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TJ SP – Escrevente Técnico Judiciário Professor: Alex Mendes REVISÃO DOS PONTOS IMPORTANTES PRA PROVA. ATUALIDADES Governo sírio retoma controle de toda a área rebelde de Aleppo •O Governo da Síria retomou o controle sobre toda a área rebelde de Aleppo e os combates na cidade terminaram após anos de sangrentas batalhas. •Os rebeldes concordaram em se retirar da cidade, em um acordo selado com a ajuda da Rússia e da Turquia. •A Rússia apoia o regime do presidente Bashar al-Assad, enquanto a Turquia dá apoio aos insurgentes. • Aleppo, que já foi a capital econômica da Síria, virou o símbolo da guerra que devasta o país desde março de 2011 e que já provocou mais de 300 mil mortes. • As forças do governo ocupam a zona oeste da cidade e desde julho deste ano formam um cerco contra os rebeldes, que controlam bairros do leste. • Execuções sumárias • A ONU denunciou relatos de execuções sumárias em Aleppo. • Segundo esses relatos, as tropas pró-governo mataram ao menos 82 civis, entre eles 11 mulheres e 13 crianças. • "Aleppo está sofrendo seus dias mais obscuros. Temos relatórios críveis de assassinatos brutais de famílias, execuções sumárias, incluindo crianças e mulheres, casas incendiadas com pessoas dentro, ataques contra hospitais. E a lista segue", afirmou aos jornalistas o embaixador francês na ONU, François Delattre. Proposta de Trump para muro na fronteira mexicana • “Entre outras coisas, nós vamos construír o muro!”, o republicano reforçou seu compromisso com uma das promessas mais polêmicas de sua campanha: construir um muro que passe por toda a fronteira entre o México e os Estados Unidos. • Críticado por muitos, o plano foi um das plataformas de Trump para concorrer ao cargo mais disputado dos EUA. Em meio discussões, ameaças e compromissos, entenda o que é a barreira proposta pelo presidente americano: O que é o muro • O projeto é gigantesco e cobriria uma área de 3.100km. Levando em consideração a geografia da fronteira, isso incluiria atravessar todos os tipos de terrenos, de rios à vales, de desertos à áreas repletas de verde. • Contudo, não é um projeto completamente inédito. Os Estados Unidos já têm barreiras e cercas construídas ao longo das últimas três gestões presidenciais. Bill Clinton, George W. Bush e até mesmo Barack Obama expandiram esse projeto, que conta atualmente com cerca de mil km não sequenciais. Críticas • Para Trump e seus aliados, a construção do muro é essencial para a segurança nacional dos EUA. • Durante a campanha, o presidente americano disse que — o México, quando manda suas pessoas, não manda as melhores. São pessoas repletas de problemas, e eles os trazem com eles. Trazem drogas. Trazem crimes . Como se paga? • Uma das questões mais levantadas durante a campanha de Trump e os seus primeiros dias no cargo é a de como se pagará o muro. • Um estudo feito pelo jornal americano Washington Post coloca o orçamento geral na casa dos US$ 25 bilhões. • Trump não parece ter problemas com isso. Uma de suas declarações constantes sobre o tema era de que, de uma maneira ou de outra, o governo Mexicano arcaria com os custos do muro. • A maneira como se daria o pagamento ainda não é clara, dado que o presidente mexicano Enrique Peña Neto disse repetidas vezes que o seu país não gastaria qualquer dinheiro com a obra. • Entre as sugestões feitas por Trump estão algumas polêmicas: ele chegou a dizer que impediria os imigrantes sem documentos de mandar dinheiro de volta para o México, e esse seria um meio de arrecadação. • O mais provável, porém, é de que o republicano negocie os pagamentos através de tarifas comerciais e aumento de preço para tirada de vistos e aduana. Reação do México • A barreira de Trump não impacta apenas os EUA, mas também causa grandes repercussões ao seu vizinho direto, o México. • O governo mexicano expressou repetidas vezes seu descontentamento com a ideia e sua recusa em pagar o muro, um dos pontos principais de Trump para a construção. • Ainda assim, com o país mergulhado em uma crise política e economica, Peña pode se ver na posição de ter que negociar. • Um exemplo é a decisão de nomear Luis Videgaray como ministro de Relações Exteriores do país, que tem um bom relacionamento com o novo presidente americano. APROVADA PEC 55 • o governo conseguiu aprovar a Proposta de Emenda à Constituição que institui um limite para o crescimento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos. • A regra valerá por 20 anos, mas poderá ser revista por lei ordinária (que tem tramitação mais simples) em 2026, ou seja, na metade desse período. Quando começa • A PEC começa a valer imediatamente e impactará o Orçamento de 2017. O gasto do próximo ano só poderá crescer 7,2% - que é a inflação oficial do IPCA projetada para 2016 - em relação ao atual. • Para o Orçamento de 2018, o reajuste será feito pelo IPCA medido entre julho de 2016 e junho de 2017 - data em que o Congresso já estará discutindo a Lei Orçamentária do ano seguinte. Essa regra vale enquanto durar a PEC. Limites para os poderes • O texto da PEC estabelece um teto de gastos para todos os poderes e órgãos da República. Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública terão um limite anual de despesas que só poderão ser reajustadas para compensar a inflação. • Quem descumprir sofrerá sanções e estará proibido de aumentar gastos até com despesas obrigatórias. Mudanças para saúde e educação • Um dos temas mais controversos da PEC é o gasto em áreas fundamentais como saúde e educação. Depois de pressão da opinião pública o governo, que define como distribui seus gastos entre as pastas respeitando os mínimos constitucionais, anunciou que essas áreas seriam “preservadas”. • O valor mínimo destinado às duas pastas está previsto na Constituição e é baseado na receita do governo. O que a equipe econômica vai fazer é trocar a maneira como o cálculo é feito. • Por exemplo: saúde e educação recebem em 2016 13,7% e 18% da receita do governo, respectivamente. Em 2017, os percentuais serão de 15% e 18% da receita do próximo ano. Esses valores serão estipulados como o novo piso para as duas áreas e para os anos seguintes serão reajustados pela inflação. • Na prática, o que o governo vai fazer é aumentar o valor mínimo para as duas áreas em 2017 e depois reajustá-los pela inflação. • Como o piso deixará de ser vinculado à receita, a tendência é que a PEC leve mais recursos a saúde e educação nos primeiros anos - quando a arrecadação deve permanecer baixa. Com o retorno do crescimento e da receita do governo, a tendência é que a nova regra tire dinheiro das pastas. • Esse valor estipulado é o piso, ou seja, o mínimo que o governo deve investir. Caso decida aumentar os recursos para as duas áreas, terá de cortar de outros lugares. Prévia da reforma da Previdência • A PEC do Teto é vista pela equipe econômica como a reforma base do gasto público no Brasil. Isso porque é difícil que os valores estipulados pelo teto sejam cumpridos sem que se façam outras reformas. • A principal delas é a da Previdência, que o governo federal pretende aprovar em 2017. Isso porque os gastos com aposentados e pensionistas cresce atualmente, independente da vontade do governo, cerca de 4% ao ano principalmente pela inclusão de novos beneficiários. • Sem o controle desse aumento e com a imposição do teto, os gastos com a Previdência acabariam estrangulando as outras despesas nos próximos anos. Debate acirrado • As principais críticas são que ela vai reduzir os gastos com quem mais precisa ao longo dos próximos anos e não prevê a taxação dos mais ricos. Antes da votação final no Senado, um relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU criticou o impacto “severo”da medida sobre os mais pobres. • Do outro lado, os defensores da PEC apontam a deterioração das contas públicas como sinal da necessidade de se controlar o aumento de gastos. • O Brasil acumula, desde 2014, sucessivos déficits primários, o que deve continuar acontecendo nos próximos anos mesmo após a entrada em vigor do teto de gastos. A expectativa do governo é voltar a ter superávit em 2019. Reforma da Previdência Quais são as principais mudanças? • A proposta do governo fixa idade mínima de 65 para requerer aposentadoria e eleva o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 25 anos. Quem será afetado? • Todos os trabalhadores ativos. Homens a partir de 50 anos e mulheres com 45 anos ou mais serão enquadrados em normas mais suaves, mas com tempo adicional para requerer o benefício. Aposentados e aqueles que completarem os requisitos para pedir o benefício até a aprovação da reforma não serão afetados. Regras de transição • Haverá uma regra de transição para não prejudicar quem está perto da aposentadoria. Por ela, quem estiver com 50 anos ou mais (homens) e 45 anos ou mais (mulheres) poderá se aposentar pelas regras atuais, pagando pedágio de 50% sobre o tempo que faltava para a aposentadoria (se for um ano, por exemplo, terá de trabalhar um ano e meio). Fórmula de cálculo do benefício • O governo pretende mexer no cálculo e pressionar o trabalhador a contribuir mais tempo para melhorar o valor a receber. O benefício será calculado com base em 51% de 80% das melhores contribuições mais um ponto percentual a cada ano pago. Para se aposentar com 100% do benefício, será preciso contribuir 49 anos. A fórmula 85/95 vai acabar? • Essa fórmula tem previsão para durar até 2026, mas com a reforma vai acabar. Com a mudança, a aposentadoria exclusivamente por tempo de contribuição no setor privado vai acabar. Valerá a idade mínima de 65 anos, mais um tempo mínimo de contribuição de 25 anos. O que muda para os funcionários públicos? • Já existe idade mínima no setor público, que é de 60 anos (homem) e 55 anos (mulher), mais tempo mínimo de contribuição de 35 anos (homem) e 30 anos (mulher). A idade mínima também vai subir para 65 anos. Aposentadoria integral • A PEC obriga os estados a criarem fundos de previdência complementar para novos servidores, a exemplo do que fez a União. Com isso, os funcionários terão o benefício limitado ao teto do INSS, podendo receber um complemento se quiserem aderir ao fundo. Já criaram seus fundos Rio, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Regimes especiais (professores e policiais civis) • A PEC revoga aposentadoria especial de professores do ensino fundamental e médio (os de universidades já foram equiparados aos demais servidores) e policiais civis. Para servidores com menos de 50 anos (homem) e 45 anos (mulher), valerão as novas regras, com idade mínima de 65 anos. Quem estiver acima, entra na transição. Regimes especiais (PMs e bombeiros) • Um dia depois de anunciar sua proposta de reforma da Previdência Social, o governo recuou e determinou que bombeiros e policiais militares ficarão de fora das mudanças de aposentadorias do país. As categorias, que poderão acumular benefícios como aposentadorias e pensões, serão tratadas num projeto à parte. Pensão por morte • A pensão por morte, que é integral, deve ser reduzida para 50%, mais 10% por dependente, para todos os segurados (INSS e serviço público). A pensão deverá ser desvinculada do reajuste do salário mínimo, que permite ganhos reais. E pensões não poderão mais ser acumuladas. Trabalhadores rurais • Considerados segurados especiais, os trabalhadores das áreas rurais podem se aposentar por idade (60 anos homens e 55, mulheres), bastando apenas comprovação da atividade no campo. O governo quer que esse segmento também passe a contribuir para o regime, com alíquota semelhante à do MEI, de 5%. A idade sobe para 65 anos. Benefícios assistenciais (LOAS) • Idosos ou deficientes de baixa renda têm direito a um benefício assistencial mesmo sem nunca terem contribuído. A ideia é desvincular este benefício da política de reajuste do salário mínimo, que permite ganhos reais. Os benefícios seriam reajustados só pela inflação. A idade deve subir de 65 anos para 70 anos. Fim da paridade entre servidores ativos e inativos • A regra atual assegura o mesmo reajuste salarial para todos e na mesma data. A novidade afetaria todos que ingressaram no serviço público antes de 2003 e ainda não se aposentaram. Esses trabalhadores passariam a ter direito só à reposição da inflação no momento de reajustar o benefício. O mecanismo já vigora para quem entrou depois de 2003.
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