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(HEPATITE B)

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UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA
HEPATITE B: DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
HALISSON ROGER DA SILVA MARTINS Ra: A79045-4
LUIZ CARLOS RIBEIRO FILHO Ra: B7993g-3
VICTOR LUIZ DE SOUZA AVILA Ra: B68771-1
 Farmácia noturno 7º semestre
HEPATITE B: DIAGNOSTICO E TRATAMENTO 
RESUMO
Causada pelo vírus B (HBV), a hepatite do tipo B é uma doença infecciosa também chamada de soro-homóloga. Como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível. Entre as causas de transmissão estão relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada, 	da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação, ao compartilhar material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings, por transfusão de sangue contaminado. A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas, mas ao apresentar, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção. A hepatite B pode se desenvolver de duas formas, aguda e crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. Ela é considerada crônica quando a doença dura mais de seis meses. 
Palavras chave: Vírus, hepatite do tipo B, infecção, transmissão.
1 INTRODUÇÃO
No presente artigo abordaremos o vírus da Hepatite B, para que possamos melhor compreende-lo. A hepatite B é uma doença transmitida por vírus e que causa irritação e inflamação do fígado, geralmente, os sintomas de hepatite B surgem entre dois a quatro meses após o contato com o vírus, e sua intensidade varia de pessoa para pessoa. Segundo a Dra. Cibele Ferrarini Nascimento Cruz, gastroenterologista e hepatologista do Ministério da saúde Brasileiro, em cerca de 5 a 10% dos casos o corpo não consegue combater o vírus B, permanecendo com infecção ativa, o que caracteriza a forma crônica da doença, que pode evoluir para problemas mais graves no fígado, a exemplo da cirrose e do câncer.
 
 2 TRANSMISSÃO
As formas de transmissão do vírus B são: sexual, sanguínea e vertical.
A hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), pois pode ser transmitida de pessoa a pessoa por meio do contato com sêmen, saliva e secreções vaginais durante relação sexual desprotegida. Isso acontece porque o vírus atinge concentrações muito altas em secreções sexuais. A transmissão sanguínea ocorre por meio do compartilhamento de seringas com sangue contaminado, que é uma prática comum entre usuários de drogas injetáveis, em acidentes com material perfurante contaminado, entre trabalhadores da área da saúde, por meio de pequenos ferimentos presentes na pele e nas mucosas, hemodiálise, por transfusão de sangue principalmente quando a contaminação acontece do doador de sangue para o receptor. 
Felizmente, desde que a avaliação de sangue doado tornou-se uma prática obrigatória nos bancos de sangue, a contaminação de hepatite B por meio de transfusão é cada vez mais rara.
A transmissão vertical é quando a contaminação acontece de mãe portadora do vírus B para a criança, que se dá durante o parto. Um em cada 30 brasileiros possui hepatite B.
2.1 FATORES DE RISCO
Ter relações sexuais com vários parceiros, pois tem maior chance de algum ser portador do vírus e não saber. Ter sido diagnosticado com outra doença sexualmente transmissível, como gonorreia e clamídia. Compartilhar seringas durante aplicação de drogas injetáveis. Trabalhar em áreas de saúde, com exposição a sangue. Viajar para regiões em que há altos índices de infecção por VHB, como África, sudoeste e região central da Ásia e Leste Europeu.
3 DIAGNÓSTICO DE HEPATITE B
 Inicialmente se suspeita de hepatite aguda pelos sintomas manifestados pelo paciente, como febre e dor no abdômen. Exames podem indicar que o fígado está pouco aumentado também. A confirmação do diagnóstico de hepatite é feita por exames de sangue com altos níveis de transaminases, ALT, AST, fosfatase alcalina, gama GT e bilirrubinas. As transaminases elevadas caracterizam o quadro de hepatite aguda, sendo realizados marcadores sorológicos para identificação do tipo de hepatite: Anticorpo para o HBsAg (AntiHBs): um resultado positivo significa que a pessoa teve contágio e eliminou o vírus, ou se vacinou contra a hepatite B. Anticorpos para antígeno da hepatite B (Anti-HBc): um resultado positivo significa que teve contato com o vírus, recente ou no passadoAnticorpos para antígeno core da hepatite B da classe IgM (Anti-HBc IgM): um resultado positivo, ou reagente, indica infecção aguda recente.
Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg): um resultado positivo significa que a pessoa é portadora do vírus B. Antígeno de superfície da hepatite E (HBeAg): um resultado positivo significa que há infecção por hepatite B e que esta pessoa está mais propensa a passar a infecção para outras pessoas, pois o vírus está se multiplicando. Com grande frequência não ocorre quadro agudo, então a suspeita de hepatite ocorre quando existe algum fator de risco, ou quando a pessoa apresenta as enzimas hepáticas elevadas, sendo feita investigação da causa dessa alteração. Outras vezes o diagnóstico de hepatite B ocorre por acaso, através de doação de sangue, pois quando uma pessoa doa sangue são realizados vários testes no sangue para se evitar contaminação de quem vai receber o sangue. Entre esses exames são feitos testes para hepatite B e hepatite C. 
Quando a pessoa tem o diagnóstico de hepatite crônica muitas vezes á necessária a realização de uma biópsia do fígado, neste caso o médico inserirá uma micro agulha pela sua pele até o fígado, a fim de retirar uma pequena amostra e enviá-la para testes de laboratório, para avaliar o grau de comprometimento do fígado e a necessidade de tratamento.
4 TRATAMENTO DE HEPATITE B
 
Ao saber que da infecção pelo vírus VHB, contate um médico imediatamente. Receber uma injeção de imunoglobulina e vacina contra a hepatite B em até 24 horas após o contágio, pode evitar que se desenvolva a doença.
Mas se o diagnóstico já tiver sido feito, é hora de cuidar para que a doença não evolua para complicações mais graves.
4.1 HEPATITE B AGUDA
Não tem tratamento específico para hepatite B, mas pode tomar medicamentos para reduzir quaisquer sintomas que você venha a sentir enquanto seu sistema imunológico combate o vírus. Para avaliar a evolução e garantir que o vírus foi definitivamente erradicado de seu corpo, ele poderá pedir exames de sangue periódicos.
4.2 HEPATITE B CRÔNICA
Para este caso, é necessário tratamento específico: 	Medicamentos antivirais: o médico recomendará o uso de medicamentos, que combaterão a ação do vírus VHB e que o impedirá de causar maiores danos ao fígado, geralmente usados de forma contínua, uma vez que não se consegue eliminar o vírus. Nos casos de cirrose avançada pode ser necessária a realização de um transplante de fígado, se o fígado foi seriamente danificado pela hepatite B, o transplante pode servir como recurso de tratamento.
2 ILUSTRAÇÕES 
IMAGEM 1 
Santos
2016

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