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Música A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas)1 é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e ritmo seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função. A música e seus elementos básicos Das primeiras manifestações musicais à definição da música e seus elementos básicos, constatamos que quanto maior o conhecimento, maior a apreciação através dos discernimentos provindos de seu estudo. Nas manifestações humanas em nossa história o ser humano, desde o princípio começou usar sons para exteriorizar pensamentos, emoções e comunicar-se. Os materiais eram rústicos e desprovidos de refinamento. Eram tais como ossos, conchas, madeiras, sementes, pedras, bambus etc. “Com a evolução, ele procurou agrupar diferentes tipos de sons que tivessem relações entre si, formando uma harmonia sonora.” Porém, apesar de pouco melodiosos, garantiam, através de ritmos, o aspecto socializante do coletivo que se dava em torno da família e tribo. Somente após o surgimento da linguagem é que o canto foi associado aos sons e ritmos, cerca de 9000 antes de Cristo. “A partir desse período, com as ferramentas de pedra polida, foi possível fabricar objetos sonoros afinados na altura desejada, permitindo então o desenvolvimento de uma civilização musical.” A música possui uma evolução histórica e portanto diferentes tipos de classificações como: clássica, folclórica, incidental, programática, etc. Foi na Grécia, berço ocidental, que surgiram as primeiras manifestações de um público consciente, tornando-se erudita e cada vez mais complexa, tendo culminância de expressão nos séculos XVII e XVIII em teatros de óperas e concertos públicos. “Muitas atividades estão desenvolvidas na arte musical, como a criatividade do compositor, a elaboração e construção dos instrumentos musicais, a dedicação e o estudo dos intérpretes para executar as obras, a formação das orquestras, as salas de concerto”, (...) etc. A escrita da música é universal. E a partitura é o nome que se dá ao registro do conjunto de notas de uma determinada melodia. Seus sinais gráficos podem mudar de configuração conforme a época de um compositor em grafar seu estilo musical. Os elementos básicos da música caracterizam-se quanto a movimentos sonoros, ritmos diferenciados, harmonia, melodia. Mas essencialmente são melodia, ritmo e harmonia e todos são interdependentes. A melodia mantém a característica da cantabilidade, pois apresenta frases, expressões lingüísticas e movimentos ondulatórios em sua estrutura para narrar a letra de uma canção. “O esquema da estrutura da melodia na canção pode ser repetitiva ou não repetitiva. O tipo repetitivo está mais freqüente nas músicas populares, em que o texto é modificado mantendo a mesma melodia. Essa é chamada canção com variação estrófica.” As propriedades do som são: Tempo - É o que determina a duração do som. Este som pode ser mensurado (medido) e tocado de acordo com as necessidades da execução do texto musical. Altura - É o que determina se o som pode ser agudo (mais fino), médio ou grave (mais grosso). Ela é determinada por sinais que são o pentagrama (conjunto de 5 linhas utilizado para escrever as notas) e a clave (que determina o posicionamento das notas no pentagrama). Trabalhamos com sons determinados chamados de notas musicais. Essas notas recebem um nome (latino) em nosso país: do, re, mi, fá, sol, lá e si. Intensidade - É o que determina o volume da música. Essa intensidade pode ser forte ou fraca. Para determinar um volume mais alto, dizemos que a intensidade é 'forte'. Para determinar um volume mais baixo, utilizamos o termo em italiano 'piano', ou seja, mais baixo. Existem várias graduações para a intensidade que vão do mais fraco ao mais forte: ppp, pp, p, mp, mf, f, ff, fff. Timbre - É o que nos permite reconhecer qual instrumento está tocando. Todos os instrumentos podem produzir as notas musicais porém, as caracteristicas da emissão do som são inerentes ao timbre. Elementos da música MELODIA: É a sucessão de diversos sons com alturas diversas dando a idéia do discurso musical, ou seja, o que nos faz reconhecer a música. RITMO: É a variação do tempo de cada som indicada pelas figuras ritmicas e pelo compasso. DINÂMICA: A dinâmica refere-se à intensidade da música, ou seja, o seu volume. TIMBRE: Vem escrito logo no início da partitura, ou seja, para qual instrumento ou voz que a música foi escrica. ANDAMENTO: É a velocidade do pulso ou do ritmo aplicado à uma determinada música ou trecho musical. HARMONIA: É o conjunto de sons tocados simultâneamente ao longo do discurso musical. Basicamente, um conjunto de sons é chamado de 'acorde' e a sucessão e combinação desses acordes, harmonia. O estudo da harmonia é um dos mais fascinantes. Temos 3 propriedades físicas dos sons. São elas: a) Altura: Propriedade do som ser grave (toque por exemplo as primeiras teclas do piano), médio (geralmente as notas mais do centro) e agudo (as mais do final do piano) b) Intensidade: Consiste na propriedade do som ser forte ou fraco. Geralmente a força que colocamos na execução das notas é que dá a intensidade do som. Imagine tocar com força uma corda de um violãio. Ou tocar suavemente a tecla de um piano. Isto representa a intensidade do som. c) Timbre: É a qualidade do som que nos permite reconhecer sua origem. Imagine que você esta chegando em casa e seu vizinho esta tocando violão. Você não o vê , mas pelo Timbre reconhece que ele esta tocando violão. Gêneros musicais géneros musicais são categorias que contêm sons musicais que compartilham elementos em comum. Os gêneros definem e classificam músicas em suas qualidades, e entre os diversos elementos que concorrem para a definição dos géneros pode-se apontar: instrumentação (que instrumentos são mais frequentemente usados); texto (conteúdo sacro, profano, romântico, idílico, etc.); função (prelúdio, encerramento, dança, ritual, etc.); estrutura (linear, segmentada, repetitiva, etc.); contextualização (local de interpretação, contextualização geográfica, contextualização cronológica, contextualização etnográfica, etc.) Analisando géneros Alguns gêneros, como música indiana, são definidos geograficamente; outros, como música barroca, são definidos cronologicamente. Outros são definidos por requerimentos técnicos. Outros gêneros, por outro lado, são um tanto vagos, e podem ser usados pelos críticos; post-rock, por exemplo, é um termo definido por Simon Reynolds. Outros, como a música de videogame, se definem sua mídia. Usar a expressão que uma música é do "gênero Romântico" é simples, mas o porque que a música é deste gênero surge a necessidade de uma análise mais profunda, definindo as características do Romanticismo nas diversas regiões diferentes, e por diferentes autores, línguas, Forma, etc. Atualmente, nas universidades anglo-saxônicas, estudam-se gêneros musicais com base em cinco perguntas a serem respondidas, os cinco "W"s: Inglês - em Português What - O quê? Who - Quem? Where - Onde? When - Quando? Why - Por quê? Num teste apresentado em aula de música toca-se um trecho curto de uma gravação (uns 6 segundos) de uma obra qualquer. A obra pode ser cantada, ou instrumental e de qualquer época e gênero. Em seguida, os alunos têm de ser capazes de definir o estilo desta, respondendo as perguntas dos cinco "W"s. Se o trecho musical tocado fosse uma Missa, na pergunta "por que?" obviamente a resposta incluiria que: há canto coral, e o canto está escrito em Latim. o texto é litúrgico e se capaz de captar o movimento, pode-se dizê-lo: parte do Agnus Dei, por exemplo. As outras perguntas ajudam a responder outras características importantes que definemo gênero: Missa. O importante é não confundirmos nunca forma musical e gênero musical. Controvérsias do gênero Algumas pessoas acreditam que a categorização musical é inútil. John Zorn, por exemplo, um músico cujo trabalho cobriu vários gêneros, escreveu, em Arcana: musicians on music , que gêneros são ferramentas usadas para "comercializar uma visão pessoal complexa de um artista", alegando também que, às vezes, gêneros representam esforços de marketing ao invés da distinção musical de fato. Outros artistas acreditam que é culpa do próprio artista por criar um trabalho que pode ser colocado numa mesma classe compartilhada com outros. Classificar música por gênero é ainda fato, deixando mais fácil de distinguir as obras na história da Música através dos diversos Períodos, Escolas, e idéias que tenham caracteres comum, além de estar aumentando a facilidade com que indivíduos encontram artistas e estilos musicais que apreciam. Formas musicais vocais Canção Uma peça de música para uma voz (ou várias vozes) podendo ou não existir acompanhamento de instrumentos musicais, ou até de orquestras. O termo não é, geralmente, usado para grandes formas vocais, tais como ópera e oratório. Surgiu como uma forma de música de câmera, mas, posteriormente diversos compositores (Mahler e Richard Strauss, por exemplo) usaram grandes orquestras como acompanhamento. São famosos os ciclos de canções de Schubert e Schumann. Cantata semelhante ao oratório, mas de dimensões menores. Esse tipo de obra, para uma ou mais vozes com acompanhamento instrumental, foi muito importante no período Barroco, ao lado da ópera e do oratório. Até o fim do século 17, acantata era predominantemente uma forma secular, mas, a partir do século 18, acantata sacra, na Alemanha, foi uma característica principal de música luterana. Canto gregoriano um tipo de cantochão, praticado na Idade Média na Igreja Cristã do ocidente (no ramo oriental, tinha-se um outro tipo de canto). Cantochão Canto oficial uníssono monofônico (originariamente não acompanhado por instrumentos musicais) praticado em liturgias cristãs. Os textos eram em latim. Madrigal Uma forma poética e musical surgida no século 14 (na Itália). A partir do século 16 em diante esse termo passou a ser usado para caracterizar diversas formas musicais vocais polifônicas seculares. Muito popular até a Renascença, envolvia expressiva relação entre música e texto, o qual também era usado em línguas outras que o italiano. Magnificat Um tipo de Oratório sacro, mas de dimensões menores, baseado em um cântico entoado (ou recitado) frequentemente na liturgia dos serviços eclesiásticos cristãos em homenagem à Virgem Maria (o texto, em latim e em português, pode ser lido Missa A missa é um gênero da música sacra ligado às tradições e ao rito das cerimônias da Igreja Católica. Como o próprio nome diz, a missa é uma obra para vozes que reproduz integralmente o texto do ordinário da missa católica (partes fixas), em latim. Consistiam originalmente em partes cantadas para o acompanhamento do Ordinário da Missa, (Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus, Agnus Dei), no entanto, a partir do Romantismo, surgiu a tendência de essas obras se descolarem de seu sentido litúrgico original. Para o texto e mais informações, visita. Moteto (ou motete) Uma das formas mais importantes da música polifônica desde os primeiros anos do século 11 até meados do século 18. Teve sua origem em cantos litúrgicos e, posteriormente, já na Idade Média, tornou-se uma importante manifestação secular e/ou sacra. É difícil estabelecer uma descrição generalizada pois essa forma experimentou muitas variações dependendo de contextos regionais e históricos. essa forma teve variações. Pode-se dizer, entretanto que, desde os tempos medievais, uma voz fundamental grave (geralmente tenor – veja a classificação das vozes na Tabela 2 e 3 e nas que serão fornecidas nas próximas aulas) era arranjada em padrões rítmicos reiterados, enquanto vozes superiores (de uma a três) moviam-se em padrões elaborados. Os textos cantados, acompanhados ou não por instrumentos musicais, eram em vernáculo ou em latim. Ópera A palavra “ópera” (do latim opus, opera que significa trabalho, trabalhos), em termos bem sucintos, caracteriza uma representação teatral na qual os atores cantam o texto da peça. Existem vários sub-gêneros tais como: opera seria, opera buffa (cômica), “tragédie en musique” (tragédia em música), etc. Em alguns casos, ao lado de partes cantadas, os artistas também recitam ou falam texto como, por exemplo, nas seguintes formas: “operetta”, “Singspiel”, “opéra comique”, zarzuella e comédia musical. A ópera, em si, é formada por diversas formas vocais (ária, duos, trios, quartetos, etc., recitativo, caballeta, entre outros) e instrumentais (abertura, prelúdio, intermezzo, etc.). Música de câmara Música de câmara é uma composição musical feita para pequenos instrumentos tocados em grupos sem um maestro. Originalmente essa variação da música clássica consistia em apresentações em pequenas salas feita para o deleite dos próprios músicos que a executavam e de pequenas audiências. Algumas das características essenciais da música de câmara são o seu caráter intimista, o formato feito para expressar sutis e refinadas ideias musicais e a possibilidade de mostrar a riqueza da sonoridade produzida por diferentes instrumentos. Atualmente as apresentações de música de câmara ocupam espaços maiores, como as tradicionais salas de concerto. A origem da música de câmara remonta ao século 16. Desde meados do século 18 a formação do quarteto de cordas, normalmente composto por dois violinos, uma viola e um violoncelo, tem sido a mais conhecida formação dos grupos do gênero. Também naquela época surgiu o formato das orquestras de câmara, com cerca de duas dezenas de músicos e um maestro para conduzi-las. Música eletrônica Música electrónica ou eletrônica (AO 1990: eletrónica/eletrônica) é toda música que é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos electrónicos,1 tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação. Por sua história passou de uma vertente da música erudita (fruto do trabalho de compositores visionários) a um elemento da música popular, primeiramente bastante relacionado ao rock e posteriormente discernindo-se como um gênero musical próprio (principalmente relacionado com a música popular nos sub-estilos considerados dançantes tais como o techno, acid, house, trance e drum 'n' bass, desenvolvidos a partir do auge da música disco no final da década de 1970). Actualmente existem várias ramificações do estilo, tanto eruditas como populares. Originalmente relutada por ter sua tecnologia evoluída muito mais rapidamente que sua estética, só passou a ter princípios e tradição após a Segunda Guerra Mundial,1 com o trabalho de franceses na música concreta e de alemães na Elektronische Musik. obs.: É importante salientar que, por definição, música eletrônica é toda música criada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos. Entretanto, a partir da grande popularização da música eletrônica dançante a partir da década de 1980, esta passou a ser conhecida pelo público geral pela denominação simples de música eletrônica, o que prevalece até hoje. Instrumentos Musicais Os instrumentos de cordas constituem a estrutura da orquestra ocidental moderna. Feitas de aço, latão, tripa ou nylon, as cordas são presas pelas extremidades, geralmente sobre uma superfície de madeira. Obtém-se o som, quando vibradas e, conforme o modo pelo qual se produz esta vibração classificam-se em: - cordas friccionadas - por meio de um arco (violino, viola, violoncelo e contrabaixo); - cordas dedilhadas – por meio de um plectro ou pua, ou os próprios dedos do instrumentista (harpa, alaúde e guitarra); - cordas percutidas – por meio de um martelo (piano) ou por um mecanismo próprio (cravos e espinetas). Há alguns efeitosque são comuns aos instrumentos de cordas friccionadas, que são: - pizzicato - quando se beliscam as cordas com os dedos sem usar o arco; - com legno – isto é com a madeira do arco, roçando ou batendo; - surdina – uma espécie de grampo ou pente que limita a ressonância, diminuindo ou emudecendo a intensidade do som. A altura e a freqüência do som variam de acordo com a espessura e o comprimento das cordas. A amplitude das vibrações depende da estrutura do instrumento. Violino Desenvolvido no século XVI pelos italianos Andrea Amati, de Cremona, e Gasparo da Salò, de Brescia, a partir do aperfeiçoamento do primitivo instrumento de 3 cordas, parece, à primeira vista, que, dessa época até os dias de hoje, o violino não sofreu transformações em sua estrutura. No século XVI, eram comuns violinos menores, como os chamados “pochette”, usados pelos mestres de dança e que eram guardados nos bolsos (poches) de suas casacas. Na verdade, porém, a partir das inovações introduzidas por Antonio Stradivarius, por volta de 1700, o instrumento passou por pequenas mas significativas mudanças estruturais, para que pudesse atender às necessidades das sucessivas gerações de compositores e intérpretes. No século XIX, o surgimento das grandes salas de concerto e o aparecimento da figura do “virtuose” levaram às alterações que lhe deram a feição definitiva e que redundaram num timbre mais volumoso e brilhante. De aparência simples, é um instrumento de extraordinária complexidade, composto de quase 70 peças diferentes. Constitui-se basicamente de 4 cordas, afinadas em quintas (mi4, lá3, ré3 e sol2) e que atingem mais de 4 oitavas e meia, uma caixa de ressonância em forma de oito e um braço preso à caixa por um cepo. No interior da caixa, há há uma prancheta chamada “cadeira” e um pequeno cilindro vertical denominado “alma”. Ambos têm por finalidade melhorar a sonoridade, além de dar mais solidez à parte superior da caixa de ressonância, o “tampo harmônico”, em cuja parte central encontra-se o “cavalete”, por onde passam as cordas. O violino, o mais agudo e versátil instrumento de cordas, é indispensável na orquestra sinfônica e no quarteto de câmara. Viola Estruturalmente idêntica ao violino, embora de dimensões um pouco maiores, a viola, derivada da chamada “viola de braço”, integra regularmente a orquestra sinfônica e o quarteto de câmara. Seu timbre é ligeiramente mais grave que o do violino (uma quinta abaixo) e suas 4 cordas são, como no violino, afinadas em quintas (dó2, sol2, ré3 e lá3). Suas origens parecem remontar ao século XVI na Itália. As primeira violas modernas de que se tem conhecimento foram fabricadas por Andre Amati e Gasparo da Salò e possuíam dimensões um pouco maiores do que as atuais. No século seguinte, Stradivarius e Andrea Guarnerius criaram modelos de tamanho mais reduzido, que se firmaram através dos séculos. A partir de Haydn e Mozart, a viola ganhou importância como instrumento de câmara e sinfônico. No século XIX, foi valorizada por Berlioz e Richard Strauss, que compuseram solos do instrumento. No século XX, no entanto, é que surgiram as primeiras obras para viola desacompanhada, como as sonatas de Paul Hindemith. Violoncelo Construído no século XVI, à maneira do violino e para ser tocado como a viola de gamba, pelos mestres italianos Andres Amati, Gasparo da Salò, Maggini e outros, esse instrumento de timbre grava e aveludado tinha a função de reforçar os baixos da orquestra. Em seus primórdios, exercia papel secundário, sendo utilizado ora como baixo contínuo, juntamente com o cravo, ora como simples pedal da orquestra. Somente a partir do final do século XVII é que se firmou como instrumento solista, substituindo a “viola de gamba”. De estrutura semelhante à do violino e à da viola, diferencia-se destes pelo comprimento (1,19 m.), como também pela caixa de ressonância, proporcionalmente mais funda. Possui 4 cordas afinadas uma oitava abaixo das cordas da viola, também em quintas (dó1, sol1, ré2 e lá2), e seu registro médio é de 3 oitavas e meia. A princípio, o corpo do violoncelo variava de dimensões. O comprimento atual foi fixado no século XVII, por Stradivarius. Assim como o violino e a viola, é indispensável na orquestra sinfônica e no quarteto de cordas. Contrabaixo O mais grave e maior instrumento de cordas e arco, o contrabaixo surgiu também no século XVI, na Itália, modelado a partir do “violone”, instrumento de cordas medieval. No decorrer dos séculos, foram feitas várias experiências no tocante a suas dimensões, estrutura da caixa de ressonância e número de cordas. O contrabaixo usado atualmente mede 1,82 m. de comprimento e possui 4 cordas afinadas em Quarta (mi, lá, ré e sol). Seu registro médio é de pouco mais de duas oitavas, começando pelo “mi” mais grave da escala. Para solos, utiliza-se, muitas vezes, um instrumento um pouco menor, que apareceram no século XVII. Às vezes, podem ter uma Quinta corda, afinada em Dó superior. Para sua execução, empregam-se dois tipos de arco: o francês, mais comum, e o Simandl ou Dragonetti, de empunhadura especial, que proporciona maior peso do arco sobre as cordas do instrumento, extraindo delas um som mais forte e homogêneo. Em geral na música popular e, com menos freqüência, na erudita, é executado sem o uso do arco, com as cordas sendo dedilhadas ( “pizzicato” ). Indispensável na música sinfônica, o contrabaixo tem por função básica reforçar os baixos da orquestra. Raramente funciona como solista. Viola da gamba Surgiu na Península Ibérica em meados do século XV e ganhou toda a Europa. Na Itália, recebeu seu atual nome pois “gamba”, em italiano, significa perna — instrumento que para ser tocado é sustentado entre as pernas. No século XVI surgem violas de vários tamanhos como a soprano, tenor e a viola contrabaixo ou violone, constituindo uma verdadeira família. O Consort of Viols — conjunto de violas — foi a formação instrumental mais popular da Renascença. No século XVII, a tendência por uma música com sonoridade mais forte e cantante no registro agudo levou à preferência pelo violino, fazendo com que as violas soprano e tenor perdessem o seu favoritismo. Até o final do século XVIII, a viola da gamba baixo era muito estimada e conheceu um período glorioso nas cortes européias, principalmente na França, com um repertório extremamente virtuoso. Aos poucos foi perdendo a sua predileção para o violoncelo, até cair em desuso. Não há registros históricos da chegada da “viola da gamba” ao Brasil. Sabe-se que a bagagem dos nobres, que aqui desembarcaram à época do descobrimento, incluía objetos que lhes permitissem, de certo modo, manter os laços culturais com as cortes européias. Acompanhando a nobreza desde final do séculos XV até o final do século XVIII, é provável que a “viola da gamba” estivesse entre eles. Em contato com o clima tropical, muitos desses instrumentos, inclusive a viola, não resistiam às altas temperaturas e à umidade e se deterioravam. Talvez por isso, não haja registro de uma seqüência da “viola da gamba” na história da música no Brasil. Com o movimento de resgate da Música Antiga, os instrumentos utilizados para fazer música entre os séculos X e XVIII voltaram a despertar o interesse do público, entre eles a “viola da gamba”, atualmente bastante requisitada nas salas de concertos. No Brasil, vem sendo muito utilizada na música renascentista e, principalmente, na música de câmara, reforçando a linha do baixo. O rico repertório solista ainda é pouco explorado. Alaúde Alaúde, na realidade, é o nome genérico de um instrumento de cordas dedilhadas, integrado por uma caixa de ressonância e um braço, sobre o qual passam as cordas, desde o extremo, onde se encontra a cravelha que serva para as retesar, até o fim da tábua da caixa. O número de cordas foi variando com as épocas e os países e, a partir do século XVI, ficou estabelecido que seriam 5. Bandolim É um instrumento de cordas dedilhadas e teve sua origem no alaúde ou, mais provavelmente, na mandola. Apareceu no fim do Renascimentoe seu uso se generalizou no século XVIII, primeiro na Itália e depois no resto da Europa. Constitui-se de uma caixa de ressonância com a tábua do fundo abombada e um braço curto com trastes, que termina numa cravelha. Apareceram vários tipos de bandolim, mas o mais difundido é o napolitano que tem 4 cordas duplas, afinadas como no violino. Guitarra espanhola Também chamada “violão” é um instrumento de cordas dedilhadas, sobre cuja origem não acordam os pesquisadores, embora sua presença e difusão na Espanha tenha a ver com a invasão dos árabes na Península Ibérica. Consta de uma caixa de ressonância, de um braço com 19 trastes, que termina numa cravelha. Tem seis cordas, tocadas com a ponta dos dedos ou arranhadas com as unhas. À parte de um enorme repertório especialmente escrito para ela, sua enorme difusão deve-se à sua presença constante em obras para pequenos conjuntos e muito especialmente, como instrumento solista em inúmeros concertos. Harpa Um dos instrumentos de corda mais antigos, a harpa já era usada pelos egípcios no século II antes de Cristo, em forma semelhante à atual. Trazida para o Ocidente na Idade Média, foi introduzida no século XV nas cortes reais européias. Em meados do século XVII, fabricantes tiroleses acrescentaram à harpa um dispositivo mecânico que, acionado pelas mãos do intérprete, elevava a altura das notas em meio-tom. Por volta de 1720, o alemão G. Hochbruker construiu um modelo com pedais acoplados à base do instrumento, permitindo as alteração das notas em meio ou um tom. O moderno mecanismo com 7 pedais, correspondentes às sete notas, foi criado pelo francês Sébastien Érard e recebeu seus últimos retoques em 1820. A harpa utilizada nas orquestras sinfônicas atuais contém cerca de 46 cordas presas a uma armação triangular. Seu registro abrange seis oitavas e meia (dó bemol1 a sol bemol6). Usada como instrumento solista por alguns compositores, foi amplamente empregada na orquestra sinfônica por uma gama interessante de compositores. Cravo O clavicêmbalo ou cravo também pertence a este epígrafe. Trata-se de um instrumento de teclas, cujas cordas são premidas por puas, mediante um mecanismo que é acionado no teclado pelo intérprete. Cada tecla está unida a uma peça de madeira, chamada martinete, na qual há fixa uma pua, que oprime a corda correspondente, ao ser acionada pela tecla. O clavicêmbalo italiano aparece nos fins do século XV e estende-se por toda a Europa, com ligeiras variantes. Sua presença habitual na música prolonga-se até depois de entrado o século XVIII, quando é, pouco a pouco, substituído pelo piano. Com a tendência surgida há alguns anos de se recuperarem os instrumentos originais, voltou a ocupar seu posto de solista nos concertos com orquestra e, desde o princípio do século XX, mereceu a atenção dos compositores para obras concretas. Piano Muito utilizado por alguns compositores contemporâneos como instrumento de percussão. O piano ( o mais versátil dos instrumentos ) e, na verdade, um instrumento de cordas percutidas, munido de um maquinismo e de uma grande caixa de ressonância. O maquinismo é o complexo aparelho que faz vibrar as cordas e se compõe, basicamente, de teclas, escapes, martelos, abafadores e pedais. O som é produzido pela pressão das teclas, que acionam martelos de madeira recobertos com feltro, que, por sua vez, percutem as cordas. O princípio essencial do mecanismo do piano é a independência do martelo em relação às teclas. Depois de percutir a corda, o martelo afasta-se, para que ela possa vibrar, mesmo que a tecla continue a ser pressionada. Esse dispositivo é denominado “duplo escapa” e permite a repetição de uma mesma nota quantas vezes for necessário. Os abafadores (feltros que recobrem os martelos) servem para impedir a mistura dos sons. O piano é dotado de dois pedais: - o direito, mais importante, quando pressionado, permite que as cordas permaneçam vibrando, mesmo que se retirem os dedos que pressionam as teclas; - o esquerdo, denominado “surdina”, tem por função diminuir o brilho da sonoridade. Um dos instrumentos de maior alcance (só é excedido pelo órgão), seu registro estende-se por 7 oitavas e um quarto. Indo de lá2 a dó7. Atualmente, existem dois modelos básicos: o piano de armário, com cordas verticais e 85 teclas e o de cauda, com cordas horizontais e 88 teclas. O antecedente do piano é o clavicórdio, que apareceu no século XV, mas a primeira referência ao piano foi publicada em 1711, por motivo de sua apresentação a público por seu inventor Bartolomeu Cristofori, em Florença. Neste mesmo século, foi aperfeiçoado por Silberman e Stein, na Alemanha, que introduziram os pedais e o mecanismo de escape. No século XIX, com o aparecimento das grandes salas de concerto, que exigiam ampliação da sonoridade, o instrumento adquiriu sua forma definitiva. A literatura propriamente pianística se iniciou com Muzio Clementi, em 1773, com algumas sonatas. Mozart e Beethoven ampliaram as potencialidades do piano, abrindo caminho para os expoentes do Romantismo. No século XIX, atingiu o apogeu de sua popularidade, com Schubert, Schumann, Chopin e Liszt. Tratado geralmente como instrumento solista, também foi empregado em música de câmara e, mais raramente, integrou a massa orquestral. Musica 1950 Ninguém me ama Samba-canção 1952 Autores : Antonio Maria e Fernando Lobo Intérprete Nora Ney O ambiente musical romântico do início dos anos 50 no Brasil era ainda muito influenciado pelos boleros com breves resquícios dos tangos dos anos 30 e 40. Antonio Maria (Antonio Maria Araújo de Morais), grande boêmio e cronista pernambucano, vivendo no Rio, namorador incorrigível, apresentou a opção de extravasar dores de amor nas boates da moda no Rio de Janeiro por meio de sambas-canção tipo dor-de-cotovelo; era o tipo da música perfeita para enaltecer os amores perdidos e os não correspondidos; música suave, repleta de decepções elegantes sobre a vida amorosa, tudo na medida para o novo ambiente que se construía: ambientes pequenos, luz mortiça, música baixinha e muito uísque para relaxar e permitir os desabafos amorosos. O Rio boêmio estava deixando a malandragem da navalha da Lapa e descobrindo a zona sul. Entre os sambas-canções, o de maior sucesso foi "Ninguém me ama" de Antonio Maria, que por amizade a seu conterrâneo e amigo Fernando Lobo, deu-lhe parceria; foi gravado inicialmente por Nora Ney com imenso sucesso, sendo até os dias de hoje muito executada pelos amantes do gênero; Antonio Maria compôs inúmeros outros sucessos como "Valsa de uma cidade" com Ismael Neto, "Canção da volta", "Suas mãos" com Pernambuco, "Manhã de carnaval" e "Samba de Orfeu" para a peça de Vinícius de Morais "Orfeu da Conceição". Nascido em família abastada, sendo seu avô proprietário de engenho em Pernambuco, Antonio teve educação refinada, com professores particulares de piano e francês. Em 1940 aos 21 anos transfere-se para o Rio de Janeiro, trabalhando como locutor de rádio; jornalista, foi cronista dos mais respeitados e influentes na então capital cultural e política do Brasil; boêmio por natureza e devoção nunca deixou de frequentar a noite carioca tendo se tornado amigo da elite musical e cultural do Rio de Janeiro. Antonio Maria, um dos maiores compositores do gênero samba-canção, morreu de infarto aos 43 anos em 1964. Dárcio Fragoso Musica 1960 Samba de uma nota só Samba Bossa Nova Tom Jobim e Newton Mendonça Interpretação: João Gilberto Eis aqui este sambinha feito numa nota só Outras notas vão entrar mas a base é uma só Esta outra é consequência do qua acabo de dizer Como eu sou a consequência inevitável de você Quanta gente existe por aí que fala tanto E não diz nada ou quase nada Já me utilizei de toda a escala No final não sobrou nada não deu em nada E voltei pra minha nota como eu volto pra você Vou contar com a minha nota como eu gosto de você E quem quer todas as notas ré, mi, fá, sol, lá, si, dó Fica sempre sem nenhuma fica numa nota só Música: Samba de UmaNota só Autoria: Tom Jobim e Newton Mendonça Interpretação: João Gilberto Pesquisas e História por Dárcio Fragoso Projeto ,Formatação e Edição Final : Marilene Laurelli Cypriano As rosas não falam (1970) Samba-Canção Música e letra: Cartola ( Angenor de Oliveira ) Bate outra vez Com esperanças o meu coração Pois já vai terminando o verão Enfim, Volto ao jardim Com a certeza que devo chorar Pois bem sei que não queres voltar Para mim Queixo-me às rosas, Mas, que bobagem, as rosas não falam Simplesmente as rosas exalam O perfume que roubam de ti, ai Devias vir, para ver os meus olhos tristonhos E quem sabe sonhavas meus sonhos Por fim. Devias vir, para ver os meus olhos tristonhos E quem sabe sonhavas meus sonhos Por fim Quarto de hotel (1980 ) Música e letra: Gonzaguinha Interpretação: Joanna Não goste de mim tão sòmente Por aquilo que outros falam Não me queira bem simplesmente Por aquilo que outros comentam Procure saber como sou e o que penso Procure saber como vivo e o que faço Eu quero algo bem mais profundo Que o ato de um simples abraço Entenda que sou simplesmente O que chamam de gente Sou uma pessoa que erra e acerta Que chora e brinca e sente Alguém que também necessita De um pouco de amor e carinho Alguém que também aprendeu Que ninguém faz seu caminho sozinho Não quero viver por aí Prisioneira de um quarto de hotel Com um telefone ao alcance da mão Uma linha direta com a solidão Eu quero saber que em qualquer lugar E a todo o momento voce estará comigo Essa grande presença, essa força Que é a voz que sai do meu coração. Música: Quarto de hotel Autoria: Letra e Música : Gonzaguinha Interpretação: Joana Tocando em frente (1990) Composição: Almir Sater e Renato Teixeira Interpretação: Almir Sater Ando devagar Porque já tive pressa E levo esse sorriso Porque já chorei demais Hoje me sinto mais forte Mais feliz quem sabe Só levo a certeza de que muito pouco eu sei E nada sei Conhecer as manhas e as manhãs O sabor das massas e das maçãs É preciso amor pra poder pulsar É preciso paz pra poder seguir É preciso a chuva para florir Sinto que seguir a vida Seja simplesmente Conhecer a marcha E ir tocando em frente Como um velho boiadeiro Levando a boiada Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou Estrada eu sou Conhecer as manhas e as manhãs O sabor das massas e das maçãs É preciso amor pra poder pulsar É preciso paz pra poder seguir E é preciso a chuva para florir Sinto que seguir a vida Seja simplesmente Conhecer a marcha E ir tocando em frente Cada um de nós Compõe a sua própria história E cada ser em si carrega o dom de ser capaz De ser feliz Conhecer as manhas e as manhãs O sabor das massas e das maçãs É preciso amor pra poder pulsar É preciso paz pra poder seguir E é preciso a chuva para florir Sinto que seguir a vida Seja simplesmente Conhecer a marcha E ir tocando em frente Cada um de nós Compõe a sua própria história E cada ser em si carrega o dom de ser capaz De ser feliz Música: Tocando em frente Autoria: Almir Sater e Renato Teixeira Interpretação: Almir Sater e Renato Teixeira Musica anos 2000 Sandy e Junior A Gente Dá Certo Do lado de lá (do lado de lá) Do lado de cá (do lado de cá) Do lado de cima (do lado de cima) Do lado de baixo (do lado de baixo) Do lado de fora (do lado de fora) Do lado de dentro (do lado de dentro) De um lado pro outro Mudando de lado De dentro pra fora De fora pra dentro Vai Vira de lado Levanta, leva contigo O que eu quero, levo comigo Menina, vira, vira, vira, virou Vira de lado Levanta, leva contigo O que eu quero, levo comigo Menina, vira, vira, vira, virou A gente dá certo... Oh, oh, oh, a gente dá certo... Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah... Vira pra lá (vira pra lá) Vira pra cá (vira pra cá) Fica por cima (fica por cima) Vira de lado (vira de lado) Não fica de fora (fica de fora) Corre pra dentro De um lado pro outro Mudando de lado De dentro pra fora De fora pra dentro Vai Vira de lado Levanta, leva contigo O que eu quero, levo comigo Menina, vira, vira, vira, virou Vira de lado Levanta, leva contigo O que eu quero, levo comigo Menina, vira, vira, vira, virou A gente dá certo... (oh, oh, certo) Oh, oh, oh, a gente dá certo... (a gente dá certo) A gente dá certo... (vira, vira, vira, vira, vira, vira) Oh, oh, oh, a gente dá certo... Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah... ãh, ãh Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah... ãh, ãh Vira pra lá Vira pra cá Fica por cima Vira de lado Não fica de fora E corre pra dentro De um lado pro outro Mudando de lado De dentro pra fora De fora pra dentro Vai Vira de lado Levanta, leva contigo O que eu quero, levo comigo Menina, vira, vira, vira, virou Vira de lado Levanta, leva contigo O que eu quero, levo comigo Menina, vira, vira, vira, virou A gente dá certo... (oh, quero ouvir) Oh, oh, oh, a gente dá certo... (a gente dá certo) Oh, oh, oh, a gente dá certo... (quero ouvir, quero ouvir, quero ouvir) Oh, oh, oh, a gente dá certo... Quero ouvir, ãh, ãh, uh Kelly Key A Escondidas (Refrão) A gente sai hamm! A gente sai escondido Pra beijar na boca E fazer amor, sai hamm A gente sai escondido Pra beijar na boca É zoação, quando a gente se deseja A inveja mata os impuros do coração Que querem nos destruir Mas nosso amor é forte eles não vão conseguir (Refrão) Sai hamm! A gente sai escondido Pra beijar na boca E fazer amor, sai hamm A gente sai escondido Pra beijar na boca Meu pai quer me proibir, E qual é coroa. Nai me dizer que o sr. nunca, ham?!? Tudo bem, meu gato quer um motel. Mas quem vai me levar pro altar também vai me levar pro céu... (Refrão) Sai hamm! A gente sai escondido Pra beijar na boca E fazer amor, sai hamm A gente sai escondido Pra beijar na boca É zoação, quando a gente se deseja A inveja mata os impuros do coração Que querem nos destruir Mas nosso amor é forte eles não vão conseguir (Refrão) Sai hamm! A gente sai escondido Pra beijar na boca E fazer amor, sai hamm A gente sai escondido Pra beijar na boca (Papai quer me proibir) E qual é coroa. Nai me dizer que o sr. nunca, ham?!? Tudo bem, meu gato quer um motel. Mas quem vai me levar pro altar também vai me levar pro céu... (Refrão 2x) Sai hamm! A gente sai escondido Pra beijar na boca E fazer amor, sai hamm A gente sai escondido Pra beijar na boca Meu pai morre de ciúmes de mim Ele quer saber, aonde vou, e com quem vou Porque, pra que, de que tudo quer saber Sinto muito papai mas vou ter que lhe dizer que eu... Não sou criança não Não sou criança não Eu cresci eu cresci yeahh! Não sou criança não Não sou criança não Eu cresci eu cresci! (Refrão) Sai hamm! A gente sai escondido Pra beijar na boca E fazer amor, sai hamm A gente sai escondido Pra beijar na boca...
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