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Aula Revisão microbiologia bentlin

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Prévia do material em texto

MICROBIOLOGIA	
  
Aula	
  19:	
  Revisão	
  
Profa.	
  Juliana	
  I.	
  Hori	
  
Célula	
  Procarió<ca:	
  Bactérias	
  
Ausência	
  de	
  núcleo	
  
Formas	
  e	
  arranjos	
  bacterianos	
  
Bactérias	
   possuem	
  membrana	
  plasmá<ca	
  e	
   citoplasma	
   como	
  as	
  
demais	
  	
  células.	
  
 
Além	
   da	
   membrana	
   plasmá8ca	
   e	
   do	
   citoplasma,	
   elas	
   também	
  
presentam	
   estruturas	
   obrigatórias	
   (presentes	
   em	
   todos	
   as	
  
espécies)	
   e	
   estruturas	
   faculta<vas	
   (presentes	
   em	
   algumas	
  
espécies	
  	
  bacterianas).	
  
 
OBRIGATÓRIAS 	
  FACULTATIVAS	
  OBRIGATÓRIAS	
   FACULTATIVAS	
  
Parede	
  celular	
  	
  
Ribossomos	
  	
  
Plasmídeos	
  
DNA	
  cromossômico	
  
Flagelo,	
  Fímbrias	
  e	
  
pili,	
  Endósporos,	
  	
  
Cápsula	
  
Estrutura	
  da	
  célula	
  bacteriana	
  
Microbiologia	
  
Estruturas	
  obrigatórias	
  bacterianas	
  
As	
  estruturas	
  presentes	
  em	
  todos	
  os	
  gêneros	
  bacterianos	
  do	
  
Domínio	
  Eubactéria	
  são:	
  
PAREDE	
  CELULAR	
  
DNA	
  
CROMOSSÔMICO	
  
PLASMÍDEO	
  
DNA	
  cromossômico	
  (genômico),	
  contendo	
  informações	
  	
  
morfológicas	
  e	
  vitais	
  para	
  a	
  célula.	
  
DNA	
  extra	
  cromossomial,	
  onde	
  se	
  encontram	
  fatores	
  de	
  	
  
resistência	
  e	
  de	
  virulência.	
  
Estrutura	
  externa	
  à	
  membrana	
  celular.	
  Pode	
  ser	
  de	
  cons8tuição	
  	
  
diferente,	
  de	
  8po	
  Gram	
  posi8va	
  ou	
  Gram	
  nega8va.	
  
RIBOSSOMOS 	
  Organela	
  citoplasmá8ca,	
  onde	
  ocorre	
  a	
  síntese	
  de	
  proteínas.	
  
Parede	
  Celular	
  
•  Confere	
  forma	
  e	
  rigidez	
  às	
  
bactérias	
  
•  Função:	
  prevenir	
  ruptura	
  pela	
  
pressão	
  da	
  água	
  dentro	
  para	
  
fora.	
  	
  
•  Importância	
  clínica:	
  algumas	
  
espécies	
  causam	
  doenças.	
  
•  Composição	
  química	
  da	
  
parede	
  =	
  diferenciar	
  grupos	
  
bacterianos:	
  Gram-­‐posi8vos	
  
e	
  Gram-­‐nega8vos	
  (aula	
  
prá8ca).	
  
Estruturas	
  bacterianas	
  obrigatórias	
  
DNA	
  cromossômico	
  
•  É	
  uma	
  molécula	
  unica	
  e	
  
circular	
  de	
  DNA	
  de	
  fita	
  
dupla	
  aderido	
  à	
  membrana	
  
citoplasmá8ca;	
  
•  Carrega	
  informação	
  
gené8ca;	
  
•  	
  Ausência	
  de	
  membrana	
  
nuclear;	
  	
  
Estruturas	
  bacterianas	
  obrigatórias	
  
Plasmídeos	
  
•  Pequenas	
  moléculas	
  de	
  DNA	
  
circular	
  de	
  fita	
  dupla;	
  	
  
•  Menores	
  que	
  os	
  cromossomos;	
  	
  
•  Autoduplicação;	
  
•  Não	
  determinam	
  
caracterís8cas	
  essenciais	
  à	
  
bactéria,	
  porém,	
  pode	
  conferir	
  
vantagem	
  sele8va	
  (Resistência	
  
à	
  an8bió8cos);	
  
Estruturas	
  bacterianas	
  obrigatórias	
  
Componentes	
  citoplasmá<cos	
  
Ribossomos	
  (obrigatórios)	
  
•  Síntese	
  protéica;	
  
•  70S	
  (30S	
  e	
  50S);	
  
	
  
Responsáveis	
  pelo	
  processo	
  
de	
  Tradução,	
  portanto,	
  pela	
  
síntese	
  das	
  proteínas	
  
bacterianas	
  
Estruturas	
  bacterianas	
  obrigatórias	
  
Microbiologia	
  
Estruturas	
  faculta<vas	
  bacterianas	
  
Algumas	
  bactérias	
  possuem	
  estruturas	
  que,	
  em	
  geral,	
  conferem	
  
vantagens.	
  
Estrutura	
  de	
  	
  
locomoção	
  	
  
bacteriana.	
  	
  
Pode	
  ser	
  único	
  	
  
ou	
  múl8plo.	
  
Estrutura	
  	
  
externa	
  à	
  	
  
parede	
  celular,	
  	
  
que	
  confere	
  	
  
vantagens	
  à	
  	
  
bactéria.	
  
Forma	
  	
  
preservada	
  que	
  	
  
se	
  forma	
  em	
  	
  
situações	
  de	
  	
  
carência	
  de	
  água	
  	
  
e	
  nutrientes.	
  
São	
   filamentos	
  	
  
fino	
  e	
  curtos,	
  de	
  	
  
função	
  variável.	
  
FLAGELO	
   FÍMBRIAS/PILI	
   ENDÓSPORO	
   CÁPSULA	
  
Flagelo	
  
•  Mo<lidade	
  –	
  movem	
  
para	
  ‘empurrar’	
  a	
  
bactéria;	
  
•  Vantagem:	
  mover-­‐se	
  em	
  
direção	
  a	
  um	
  ambiente	
  	
  
favorável	
  ou	
  não	
  =	
  taxia;	
  
Estruturas	
  bacterianas	
  faculta8vas	
  
Fímbrias	
  	
  
•  Estruturas	
  semelhantes	
  a	
  pêlos	
  
com	
  função	
  de	
  aderência	
  à	
  
superlcie;	
  
•  Variam	
  em	
  números;	
  
	
  
Pili	
  (mais	
  longos	
  e	
  firmes	
  que	
  as	
  
lmbrias)	
  	
  
•  Um	
  ou	
  dois	
  por	
  célula;	
  
•  Função	
  de	
  transferência	
  de	
  DNA:	
  
conjugação	
  bacteriana	
  
Estruturas	
  bacterianas	
  faculta8vas	
  
Através	
  do	
  “pili	
  sexual”	
  bactérias	
  trocam	
  material	
  gené8co.	
  Esse	
  
processo	
  é	
  denominado	
  de	
  conjugação	
  e	
  é	
  um	
  <po	
  de	
  reprodução	
  
sexuada.	
  
Estruturas	
  bacterianas	
  faculta8vas	
  
Estruturas	
  bacterianas	
  faculta8vas	
  
•  Permite	
  adesão	
  a	
  
superlcies;	
  
•  Impede	
  ressecamento	
  e	
  
fornece	
  nutrientes;	
  
•  Proteção	
  contra	
  fagocitose	
  
pelas	
  células	
  do	
  sistema	
  
imune;	
  
Capsula	
  
Endósporos	
  bacteriano	
  
Formadas	
  por	
  bactérias	
  dos	
  gêneros	
  Clostridium	
  e	
  Bacillus,	
  
principalmente,	
  em	
  condições	
  de	
  	
  carência	
  de	
  nutrientes	
  e	
  água.	
  
 
Podem	
  permanecer	
  por	
  muitos	
  anos	
  de	
  forma	
  latente	
  e,	
  ao	
  entrarem	
  
no	
  organismo	
  vivo,	
  voltam	
  à	
  	
  forma	
  viva	
  (vegeta8va).	
  
Endósporo	
  
CÉLULA	
  VEGETATIVA	
  
•  Úmida	
  
•  Metabolismo	
  a8vo	
  
•  Pouco	
  resistente	
  
ENDÓSPORO	
  
•  Seco	
  
•  Metabolismo	
   inerte	
  
•  Resistente	
  
Estruturas	
  bacterianas	
  faculta8vas	
  
Crescimento bacteriano 
Em microbiologia, o termo crescimento refere-se a 
um aumento do número de células e não ao 
aumento das dimensões celulares. 
 
A	
  manutenção	
  da	
  vida	
  bacteriana,	
  assim	
  como	
  seu	
  crescimento,	
  requer	
  
condições	
  ideais.	
  Cada	
  	
  espécie	
  bacteriana	
  requer	
  fatores	
  gerais,	
  específicos	
  e	
  
em	
  proporções	
  diferentes.	
  
 
Estas	
  condições	
  envolvem:	
  
	
  
•  Temperatura;	
  
•  pH;	
  
•  Respiração;	
  
•  Umidade;	
  
•  Luz;	
  
•  Obtenção	
  de	
  energia;	
  
•  Obtenção	
  de	
  macro	
  e	
  micronutrientes;	
  
	
  
 
 
•  Do	
  seu	
  habitat	
   -­‐	
   grande	
  diversidade	
  de	
  nichos	
  onde	
  bactérias	
  
podem	
  ser	
  encontradas.	
  
•  Dos	
  meios	
  de	
  cultura	
   laboratoriais	
  quando	
  se	
  quer	
  estudá-­‐las	
  
em	
  ambiente	
  controlado.	
  
De onde as bactérias captam esses nutrientes? 
Microbiologia	
  
AULA	
  7:	
  BACTERIOLOGIA	
  II	
  
Meios	
  de	
  cultura	
  de	
  bactérias	
  
•  O	
  cul8vo	
  bacteriano	
  pode	
  ser	
  realizado,	
  fornecendo	
  as	
  condições	
  ó8mas	
  para	
  
cada	
  espécie	
  bacteriana.	
  
•  Os	
   meios	
   de	
   cultura	
   são	
   substâncias	
   suplementadas	
   de	
   nutrientes	
   e	
  
elementos	
  químicos,	
  necessários	
  ao	
  metabolismo	
  bacteriano.	
  
•  Existem	
  meios	
  de	
  cultura	
  sólidos,	
  
líquidos	
  ou	
  semissólidos.•  Os	
  meios	
  sólidos,	
  em	
  geral,	
  são	
  
produzidos	
  com	
  a	
  alga	
  	
  Agar	
  agar	
  
e	
  são	
  específicos	
  para	
  gêneros	
  ou	
  
espécies	
  bacterianas.	
  
MEIO	
  SÓLIDO	
   MEIO	
  LÍQUIDO	
  
Meio seletivo: 
 
 Favorece o crescimento de uma determinada espécie 
de interesse, impedindo o crescimento de outras. 
 
Ex: ágar Sabouraud dextrose, pH 5,6, é utilizado no crescimento de fungos que são 
favorecidos, em relação as bactérias, pelo baixo pH. 
 
Os meios de cultura bacterianos podem ser 
seletivos ou diferenciais 
Meio diferencial: 
 
Esse meio facilita a identificação de um determinado 
micro-organismo devido à características especiais 
da colônia da bactéria. 
 
Ex: meio ágar-sangue, utilizado para a identificação de bactérias capazes 
de destruir células sangüíneas (anel claro em torno da colônia). 
Ágar sangue 
Os meios de cultura bacterianos podem ser 
seletivos ou diferenciais 
Microbiologia	
  
AULA	
  7:	
  BACTERIOLOGIA	
  II	
  
O	
  gênero	
  Streptococcus	
  
•  O	
  gênero	
  Streptococcus	
  pertencente	
  à	
  família	
  Streptococcaceae	
  e	
  é	
  
composto	
  por	
  bactérias	
  que	
  apresentam	
  a	
  morfologia	
  de	
  cocos	
  em	
  fileiras	
  
(estreptococos).	
  
•  Várias	
  espécies	
  de	
  estreptococos	
  são	
  patogênicas	
  para	
  o	
  homem.	
  
•  Podem	
  ser	
  classificados	
  quanto	
  ao	
  <po	
  de	
  lise	
  celular	
  que	
  promovem	
  
(alfa,	
  beta	
  e	
  gama	
  hemolí8cos)	
  ou	
  quanto	
  à	
  cadeia	
  molecular	
  da	
  parede	
  
celular	
  (grupo	
  A,	
  grupo	
  B	
  e	
  grupo	
  C).	
  
Microbiologia	
  
AULA	
  7:	
  BACTERIOLOGIA	
  II	
  
Hemólises	
  estreptocócicas	
  (lise	
  nas	
  hemácias)	
  
•  A	
  capacidade	
  de	
  lisar	
  células	
  sanguíneas,	
  em	
  meio	
  ágar	
  sangue	
  de	
  carneiro,	
  
determina	
  a	
  classificação	
  como	
  bactérias	
  alfa-­‐hemolí8cas,	
  beta-­‐hemolí8cas	
  
ou	
  não	
  hemolí8cas.	
  
	
  	
  
Alfa	
  -­‐hemólise	
  	
  
(α)	
  
Beta	
  -­‐hemólise	
  	
  
(β)	
  
Gama	
  -­‐hemólise	
  	
  
(γ)	
  
Promovem	
  hemólise	
  
parcial,	
  com	
  presença	
  de	
  
zona	
  esverdeada	
  ao	
  redor	
  
da	
  colônia.	
  
Promovem	
  hemólise	
  total	
  
ao	
  redor	
  da	
  colônia,	
  
apresentando	
  
transparência	
  do	
  meio	
  de	
  
cultura.	
  
Não	
  promovem	
  hemólise.	
  
O	
  meio	
  ágar	
  sangue	
  
permanece	
  inalterado.	
  
Microbiologia	
  
AULA	
  7:	
  BACTERIOLOGIA	
  II	
  
Hemólises	
  estreptocócicas	
  (lise	
  nas	
  hemácias)	
  
Microbiologia	
  
	
  	
  
Alfa	
  -­‐hemólise	
  	
  
(α)	
  
Beta	
  -­‐hemólise	
  	
  
(β)	
  
Gama	
  -­‐hemólise	
  	
  
(γ)	
  
Microbiologia	
  
AULA	
  7:	
  BACTERIOLOGIA	
  II	
  
•  Cada	
  grupo	
  de	
  estreptococo	
  é	
  incriminado	
  em	
  diferentes	
  infecções.	
  
As	
  mais	
  comuns	
  são:	
  
Microbiologia	
  
GRU
PO	
  
PRINCIPAL	
  
ESPÉCIE	
  
PRINCIPAIS	
  INFECÇÕES	
  
A	
   Streptococcus	
  
pyogenes	
  	
  
Faringites,	
  escarla8na,	
  tonsilites,	
  
abscessos,	
  piodermites*	
  e	
  sepses.	
  
B	
   Streptococcus	
  
agalac9ae	
  
Infecções	
  in	
  utero,	
  em	
  recém-­‐nascidos	
  e	
  
sepse	
  neonatal.	
  	
  
C	
   Streptococcus	
  
pneumoniae	
  	
  
Pneumonia,	
  o8tes,	
  sinusite,	
  endocardite,	
  
artrite	
  sép8ca,	
  entre	
  outras.	
  
Doenças	
  estreptocócicas	
  
Microbiologia	
  
AULA	
  7:	
  BACTERIOLOGIA	
  II	
  
An<microbianos	
  
•  Os	
  an8microbianos	
  são	
  substâncias	
  capazes	
  de	
  matar	
  ou	
  inibir	
  o	
  crescimento	
  
de	
  micro-­‐organismos.	
  Eles	
  podem	
  ser	
  naturais,	
  como	
  por	
  exemplo	
  os	
  
extraídos	
  de	
  seres	
  vivos	
  ou	
  sinté<cos,	
  quando	
  produzidos	
  em	
  laboratório,	
  
ar8ficialmente.	
  
•  Os	
  an8bió8cos	
  naturais	
  têm	
  origem	
  
biológica,	
  são	
  produtos	
  do	
  metabolimo	
  
de	
  alguns	
  micro-­‐organismos	
  e	
  são	
  
extraídos,	
  principalmente,	
  de	
  fungos,	
  
como	
  as	
  penicilinas	
  e	
  cefalosporinas.	
  
•  Quando	
  a	
  substância	
  é	
  sinté<ca,	
  isto	
  é,	
  
produzida	
  ar8ficialmente,	
  é	
  classificada	
  
como	
  quimioterápico,	
  apesar	
  de	
  
também	
  ser,	
  vulgarmente,	
  chamada	
  de	
  
an8bió8co,	
  como	
  por	
  exemplo	
  os	
  
an8bió8cos	
  das	
  classes	
  das	
  	
  
sulfonamidas	
  e	
  quinolonas.	
  
Propriedades	
  dos	
  an<bió<cos	
  
•  Para	
  que	
  o	
  an8microbiano	
  exerça	
  sua	
  a8vidade,	
  primeiramente	
  deverá:	
  
	
  
	
   	
  -­‐	
  a8ngir	
  concentração	
  ideal	
  no	
  local	
  da	
  infecção;	
  	
  
	
   	
  -­‐	
  ser	
  capaz	
  de	
  atravessar,	
  de	
  forma	
  passiva	
  ou	
  a8va,	
  a	
  parede	
  celular	
  
bacteriana;	
  
	
   	
  -­‐	
  apresentar	
  afinidade	
  pelo	
  sí8o	
  de	
  ligação	
  no	
  interior	
  da	
  bactéria;	
  
	
   	
  -­‐	
  permanecer	
  tempo	
  suficiente	
  para	
  exercer	
  seu	
  efeito	
  inibitório. 	
   	
  
	
  	
  
•  Algumas	
  caracterís8cas	
  influenciam	
  na	
  escolha	
  e	
  na	
  posologia	
  do	
  fármaco,	
  
em	
  caso	
  de	
  an8bio8coterapia,	
  como	
  a(o):	
  
	
  
-­‐  toxicidade	
  sele8va;	
  
-­‐  espectro	
  de	
  ação;	
  
-­‐  antagonismo	
  x	
  sinergismo;	
  
-­‐  concentração	
  bactericida	
  mínima;	
  
-­‐  concentração	
  inibitória	
  mínima.	
  
Espectro	
  de	
  ação	
  dos	
  an<bió<cos	
  
Gram	
  posi<va	
   Gram	
  nega<va	
  
AMPLO	
  ESPECTRO	
  
Gram	
  +	
  E	
  Gram	
  -­‐	
  
ESPECTRO	
  ESTREITO	
  
Gram	
  +	
  OU	
  Gram	
  -­‐	
  
•  Quanto	
  à	
  abrangência	
  de	
  espectro	
  de	
  a8vidade,	
  os	
  an8bió8cos	
  são	
  classificados	
  em	
  
dois	
  grupos:	
  amplo	
  espectro	
  e	
  espectro	
  estreito.	
  Isto	
  significa	
  serem	
  capazes	
  de	
  agir	
  
em	
  bactérias	
  Gram	
  posi8vas	
  e/ou	
  Gram	
  nega8vas.	
  
Antagonismo	
  x	
  sinergismo	
  
•  A	
  combinação	
  de	
  an8bió8cos	
  pode	
  ser	
  prescrita.	
  Quando	
  a	
  ação	
  de	
  dois	
  
fármacos	
  juntos	
  for	
  superior	
  ao	
  resultado	
  isolado,	
  apresenta-­‐se	
  um	
  
sinergismo.	
  Porém,	
  caso	
  não	
  se	
  conheça	
  a	
  farmacociné8ca	
  e	
  
farmacodinâmica	
  dos	
  medicamentos,	
  é	
  possível	
  associar	
  dois	
  fármacos	
  e	
  
ocorrer	
  antagonismo,	
  apresentando	
  ação	
  terapêu8ca	
  inferior	
  ao	
  uso	
  isolado	
  
de	
  cada	
  um	
  dos	
  an8bió8cos.	
  
A	
   B	
   A	
  +	
  B	
  =	
  SINERGISMO	
  
C	
  +	
  D	
  =	
  ANTAGONISMO	
  
C	
   D	
  
+	
  
+	
  
=	
  
=	
  
Concentrações	
  e	
  posologia	
  
	
  
CONCENTRAÇÃO	
  
BACTERICIDA	
  
MÍNIMA	
  (CBM)	
  
CONCENTRAÇÃO	
  
INIBITÓRIA	
  MÍNIMA	
  
(CIM)	
  
Quan8dade	
  de	
  an8bió8co	
  
necessário	
  para	
  inibir	
  o	
  
crescimento	
  bacteriano.	
  
Quan8dade	
  de	
  an8bió8co	
  
necessário	
  para	
  matar	
  as	
  
bactérias	
  de	
  uma	
  infecção	
  ou	
  
meio	
  de	
  cultura.	
  
1	
  dia	
  
1	
  dia	
  
•  Toda	
  prescrição	
  dean8bió8co	
  precisa	
  levar	
  em	
  consideração	
  o	
  agente	
  
e8ológico,	
  o	
  8po	
  e	
  o	
  porte	
  da	
  infecção,	
  para	
  que	
  sejam	
  estabelecidas	
  as	
  
concentrações	
  bactericidas	
  mínimas	
  (CBM)	
  ou	
  a	
  concentração	
  inibitória	
  
mínima	
  (CIM).	
  
•  Seguir	
  as	
  concentrações	
  permite	
  que	
  os	
  an8bió8cos	
  sejam	
  biocidas	
  ou	
  
biostá<cos.	
  
Bactericida	
  x	
  bacteriostá<co	
  
•  Quanto	
  à	
  capacidade	
  de	
  eliminar	
  bactérias,	
  os	
  an8bió8cos	
  podem	
  
ser	
  bactericidas	
  (biocidas)	
  ou	
  bacteriostá<cos	
  (biostá<cos).	
  	
  
BACTERICIDA	
  
BACTERIOSTÁTICO	
  
An8bió8cos	
  capazes	
  de	
  matar	
  
bactérias	
  por	
  lise	
  da	
  membrana	
  e	
  
parede	
  celular.	
  
An8bió8cos	
  que	
  impedem	
  o	
  
crescimento	
  ou	
  funções	
  
metabólicas	
  bacterianas.	
  	
  
Mecanismos	
  de	
  ação	
  dos	
  an<bió<cos	
  
•  Cada	
  grupo	
  de	
  an8bió8co	
  age	
  inibindo	
  ou	
  alterando	
  determinadas	
  
funções	
  bacterianas.	
  
Betalactâmicos	
  
•  Os	
  betalactâmicos	
  cons8tuem	
  o	
  grupo	
  de	
  an8bió8cos	
  que	
  apresentam	
  
o	
  anel	
  betalactâmico	
  em	
  sua	
  composição	
  química.	
  Ex:	
  Penicilinas	
  
(naturais	
  ou	
  sinté8cas).	
  
•  Agem	
  inibindo	
  a	
  síntese	
  de	
  parede	
  celular	
  bacteriana.	
  
•  As	
  penicilinas	
  naturais	
  tem	
  baixo	
  espectro	
  de	
  ação	
  (atuam	
  somente	
  em	
  
Gram	
  posi8vas).	
  	
  
•  As	
  penicilinas	
  sinté8cas	
  tem	
  amplo	
  espectro	
  (atuam	
  em	
  Gram	
  posi8vas	
  
e	
  nega8vas)	
  	
  
	
  
•  São	
  bactericidas.	
  
•  Cons8tuem	
  o	
  grupo	
  de	
  primeira	
  escolha,	
  pois	
  apresentam	
  menor	
  
toxicidade.	
  	
  
•  São	
  exemplos	
  de	
  an8bió8cos	
  betalactâmicos:	
  
Benzetacil,	
  Amoxicilina,	
  Cefalexina,	
  etc	
  
•  A	
  esterilização	
  consiste	
  na	
  eliminação	
  de	
  todas	
  as	
  formas	
  microbianas,	
  
incluindo	
  os	
  endósporos	
  bacterianos.	
  
•  A	
  esterilização	
  pode	
  ser	
  feita,	
  principalmente,	
  por	
  processos	
  lsicos,	
  
como:	
  
-­‐  AUTOCLAVE	
  –	
  Calor	
  úmido	
  sob	
  pressão.	
  
-­‐  FLAMBAGEM	
  –	
  Esterilização	
  de	
  metais,	
  diretamente	
  em	
  chama.	
  
-­‐	
   	
  RADIAÇÃO	
  –	
  Câmaras	
  de	
  radiação	
  gama	
  ou	
  ultravioleta.	
  
-­‐  ÓXIDO	
  DE	
  ETILENO	
  –	
  Gás	
  inodoro,	
  sem	
  cor,	
  inflamável	
  e	
  explosivo,	
  que	
  
interfere	
  na	
  síntese	
  proteica	
  do	
  micro-­‐organismo.	
  
Esterilização	
  
Caracterís<cas	
  dos	
  fungos	
  
Microbiologia	
  
•  Quanto	
  à	
  célula:	
  
•  Podem	
  ser	
  unicelulares,	
  como	
  as	
  leveduras,	
  ou	
  pluricelulares	
  como	
  os	
  
demais	
  fungos.	
  
•  Podem	
  formar	
  pseudohifas.	
  
•  Quanto	
  à	
  reprodução:	
  
Podem	
  fazer	
  reprodução	
  sexuada	
  ou	
  assexuada.	
  	
  
A	
  reprodução	
  assexuada	
  pode	
  ser	
  por	
  brotamento,	
  por	
  fragmentação	
  do	
  
micélio,	
  ou	
  pela	
  reprodução	
  de	
  esporos.	
  A	
  reprodução	
  sexuada	
  é	
  
freqüentemente	
  resultado	
  da	
  fusão	
  de	
  duas	
  hifas,	
  designadas	
  como	
  posi8va	
  e	
  
nega8va.	
  
•  Quanto	
  à	
  respiração:	
  
•  São	
  aeróbios	
  (em	
  sua	
  maioria)	
  ou	
  anaeróbios.	
  Nesse	
  caso,	
  fazem	
  processo	
  de	
  
fermentação.	
  
•  Fungos	
  Dimórficos:	
  
•  Podem	
  apresentar	
  duas	
  formas	
  de	
  vida,	
  conforme	
  a	
  temperatura	
  do	
  ambiente.	
  
Ex:	
  Candida	
  albicans.	
  
Principais	
  Fungos	
  de	
  interesse	
  médico	
  
Microbiologia	
  
•  Os	
  principais	
  fungos	
  de	
  interesse	
  médico-­‐hospitalar	
  são	
  aqueles	
  que	
  
causam	
  doenças	
  ou	
  aqueles	
  dos	
  quais	
  são	
  extraídas	
  substâncias,	
  como	
  as	
  
penicilinas.	
  
•  As	
  micoses	
  estão	
  entre	
  as	
  
principais	
  doenças	
  causadas	
  por	
  
fungos	
  e,	
  por	
  este	
  mo8vo,	
  são	
  
pesquisadas.	
  
•  As	
  micoses	
  podem	
  ser:	
  
	
  -­‐	
  superficiais	
  
	
  -­‐	
  cutâneas	
  	
  
	
  -­‐	
  subcutâneas	
  	
  
	
  -­‐	
  sistêmicas

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