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PENA DE MORTE

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Acadêmicos: 
Andressa Spengler
Tuany Ganciné
Nataiéle Patrício
Karina
Ilisandra Vortmann
Lilian
Paula Tatiane
Humberto
PENA DE MORTE
Cultura Religiosa
Rafael Nerbas
HISTÓRIA	
Este sistema político teve origem na Antiga Grécia em 1750 a.C, onde o código Draconiano e Hamurabi decretavam, que a punição aos indivíduos que cometiam crimes era a Pena de Morte.
Aristóletes 
Bíblia: Êxodo (32:27-8), João (8:7)
BRASIL	
O Brasil  aboliu a pena de morte para crimes comuns com a Independência do Brasil em 1822.
Entretanto até o ano de 1937 o estado ainda fazia sentenças de pena capital a muitos crimes.
A pena capital foi definitivamente abolida, em 1988, salvo sob casos específicos em tempos de guerra, onde haja crime de traição à nação. 
Oficialmente, ou não, a pena de morte foi abolida em 109 países dos 195 registrados pela Anistia Internacional.
PANORAMA MUNDIAL
A pena de morte está vigente em 96 países.
No Brasil, a pena de morte é proibida, exceto em casos de guerra, no caso de ser utilizada o método será fuzilamento
Os países que mais executam através deste método são Irã, China e Nigéria, além dos Estados Unidos.	
Nos EUA, somente em 36 dos 50 estados é permitida a Pena Capital, e cada estado possui suas leis para aplicação de tal pena.
PANORAMA MUNDIAL
http://archief.rnw.nl/portugues/article/pena-de-morte-continua-em-discussao
ESTADOS UNIDOS 
Sem legislação de pena de morte
Inconstitucional
Legal, mas não aplicada desde 1976
Legal e aplicada desde 1976
PANORAMA MUNDIAL
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/infografico/afp/2011/10/05/pena-de-morte-pelo-mundo.htm
MÉTODOS DE EXECUÇÃO
Desde 2000 os seguintes métodos têm sido usados:
Apedrejamento:
  Utilizado em praticamente todo o Oriente Médio, ao longo dos séculos, foi se extinguindo, mas até hoje ainda é praticado para sentenciar condenados na Arábia Saudita, Emirados Árabes, Irã, Nigéria, Paquistão e Sudão.
 O apedrejamento era usado para punir criminosos, como os de ordem religiosa, homicidas, etc. Atualmente, essa punição é utilizada para punir o adultério em países de fundamentação constitucional religiosa.
MÉTODOS DE EXECUÇÃO
Decapitações: 
Consistia em se arrancar a cabeça do condenado, a partir de diversos meios e instrumentos, como a guilhotina, espada, machados, foices e cepos.Utilizada na (Arábia Saudita).
MÉTODOS DE EXECUÇÃO
Enforcamento:
Na Idade média, e até hoje em alguns países, existe a sentença por enforcamento. Tal atrocidade acontecia em colocar o indivíduo com uma corda amarrada frouxamente ao pescoço apoiado em algum tipo de plataforma alta. Após a ordem de execução, o réu era empurrado da plataforma e a corda se apertava no pescoço quebrando-o, ou mesmo asfixiando o condenado.Utilizada no (Egito, Irã, Iraque, Japão, Jordânia, Paquistão, Singapura e outros).
MÉTODOS DE EXECUÇÃO
Cadeira Elétrica:
Método utilizado essencialmente nos Estados Unidos da América (EUA), que consiste no uso de um instrumento, uma cadeira, com eletrodos, que descarregam sobre o sentenciado uma alta carga de 2.000 volts. Funciona da seguinte maneira: o réu é colocado sentado e amarrado na cadeira, coloca-se o eletrodo principal sobre a cabeça desse e outros conectados a diversas extremidades do corpo, como os lóbulos temporais. Aliado a isso, molha-se com uma substância condutiva de eletricidade embebida em esponjas colocadas na cabeça do condenado. Além de se colocar o mesmo condutivo nas extremidades dos eletrodos, para que a descarga seja mais rápida e eficaz.
No entanto, a condutividade da descarga elétrica se deu de forma vagarosa, causando sofrimento ao réu e constrangimento aos presentes, devido ao horror causado. Atualmente, os norte americanos, utilizam em poucos estados.
MÉTODOS DE EXECUÇÃO
Fuzilamento:
Comum em tempos de guerra, para punir inimigos e condenados por traição à pátria e outros crimes. Também é utilizado como forma comum de execução penal em muitos países. Porém, nos Estados Unidos, em Utah e Idaho, ele é uma alternativa mediante a injeção letal. Coloca-se a vítima vendada e amarrada em frente a um pelotão militar. Vários soldados recebem uma ordem superior e, ao mesmo tempo, disparam. O pelotão é formado por cerca de dez soldados. Se, por acaso, algum dos fuzis não disparar ou algum soldado não o fizer por alguma razão, os outros disparos fariam a execução da pena sem que ela fosse interrompida ou impossibilitada.Utilizada (Bielorrússia, China, Uzbequistão, Somália, Taiwan, Vietnam e outros).
MÉTODOS DE EXECUÇÃO
Injeção Letal:
Funciona da seguinte forma: o condenado é colocado em uma maca numa sala transparente, amarrado. São injetadas substâncias químicas, uma por vez, por via intravenosa. Utilizam uma combinação que induz o réu a um estado de coma, (tiopentato de sódio). Outra paralisa o Sistema Respiratório (brometo de pancurônio). E, por fim, a que faz o coração parar (cloreto de potássio). Muitos médicos dos EUA afirmam que seria uma forma ainda mais dolorosa de execução do que a cadeira elétrica; porém, invisível aos espectadores, devido à privação de consciência do réu. Utilizada na China, Estados Unidos, Guatemala, Tailândia.
ARGUMENTOS FAVORÁVEIS
Existem indivíduos irrecuperáveis, que representam um risco contínuo e constante para a sociedade, como pessoas que cometem crimes bárbaros que causam comoção popular, e, muita das vezes, não apresentam arrependimento aparente. Para justificar esse argumento, os retencionistas, ou defensores da pena de morte, ilustram o quadro do sistema penitenciário no Brasil, em que se nota que 78% dos criminosos que retornam a sociedade voltam a praticar atos delituosos para com à sociedade. 
A pena de morte seria a única forma de inibir novos delitos por parte de um criminoso de alta periculosidade. Uma forma de “parar de uma vez por todas” com os atos desses criminosos, ainda que surjam outros, aquele que cometeu um delito específico não o cometerá mais. 
Considera-se a configuração atual como uma guerra entre a sociedade e os delinqüentes, na qual os bandidos teriam como armas suas ações dolosas e a sociedade apenas com as vidas inocentes que são prejudicadas ou ceifadas por esses bandidos. Com a pena capital, a sociedade passaria através do sistema judiciário a ter uma arma nesta “guerra” contra os delinqüentes, que seria a pena de morte, como inibição aos atos dolosos, além de coibir futuros crimes. A pena de morte não configuraria uma injustiça no caso de julgamentos errados por duas razões básicas:
ARGUMENTOS FAVORÁVEIS
1) No caso de qualquer dúvida não sanada num julgamento, a corte não pode aplicar pena alguma, uma vez que sem prova não há crime.
2) No caso de um raro erro por parte do Sistema Judiciário, imputa-se o princípio do direito: “Abusus non tollit usum” (o abuso não tolhe o uso), ou seja, implica que se tudo que envolve risco de erro é ilegítimo, todo tipo de criação da sociedade seria passível de não ser criada, pois, usando-se o exemplo do automóvel, por exemplo, em que ocorrem diversos acidentes diariamente, sem deixar de ser uma utilidade para a sociedade. Assim também seria com as decisões acerca da sentença de pena capital. Apesar de possíveis erros, é de extrema utilidade segundo seus defensores, para a vida em sociedade. Esse primeiro argumento é de ordem religiosa e espiritual; segundo a ótica do cristianismo e da maioria das religiões (inclusive as que adotam essa sentença, em suas vertentes mais radicais como o Islã), um indivíduo enquanto vive tem a chance de se arrepender e mudar de atitude e caráter, inclusive um indivíduo dito “irrecuperável”. Outro ponto é a determinação divina sobre a vida humana, sendo somente Deus quem determina quem deveria morrer ou viver.
ARGUMENTOS DESFAVORÁVEIS
1- Não existe qualquer prova de que este método seja mais eficaz na redução do crime do que outras punições.
2- A pena de morte é discriminatória.
	 Em alguns países é utilizada como um meio de repressão – uma forma brutal de silenciar a oposição política.
3
- A pena de morte é irrevogável e, tendo em conta que o sistema de justiça está sujeito ao preconceito e ao erro humano, o risco de se executar uma pessoa inocente está sempre presente. Esse tipo de erro não é reversível.
4- Todos sabemos que a pena de morte apenas afetará pobres e negros das regiões desfavorecidas do nosso país, que não tem recursos para contratar um bom advogado. Todos sabemos que uma pessoa rica poderá contratar um advogado para apelar até as últimas instâncias, nunca sendo punido com a morte.
	Logo, a pena de morte apenas fomentaria a desigualdade social que já existe no nosso país. Além disso, o nosso judiciário ficaria ainda mais imobilizado com a quantidade de recursos.
ARGUMENTOS DESFAVORÁVEIS
5-  A pena de morte não é efetiva porque não reduz a criminalidade. O criminoso não mensura sua pena na hora de cometer o crime, prova disso é que comete seus crimes achando que não será punido.
	Ademais, a pena de morte não é punitiva para quem cometeu um crime hediondo. A morte é pouco para quem roubou a vida de uma família. O criminoso deve permanecer na cadeia pensando no que fez, de preferência trabalhando e destinando parte de seu soldo à família de suas vítimas.
6- Nos Estados Unidos o custo para matar um preso é maior do que o para mantê-lo na cadeia. O Estado deveria se esforçar para que a pessoa não cometa crimes, não se empenhar em aumentar a pena desses.
7- Matematicamente, a pena de morte não diminui mortes, ela apenas as aumenta. A pena de morte mostra como o sistema prisional é incapaz de regenerar um indivíduo, jogando a responsabilidade que é do Estado a fim de punir o criminoso com a vida. Logo, a pena de morte nega ao criminosos a chance de se reintegrar na sociedade.
ARGUMENTOS DESFAVORÁVEIS
Uma violação dos direitos humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Assembleia-geral da Nações Unidas em Dezembro de 1948, reconhece a cada pessoa o direito à vida (artigo 3º) e afirma categoricamente que “Ninguém deverá ser submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes” (artigo 5º).
As Nações Unidas reafirmaram a sua posição contra a aplicação da pena de morte em Dezembro de 2007, quando a Assembleia-geral aprovou uma resolução na qual se pedia formalmente aos estados-membros que estabelecessem uma moratória para as execuções “tendo em vista a abolição da pena de morte”.

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