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Armas de fogo, traumas em queimaduras e resfriamento

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A R M A S D E F O G O
 Uma arma de fogo é um artefato que lança um ou muitos projéteis, geralmente sólidos, em alta velocidade através da queima de um propelente confinado. Este processo de queima subsônica é tecnicamente conhecido como deflagração, em oposição à combustão supersônica conhecida como detonação. Em armas de fogo mais antigas, o propulsor era tipicamente a pólvora negra ou a cordite, mas as armas de fogo modernas usam a pólvora sem fumaça ou outros propelentes. A maioria das armas de fogo mais modernas (com a notável exceção das armas de alma lisa) tem canos estriados (ranhuras internas) para dar giro ao projétil visando dar melhor estabilidade ao vôo do mesmo. É imprescindível para o funcionamento da arma de fogo também a munição.
Principais tipos de armas de fogo modernas:
 As armas leves, de porte individual, podem ser classificadas em dois grandes grupos: as de canos raiados e as de canos não raiados ou de alma lisa. As de canos raiados podem ser curtas (revólveres, pistolas, garruchas, etc.) ou longas (carabinas, rifles, fuzis, etc.) e as de alma lisa (espingardas) destinam-se à caça, defesa ou tiro esportivo (pratos). Independente de suas características (curta, longa, raiada ou não raiada) utilizam munições que podem ser dos mais variados tipos, identificadas sempre pelo calibre.​
- Cano de Alma LISA
- Cano de Alma RAIADA
R E V Ó L V E R
 Um revólver é uma arma de fogo de repetição, de porte individual, normalmente um só cano e com calibres variados. O depósito de cartuchos do revólver é constituído por um tambor ou cilindro giratório com várias câmaras ou culatras onde ficam os cartuchos (usualmente cinco, seis ou sete, porém variando para mais ou para menos). O mecanismo de alimentação rotaciona este tambor em arco por disparo, de onde provém seu nome. Sistema moderno descende do projeto desenvolvido por Samuel Colt em 1836.
Definição Técnica:
 Arma curta de alma raiada ou lisa, portátil, de repetição, na qual os cartuchos são colocados em um cilindro giratório (tambor) atrás do cano, podendo o mecanismo de disparo ser de ação simples ou dupla.
P I S T O L A
 	 Pistola é uma arma de fogo portátil, leve, de cano curto, elaborada para ser manejada com uma só mão. Uma pistola geralmente é uma arma pequena de boa empunhadura e rápido manuseio, feita originalmente para uso pessoal (uso por uma pessoa) em ações de pequeno-alcance.
 No século XV o termo era usado para definir também pequenas facas que podiam ser escondidas dentro das roupas de uma pessoa. No século XVIII o termo começou a ser usado para definir pequenas armas de fogo de mão.
 	 As pistolas são classificadas por calibre, sendo definidas em vários países as de uso permitido ou uso restrito, por suas potências diferenciadas.
 Pistolas do mesmo calibre podem utilizar munições diferentes, aumentando seu poder de impacto, perfuração ou dano interno no alvo.
 Pistolas são, geralmente, semi-automáticas – disparam um projétil por cada vez que se comprime o gatilho, recolocando outro cartucho na câmara, pronto para o disparo seguinte. Existem também alguns modelos totalmente automáticos – que podem disparar vários tiros enquanto se mantiver o gatilho pressionado. Sua eficácia é duvidosa, dado o pequeno tamanho da arma (cano) e cadência de tiros muito rápida.
 Um modelo automático de pistola é a Mauser 712 uma variante da famosa Mauser C96. Eram bastante comuns as pistolas totalmente automáticas na Espanha, sendo produzidas por exemplo pela fabricante Astra. Atualmente a fabricante austríaca Glock produz um modelo automático, em calibre 9mm, a Glock 18. 
Definição Técnica:
 Modernamente podemos conceituar pistola como arma curta, raiada, portátil, semi-automática ou automática, de ação simples, ação dupla, dupla ação e híbrida, com câmara no cano, a qual utiliza o carregador como receptáculo de munição. Existem pistolas de repetição que não dispõem de carregador e cujo carregamento é feito manualmente pelo atirador. Seu nome provém de Pistóia, um velho centro de armeiros Italianos.
SEMI-AUTOMÁTICA
PISTOLA AUTOMÁTICA
E S P I N G A R D A
 Uma espingarda é uma arma de fogo portátil de cano longo. Tornou-se a principal arma pessoal dos exércitos, desde o final do século XVII, altura em que a espingarda de pederneira substituiu o mosquete. A baioneta, que era costume afixar-lhe para a luta corpo a corpo, tornou-se operacionalmente praticamente obsoleta.
Definição Técnica:
 Arma longa, de alma lisa, que utiliza cartuchos de projéteis múltiplos ou de caça.
Espingarda com coronha e outra com pistol grip.
C A R A B I N A
 Carabina é uma arma de fogo mais curta que a espingarda, tendo entre 1,00 e 1,20 metros de comprimento, muito usada em caça e tiro desportivo, podendo ser de diversos calibres. Antigamente, designava uma versão mais curta do fuzil de infantaria a ser empregada por tropas de cavalaria.
 Hoje, designa armas longas de cano estriado mais compactos do que os fuzis ou que disparam munição de menor potência do que estes. No século XIX e início do século XX, as carabinas eram as armas utilizadas pelas tropas de cavalaria e de caçadores a pé americanos.
 Os soldados de infantaria de linha precisavam de uma arma de fogo de maior potência, enquanto que aquelas tropas precisavam de uma arma menor e rápida. Estas dimensões e peso relativamente baixos das carabinas permitem a sua mais fácil utilização em situações de combate a curtas distâncias, como áreas urbanas e florestais. A desvantagem, em relação aos fuzis ou espingardas, é a redução do alcance e da precisão a longas distâncias (acima de 15 metros).
Definição Técnica:
 Geralmente uma versão mais curta de um fuzil de dimensões compactas, cujo cano é superior a10 polegadas e inferior a 20 polegadas (geralmente entre 16 e18 polegadas).
Carabina manual de alavanca – Puma
R I F L E / F U Z I L
 Fuzil é a designação usada para armas de fogo portátil, de cano longo (maior que 48 cm). Podem ser de repetição, semi-automáticos ou automáticos. Também podem ser usados os termos “rifle” ou “refle”, palavras tomadas de língua inglesa. A denominação “fuzil” tem origem no nome da peça metálica das antigas espingardas de pedeneira que, percutida pelo silex (pedeneira), produzia a faísca que originava a deflagração, produzindo o disparo do projétil. A palavra “fuzil” acabou por ser utilizada para designar não apenas a peça metálica, mas toda a arma em si. O termo nunca foi muito utilizado na língua portuguesa se não no meio militar, sendo no meio civil usada preferencialmente à designação “espingarda”, o que é errado. Contudo, no final do século XIX, no Brasil, em virtude da influência militar francesa neste país, o termo começou a ser usado para designar as armas longas de cano de alma raiada.
 A diferença entre “fuzil” e “carabina” é apenas o tamanho do cano, tendo a “carabina” cano menor que 48cm. Tanto o “fuzil” quanto a “carabina” tem o cano com alma raiada, sendo por definição “espingarda” a arma de fogo de cano longo com alma lisa.
 O rifle Brasileiro tem como arma padrão FN FAL apesar de a IMBEL já estar desenvolvendo o IA-2 que tem como objetivo substituir o FAL nas Forças Armadas do Brasil.
 O fuzil americano M16 foi usado como padrão pelo exército estadunidense durante a Guerra Fria e na Guerra do Vietnam, e ele competia com o AK-47 Russo. Os AK-47 são muito vistos hoje em dia principalmente em mãos de terroristas e rebeldes; isso se dá pelo fato de serem fuzis rústicos baratos, muito fabricados pela Rússia durante a guerra fria e muito vendidos clandestinamente, com ênfase em países africanos que os usam até hoje.
Definição Técnica:
 O termo rifle, muito comum, de origem inglesa, significa o mesmo que fuzil. Arma longa, portátil, quepode ser de uso militar/policial ou desportivo; de repetição, semi-automática ou automática e de cano longo (maior que 48 cm).
Rifle manual por ação de alavanca “Bolt Action
Rifle automático M16
Rifle automático Imbel IA-2
S U B - M E T R A L H A D O R A
 Pistola-metralhadora, submetralhadora ou metralhadora de mão, é uma arma semi-automática ou automática de tamanho reduzido para uso de mão, sem fixação por tripé, utilizando um calibre usual das pistolas, como o 9 mm e o .40 S&W. A utilização mais adequada é em tiro instintivo a pequenas distâncias, visto que sua precisão é prejudicada pela elevada cadência de tiro. A denominação “pistola-metralhadora” é mais comum em Portugal e as denominações metralhadora de mão (terminologia militar) ou submetralhadora (mídia) no Brasil. No passado, algumas variantes deste tipo de armas eram denominadas “carabinas metralhadoras”, “mosquetes automáticos”.
Definição Técnica:
 Também conhecida no meio Militar como metralhadora de mão, é classificada assim por possuir cano de até 10 polegadas de comprimento e utilizar cartuchos de calibres equivalentes aos das pistolas semi-automáticas.
Sub-Metralhadora UZI
Sub-Metralhadora MP5
Sub-Metralhadora Walther MPK
F O N T E S
 Cartilha do Armamento da Policia Federal do Brasil (BRA)
- Definições Militares do Exército Brasileiro (EB-BRA)
- Definições Civis e Militares dos Estados Unidos da América (EUA)
- Definições Internacionais sobre armaneto (INTER)
Traumas em queimados/ traumas em caso de resfriamento
Queimadura é a lesão na pele provocada geralmente pelo calor, mas também pode ser provocada pelo frio, pela eletricidade, por certos produtos químicos, por radiações e até fricções. A pele pode ser destruída parcialmente ou totalmente, atingindo desde pelos até músculos e ossos. 
Queimaduras de 1º grau 
Atingem somente a epiderme (camada mais superficial da pele). Caracterizam-se por dor e vermelhidão no local queimado.
1. Deve-se procurar resfriar bem a localidade da queimadura com soro fisiológico ou água fria em abundância, até que a dor amenize;
2. Administrar o uso de pomadas contra queimadura, se for o caso.
Queimaduras de 2º grau
Atingem a epiderme e a derme (camada localizada abaixo da epiderme). Caracterizam-se por dor, vermelhidão e formação de bolhas.
1. Resfrie a área afetada com soro fisiológico ou água fria corrente em abundância;
2. Deve-se lavar a área cuidadosamente, sem esfregar, com sabão neutro, ou um antiséptico, que não seja álcool;
3. Não se deve “estourar” as bolhas que se formam, e nem retirar a pele das que já estiverem
TRAUMAS EM QUEIMADURAS
As queimaduras são traumatismos, lesões da pele, provocadas pelo calor, radiação, produtos químicos ou certos animais e vegetais, que causam dores fortes e podem levar a infecções, aproximadamente 60% dos indivíduos sofrem queimaduras na fase mais produtiva da vida. então, esse tipo de acidente aparece com mais frequência nas sociedades mais produtivas.
As queimaduras aparecem com grande incidência também nas crianças e adolescentes, a maioria sendo causas evitáveis, mais da metade das queimaduras ocorrem por combustão (chama) ou líquidos aquecidos. também, as queimaduras podem ser provocadas pela eletricidade ou pelo ácido ou bases (incidência menor, mas muito complexo de ser tratados).
A grande dificuldade prática está na diferenciação entre a queimadura de segundo grau profundo e lesão de terceiro grau. Durante a própria evolução da queimadura, uma infecção ou uma grave instabilidade hemodinâmica pode provocar o afundamento da lesão, ou seja, uma queimadura de segundo grau superficial pode evoluir para um segundo grau profundo ou terceiro grau. Em decorrência disso, é de suma importância a reavaliação do paciente decorridas 48 – 72 horas da lesão. (GOMES et al, 2001) Quanto à extensão O método mais rápido para determinação da área queimada é constituído pela regra dos nove (figura 01), desenvolvido por Polaski & Tennison, o qual divide a superfície corporal em segmentos que equivalem a aproximadamente 9% do total. Então, cada segmento corresponde a um percentual, ou seja, o corpo é divido em múltiplos de nove. (SMELTZER & BARE, 2002).
 Figura 01: Ilustração da regra do nove, a qual divide a superfície corporal em segmentos que equivalem a aproximadamente 9% do total do corpo. (NITSCHKE, 2007). 13 Nas avaliações da extensão da área queimada, a criança apresenta superfícies corporais parciais diferentes das do adulto; a regra dos noves, frequentemente usada para adultos, não deve ser aplicada em crianças, principalmente naquelas abaixo de quatro anos, pela possibilidade de induções de erros grosseiros. (GOMES et al, 2001). Nos serviços de emergência, durante o atendimento inicial ao paciente queimado, utiliza-se a regra dos nove que, apesar da praticidade, carece de embasamento científico. (ROTH, 2006). A regra dos nove não é a mais precisa, mas proporciona uma estimativa da extensão, na ausência de outra regra de maior precisão. (CINTRA, 2001). O mais apurado método, que leva em consideração as proporções do corpo em relação à idade, é a tabela de Lund-Browder, que se considera a superfície corporal, levando em conta a idade e o crescimento dos diferentes segmentos corporais. (GOMES et al, 2001). Encontramos também o método da regra da palma da mão que, apesar de não ser o mais exato é o mais simples e rápido, durante o atendimento da urgência, pois permite avaliar a extensão das áreas lesadas. Com a face palmar (metacarpo) do paciente, que corresponde a 1% do seu revestimento cutâneo, calcula-se aproximadamente a extensão da área queimada. (SMELTZER & BARE, 2002).
MECANISMOS POR FAIXA ETÁRIA:
Crianças ate 4 anos: 70% das crianças queimadas tem como principal causa os líquidos aquecidos (derramamento acidental)
crianças maiores de 4 anos e adolescentes: a combustão que prevalece. seja pelos combustíveis inflamáveis, seja pelo outros mecanismos
Fase adulta: mais frequente, as queimaduras aparecem, pela combustão e 1/3 são acidentes de trabalho.
Idosos : volta o aumento de acidentes domésticos.
O queimado normalmente é um paciente com mau prognóstico.
Falamos de GRANDE QUEIMADO sobre um paciente que tem pelo menos 20% da área corporal queimada. dentro desse grupo, existe um grupo de pacientes de pior prognóstico:
paciente que tem mais de 40% da área do corpo queimada
paciente com mais de 60 anos
paciente cuja lesão cutânea esta acompanhada de lesão inalatória.
FISIOPATOLOGIA DA QUEIMADURA
Cada queimadura desencadeia uma região de resposta local. Existe uma área de coagulação que é justamente a área de contato com o agente térmico a zona de maior dano, uma zona irreversível de lesão tecidual, também, existe uma zona de estase em volta de zona de coagulação, limitando-a, com perfusão bem diminuída, reversível se houver um atendimento bem adequado. Evidente que as consequências ruins pode transformar esta zona numa zona irreversível também, se o tratamento não for correto, Enfim, existe uma zona de hiperemia - um aumento local da perfusão, que, também estaria exposta a evoluir ate um estado irreversível, SE HOUVER CHOQUE PROLONGADO OU SEPSE. Então a conclusão e a seguinte existe estratégia que pode ser utilizada para diminuir mais que possível o dano irreversível, ou seja diminuir a probabilidade de virar tudo lesão de coagulação. Esse que é o princípio para o atendimento do grande queimado.
RESPOSTA SISTEMICA:
E uma resposta metabólica, no momento do surgimento duma queimadura (que é uma trauma) começam a ser liberados mediadores inflamatórios, especialmente no caso que existe mais de 30% de superfície corpórea queimada. E o paciente que pode evoluir com choque, causado pela mesma resposta inflamatória sistêmica, apesar que o paciente não perdeu sangue, não tem nenhuma sepse. A causa a esta de liberação de mediadores, na maioria deles são fatores vasoplégicos.NO
Histamina – Mastócitos
Cininas – Sist. Calicreína
Cascata do Ácido Araquidônico – Eicosanóides
A primeira coisa que vai se desenvolver e uma hipermeabilidade capilar, causando edema e extrusão de liquido fora do vaso. A hipermeabilização e a explicação para a edema e para a perda de líquidos. A consequência de vasoplegia e extrusão do liquido local são os mecanismos de centralização - uma vasoconstrição esplânica e periférica vai desviar o sangue para os orgãos nobres - que, de fato, e o mecanismo fisiopatológico do estado de choque. Fora disso, para os grandes queimados, a destruição acentuada tisular libera um dos mais perigosos fatores de inflamação - o TNF, que pode ter efeitos devastadores sobre o miocárdio.
Se as lesões forem também inalatórias, resulta a bronco constrição, com broncorréia, bronco constrição, SDRA, pela situação de choque ou direto, pela queimadura propagada na árvore brônquico.
O índice metabólico aumenta 3 vezes. imunossupressão tanto ao nível humoral quanto ao nível celular. O mecanismo de queimadura pode ser térmico, elétrico ou químico.
A lesão termoelétrica vai ter um ponto de entrada e um de saída, o grau de lesão tecidual sendo relacionado ao resistência e ao voltagem. A voltagem é o mais determinador de lesão tecidual ("os volts queimam e os amperes matam"). A voltagem pode ser "baixo" (menor de 1000 V) ou "alto" (maior ou igual desta valor).
QUEIMADURA ELETRICA DE ALTA VOLTAGEM:
O que é mais importante para eletrocussão de alto voltagem são as "queimaduras internas" que podem desencadear mioglobinemia alta com mioglobinuria/insuficiência renal ou as arritmias cardíacas. É importante diferenciar se o paciente sofreu uma eletrocussão de alta voltagem verdadeira ou um simples "flash". O flash da somente dissipação local de calor. Na verdade, a corrente não passou através do corpo do paciente. O paciente chega no PS falando, conversando, quase num estado normal. Esse paciente vai acabar recebendo alta, porque, finalmente, os efeitos da eletrocussão foram menores do que esperadas. A eletrocussão verdadeira, no obstante, quando o corrente de alto voltagem passou pelo corpo do paciente, tem problemas muito mais sérios do que a própria queimadura. E sempre de terceiro grau, ela esta associada a uma mionecrose intensa, quer dizer, rhabdomiolise, que pode causar uma insuficiência renal aguda e o paciente pode apresentar também distúrbio de condução pela passagem da corrente elétrica.
QUEIMADURAS ELETRICAS 
A eletrocussão de baixo voltagem normalmente não provoca "queimaduras internas" - o perigo fica somente na possibilidade de interferência com a atividade elétrica do coração e morte pelo choque cardiogênico.
De qualquer jeito, cada vez que encontraremos um paciente com risco de parada cardíaca (seja ele paciente com corrente de alta voltagem ou paciente que, em consequência a eletrocussão teve perda de consciência, ou que já tem alteração EKG clara (seja ela pré -existente ou não) a monitorização durante 24 horas e um requisito obrigatório.
REPOSIÇÃO:
Para queimadura elétrica a reposição de liquido e de 9 ml x SAQ x Peso, seguindo uma diurese de mais ou menos 1,5-2 ml/kilo/h.
Porque?
Assim como já falamos o paciente eletrocutado esta em grande perigo de desenvolver mioglobinemia alta com consequente insuficiência renal, então e normal eu aumentar um pouco as "pretensões de diurese".
QUEIMADURA QUIMICA
Geralmente e associada ao acidente de trabalho, e uma queimadura de espessura total, ou seja, de terceiro grau (varias vezes porque o atendimento imediato não foi feito corretamente - uso de agente antagonista - base contra ácido - que libera a calor local que só piora as coisas, ou porque o ferimento não foi limpo). A queimadura química, normalmente, causa uma queimadura de terceiro grau bem profunda. Vale a pena salientar que os bases causam uma queimadura bem mais forte que os ácidos.
PRINCIPIOS DE TRATAMENTO:
Se tiver pó químico caustico, é melhor espanar (tirar mecanicamente sem água)
Se o químico e liquido é obrigatório irrigar copiosamente com soro fisiológico local (na queimadura ocular, por exemplo, existe esquemas de irrigação de 8 horas seguidas !) as novas recomendações não aprovam o uso dos antagônicos, de maneira geral. Existem algumas exceções quando vamos usar os antagônicos - casos especiais, mas como regra geral NÃO USE !!!!! Com outras palavras, caso de uma queimadura com ácido não tenta pôr base, mesmo a base não sendo caústica, a reação entre a base e ácido e toda vez exoterma (quer dizer, com liberação de energia térmica) que pode piorar a situação em vez de melhorar.
Remover todas as roupas embebidas com caústico
Quando poderemos usar antagonistas?
Queimaduras com: 
ácido crômico - antídoto hipossulfito de sódio
Sal dicromato - antídoto hipossulfito de sódio
Ácido fluorhidrico - gluconato de cálcio 10%
QUEIMADURA NÃO ACIDENTAL
É a queimadura associada ao abuso. E encontrada em 10% dos pacientes da área pediátrica. Se o diagnostico não for feito claramente e a hora, perde a oportunidade de denunciar, e tratar, praticamente a família, podendo encontrar o mesmo paciente numa outra instância, as vezes pior ainda. 
Esse tipo de queimadura e característica especialmente nas crianças pequenas. Normalmente, se apresenta com marcas características - queimadura com a lâmpada, com o ferro aquecido, cigarro - e queimadura intencional (especialmente se encaixar em outros padrões - queimaduras simétricos, na região perineal, anal).
O ATENDIMENTO DO PACIENTE LEVEMENTE QUEIMADO
A maioria dos casos de queimaduras recebidos no PS são queimaduras de pequena superfície, acidentes casnicos, mais ou menos profundas, mas a maioria são queimaduras de pequeno risco.
Neste caso a resposta inflamatória não estará preocupante, a superfície sendo pequena o efeito da lesão não e muito intenso. O tratamento vai ser local. interromper o processo de queimadura, resfriar com água - não com água gelada (da vasoconstrição com piora de isquemia local), mais com agua a 15 graus, irrigar copiosamente se for uma queimadura química se for possível usar a analgesia: opioide por grande queimado, antiflamatórios usuais se for uma queimadura local. 
curativo - não é para fazer curativo com faixa em volta dos membros - pode aparecer compressão - mas sim aplicações de curativos antiaderentes.
Não se usa creme nenhum
Beneficiara deste tipo de tratamento local:
O paciente que tem menos de 10% da superfície queimada (5% no caso de criança) se o grau de queimadura for muito alto (por exemplo, terceiro grau esta tolerância diminui ate 1%)
Limpeza local (clorexidina ou soro fisiológico)
Debridar as bolhas grandes. porque eles vão romper acidentalmente e complicar.
Usa-se a cobertura de Rayon e vaselina (Adaptic)
levantar os membros queimados para reduzir a edema 
As queimaduras encontram-se entre as causas mais comuns de danificação cutânea, ocupando o segundo lugar entre os acidentes que mais comumente ocorrem no mundo. Neste contexto, diversos tipos de curativos têm sido desenvolvidos com sucesso para aplicação nesta área. De maneira geral, os curativos podem ser classificados como:
Passivos ou convencionais: têm como princípio recobrir a lesão após sua limpeza mecânica diária. Exemplos: gaze, Adaptic®.
Interativos: são geralmente permeáveis a vapor d’água e oxigênio e impermeáveis a bactérias, absorvendo o exsudato da ferida. Exemplo: Omiderm®.
Bioativos: liberam substâncias ativas na cicatrização da ferida. Exemplos: membranas à base de quitosana e alginato de cálcio.
Segundo dados disponíveis na literatura, os curativos da categoria bioativos apresentam bons resultados na recuperação de pacientes queimados, muitas vezes suplantando o desempenho de outros tipos de curativos.
Trocar os curativos cada 24 horas ou 48 horas, depende quanto que esta exudando. depois que a evolução começa a melhorar troca cada 3-5 dias.
SEMPRE FICAR DE OLHOS NA INFECÇÃO ! e justamente a complicação mais temida nasqueimaduras menores. As queimaduras se infectam frequentemente com Pseudomonas, então, use antibiótico tópico: sulfadiazina de prata, contra esta infecção.
Finalmente, a avaliação da cirurgia plástica vai estabelecer se esse paciente vai precisar de alguma cirurgia reparatória.
Profundidade da Queimadura:
Além de sua importância na avaliação da gravidade da queimadura, a profundidade também dá informações sobre o planejamento do tratamento e para o prognóstico funcional e estético.
Queimaduras de primeiro grau: São lesões secas, caracterizadas por intenso eritema e dor. Elas não representam risco de vida e normalmente não necessitam de reposição volêmica endovenosa. Exemplo: queimadura solar.
Queimadura de segundo grau: São queimaduras de acometem parcialmente a espessura da pele. Caracterizam-se por bolhas (íntegras ou rotas) que recobrem uma superfície de cor vermelha. Quanto maior a intensidade desta vermelhidão, mais superficial é a queimadura. Exemplo: escaldaduras.
Podem ser superficiais ou profundas.
Queimaduras de terceiro grau: Nestes casos toda a espessura da pele é acometida. Tem coloração acinzentada e a pele fica semelhante a couro. A área queimada tem pouca ou nenhuma dor e os fâneros se soltam com facilidade. Os fâneros soltam facilmente. Exemplo: Queimaduras por contato direto com chamas.
Com grande cuidado com essas queimaduras" Geralmente pouco doloridas, "a pessoa vem andando e morre em 48 horas".
Queimaduras de quarto grau, são caracterizadas pela necrose total. Trata-se, praticamente, de carbonização/calcinação, o tecido e negro, sem sensibilidade, a lesão e extrema, atingindo as vezes os tecidos debaixo da pele, ate o tecido ósseo, dependendo da profundidade.

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