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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

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CONCEPÇÃO SOCIOLOGICA- FERDINAND LASSALLE- a soma dos fatores reais do poder que regem nesse país, sendo esta a Constituição real e efetiva, não passando a Constituição escrita de uma “folha de papel”.
CONCEPÇÃO POLITICA- CARL SCHMIDT – busca-se o fundamento da Constituição na decisão politica fundamental que antecede a sua elaboração. Aquela decisão sem a qual não se organiza ou funda um estado.
CONCEPÇÃO JURIDICA- HANS KELSEN- logico jurídica- fundamental hipotética, cuja função é servir de fundamento logico transcendental da validade da Constituição. Jurídico-positiva-equivale a norma suprema, conjunto de normas que regula a criação de outras normas, lei nacional em seu maior grau.
CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO- um sistema de normas jurídicas, escritas, costumeiras que regula a forma do estado, a forma de seu governo, o modo de aquisição e exercício do poder, o estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua atuação, os direitos fundamentais do homem e as respectivas garantias. É o conjunto de normas que organiza os elementos constitutivos do Estado. 
Forma de estado- federativo. Soberania –capacidade de agora sem limites. Autonomia- capacidade de agir dentro dos limites.
Forma de poder- democracia- emana do povo.
Modo de aquisição e exercício do poder- eleições. O povo elege.
Separação de poderes- a historia mostrou que o poder corrompe. ]
Direitos e garantias fundamentais dos indivíduos daquele pais- art. 5 CF- limitar poder do estado, habeas data, habeas corpus.
ESTADO HEBREU- 1.200 a.c. TEOCRATICO- leis não escritas, costumes e religião. Baseavam-se na biblia. Lei de predominate do Senhor.
CIDADES- ESTADOS-GREGAS- democracia direta e os cargos púbicos acessíveis a todos os cidadãos, por sorteio e tempo limitado. KARL LOEWENSTEIN-“esta democracia – um exemplo conhecido de sistema politico com plena identidade entre os governantes e governados, no qual o poder politico esta regularmente distribuído entre todos os cidadãos ativos. 
REPUBLICA ROMANA- sec. V a II A.C. posterior a grega, primava-se o direito a liberdade como um objetivo estatal e não simples direito individual. Normas de vigência estabeleciam formas de controle reciproco dos poderes dos órgãos políticos na elaboração das leis.
IDADE MEDIA\ IDADE DAS TREVAS- direito natural. Relevante pacto desse época- MAGNA CARTHA LIBERTATIUM- 15.6.1215, tornada definitiva em 1225. João sem terra- Inglaterra- carta marca ressurgimento do constitucionalismo, reconhecendo diversos direitos limitadores do poder estatal.
IDADE CONTEMPORANEA- constituc. clássico, moderno, ou liberal, se desenvolve final do sec. XVIII. Caracterizado pelo surgimento das constituições modernas, escritas, rígidas, dotadas de supremacia constitucional com diplomas que traziam em seu bojo a ideia de liberdade, ausência de interferência estatal e os direitos individuais.
IDADE MODERNA Perda do poder do monarca na Inglaterra em razão da instauração de um governo misto, composto pelo monarca, pela Câmara dos Lordes e pela Câmara dos Comuns, no qual cada membro deste trio governava com preponderância de prerrogativas em determinada época. Fortalecimento da autonomia do Judiciário com a possibilidade de julgar de acordo com os precedentes judiciais e com os princípios.
PODER ORIGINARIO-Cria a Constituição. Não tem limitações. Inicial, ilimitado e incondicionado.
PODER DERIVADO – secundário. Altera a Constituição. Limitado, condicionado.
LIMITAÇÕES MATERIAIS- clausulas pétreas- pode ser alterada, não excluída; a forma federativa; voto direto, secreto, universal e periódico; separação dos poderes; os direitos e garantias fundamentais.
LIMITAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS- intervenção federal; estado de defesa, estado de sitio.
COMO SE ALTERA UMA CONSTITUIÇÃO? Por iniciativa:
-presidente da republica;
-1/3 dos deputados ou 1/3 dos senadores;
-mais da metade das Assembleias legislativas das unidades da federação.
A proposta é discutido e votada em cada casa do congresso, em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE- consiste no exame da compatibilidade dos atos estatais com a Constituição. No brasil pode ser exercido por qq juiz, pelo chamado controle difuso. O controle concentrado e em abstrato é exercitado principalmente pelo STF- que integra o poder judiciário. O PRINCIPIO DA SUPREMACIA RREQUER QUE TODAS AS SITUAÇÕES JURIDICAS SE CONFORMEM COM OS PRINCIPIOS E PRECEITOS DA CONSTITUIÇÃO
CONTROLE DE CONSITUCIONALIDADE PELO PODER EXECUTIVO- art. 66 $ 1.- CONTROLE PREVIO- há necessidade de sanção do presid. Ao projeto de lei. É considerado controle prévio pois ocorre antes do projeto de lei tornar-se lei propriamente dita.
ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO- elabora pareceres sobre a CONSTITUCIONALIDADE de projetos de lei ao presid., além de assessorar nesse sentido, defende a união de processos judiciários.
2- PODER LEGISLATIVO- CONTROLE PREVIO- controle prévio- dois meios de evitar a criação de uma lei inconstitucional: a) votação...b)CCJ-comissão de constitucionalidade e justiça. Uma das obrigações do CCJ é verificar a redação do projeto de lei, além de decidir se esse é constitucional – seguindo para votação...ou inconstitucional- posterior arquivamento.
3- PODER JUDICIARIO – CONTROLE POSTERIOR- podendo ser: DUAS FORMAS DO JUDICIARIO IMPEDIR QUE UMA LEI APROVADA (PELO LEGISLATIVO E EXECUTIVO)
MATERIAL- LEI TRATA O ASSUNTO DE FORMA DIVERSA A CF- quando o conteúdo de tais leis ou atos contraria preceito ou principio da constituição.
FORMAL- A FORMA PREVISTA NÃO FOI SEGUIDA PARA O NASCIMENTO DA LEI.- quando tais normas são formadas por autoridades incompetentes ou em desacordo com formalidades ou procedimentos estabelecidos pela constituição.

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