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10/08/2017
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Aula 2 – Ossos do Dorso
Prof. Esp. Kíldare Cardoso
COLUNA VERTEBRAL
• A coluna vertebral constitui o eixo ósseo do
corpo e está constituída de modo a oferecer a
resistência de um pilar de sustentação, mas
também a flexibilidade necessária à
movimentação do tronco.
COLUNA VERTEBRAL
• Protege a medula espinal do sistema nervoso
central que está alojada no seu interior, deve ser
o pivô para o suporte e mobilidade da cabeça,
permitindo diversos movimentos e dando fixação
a numerosos músculos.
FUNÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
• Sua principal função, entretanto, é suportar o peso
da maior parte do corpo e transmiti-lo, através da
articulação sacro ilíaca, sucessivamente para os
ossos do quadril. Para cumprir estas funções, a
coluna apresenta certas características.
CARACTERÍSTICAS DA COLUNA 
VERTEBRAL
33 vértebras, colocadas uma sobre as outras no mesmo sentido longitudinal.
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CURVATURAS FISIOLÓGICAS
DA COLUNA
1ª
1ª
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CURVATURAS FISIOLÓGICAS
DA COLUNA
1ª
1ª
2ª
2ª
HIPERCIFOSE
HIPERLORDOSE ESCOLIOSE
VÉRTEBRAS CARACTERÍSTICAS 
GERAIS
Corpo
Arco Vertebral
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VERTEBRAS CARACTERISTICAS 
GERAIS
Anterior
Posterior
SACRO
• No adulto o sacro é formado pela fusão de
cinco vértebras sacrais que diminuem de
tamanho no sentido crânio-caudal, deste
modo, é um osso triangular apresentando
ápice e base de “forma invertida”, na sua
região dorsal e medial apresenta o canal
sacral, local onde termina a medula
espinal.
Cóccix
• É uma estrutura óssea localizada abaixo do sacro,
sendo o último segmento da coluna vertebral. É
formado por 4 óssos, podendo variar de 3 a 5.
• Devido à sua localização, o cóccix é uma fonte
frequente de traumatismos, que são mais
frequentes nas mulheres que em homens. Os
traumas nessa estrutura são geralmente
causados quando a pessoa cai "sentada",
podendo ocorrer desde uma contusão simples
até uma fratura do cóccix.
Cóccix
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ESCÁPULA
Será estudada de forma mais aprofundada nos Membros superiores
Aula 2 – Articulações do 
Dorso
Prof. Esp. Kíldare Cardoso
• As vértebras se articulam umas com as outras
de modo a conferir a rigidez mas também a
flexibilidade à coluna, qualidades necessárias
para o suporte de peso, movimentação do
tronco e ajuste da posição.
DISCO INTERVERTEBRAL
• As articulações entre as vértebras fazem-se ao
nível dos corpos vertebrais, através do disco
intervertebral, e entre os processos
articulares dos arcos vertebrais. Ligamentos e
músculos auxiliam no alimento da vértebras.
Articulações Intervertebrais
• Articulações Zigoapofisárias, essas são formadas 
pelas superfícies articulares situadas sobre os 
processos articulares. As superfícies inferiores da 
vértebra superior correspondem às superfícies 
superiores da vértebra inferior.
• Tais superfícies articulares são pequenas:
servem preferencialmente, como guias para
os movimentos. São recobertas por cartilagem
e mantêm-se unidas por uma cápsula articular
e por numerosos ligamentos.
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Ligamentos da coluna vertebral
• Diversos ligamentos, relacionados aos corpos
vertebrais ou aos arcos vertebrais, unem e
mantêm as vértebras em alinhamento.
Ligamento dos corpos 
vertebrais
• Ligamento Longitudinal Anterior
Grande faixa de tecido
fibroso que fixa
anteriormente aos corpos
vertebrais das vértebras e
discos vertebrais, limitando
a extensão de tronco,
juntamente com o encaixe
das facetas articulares
Ligamento dos corpos 
vertebrais
• Ligamento Longitudinal Posterior
Grande faixa de tecido
fibroso situada na parede
anterior do canal vertebral,
alargando-se sobre o
contorno posterior dos
discos intervertebrais aos
quais está firmemente
aderido, percorrendo todas
as vértebras. Limita a flexão
da coluna vertebral.
Ligamentos dos arcos Vertebrais
• Ligamento Flavo(ou amarelo)
São ricos em fibra de elastina e unem, de cada lado
as lâminas de vértebras adjacentes.
• Ligamento Interespinhal, está posteriormente 
ao ligamento Flavo e se estende entre os 
processos espinhosos adjacentes, tanto o 
ligamento flavo quanto o interespinhoso se 
fundem com a cápsula articular, no conjunto 
esses ligamentos são conhecidos como 
ligamentos supraespinhais, na sua região 
cervical ele recebe maior quantidade de fibras 
elásticas sendo chamado de ligamento Nucal.
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Articulação SacroIlíaca
Por razões didáticas a articulação Sacroilíaca será
estudada no capítulo de membros inferiores
Aula 2 – Músculos do Dorso
Prof. Esp. Kíldare Cardoso
MÚSCULOS DO DORSO
MÚSCULOS DO DORSO
– Músculos extrínsecos do dorso
– Músculos intrínsecos do dorso (próprios do dorso)
são profundos e incluem os músculos que atuam
especificamente sobre a coluna vertebral, produzindo
movimentos e mantendo a postura.
Superficiais
Intermédios
Movimentos dos 
Membros 
Movimentos 
Respiratórios
Músculos Extrínsecos do Dorso M. Trapézio (parte descendente, parte 
transversa e parte ascendente)
Parte Descendente(superior)
Parte Transversa(médio)
Parte Ascendente(inferior)
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M. Trapézio
Origem: Linha nucal superior, ligamento 
nucal e processos espinhosos da C7 a T12.
Inserção: Borda posterior da clavícula, 
acrômio e espinha da escápula.
Inervação: Nervo Acessório (XI par 
craniano) e nervo do trapézio (C3 - C4)
Ação:
* Fixo na Coluna: Elevação do ombro, 
adução das escápulas, rotação superior 
das escápulas e depressão de ombro
* Fixo na Escápula:
Contração Unilateral: Inclinação 
homolateral e rotação lateral da cabeça 
Contração Bilateral: Extensão da cabeça
Fáscia Toracolombar
M. Latíssimo do Dorso (Grande Dorsal)
Origem: Processos espinhosos da 6ª 
últimas vértebras torácicas e todas 
lombares, crista do sacro, 1/3 
posterior da crista ilíaca e face 
externa da 4 últimas costelas
Inserção: Sulco intertubercular do 
úmero.
Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 -
C8)
Ação: Adução, extensão e rotação 
medial do braço. Depressão do 
ombro
M. Rombóide Maior e Menor
Origem: Processos 
espinhosos da C7 á T5
Inserção: Borda medial da 
escápula
Inervação: Nervo dorsal da 
escápula (C5)
Ação: Adução e rotação 
inferior das escápulas e 
elevação do ombro
M. Levantador da Escápula
Origem: Ângulo superior
da escápula
Inserção: Processo
transverso do atlas até a
C4
Inervação: Nervo dorsal da
escápula (C5)
Ação: Elevação e adução
da escápula.
Inclinação e rotação
homolateral da coluna
cervical e extensão da
cabeça
M. Serrátil Posterior Inferior
Origem: Processos espinhosos da T11
à L3
Inserção: Borda inferior e face externa
da 4 últimas costelas
Inervação: 9º ao 12º nervos
intercostais
Ação: Depressão das últimas costelas
(ação expiratória)
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M. Serrátil Posterior Superior
Origem: Processos espinhosos da C7 à T3
Inserção: Borda superior e face externa da
2ª a 5ª costelas
Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos
intercostais
Ação: Elevação das primeiras costelas
(ação inspiratória)
Músculos Intrínsecos do Dorso 
(próprios do dorso)
MÚSCULOS ERETORES DA ESPINHA
“Paravertebrais”
M. Iliocostal M. Longuíssimo M. Espinhal
M. Iliocostal
Ação: Extensão e inclinação homolateral
da coluna vertebral
M. Longuíssimo
Origem: processo acessório e transverso das 
vértebras lombares, lâmina da fáscia
toracolombar.
Inserção: Ponta dos processos transversos da 
vértebras torácicas e as 10 costela inferiores 
entre seus tubérculos e ângulos. 
Inervação: Ramos dorsais dos nervos cervicais, 
torácicos e lombares. 
Ação: Longuíssimo do Toracolombar, e do 
pescoço curvam a coluna para trás e 
lateralmente; enquanto longuíssimo da 
cabeça, estende a cabeça e faz rotação 
homolateral.
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M. EspinhalAção: Extensão da coluna vertebral
Músculos Espinotransversais
• M. Esplênio: 
– M. Esplênio da Cabeça
– M. Esplênio do Pescoço
M. Esplênio da Cabeça
Ação: Extensão, inclinação e rotação 
homolateral da cabeça
M. Esplênio do Pescoço
Ação: Extensão, inclinação e rotação 
homolateral da cabeça
Músculo Transverso-Espinhais
• M. Multífidos;
• M. Semi-Espinhal;
• M. Rotadores;
Músculo Transverso-Espinhais
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M. Multífidos
• M. Multífido do Lombo
• M. Multífido do Tórax
• M. Mutífido do Pescoço
M. Multífidos
Ação: Estabilização e extensão da coluna 
vertebral.
M. Semi-Espinhal
• M. Semi-espinhal do Tórax
• M. Semi-espinhal do Pescoço 
• M. Semi-espinhal da Cabeça
M. Semi-Espinhal
SEMI-ESPINHAL DA CABEÇA
Origem: Entre a linha nucal superior e 
inferior .
Inserção: Processo transverso da T1 à T7 e 
processos articulares da C5 a C7.
Inervação: Nervos espinhais do segmento 
correspondente .
Ação: Extensão da cabeça e inclinação 
homolateral da cabeça.
M. Semi-Espinhal
SEMI-ESPINHAL DO PESCOÇO
Origem: Processo espinhoso da C1 à C7
Inserção: Processos transversos das T1 à T6
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)
Ação: Extensão e rotação contralateral do 
pescoço
M. Semi-Espinhal
SEMI-ESPINHAL DO TÓRAX
Origem: Processo espinhoso C6 a T4
Inserção: Processos transversos das T6 à T10
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)
Ação: Extensão e rotação contralateral do 
pescoço
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M. Rotadores
• M. Rotadores do Lombo
• M. Rotadores do Tórax
• M. Rotadores do Pescoço
M. Rotadores
Inserções: Estende-se do sacro até a C2. 
Ligam o processo transverso de uma 
vértebra com o processo espinhoso da 
vértebra suprajacente
Inervação: Nervos espinhais do 
segmento correspondente
Ação: Extensão e rotação contralateral 
da coluna vertebral
Músculos Interespinhais
• M. Interespinhais do Lombo
• M. Interespinhais do Tórax
• M. Interespinhais do Pescoço
Músculos Interespinhais
Origem: Processo espinhoso da
vértebra superior
Inserção: Processo espinhoso da
vértebra inferior
Inervação: Nervos espinhais do
segmento correspondente
Ação: Extensão da coluna
vertebral
M. Interespinhais do Lombo
M. Interespinhais do Tórax
M. Interespinhais do Pescoço
Músculos Intertransversários
• M. Intertransversários Laterais do Lombo
• M. Intertransversários Mediais do Lombo
• M. Intertransversários do Tórax
• M. Intertransversários Posteriores Mediais do 
Pescoço
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Músculos Intertransversários
Origem: Processo transverso 
da vértebra superior
Inserção: Processo transverso 
da vértebra inferior
Inervação: Nervos espinhais 
do segmento correspondente
Ação: Inclinação homolateral 
da coluna vertebral

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