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artes na educação

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Situe como o ensino da arte foi desenvolvido no espaço escolar nas seguintes fases da história brasileira:
No período colonial (escolas Jesuíticas): 
A arte é cultura, podendo ser apropriada para a educação. Os jesuítas entendiam que a arte no sentido escolástico estava acessível a todos. A educação jesuítica na Europa, além de ter sido diversificada, absorveu conceitos do maneirismo e do início do barroco, baseando-se também em antecedentes na Idade Média. A arquitetura e a escultura serviram como estratégia de catequização dos indígenas, assim como o uso das linguagens artísticas: música, dança e teatro. Estes processos facilitaram o sincretismo cultural e serviram para adaptar os índios ao sistema civilizado europeu cristão. Porém, os missionários foram interrompidos a partir de sua expulsão com o decreto Pombalino no século XVIII. 
Após a Reforma Pombalina de 1755: 
A origem e o desenvolvimento histórico da educação pública no Brasil são estritamente ligados as ações reformistas empreendida pelo Marquês de Pombal durante o seu governo de Portugal e possessões no período colonial, notadamente por meio do banimento do trabalho missionário e catequético empreendidos pela Companhia de Jesus.A reforma educacional do Marques de Pombal é uma estratégia que se apresentou necessária, não só pela lacuna deixada pelo sistema jesuítico de ensino, mas também como tentativa de modernização da sociedade em prol do desenvolvimento da economia portuguesa para manutenção e fortalecimento do seu regime absolutista. 1755: criação do Diretório Pombalino, órgão composto por homens de confiança do governo português, cuja função era gerir os antigos aldeamentos. Com tal medida, o governante português extingue o poder dos jesuítas e o entrega aos colonos. Pombal proibiu a utilização das línguas maternas, tornando obrigatório o uso do idioma português em toda a Colônia. Pelo Diretório também estavam proibidas as construções de casas coletivas.
A partir da vinda da Família Real para o Brasil 1808: 
No Brasil, após a colonização, o ensino das artes plásticas em espaços formais teve início, com a criação da primeira Escola de Belas Artes, por D. João VI, em 1808, no Rio de Janeiro, após a vinda da Missão Francesa. Segundo Barbosa (1979), o método de ensino usado era o europeu, e o padrão neoclássico era o que marcava as produções, sendo que a arte era considerada “vocação” e sua apreciação eram monopolizadas à elite social.
Com a mudança da Reforma Educacional de 1890: 
No Brasil, o positivismo e as reformas educacionais, com a Proclamação da República, em 1889, foram liderados pelo positivista Benjamin Constant e que este, desde o início, deu ênfase às ciências em detrimento das artes e que esta foi incluída no currículo como desenho geométrico. Isto porque “a Arte era encarada como um poderoso veículo para o desenvolvimento do raciocínio, desde que, ensinada através do método positivo, subordinasse a imaginação à observação identificando as leis que regem a forma”. (BARBOSA, 1979, p.67)
No Período da Ditadura Militar em 1930 á 1945: 
Depois de uma fase de confronto entre o ensino privado e o ensino público, predominam as ideias liberais na educação com o surgimento da "escola nova", centrada na criança e nos métodos renovados, por oposição à educação tradicional.
No Período da Ditadura Militar em 1974 a 1985: 
O período pós-64, iniciado por uma longa fase de educação autoritária dos governos militares, em que predomina o tecnicismo educacional. Depois de 1985, tem início uma transição que dura até hoje, revelando o enorme atraso em que o país se encontra em matéria de educação para todos.
Após o processo de Redemocratização brasileira 1985:
 A partir de 1985 com a democratização do país, esperava-se maior avanço na solução do atraso educacional. Mas isso não ocorreu. A Constituinte convocada no ano seguinte e instalada em 1987, conseguiu reunir a contribuição da maioria dos setores organizados da sociedade, quer públicos, quer privados, para debaterem os problemas educacionais e encaminharem os princípios básicos de um novo plano de educação para o país, que pudesse por fim ao analfabetismo e universalizar o ensino fundamental. Esses princípios estão na Constituição promulgada dia 5 de outubro de 1988, mas ainda não foram traduzidos na prática.

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