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DIMENSIONAMENTO DE TUBULAÇÕES DA REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA FRIA

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DIMENSIONAMENTO DE TUBULAÇÕES DA REDE PREDIAL DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA FRIA 
 
Alunos: 
Amanda Tadeu Pereira 
Arlindo Alves de Sousa Junior 
Fernanda Souza Negrão 
Luana Lima Lisboa Baldo 
Rachel Junqueira de Padua 
Sérgio Eleodoro 
Victória K. De Araújo Barboza 
 
Presidente Prudente – SP 
2016 
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL 
Trabalho realizado para à disciplina Instalações 
Hidrossanitárias. 
Prof. Gilberto José da Paz Júnior 
 
Sumário 
 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 2 
TABELA 1 – Programa de Necessidades (Escopo) utilizado para a elaboração do projeto arquitetônico; e 
do cálculo do Consumo diário médio de água por pessoa (Litros por dia) ................................................. 2 
2 PROJETO ARQUITETÔNICO .......................................................................................................................... 2 
FIGURA 1 – Representação das medidas de Largura e Comprimento do terreno pressuposto (m). 
Pavimento Térreo e Implantação. Sem escala, 1 (uma) unidade. .......................................................... 3 
FIGURA 2 – Pavimento Padrão. Sem escala, 10 (dez) unidades. ............................................................ 3 
FIGURA 3 – Cobertura. Sem escala, 1 (uma) unidade. ............................................................................ 4 
FIGURA 4 – Corte AA e Corte BB ............................................................................................................. 4 
3 DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS ................................................................................................ 5 
3.1 Estimativa de Consumo (CD) ..................................................................................................................... 5 
3.2 Ramal Predial (rp) ..................................................................................................................................... 5 
3.3 Volume Total (Vt) e de Incêndio (Vi) ......................................................................................................... 6 
3.4 Volumes dos Reservatórios (VRs e VRi) .................................................................................................... 6 
3.5 Plantas e cortes ......................................................................................................................................... 7 
FIGURA 5 – Localização do RI em relação ao terreno ............................................................................. 7 
FIGURA 6 – Planta baixa do Reservatório Inferior (RI) ............................................................................ 8 
FIGURA 7 – Corte cc do Reservatório Inferior (RI) .................................................................................. 9 
FIGURA 8 - Corte dd e Corte ee do Reservatório Inferior (RI)................................................................. 9 
FIGURA 9 – Planta baixa do Reservatório Superior (RS) ....................................................................... 10 
FIGURA 10 – Corte ff e Corte gg do Reservatório Superior (RS) ........................................................... 10 
4 POTENCIAS DA BOMBA E DO MOTOR ....................................................................................................... 12 
4.1 Altura geométrica (Hg) ............................................................................................................................ 12 
FIGURA 11 – Diferença entre os níveis de água (Hg) ............................................................................ 12 
4.2 Perdas de Sucção e Recalque (∆𝐻𝑠 𝑒 ∆𝐻𝑟𝑒𝑐) ........................................................................................ 13 
FIGURA 12 – Conjunto Moto-Bomba (Lreal) ......................................................................................... 13 
5 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE ......................................................................................................... 15 
FIGURA 13 – Aparelhos sanitários e peças de utilização definidos ...................................................... 15 
5.1 Tabela Barrilete ....................................................................................................................................... 16 
FIGURA 14 –Exemplo de tentativa de erro e acerto (Planilha do Barrilete) ......................................... 16 
TABELA 2 – Barrilete (Planilha Final) ......................................................................................................... 17 
1 
 
6 DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS ......................................................................................................... 18 
FIGURA 15 – Tabela C1.......................................................................................................................... 18 
FIGURA 16 – Tabela C2.......................................................................................................................... 18 
FIGURA 17 – Tabela C3=C8 ................................................................................................................... 19 
FIGURA 18 – Tabela C4=C6=C7 ............................................................................................................. 19 
FIGURA 19 – Tabela C5.......................................................................................................................... 20 
FIGURA 20 – Tabela C9.......................................................................................................................... 20 
FIGURA 21 – Sub-ramal C1 .................................................................................................................... 21 
FIGURA 22 – Sub-ramal térreo C2 ......................................................................................................... 21 
FIGURA 23 – Sub-ramal Tipo C2 ............................................................................................................ 22 
FIGURA 24 – Sub-ramal Tipo C3 ............................................................................................................ 22 
FIGURA 25 – Sub-ramal Tipo C4 e C7 .................................................................................................... 23 
FIGURA 26 – Sub-ramal Tipo C6 e Sub-ramal Tipo e Térreo C5 ............................................................ 23 
FIGURA 27 – Sub-ramal Tipo C8 e Sub-ramal Tipo C9........................................................................... 23 
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................. 24 
 
 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho pretende mostrar não apenas os cálculos, ou 
resultados, elaborados para o dimensionamento de tubulações da rede predial de 
distribuição de uma construção. Ele objetiva mostrar a sequência utilizada para tal 
dimensionamento, baseada no plano de ensino elaborado pelo Professor Gilberto 
José da Paz Júnior para a matéria Instalações Hidrossanitárias oferecida para o 5º 
termo do curso de Engenharia Civil, Unoeste, Presidente Prudente, São Paulo. 
Para a realização do trabalho, levou-se em consideração o seguinte 
programa de necessidades: 
 
TABELA 1 – Programa de Necessidades (Escopo) utilizado para a elaboração do 
projeto arquitetônico; e do cálculo do Consumo diário médio de água por 
pessoa (Litros por dia) 
Tipo de edificação Hotel 
Consumo (L/dia) 300 L/dia* 
Ocupação 2 pessoas por alojamento (2º categoria) 
Edificação 11 Pavimentos (sendo o primeiro constituído por Recepção,Restaurante e Lavanderia. Os demais constituídos por 6 
alojamento cada). Garagem externa (1 vaga a cada 3 
alojamentos**) 
Fonte: (*) Anexo C – Tabela de Estimativa de Consumo Predial Médio Diário. NTS 181 Norma Técnica 
Sabesp, 2012 Rev. 3 
(**) Anexo II – Tabela IV – Número de vagas para Estacionamento. Lei Complementar Nº 152/2008, 
Presidente Prudente, que dispõe sobre a Lei de Normas para Edificações do Município. 
 
 
2 PROJETO ARQUITETÔNICO 
 
O seguinte projeto arquitetônico foi elaborado sob um hipotético terreno 
retangular plano, centralizado à quadra e sem restrições urbanísticas específicas. 
Suas medidas foram baseadas em valores comerciais existentes (metros quadrados) 
e se resumem em 2 lotes com 12 (doze) metros lineares de frente por 40 (quarenta) 
metros lineares de fundo cada. As imagens a seguir ilustram o projeto elaborado de 
forma resumida e objetiva por não se tratar do foco deste trabalho, porém ele poderá 
ser melhor analisado nos anexos disponibilizados. 
3 
 
FIGURA 1 – Representação das medidas de Largura e Comprimento do terreno 
pressuposto (m). Pavimento Térreo e Implantação. Sem escala, 1 (uma) 
unidade. 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo grupo 
 
FIGURA 2 – Pavimento Padrão. Sem escala, 10 (dez) unidades. 
Fonte: Projeto elaborado pelo grupo 
 
O grupo procurou elaborar um desenho retangular afim de obter um 
plano de laje favorável na cobertura da construção. 
4 
 
FIGURA 3 – Cobertura. Sem escala, 1 (uma) unidade. 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo grupo 
 
FIGURA 4 – Corte AA e Corte BB 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo grupo 
 
A mesma preocupação proporcionou liberdade de escolha do local de 
instalação dos Reservatórios Inferior e Superior. 
5 
 
3 DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS 
 
Para os cálculos a seguir, foram consideradas as seguintes informações: 
 
Material: Ferro Fundido 
Limites de Pressão: Máxima = 40 mca 
 Mínima = 0,5 mca 
Velocidade: 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 ≪ √𝐷 ; 𝑜𝑢 𝑎𝑡é 3 
𝑚
𝑠
 
 
3.1 Estimativa de Consumo (CD) 
 
A estimativa de consumo é igual ao valor médio do volume de água a 
ser utilizado em 24 horas na edificação; e é mais conhecido como Consumo Diário 
(CD). Para este cálculo foram utilizadas as informações presentes na TABELA 1 da 
seguinte forma: 
𝐶𝐷 = (𝑁º𝑝). (𝑁º𝑎). (𝑂𝑐). (𝐶) 
 
Sendo que, Nºp = número de pavimentos; Nºa = número de alojamentos 
por pavimento; Oc = número de pessoas por alojamento e por fim, o valor estipulado 
pela Norma técnica da Sabesp = C. 
 
𝐶𝐷 = (𝑁º𝑝). (𝑁º𝑎). (𝑂𝑐). (𝐶) 
𝐶𝐷 = (10). (6). (2). (300) 
𝐶𝐷 = 3600 
𝐿
𝑑
 
 
3.2 Ramal Predial (rp) 
 
Expressão utilizada para encontrar a Vazão do Ramal Predial (Qrp): 
 
𝑄𝑟𝑝 =
𝐶𝐷
86400
 
 
𝑄𝑟𝑝 =
3600
86400
 
6 
 
𝑄𝑟𝑝 = 0,42 
𝐿
𝑠
 
Expressão utilizada para encontrar o Diâmetro do Ramal Predial (∅𝑟𝑝): 
∅𝑟𝑝 = √(
4
𝜋
∗
𝑄𝑟𝑝
𝑉𝑟𝑝
) , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑉𝑟𝑝 = 0,8
𝑚
𝑠
 𝑒 𝑄𝑟𝑝 = 
𝑚3
𝑠
 
∅𝑟𝑝 = √(
4
𝜋
∗
0,00042
0,8
) 
∅𝑟𝑝 = 0,026 𝑚 
Valor comercial adotado: 
∅𝑟𝑝 = 32 𝑚𝑚 
Valor comercial adotado para o diâmetro do extravasor: 
∅𝑒𝑥 = 40 𝑚𝑚 
 
 
3.3 Volume Total (Vt) e de Incêndio (Vi) 
 
Expressão utilizada para encontrar o valor do Volume Total: 
 
𝑉𝑡 = 2 ∗ 𝐶𝐷 
𝑉𝑡 = 2 ∗ 36000 
𝑉𝑡 = 72000 𝐿 
 
Expressão utilizada para encontrar o valor do Volume de Incêndio: 
 
𝑉𝑖 = 0,2 ∗ 𝑉𝑡 (20% 𝑑𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙) 
𝑉𝑖 = 0,2 ∗ 72000 
𝑉𝑖 = 14400 𝐿 
 
3.4 Volumes dos Reservatórios (VRs e VRi) 
 
Expressão utilizada para encontrar o valor do Volume do Reservatório 
Superior (VRs): 
𝑉𝑅𝑠 =
2
5
∗ 𝑉𝑡 + 𝑉𝑖 
7 
 
𝑉𝑅𝑠 =
2
5
∗ 72000 + 14400 
𝑉𝑅𝑠 = 43200 𝐿 
𝑉𝑅𝑠 = 43,2 𝑚3 
 
Expressão utilizada para encontrar o valor do Volume do Reservatório 
Inferior (VRi): 
𝑉𝑅𝑖 =
3
5
∗ 𝑉𝑡 
𝑉𝑅𝑖 =
3
5
∗ 72000 
𝑉𝑅𝑖 = 43200 𝐿 
𝑉𝑅𝑖 = 43,2 𝑚3 
 
3.5 Plantas e cortes 
 
3.5.1 Reservatório Inferior (RI) 
 
Para conseguir elaborar as plantas e os cortes do RI, foi necessário 
determinar sua localização no terreno de forma conveniente e, com base nisso, 
estipular um valor para sua área quadrada. O local escolhido para a implantação do 
RI no terreno comporta a área estipulada de 43,2 m². 
 
FIGURA 5 – Localização do RI em relação ao terreno 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
8 
 
FIGURA 6 – Planta baixa do Reservatório Inferior (RI) 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
Após tais definições, separamos o RI em duas câmaras iguais (para a 
realização de manutenção/limpeza futura, sem comprometer o funcionamento o 
sistema) como mostrou a imagem acima. Para encontrar a altura final interna de uma 
câmara (que possui 21,6 m² de área cada), foram considerados os seguintes 
parâmetros: 
A câmara deve prever 0,12 m de altura mínima isenta de qualquer valor. 
Caso ocorra a necessidade de desativar uma das câmaras, a outra deverá atender o 
valor CD de 36 m³ (valor este que engloba metade do Vt, 21,6 m³) e, por fim; 0,15 m 
de ventilação. Abaixo o resultado e as relações entre estas alturas. 
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑜 𝑅𝐼 = 0,12 + 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐶𝐷 + 0,15 
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐶𝐷 =
36 𝑚3
21,6 𝑚2
≅ 1,70 𝑚 
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑜 𝑅𝐼 = 0,12 + 1,70 + 0,15 
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑜 𝑅𝐼 = 1,97 𝑚 
 
Com estas informações, foi possível elaborar os cortes de RI, como 
mostram as figuras a seguir. 
9 
 
FIGURA 7 – Corte cc do Reservatório Inferior (RI) 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
 
 
FIGURA 8 - Corte dd e Corte ee do Reservatório Inferior (RI) 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo. (Os retângulos tracejados que delimitam os volumes no Corte dd 
são representativos e tem como finalidade mostrar que VCD = VUtil+Vi) 
 
 
10 
 
3.5.1 Reservatório Superior (RS) 
 
Para o dimensionamento do Reservatório Superior foram utilizadas as 
mesmas medidas encontradas para o dimensionamento do Reservatório Inferior já 
que ambos possuem os mesmos Volumes. A única medida modificada foi a referente 
a ventilação, o que não afeta os cálculos dos volumes de água. 
 
FIGURA 9 – Planta baixa do Reservatório Superior (RS) 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
FIGURA 10 – Corte ff e Corte gg do Reservatório Superior (RS) 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
11 
 
3.5.1.1 Dreno e Extravasor (RS) 
 
Expressão utilizada para encontrar o valor do Diâmetro do dreno do 
Reservatório Superior (D): 
𝐷 = √
𝑆 ∗ 4
𝜋
 
𝑆 =
𝐴
4850 ∗ (𝑡)
∗ √ℎ, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑡 = 2 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑣𝑎𝑧𝑖𝑎𝑟 𝑒 ℎ = 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 á𝑔𝑢𝑎 
𝑆 =
21,6
4850 ∗ (2)
∗ √1,70 
𝑆 = 0,0029 
𝐷 = √
0,0029 ∗ 4
𝜋
 
𝐷 = 0,06𝑚 
𝐷 = 60𝑚𝑚 
 
O diâmetro do extravasor (øex) equivale ao próximo valor depois do 
calculado para o Recalque (ørec). Ex: ørec: 32mm, logo o øex será 40mm. 
 Expressão utilizada para encontrar o valor do diâmetro de recalque 
(ørec): 
ørec = 1,3 ∗ √𝑋
4
∗ √𝑄 
X =
𝑛º 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎𝑠
24 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
=
𝐶𝐷
0,15 ∗ 𝐶𝐷
24
=
36
5,4
24
= 0,2779 
Q = 0,15 ∗ CD = 5400
L
d
(15 % 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜) 
Qrec =
5400 ∗ 10−3
3600
= 0,0015
𝑚3
𝑠
 
ørec = 1,3 ∗ √0,2779
4
∗ √0,0015 
ørec = 0,037m 
ørec = 40mm 
 
Logo, o diâmetro do extravasor do Reservatório Superior deverá ser 
igual a øex = 50 mm 
12 
 
Este mesmo raciocínio é utilizado para determinar o valor do diâmetro 
da tubulaçãode Sucção, portanto também se conclui que øsuc = 50 mm. 
 
4 POTENCIAS DA BOMBA E DO MOTOR 
 
Expressão utilizada para encontrar o valor da Potência da Bomba (Pb): 
𝑃𝑏 =
103 ∗ 𝑄 ∗ 𝐻𝑚
75 ∗ 𝑛
[𝑐𝑣] 
De todas as variáveis existentes na expressão, a única faltante é a altura 
manométrica que consta em: 
(𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎) 𝐻𝑚 = 𝐻𝑔 + ∆𝐻𝑠 + ∆𝐻𝑟𝑒𝑐, 𝑜𝑛𝑑𝑒: 
𝐻𝑔 = 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑔𝑒𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 (𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛ç𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑛í𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜 𝑅𝑆 𝑒 𝑅𝐼); 
∆𝐻𝑠 = 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑆𝑢𝑐çã𝑜; 
∆𝐻𝑟𝑒𝑐 = 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒 
 
 
4.1 Altura geométrica (Hg) 
 
Este valor foi obtido através da análise do corte BB atualizado abaixo: 
 
 
FIGURA 11 – Diferença entre os níveis de água (Hg) 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
 
13 
 
4.2 Perdas de Sucção e Recalque (∆𝐻𝑠 𝑒 ∆𝐻𝑟𝑒𝑐) 
 
Expressão utilizada para encontrar os valores das perdas de carga: 
 
∆𝐻 = 𝐽 ∗ 𝐿, 𝑜𝑛𝑑𝑒: 
𝑄 = 27,113 ∗ 𝐽0,632 ∗ 𝐷2,596 
𝐿 = 𝐿𝑟𝑒𝑎𝑙 + 𝐿𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑜𝑛𝑑𝑒: 
𝐿𝑟𝑒𝑎𝑙 = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜𝑠 
𝐿𝑒𝑞 = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑒𝑥õ𝑒𝑠 𝑒 𝑎𝑜 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜𝑠 
 
Tais medidas foram recolhidas com a ajuda da seguinte isométrica do 
Conjunto MOTO-BOMBA 
 
FIGURA 12 – Conjunto Moto-Bomba (Lreal) 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
14 
 
Comprimentos da Sucção: 
øsuc = 50mm, ferro fundido 
1 Válvula de pé com crivo; 
1 cotovelo de 90º; 
2 Tê saída lateral; 
2 Registro de gaveta; 
Le = 21,725 m 
Lreal = 5,52 m 
L = 27,245 metros 
𝐽𝑠𝑢𝑐 = 0,0406𝑚/𝑚 
Perda de Sucção = ∆𝐻𝑠𝑢𝑐 = 0,0406 ∗ 27,245 = 1,11𝑚 
 
Comprimentos do Recalque: 
ørec = 40mm, ferro fundido 
1 Válvula de retenção leve; 
8 cotovelos de 90º; 
1 Tê saída lateral; 
1 Tê saída direta; 
2 Registro de gaveta; 
Le = 13,54 m 
Lreal = 60,56 m 
L = 74,10 metros 
𝐽𝑟𝑒𝑐 = 0,1015 𝑚/𝑚 
Perda de Recalque = ∆𝐻𝑟𝑒𝑐 = 0,1015 ∗ 74,10 = 7,52 𝑚 
 
𝐻𝑚 = 𝐻𝑔 + ∆𝐻𝑠 + ∆𝐻𝑟𝑒𝑐 
𝐻𝑚 = 40,56 + 1,11 + 7,52 = 49,19 𝑚 
 
𝑃𝑏 =
103 ∗ 𝑄 ∗ 𝐻𝑚
75 ∗ 𝑛
[𝑐𝑣] 
𝑃𝑏 =
103 ∗ 0,0015 ∗ 49,19
75 ∗ 0,68
= 1,4 [𝑐𝑣] ∗ 0,986 = 1,43 𝐻𝑝 
 
15 
 
Para dimensionar a Potência do Motor (Pm) foram acrescidos 50% do 
valor encontrado para Pb, conforme diz a NBR 5626 que estipula este valor para 
valores menores que 2 Hp, logo: 
𝑃𝑚 = 1,5 ∗ 1,43 = 2,145 𝐻𝑝 
 
 
5 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE 
 
O primeiro passo foi estipular cada peso único de cada coluna pré-
estabelecida em projeto, figura abaixo: 
 
FIGURA 13 – Aparelhos sanitários e peças de utilização definidos 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
 
Os resultados foram: 
C1=13,6 / C2=12,4 / C3=C8=10 / C4=C6=C7=16 / C5=17,2 / C9=10 
16 
 
5.1 Tabela Barrilete 
 
Definimos os pesos unitários, foi possível elaborar a planilha a qual foi 
feita a mão todos os cálculos presentes no Anexo rascunho deste trabalho, assim 
como os valores dos comprimentos reais e equivalentes de cada trecho. As formulas 
usadas foram: 
𝑄 = 0,3 ∗ √∑ 𝑃𝑒𝑠𝑜𝑠 
𝑄 = 27,113 ∗ 𝐽0,632 ∗ 𝐷2,596 
 
Na primeira tentativa de elaborar a planilha, as pressões jusantes 
começaram a apresentar valores negativos, neste momento iniciou-se uma intensa 
jornada na busca dos diâmetros perfeitos que não afetassem importantes variáveis do 
sistema, como por exemplo a velocidade da água na coluna que não pode ser inferior 
a 0,6 m/s. Por este motivo, a planilha foi elaborada no excel, onde assim foi possível 
trabalhar melhor estes “testes”, como mostra a figura a seguir: 
 
 
FIGURA 14 –Exemplo de tentativa de erro e acerto (Planilha do Barrilete) 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
 
Como já escrito, após várias tentativas de erro e acerto, foi possível 
encontrar a seguinte sequência: 
 
17 
 
TABELA 2 – Barrilete (Planilha Final) 
 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
18 
 
6 DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS 
 
Finalizada a tabela do Barrilete, iniciaram-se as tabelas de cada coluna 
específica: 
 
FIGURA 15 – Tabela C1 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
FIGURA 16 – Tabela C2 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
19 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 17 – Tabela C3=C8 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
FIGURA 18 – Tabela C4=C6=C7 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
20 
 
 
 
 
 
FIGURA 19 – Tabela C5 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
FIGURA 20 – Tabela C9 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
21 
 
FIGURA 21 – Sub-ramal C1 
 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
 
FIGURA 22 – Sub-ramal térreo C2 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
22 
 
FIGURA 23 – Sub-ramal Tipo C2 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
 
FIGURA 24 – Sub-ramal Tipo C3 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
 
23 
 
FIGURA 25 – Sub-ramal Tipo C4 e C7 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
 
FIGURA 26 – Sub-ramal Tipo C6 e Sub-ramal Tipo e Térreo C5 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
 
FIGURA 27 – Sub-ramal Tipo C8 e Sub-ramal Tipo C9 
 
Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 
24 
 
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
http://www2.sabesp.com.br/normas/nts/NTS181.pdf, último acesso em 03/04/2016 
http://apl01.pmcg.ms.gov.br/agendaUploads/aprovacaodigital/CODIGODEOBRAS.pdf, ultimo acesso em 
25/03/2016

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