ácido láctico e outras, peptídeos antibacterianos.
• Na cavidade peritoneal, há os linfócitos B1, que respondem aos 
patógenos e toxinas microbianas que passam pelas paredes do 
intestino.
• A maioria dos AC IgM são produzidos por essas céls. 
• No epitélio também há mastócitos, que respondem a micróbios e 
vários mediadores e estimulam a inflamação.
 mastócitos produzem histamina, que em excesso pode gerar 
uma reação de hipersensibilidade
 Página 3 de Av1 
Fagócitos
• São as principais céls da defesa inata.
• Reconhecem e ingerem microorganismos para que sejam 
destruídos.
• Os neutrófilos são os mais abundantes no sangue.
• Ele possui dois tipos de grânulos que não são corados com HE.
• A contração de músculos libera neutrófilos, por isso é preciso 
repousar antes de fazer um hemograma. Isso ocorre porque o 
neutrófilo fica fracamente aderido ao epitélio.
• A produção de neutrófilos é estimulada por citocinas que são 
produzidas por muitos tipos de céls em resposta às infecções e 
atuam na medula óssea estimulando a proliferação e 
amadurecimento dos preccursores de neutrófilos
• Os neutrófilos são os primeiros a responder à maioria das infecções 
bacterianas e fúngicas.
• Há uma reserva de neutrófilos ligada ao endotélio de grandes 
veias.
• Os neutrófilos ingerem os microorganismos na circulação e entram 
nos tecidos extravasculares nos locais da infecção (morrem depois 
de algumas horas).
• Os monócitos também ingerem microorganismos no sangue e nos 
 Página 4 de Av1 
• Os monócitos também ingerem microorganismos no sangue e nos 
tecidos, mas sobrevivem por mais tempo.
• Nos tecidos, os monócitos se diferenciam em macrófagos.
• A resposta dos macrófagos é mais tardia e eles podem se dividir no 
local da inflamação (neutrófilos não podem).
• Macrófagos estão bem distribuídos por todo o corpo.
• Ao reconhecerem patógenos, os macrófagos produzem citocinas: 
fator de necrose tumoral (TNF) e interleucina-1 (IL-1), que agem 
no endotélio de pequenos vasos estimulando a expressão das 
moléculas de adesão: E-selectina e P-selectina.
• Os neutrófilos e monócitos circulantes expressam carboidratos de 
superfície que se ligam fracamente às selectinas.
• Neutrófilos se ligam às selectinas e o fluxo sanguíneo destroi essa 
ligação, ocorrendo de novo mais a frente, fazendo ocorrer o 
rolamento dos leucócitos.
• As quimiocinas produzidas pelos macrófagos estimulam um 
aumento na afinidade de outras moléculas de adesão, chamadas 
integrinas, com o epitélio, fazendo para o rolamento.
• As quimiocinas também estimulam a motilidade do leucócito para 
o local da infecção.
 Página 5 de Av1 
• Os fagócitos reconhecem os micróbios através de receptores de 7 
alfa-hélices, que reconhecem resíduos de n-formilmetionil, 
quimiocinas, peptídeos gerados pelo complemento e vários 
mediadores lipídicos da inflamação.
• Os receptores Toll-like (TLRs) reconhecem diferentes componentes 
dos microorganismos.
• O TRL-2 reconhece lipoglicanos bacterianos.
• O TRL-4 reconhece o LPS.
• TRL-5 reconhece flagelina de flagelos bacterianos.
• TRL-9 reconhece nucleotídeos CpG não-metilados das bactérias.
• Os macrófagos expressam receptores para citocinas, como o 
interferon-gama (IFN-gama), que são produzidos tanto na inata 
como na adquirida.
• Também há receptores para os produtos da ativação do sistema 
complemento e para ACs.
• A porção FC dos AC faz a opsonização (sinalização) dos patógenos 
para os fagócitos.
• Quando os fagócitos ingerem os microorganismos, estes ficam em 
vesículas chamadas fagossomos.
• Os fagossomos se fundem aos lisossomos para formar o 
fagolisossomo.
• Durante essa "ingestão", os receptores do fagócito induzem a 
produção no fagolisossomo de microbicidas pela "queima 
respiratória".
• Uma dessas enzimas microbicidas é a oxidase fagocitária, que 
 Página 6 de Av1 
• Uma dessas enzimas microbicidas é a oxidase fagocitária, que 
converte o oxigênio molecular em ânion superóxido e radicais 
livres.
• Outra enzima, chamada sintasede óxido nítrico induzível, catalisa 
a conversão da arginina em óxido nítrico.
• As proteases lisossômicas são outras enzimas que quebram as 
proteínas microbianas.
• Essas enzimas não prejudicam o fagócito.
• Em reações fortes, essas enzimas podem extravasar para o espaço 
extracelular e causar lesões nos tecidos do hospedeiro.
A deficiência hereditária da oxidase fagocitária é a causa de uma 
imunodeficiência chamada de Doença Granulomatosa Crônica
• Se tiver muita bactéria com muito LPS, corre o risco de choque 
séptico, pois a TLR-4 ativa uma cascata de sinalização e ocorre 
uma liberação sistêmica de TNF-alfa que aumenta a coagulação 
e gera um edema sistêmico.
• Os macrófagos também secretam fatores de crescimento e 
enzimas que remodelam tecidos danificados; produzem 
mediadores da inflamação aguda; produzem IL-12 que estimula 
céls NK e T a produzirem INF-gama.
• São uma classe de linfócitos que respondem a microorganismos 
intracelulares destruindo as céls infectadas e produzindo uma 
citocina (IFN-gama) que ativa os macrófagos.
• Lisam céls infectadas por vírus.
• Como são naturais, elas não precisam ser ativadas.
• Não expressam receptores de imunoglobulinas e de céls T.
• São reguladas pelo equilíbrio entre receptores que as ativam e 
receptores que as inibem.
• Quando uma cél está infectada por vírus, ela geralmente expressa 
uma molécula que ativa as NK.
• Quando uma cél NK reconhece uma cél normal do hospedeiro 
(pela molécula de MHC 1), ela é inibida.
• IL-12 e IL-15, produzidas por macrófagos, estimulam as céls NK.
• Receptores formados pela proteína CD94 inibem as céls NK.
• Elas atuam secretando perforina, que gera poros na membrana), 
Células Natural Killer
 Página 7 de Av1 
• Elas atuam secretando perforina, que gera poros na membrana), 
e granzima, que induz a apoptose.
• Alguns tumores não expressam MHC 1, sendo destruídos pelas NK.
• Alguns vírus, bloqueiam a expressão de MHC 1, escapando dos 
linfócitos TCD8, então as céls infectadas por eles são atacadas pelas 
NK.
 Página 8 de Av1 
Sistema Complemento
• Composto por proteínas plasmáticas que ligam o reconhecimento 
dos micróbios às funções efetoras.
• Possui três vias que iniciam uma cascata de sinalização.
• O final da cascata é sempre C5a e C5b.
• A Via Alternativa é ativada quando algumas proteínas do 
complemento são ativadas na superfície do microorganismo.
• Essa via faz parte da imunidade inata.
• A Via Clássica é ativada quando ACs se ligam a microorganismos 
ou outros AG. 
• Essa via faz parte da imunidade adquirida humoral.
• A Via da Lectina é ativa quando a lectina, uma prot plasmática, 
se liga à monose nas glicoproteínas da superfície dos 
microorganismos. 
• A lectina ativa proteínas da via clássica, mas como não é iniciada 
por AC faz parte da imunidade inata.
• Suas principais funções são: opsonizar microorganismos, atrair 
leucócitos para o local da infeccão e formar poros na 
membranana de micróbios.
-> OBS: outras proteínas auxiliam na imunidade inata, como:
 Página 9 de Av1 
- Lectina: opsoniza microorganismos
- Proteína C-reativa (PCR): realiza opsonização e auxiliam na 
ativação da via clássica.
• Proteínas que servem de mediadores, comunicando leucócitos 
entre leucócitos e leucócitos e outras céls.
• A maioria é chamada de interleucina.
• Atuam no recrutamento e na ativação celular.
• Também são produzidas na imunidade celular (principalmente 
por linfócitos T auxiliares).
• São produzidas em pequena quantidade.
• Sem as citocinas não há resposta imune.
• Exemplos: 
-Infecções virais – IFN-α e IFN-β
-Mediadores da inflamação local - IL-1, TNF e quimiocinas
-Estimulam células NK – IL-12 e IL-15
-Ativam macrófagos – IFN-γ
-Limitam a inflamação local – IL-10 e TGF-β
-Estimulam a imunidade inata- IL-6
• O IFN-gama é considerado citocina tanto da inata como da 
adquirida.
Citocinas
Referência: Imunologia Básica - Abbas - 2a ed. (2004)
 Página 10 de Av1

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