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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
“Libras como possibilidade e alternativa para ensino de Língua Portuguesa para aluno surdo”
Fabiana Marília Montanauro de Souza Matias 	RA 8501455684 
Janete de Oliveira					RA 3108348019 
Larissa das Dores Lage Soares Sette 		RA 5015631680
Sandra Cristina de Abreu 				RA 3112360673
Tutor à Distância: Profa. Ma. Gilse Lazzari Perosa
Belo Horizonte – Minas Gerais
2016
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
SUMÁRIO 
Introdução ................................................................................................ 03
O aluno surdo no contexto escolar ............................................... 03
Surdez e Educação ...................................................................... 05
Metodologia ................................................................................. 06
Recursos audiovisuais e sua forma de utilização ........................ 07
4.1- Alguns recursos audivisuais mais comuns................................. 08
4.1.1- Computador ............................................................................ 08
4.1.2- Televisão ................................................................................. 08
4.1.3- Retroprojetor ............................................................................ 09
4.1.4- Data Show ................................................................................ 09
4.1.5- Lousa ........................................................................................ 09
4.2- Orientações Gerais sobre a utilização dos recursos audiovisuais .. 09
Considerações Finais ..........................................................................10
6-Referências Bibliográficas .....................................................................11
Introdução
	 
 O mundo em suas constantes transformações vem nos desafiar cada dia mais, principalmente em relação à administração dos conteúdos didáticos, em relação as suas metodologias de forma a atender a todos os alunos. E voltado ao desafio de incorporar uma metodologia de aprendizado voltada ao aluno surdo, este trabalho trás reflexão de como os docentes estão se preparando para tal situações em que se vêem totalmente despreparados ao lidar com situações diferenciadas como a inclusão do aluno surdo a uma sala de ouvintes. Visando este desafio precisamos entender que para o aluno surdo sua Língua materna é a LIBRAS, e que Língua Portuguesa será inserida em sua vida como segunda língua onde a leitura e escrita se farão presentes no seu dia a dia.
 
O Aluno Surdo no contexto escolar
 No Brasil, historicamente, as pessoas surdas têm sido excluídas do espaço escolar onde tem efetivado a aquisição da linguagem oral e escrita daqueles que freqüentam as classes regulares. “Visto que por muitos e muitos anos estes foram atendidos em instituições filantrópicas; institutos, associações em sua escolarização.”(Araújo & Fonte,20090.
 Entende-se que grande é o desafio de transformar a escola comum existente, numa escola para todos e todos. E para isso temos que transformar suas práticas educativas, vencendo os desafios, que nos são constantes.
 A lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, nº 9394/1996) estabelece que os sistemas de ensino deverão assegurar principalmente, professores especializados ou devidamente capacitados, que possam atuar com qualquer pessoa especial na sala de aula.
 Sabemos portanto, que o aluno surdo tem o direito a ser atendido pelo sistema regular de ensino. E que no entanto, este torna-se um processo lento, pois, a grande maioria dos professores de rede regular de ensino não estão aptos para atender estes alunos com necessidades especiais.
 Sem devida qualificação os profissionais nesta área de atuação se vêem despreparados para enfrentar as dificuldades encontradas para atender as necessidades educacionais deste aluno surdo, e as chances de sucesso em sua metodologia de ensino consideradas muito limitadas.
 Em muitas “escolas inclusivas’ da rede regular de ensino, a inclusão atual desse aluno surdo se faz por intermédio de um intérprete. “Este tem como função traduzir, para língua de sinais, o que professor está falando. Nesse sentido o professor continua explicando o conteúdo para os alunos ouvintes, enquanto o professor intérprete faça seu trabalho para que o aluno surdo seja incluído.”
 A presença do professor intérprete de libras para aluno surdo é essencial e fundamental, pois, cabe a ele mediar à comunicação em sala de aula. No entanto, não é possível incluir o aluno surdo em uma sala regular apenas com a presença do intérprete. Para que processo de inclusão seja consolidado, devemos criar um ambiente favorável,m para que o aluno surdo possa desenvolver suas potencialidades. Para que isso ocorra, é preciso que o sistema de educação disponibilize para as escolas recursos necessários a este processo. E para muitas escolas, o que ocorre é falta destes recursos que acaba levando o aluno surdo a se integrar na escola, mas não é incluído nela.
 Para que o aluno surdo construa seu conhecimento o mesmo deve-se ser estimulado a pensar e raciocinar, assim como alunos ouvintes. Portanto, os professores devem desenvolver estratégias pedagógicas que despertem o interesse do aluno surdo. O que deparamos na realidade em muitas escolas, é que o ensino é transmitido pelos professores de uma perspectiva tradicionalista, sem levar em consideração as necessidades especiais deste aluno surdo. Não desenvolvendo assim uma aprendizagem significativa.
 Segundo Spenassato (2009), em cada classe haverá uma diversidade cultural e de conhecimentos. Caberá, portanto ao professor usufruir de estratégias como: desenvolver novas metodologias de ensino; utilizando recursos diferenciados e processos de avaliações diferenciadas de forma atender as desigualdades e trabalhar a diversidade.
 Uma das formas que se podem ser trabalhadas em sala de aula com inclusão do aluno surdo, o caminho da aprendizagem necessariamente será o visual, dando-se a importância dos educadores compreenderem mais sobre o poder constitutivo da imagem, tanto no sentido de ler imagens quanto produzir.
 A criança na escola precisa vivenciar um ambiente lingüístico de significado. A educação deste sujeito está estreitamente ligado ao uso da língua de sinais e ao professor ouvinte, que estabeleça relação com professor intérprete e o aluno surdo. 
	
Surdez e Educação
 De acordo com Frias(2010,p.13) a inclusão dos alunos Surdos na escola regular devem contemplam mudanças no sistema educacional, adaptando no currículo alterações nas formas de ensino, metodologias adequadas e avaliação no que se condiz com as necessidades do aluno Surdo; requerendo também a elaboração de trabalhos e atividades que envolvam a interação em grupos na sala de aula, e nos demais espaços físicos. Devendo a inclusão ocorrer, mesmo que ainda existam desafios, com garantia de oportunidades ao aluno Surdo iguais ao aluno ouvinte.a presença do aluno Surdo em sala exige que se o professor elabore de forma adequada estratégias e métodos de ensino que atendam a esse aluno Surdo. Cabe ao professor criar condições que promovam transformações necessárias ao atendimento deste aluno Surdo.
 No Brasil existem dois documentos que norteia as ações a respeito do sujeito Surdo. A Lei nº 10.436/2002, considerada um avanço na educação de surdos, tem importância de reconhecer a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) como a língua usada pela comunidade surda, sendo sua língua materna. Outro documento é o Decreto 5626/2005 que regulamenta Lei nº10.436/2002. Segundo o Decreto 5626/2005, Cap.IV, Art.15, a educação do aluno Surdo, deve ser feito em LIBRAS e a modalidade escrita [...] como segunda língua para alunos Surdos, devendo ser ministradas em uma perspectiva dialógicas,funcional e instrumental. No Art. 16 esclarece que, a Língua Portuguesa na forma oral, deve ser ofertada aos alunos Surdos, devem ser ofertada aos alunos Surdos, em turno distintos ao Ada escolarização, por meio de ações integradas a educação.
 
Metodologia 
 O Bilinguismo é uma proposta de metodologia de ensino que torna acessível as duas línguas no contexto escolar. No caso da surdez a língua de sinais é considerada como sua Língua materna e a língua oficial do país é vista com a segunda Língua, inserindo no aluno surdo para propiciar ao aluno surdo habilidades de leitura e escrita. (FREIRE, 1998), visto que o sujeito Surdo apesar de ter sua própria cultura e língua vive em uma sociedade ouvinte que faz uso constante do português. O autor Lokinen (1999) defende que o desenvolvimento no âmbito escolar dos alunos Surdos só ocorrerá de forma efetiva se a língua de sinais, que no Brasil é a LIBRAS, for aceita como primeira língua ou língua materna. Os autores Lacerda & Mantelatto (2000) afirmam que o Bilinguismo visa à exposição da criança surda à língua de sinais o mais cedo possível, pois esta aquisição proporcionará ao Surdo um desenvolvimento mais consistente e pleno de linguagem.
 Dentro desta educação, não havendo um professor formado em LIBRAS em sala de aula, o profissional Tradutor interprete de LIBRAS (TILS) é fundamental para comunicação. Surgimento deste profissional se deu pela necessidade da comunidade de surda possuir um mediador no processo de comunicação com os ouvintes.
 Bergmann (2001) afirma que, a comunicação dos Surdos se desenvolveu por meio do acesso a Língua de Sinais. Neste contexto, a Lei nº 12.319 de 01/09/2010 foi de grande importância, pois regulamentou a profissão do intérprete. No Brasil, além de ter domínio sobre a LIBRAS, ele precisa ter domínio de idioma falado no país, conhecer processos, estratégias, técnicas de interpretação e tradução, possuir formação especifica na área de atuação.
 O intérprete, dentro da sala de aula atua como canal de comunicação entre o professor ouvinte e o aluno surdo, promovendo as traduções entre os que compartilham línguas e culturas diferentes. Na sala de aula o intérprete tem consciência de que não assumira o papel do professor regente em situações relacionadas com ensino-aprendizagem do aluno Surdo.
 O Bilinguismo seria a proposta mais adequada para o ensino de crianças surdas, tendo em vista que se considere a língua de sinais como língua natural e parte desse pressuposto para o ensino da língua escrita. O Bilinguismo apresenta-se como uma proposta adequada para a comunidade que se mostra disposta ao contato com as diferenças, porém não necessariamente satisfatórias.
4- Recursos audiovisuais e sua forma de utilização
 
 O termo audiovisual apesar de ser recente tem suas origens desde o primórdios da civilização humana; observa-se que através de desenhos iconográficos a necessidade de comunicação dos primeiros homens com seus semelhantes, e a buscar por objetos que facilitassem as suas atividades rotineiras marcando um dos mais importantes períodos da evolução humana. Ao longo foram desenvolvendo instrumentos feitos com rochas, madeiras e outros elementos. Tais meios de comunicação foram evoluindo ao longo dos milhares de anos, aperfeiçoados o que antes se tratavam de uma comunicação por meio de desenhos nas paredes das cavernas se tornou em meios altamente tecnológicos e qualificados (CÓRDOVA; PERES,2008).
 Seja em qualquer disciplina, a escola pública disponibiliza ao professor basicamente uma sala de aula, um quadro negro, giz e livro didático. Pode-se dizer que para formação de um aluno capacitado e atuante no meio em que esta inserido, esses recursos não são eficientes tanto quanto os audiovisuais, pelo fato que não contribuem para contato com realidade. No caso do professor querer utilizar outro tipo de recurso didático este, tem que providencias por conta própria analisando a disponibilidade das escolas publicas que, na maioria das vezes, são isentas de qualquer tipo de modalidade didática e caso seja âmbito tecnológico ainda será necessária a avaliação das instalações do estabelecimento e das condições que estes recursos se encontram (LEPIENSKI,2009).
 Os recursos didáticos são todos e quaisquer recursos físicos utilizados com qualquer freqüência em todas as disciplinas, atividades ou áreas de estudo que visem auxilio do educador para realizar sua aprendizagem, facilitando o papel do ensino-aprendizagem.
4.1- Alguns recursos audiovisuais mais comuns 
 4.1.1-Computador
 
 O homem ao longo da história, desenvolveu diversos equipamentos que facilitassem seu trabalho e fossem mais ágeis. Precedendo o computador, fora inventado o ábaco para realização de cálculos o que foi sendo evoluído e modernizado até que chegasse ao primeiro computador, o ENIAC em 1945. Já na década de 70, surgiram os microcomputadores, não parando assim sua evolução (SOUZA; AGUIAR, 2009).
 No final do século XX, tornou-se parte do uso rotineiro presente nos vários campos da sociedade e setores produtivos, sua implantação nas escolas foi progressiva tornando-se hoje peça fundamental na trajetória escolar do aluno, usado de forma adequada apresenta-se grande valia no processo de ensino aorendizagem (SOUZA, AGUIAR,2009). Uma das iniciativas na Educação no Brasil foi o uso de tal ferramenta tecnológica, como suporte no processo de ensino e aprendizagem nas escolas. O Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO), surgiu no inicio do governo Fernando Henrique Cardoso como objetivo de introduzir as novas tecnologias de informação e comunicação na escola pública como ferramenta de apoio ao ensino e aprendizado.
 Presente no cotidiano das pessoas o computador é considerado multipedagógico. Utilizado em todas as disciplinas como suporte na elaboração de documentos , trabalhos investigativos, na obtenção de informações e conceitos, e forma de comunicação. É inquestionável a utilização desse recurso pelos professores na preparação de avaliações, textos e pesquisas escolares ou até mesmo como recurso didático fazendo com que o aluno trabalhe fora da sala de aula, como citado.
4.1.2- Televisão
 De acordo com Silva (2011) a televisão não é somente uma tecnologia que transmite sons e imagens em movimento e que se presa somente a entretenimento, ela é parte constituinte da cultura presente em nosso cotidiano e que temos seu conteúdo como referência sobre a realidade.
4.1.3- Retroprojetor
 O retroprojetor é um sistema de projeção de imagem fixa esse permite projetar não apenas figuras transparentes, mas também, objetos opacos, obtendo imagens com silhueta. Surgiu pela necessidade de apresentar os conteúdos de uma forma mais atrativa, visualmente falando.
 É um excelente recurso visual para apresentações em sala de aula, como já citado possui inúmeras vantagens que permitem o seu uso pelos próprios alunos em seminário ou em quaisquer outras situações da sala de aula que necessitam de uma demonstração do que está sendo exposto. 
 
4.1.4- Data Show
 Atualmente, é um dos recursos mais avançados em termos de tecnologia, facilita a utilização, pois é apresentado diretamente da tela do computador, pode ser acoplado a diversos tipos de mídias e possui fácil transporte.
4.1.5- Lousa
 A lousa é o recurso visual mais antigo que tem registro, sendo assim o mais simples. Fácil utilização seja branca (pincel) ou quadro negro (giz), é bem aceita por todos. Segundo Nakashima e Amaral (2006) o advento da tecnologia propiciou a criação da lousa digital interativa que é uma nova forma de metodologia para o ensino, varia de tamanho e forma sendo conectada a um computador e projetor de mídia, a sua tela é sensível ao toque podendo ser manuseada com o dedo ou por meio de acessórios que a acompanham como as canetas de ponta de borracha com quatro cores distintas (preto, vermelho, azul e verde), ao serem retiradas do suporte, que é integrado com a lousa.
4.2- Orientações geraissobre a utilização dos recursos audivisuais
 
 Segundo Rosa (200) os recursos audiovisuais são imprescindíveis para a realização de uma aula teórica, tendo em vista que possibilitam uma maior interação é comunicação entre professor e aluno, além de sua praticidade e suas diversas opções de uso que tornam a aula mais dinâmica e criativa,porém o professor deve atentar-se para alguns pontos gerais sobre utilização desses meios didáticos. Os recursos audiovisuais não são a aula em si, devem ser vistos como um meio complementar e ilustrar a teoria. De forma indispensável para revisão dos conteúdos.
 Os recursos didáticos exercem grande influência na aprendizagem dos alunos, visto que esses integram os alunos a realidade ressaltando que os mesmos não substituem a ação do docente no processo de ensino. Visando a utilização dos recursos de maneira correta, garantem um ensino mais dinâmico e com maior participação dos principalmente nas relação do ensino-aprendizado. 
 Visando que hoje os alunos tem acesso a era da tecnologia com mais facilidade do que os professores, direta ou indiretamente, obrigando o docente a fazer uso de recursos tecnológicos de modo a proporcionar aulas mais dinâmicas e poder exemplificar com vídeos e imagens o que foi visto na teoria. 
 Neste momento adequando os recursos tecnológicos como uma ferramenta para aprendizagem, a interação entre aluno Surdo e ouvinte se adéquam ao aprendizado com mesmo significado alcançando os objetivos propostos para atender as suas necessidades.
 
5-Considerações Finais
	Considerando o que foi abordado neste trabalho, a realidade da educação de surdos ainda é algo que é discutido para melhorar seu desempenho. E é inegável que para que isso ocorra a utilização de metodologias adequadas em sala de aula beneficiem os alunos surdos que estão inclusos, o professor é o responsável por incentivar e mediar a construção do conhecimento. Interação do aluno surdo com aluno ouvinte. Com o objetivo de conhecer a realidade dos procedimentos utilizados para aluno Surdo, durante o trabalho observa-se que modelo de educação bilíngüe vem a ter um desenvolvimento cognitivo- lingüístico que equivale ao aluno ouvinte, o acesso de duas línguas: considerada com língua materna LIBRAS para aluno surdo e segunda língua majoritária utilizada na comunidade em que este foi inserido. Utilizado no Brasil o Bilingüismo como método mais adequado para o desenvolvimento educacional dos Surdos no contexto inclusivo. Contudo mais do que ter o aluno Surdo inserido em sala com ouvinte, e mais do que ter presença de um interprete, seja fundamental que os envolvidos nesta educação respeitem a língua de sinais e a cultura surda, se envolvam com as demais culturas.
Os recursos audiovisuais encontrados neste estudo fomentam a inserção do avanço tecnológico como ferramenta na aprendizagem diversificada inserindo o aluno Surdo ao meio em que vive de forma a suprir as necessidades de aprendizado. Estes recursos também proporcionam aos professores uma didática mais criativa, dinâmica e reflexiva que permitem a associação de todos os sentidos de percepção contribuindo para um maior sucesso no processo do conhecimento associados aos recursos didáticos corretos tornando a linguagem mais acessível e de fácil compreensão.
 Tema em si abordado para estudo trás reflexão que desde tempos atrás a comunicação se faz presente em nossas vidas desde tempos das cavernas, e que tais recursos ao longo destes anos vem se aprimorando cada vez mais, e se usados adequadamente são ferramentas que podem qualificar o processo aprendizagem. Torna-se possível uma linguagem acessível e de fácil compreensão a todos os alunos ouvintes e alunos Surdos. 
.6-Referências Bibliográficas
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Disponível em http:www.leidireto.com.br/lei-10436.html, acesso em 26/04/2012.
BRASIL. Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005, regulamenta a Lei n° 10.436,
de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o
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Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília, DF,
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CERQUEIRA. J. B.; FERREIRA, E. M. Recursos didáticos na educação especial.
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FIORENTINI, L. M. R.; CARNEIRO, V. L. Q.(coord.). TV na escola e os desafios de
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Brasília, DF: Universidade de Brasília, 2001. p. 30.
FLÔRES, M. L. P.; VICARI, R. M. Inteligência artificial e ensino com computador.
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Disponível em: < http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/560/000504720.
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FREIRE, A. M. da F. Aquisição do português como Segunda língua: uma proposta
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N.9, 1998. p. 46-52.
FRIAS, E. M. A. Inclusão escolar do aluno com necessidades educativas especiais:
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<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1462-8.pdf> acesso em:
23/11/2013.	
LACERDA, C. B. F. Um pouco da história das diferentes abordagens na educação
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
32621998000300007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt> acesso em: 16/11/ 2013.
LACERDA, C. B. F. & Mantelatto, S. A. C. As diferentes concepções de linguagem
na prática fonoaudiológica. In C. B. F. Lacerda, H. Nakamura & M. C. Lima (Orgs).
Surdez e abordagem bilíngue. São Paulo: Plexus, 2000. p. 23-43.
LACERDA, C. B. F. de. A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos,
professores e intérpretes sobre esta experiência. Cad. CEDES [online]. vol. 26, n.69,
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PEDREIRA, S. M. F. Porque a Palavra não adianta: Um Estudo das Relações entre
Surdos/as e Ouvintes em uma Escola Inclusiva na perspectiva intercultural. Rio de
Janeiro: Pontifícia Universidade Católica, 2006.
PELLANDA, C. Possibilidade de inclusão no sistema público de ensino. In:
PAROLIN, I. Aprender a incluir e incluindo para aprender. São José dos Campos:
Pulso Editorial, 2006.
QUADROS, R. M. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997.
QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua
portuguesa. Secretaria de Educação Especial - Programa Nacional de Apoio à
Educação de Surdos. Brasília: MEC; SEESP, 2004
.
Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. O professor da rede e os
recursos tecnológicos: o aperfeiçoamento dos profissionais da rede junto aos
recursos tecnológicos em prol da melhoria da qualidade de ensino. Cornélio
Procópio: UENP, 2008. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2344-6.pdf>. Acesso
em: 15 ago. 2012

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