Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIMENSIONAMENTO DE TUBULAÇÕES DA REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA FRIA Alunos: Amanda Tadeu Pereira Arlindo Alves de Sousa Junior Fernanda Souza Negrão Luana Lima Lisboa Baldo Rachel Junqueira de Padua Sérgio Eleodoro Victória K. De Araújo Barboza Presidente Prudente – SP 2016 FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL Trabalho realizado para à disciplina Instalações Hidrossanitárias. Prof. Gilberto José da Paz Júnior Sumário 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 2 TABELA 1 – Programa de Necessidades (Escopo) utilizado para a elaboração do projeto arquitetônico; e do cálculo do Consumo diário médio de água por pessoa (Litros por dia) ................................................. 2 2 PROJETO ARQUITETÔNICO .......................................................................................................................... 2 FIGURA 1 – Representação das medidas de Largura e Comprimento do terreno pressuposto (m). Pavimento Térreo e Implantação. Sem escala, 1 (uma) unidade. .......................................................... 3 FIGURA 2 – Pavimento Padrão. Sem escala, 10 (dez) unidades. ............................................................ 3 FIGURA 3 – Cobertura. Sem escala, 1 (uma) unidade. ............................................................................ 4 FIGURA 4 – Corte AA e Corte BB ............................................................................................................. 4 3 DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS ................................................................................................ 5 3.1 Estimativa de Consumo (CD) ..................................................................................................................... 5 3.2 Ramal Predial (rp) ..................................................................................................................................... 5 3.3 Volume Total (Vt) e de Incêndio (Vi) ......................................................................................................... 6 3.4 Volumes dos Reservatórios (VRs e VRi) .................................................................................................... 6 3.5 Plantas e cortes ......................................................................................................................................... 7 FIGURA 5 – Localização do RI em relação ao terreno ............................................................................. 7 FIGURA 6 – Planta baixa do Reservatório Inferior (RI) ............................................................................ 8 FIGURA 7 – Corte cc do Reservatório Inferior (RI) .................................................................................. 9 FIGURA 8 - Corte dd e Corte ee do Reservatório Inferior (RI)................................................................. 9 FIGURA 9 – Planta baixa do Reservatório Superior (RS) ....................................................................... 10 FIGURA 10 – Corte ff e Corte gg do Reservatório Superior (RS) ........................................................... 10 4 POTENCIAS DA BOMBA E DO MOTOR ....................................................................................................... 12 4.1 Altura geométrica (Hg) ............................................................................................................................ 12 FIGURA 11 – Diferença entre os níveis de água (Hg) ............................................................................ 12 4.2 Perdas de Sucção e Recalque (∆𝐻𝑠 𝑒 ∆𝐻𝑟𝑒𝑐) ........................................................................................ 13 FIGURA 12 – Conjunto Moto-Bomba (Lreal) ......................................................................................... 13 5 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE ......................................................................................................... 15 FIGURA 13 – Aparelhos sanitários e peças de utilização definidos ...................................................... 15 5.1 Tabela Barrilete ....................................................................................................................................... 16 FIGURA 14 –Exemplo de tentativa de erro e acerto (Planilha do Barrilete) ......................................... 16 TABELA 2 – Barrilete (Planilha Final) ......................................................................................................... 17 1 6 DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS ......................................................................................................... 18 FIGURA 15 – Tabela C1.......................................................................................................................... 18 FIGURA 16 – Tabela C2.......................................................................................................................... 18 FIGURA 17 – Tabela C3=C8 ................................................................................................................... 19 FIGURA 18 – Tabela C4=C6=C7 ............................................................................................................. 19 FIGURA 19 – Tabela C5.......................................................................................................................... 20 FIGURA 20 – Tabela C9.......................................................................................................................... 20 FIGURA 21 – Sub-ramal C1 .................................................................................................................... 21 FIGURA 22 – Sub-ramal térreo C2 ......................................................................................................... 21 FIGURA 23 – Sub-ramal Tipo C2 ............................................................................................................ 22 FIGURA 24 – Sub-ramal Tipo C3 ............................................................................................................ 22 FIGURA 25 – Sub-ramal Tipo C4 e C7 .................................................................................................... 23 FIGURA 26 – Sub-ramal Tipo C6 e Sub-ramal Tipo e Térreo C5 ............................................................ 23 FIGURA 27 – Sub-ramal Tipo C8 e Sub-ramal Tipo C9........................................................................... 23 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................. 24 2 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho pretende mostrar não apenas os cálculos, ou resultados, elaborados para o dimensionamento de tubulações da rede predial de distribuição de uma construção. Ele objetiva mostrar a sequência utilizada para tal dimensionamento, baseada no plano de ensino elaborado pelo Professor Gilberto José da Paz Júnior para a matéria Instalações Hidrossanitárias oferecida para o 5º termo do curso de Engenharia Civil, Unoeste, Presidente Prudente, São Paulo. Para a realização do trabalho, levou-se em consideração o seguinte programa de necessidades: TABELA 1 – Programa de Necessidades (Escopo) utilizado para a elaboração do projeto arquitetônico; e do cálculo do Consumo diário médio de água por pessoa (Litros por dia) Tipo de edificação Hotel Consumo (L/dia) 300 L/dia* Ocupação 2 pessoas por alojamento (2º categoria) Edificação 11 Pavimentos (sendo o primeiro constituído por Recepção,Restaurante e Lavanderia. Os demais constituídos por 6 alojamento cada). Garagem externa (1 vaga a cada 3 alojamentos**) Fonte: (*) Anexo C – Tabela de Estimativa de Consumo Predial Médio Diário. NTS 181 Norma Técnica Sabesp, 2012 Rev. 3 (**) Anexo II – Tabela IV – Número de vagas para Estacionamento. Lei Complementar Nº 152/2008, Presidente Prudente, que dispõe sobre a Lei de Normas para Edificações do Município. 2 PROJETO ARQUITETÔNICO O seguinte projeto arquitetônico foi elaborado sob um hipotético terreno retangular plano, centralizado à quadra e sem restrições urbanísticas específicas. Suas medidas foram baseadas em valores comerciais existentes (metros quadrados) e se resumem em 2 lotes com 12 (doze) metros lineares de frente por 40 (quarenta) metros lineares de fundo cada. As imagens a seguir ilustram o projeto elaborado de forma resumida e objetiva por não se tratar do foco deste trabalho, porém ele poderá ser melhor analisado nos anexos disponibilizados. 3 FIGURA 1 – Representação das medidas de Largura e Comprimento do terreno pressuposto (m). Pavimento Térreo e Implantação. Sem escala, 1 (uma) unidade. Fonte: Projeto elaborado pelo grupo FIGURA 2 – Pavimento Padrão. Sem escala, 10 (dez) unidades. Fonte: Projeto elaborado pelo grupo O grupo procurou elaborar um desenho retangular afim de obter um plano de laje favorável na cobertura da construção. 4 FIGURA 3 – Cobertura. Sem escala, 1 (uma) unidade. Fonte: Projeto elaborado pelo grupo FIGURA 4 – Corte AA e Corte BB Fonte: Projeto elaborado pelo grupo A mesma preocupação proporcionou liberdade de escolha do local de instalação dos Reservatórios Inferior e Superior. 5 3 DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS Para os cálculos a seguir, foram consideradas as seguintes informações: Material: Ferro Fundido Limites de Pressão: Máxima = 40 mca Mínima = 0,5 mca Velocidade: 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 ≪ √𝐷 ; 𝑜𝑢 𝑎𝑡é 3 𝑚 𝑠 3.1 Estimativa de Consumo (CD) A estimativa de consumo é igual ao valor médio do volume de água a ser utilizado em 24 horas na edificação; e é mais conhecido como Consumo Diário (CD). Para este cálculo foram utilizadas as informações presentes na TABELA 1 da seguinte forma: 𝐶𝐷 = (𝑁º𝑝). (𝑁º𝑎). (𝑂𝑐). (𝐶) Sendo que, Nºp = número de pavimentos; Nºa = número de alojamentos por pavimento; Oc = número de pessoas por alojamento e por fim, o valor estipulado pela Norma técnica da Sabesp = C. 𝐶𝐷 = (𝑁º𝑝). (𝑁º𝑎). (𝑂𝑐). (𝐶) 𝐶𝐷 = (10). (6). (2). (300) 𝐶𝐷 = 3600 𝐿 𝑑 3.2 Ramal Predial (rp) Expressão utilizada para encontrar a Vazão do Ramal Predial (Qrp): 𝑄𝑟𝑝 = 𝐶𝐷 86400 𝑄𝑟𝑝 = 3600 86400 6 𝑄𝑟𝑝 = 0,42 𝐿 𝑠 Expressão utilizada para encontrar o Diâmetro do Ramal Predial (∅𝑟𝑝): ∅𝑟𝑝 = √( 4 𝜋 ∗ 𝑄𝑟𝑝 𝑉𝑟𝑝 ) , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑉𝑟𝑝 = 0,8 𝑚 𝑠 𝑒 𝑄𝑟𝑝 = 𝑚3 𝑠 ∅𝑟𝑝 = √( 4 𝜋 ∗ 0,00042 0,8 ) ∅𝑟𝑝 = 0,026 𝑚 Valor comercial adotado: ∅𝑟𝑝 = 32 𝑚𝑚 Valor comercial adotado para o diâmetro do extravasor: ∅𝑒𝑥 = 40 𝑚𝑚 3.3 Volume Total (Vt) e de Incêndio (Vi) Expressão utilizada para encontrar o valor do Volume Total: 𝑉𝑡 = 2 ∗ 𝐶𝐷 𝑉𝑡 = 2 ∗ 36000 𝑉𝑡 = 72000 𝐿 Expressão utilizada para encontrar o valor do Volume de Incêndio: 𝑉𝑖 = 0,2 ∗ 𝑉𝑡 (20% 𝑑𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙) 𝑉𝑖 = 0,2 ∗ 72000 𝑉𝑖 = 14400 𝐿 3.4 Volumes dos Reservatórios (VRs e VRi) Expressão utilizada para encontrar o valor do Volume do Reservatório Superior (VRs): 𝑉𝑅𝑠 = 2 5 ∗ 𝑉𝑡 + 𝑉𝑖 7 𝑉𝑅𝑠 = 2 5 ∗ 72000 + 14400 𝑉𝑅𝑠 = 43200 𝐿 𝑉𝑅𝑠 = 43,2 𝑚3 Expressão utilizada para encontrar o valor do Volume do Reservatório Inferior (VRi): 𝑉𝑅𝑖 = 3 5 ∗ 𝑉𝑡 𝑉𝑅𝑖 = 3 5 ∗ 72000 𝑉𝑅𝑖 = 43200 𝐿 𝑉𝑅𝑖 = 43,2 𝑚3 3.5 Plantas e cortes 3.5.1 Reservatório Inferior (RI) Para conseguir elaborar as plantas e os cortes do RI, foi necessário determinar sua localização no terreno de forma conveniente e, com base nisso, estipular um valor para sua área quadrada. O local escolhido para a implantação do RI no terreno comporta a área estipulada de 43,2 m². FIGURA 5 – Localização do RI em relação ao terreno Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 8 FIGURA 6 – Planta baixa do Reservatório Inferior (RI) Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo Após tais definições, separamos o RI em duas câmaras iguais (para a realização de manutenção/limpeza futura, sem comprometer o funcionamento o sistema) como mostrou a imagem acima. Para encontrar a altura final interna de uma câmara (que possui 21,6 m² de área cada), foram considerados os seguintes parâmetros: A câmara deve prever 0,12 m de altura mínima isenta de qualquer valor. Caso ocorra a necessidade de desativar uma das câmaras, a outra deverá atender o valor CD de 36 m³ (valor este que engloba metade do Vt, 21,6 m³) e, por fim; 0,15 m de ventilação. Abaixo o resultado e as relações entre estas alturas. 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑜 𝑅𝐼 = 0,12 + 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐶𝐷 + 0,15 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐶𝐷 = 36 𝑚3 21,6 𝑚2 ≅ 1,70 𝑚 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑜 𝑅𝐼 = 0,12 + 1,70 + 0,15 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑜 𝑅𝐼 = 1,97 𝑚 Com estas informações, foi possível elaborar os cortes de RI, como mostram as figuras a seguir. 9 FIGURA 7 – Corte cc do Reservatório Inferior (RI) Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo FIGURA 8 - Corte dd e Corte ee do Reservatório Inferior (RI) Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo. (Os retângulos tracejados que delimitam os volumes no Corte dd são representativos e tem como finalidade mostrar que VCD = VUtil+Vi) 10 3.5.1 Reservatório Superior (RS) Para o dimensionamento do Reservatório Superior foram utilizadas as mesmas medidas encontradas para o dimensionamento do Reservatório Inferior já que ambos possuem os mesmos Volumes. A única medida modificada foi a referente a ventilação, o que não afeta os cálculos dos volumes de água. FIGURA 9 – Planta baixa do Reservatório Superior (RS) Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo FIGURA 10 – Corte ff e Corte gg do Reservatório Superior (RS) Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 11 3.5.1.1 Dreno e Extravasor (RS) Expressão utilizada para encontrar o valor do Diâmetro do dreno do Reservatório Superior (D): 𝐷 = √ 𝑆 ∗ 4 𝜋 𝑆 = 𝐴 4850 ∗ (𝑡) ∗ √ℎ, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑡 = 2 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑣𝑎𝑧𝑖𝑎𝑟 𝑒 ℎ = 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 á𝑔𝑢𝑎 𝑆 = 21,6 4850 ∗ (2) ∗ √1,70 𝑆 = 0,0029 𝐷 = √ 0,0029 ∗ 4 𝜋 𝐷 = 0,06𝑚 𝐷 = 60𝑚𝑚 O diâmetro do extravasor (øex) equivale ao próximo valor depois do calculado para o Recalque (ørec). Ex: ørec: 32mm, logo o øex será 40mm. Expressão utilizada para encontrar o valor do diâmetro de recalque (ørec): ørec = 1,3 ∗ √𝑋 4 ∗ √𝑄 X = 𝑛º 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎𝑠 24 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 = 𝐶𝐷 0,15 ∗ 𝐶𝐷 24 = 36 5,4 24 = 0,2779 Q = 0,15 ∗ CD = 5400 L d (15 % 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜) Qrec = 5400 ∗ 10−3 3600 = 0,0015 𝑚3 𝑠 ørec = 1,3 ∗ √0,2779 4 ∗ √0,0015 ørec = 0,037m ørec = 40mm Logo, o diâmetro do extravasor do Reservatório Superior deverá ser igual a øex = 50 mm 12 Este mesmo raciocínio é utilizado para determinar o valor do diâmetro da tubulaçãode Sucção, portanto também se conclui que øsuc = 50 mm. 4 POTENCIAS DA BOMBA E DO MOTOR Expressão utilizada para encontrar o valor da Potência da Bomba (Pb): 𝑃𝑏 = 103 ∗ 𝑄 ∗ 𝐻𝑚 75 ∗ 𝑛 [𝑐𝑣] De todas as variáveis existentes na expressão, a única faltante é a altura manométrica que consta em: (𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎) 𝐻𝑚 = 𝐻𝑔 + ∆𝐻𝑠 + ∆𝐻𝑟𝑒𝑐, 𝑜𝑛𝑑𝑒: 𝐻𝑔 = 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑔𝑒𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 (𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛ç𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑛í𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜 𝑅𝑆 𝑒 𝑅𝐼); ∆𝐻𝑠 = 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑆𝑢𝑐çã𝑜; ∆𝐻𝑟𝑒𝑐 = 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒 4.1 Altura geométrica (Hg) Este valor foi obtido através da análise do corte BB atualizado abaixo: FIGURA 11 – Diferença entre os níveis de água (Hg) Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 13 4.2 Perdas de Sucção e Recalque (∆𝐻𝑠 𝑒 ∆𝐻𝑟𝑒𝑐) Expressão utilizada para encontrar os valores das perdas de carga: ∆𝐻 = 𝐽 ∗ 𝐿, 𝑜𝑛𝑑𝑒: 𝑄 = 27,113 ∗ 𝐽0,632 ∗ 𝐷2,596 𝐿 = 𝐿𝑟𝑒𝑎𝑙 + 𝐿𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑜𝑛𝑑𝑒: 𝐿𝑟𝑒𝑎𝑙 = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜𝑠 𝐿𝑒𝑞 = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑒𝑥õ𝑒𝑠 𝑒 𝑎𝑜 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜𝑠 Tais medidas foram recolhidas com a ajuda da seguinte isométrica do Conjunto MOTO-BOMBA FIGURA 12 – Conjunto Moto-Bomba (Lreal) Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 14 Comprimentos da Sucção: øsuc = 50mm, ferro fundido 1 Válvula de pé com crivo; 1 cotovelo de 90º; 2 Tê saída lateral; 2 Registro de gaveta; Le = 21,725 m Lreal = 5,52 m L = 27,245 metros 𝐽𝑠𝑢𝑐 = 0,0406𝑚/𝑚 Perda de Sucção = ∆𝐻𝑠𝑢𝑐 = 0,0406 ∗ 27,245 = 1,11𝑚 Comprimentos do Recalque: ørec = 40mm, ferro fundido 1 Válvula de retenção leve; 8 cotovelos de 90º; 1 Tê saída lateral; 1 Tê saída direta; 2 Registro de gaveta; Le = 13,54 m Lreal = 60,56 m L = 74,10 metros 𝐽𝑟𝑒𝑐 = 0,1015 𝑚/𝑚 Perda de Recalque = ∆𝐻𝑟𝑒𝑐 = 0,1015 ∗ 74,10 = 7,52 𝑚 𝐻𝑚 = 𝐻𝑔 + ∆𝐻𝑠 + ∆𝐻𝑟𝑒𝑐 𝐻𝑚 = 40,56 + 1,11 + 7,52 = 49,19 𝑚 𝑃𝑏 = 103 ∗ 𝑄 ∗ 𝐻𝑚 75 ∗ 𝑛 [𝑐𝑣] 𝑃𝑏 = 103 ∗ 0,0015 ∗ 49,19 75 ∗ 0,68 = 1,4 [𝑐𝑣] ∗ 0,986 = 1,43 𝐻𝑝 15 Para dimensionar a Potência do Motor (Pm) foram acrescidos 50% do valor encontrado para Pb, conforme diz a NBR 5626 que estipula este valor para valores menores que 2 Hp, logo: 𝑃𝑚 = 1,5 ∗ 1,43 = 2,145 𝐻𝑝 5 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE O primeiro passo foi estipular cada peso único de cada coluna pré- estabelecida em projeto, figura abaixo: FIGURA 13 – Aparelhos sanitários e peças de utilização definidos Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo Os resultados foram: C1=13,6 / C2=12,4 / C3=C8=10 / C4=C6=C7=16 / C5=17,2 / C9=10 16 5.1 Tabela Barrilete Definimos os pesos unitários, foi possível elaborar a planilha a qual foi feita a mão todos os cálculos presentes no Anexo rascunho deste trabalho, assim como os valores dos comprimentos reais e equivalentes de cada trecho. As formulas usadas foram: 𝑄 = 0,3 ∗ √∑ 𝑃𝑒𝑠𝑜𝑠 𝑄 = 27,113 ∗ 𝐽0,632 ∗ 𝐷2,596 Na primeira tentativa de elaborar a planilha, as pressões jusantes começaram a apresentar valores negativos, neste momento iniciou-se uma intensa jornada na busca dos diâmetros perfeitos que não afetassem importantes variáveis do sistema, como por exemplo a velocidade da água na coluna que não pode ser inferior a 0,6 m/s. Por este motivo, a planilha foi elaborada no excel, onde assim foi possível trabalhar melhor estes “testes”, como mostra a figura a seguir: FIGURA 14 –Exemplo de tentativa de erro e acerto (Planilha do Barrilete) Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo Como já escrito, após várias tentativas de erro e acerto, foi possível encontrar a seguinte sequência: 17 TABELA 2 – Barrilete (Planilha Final) Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 18 6 DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS Finalizada a tabela do Barrilete, iniciaram-se as tabelas de cada coluna específica: FIGURA 15 – Tabela C1 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo FIGURA 16 – Tabela C2 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 19 FIGURA 17 – Tabela C3=C8 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo FIGURA 18 – Tabela C4=C6=C7 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 20 FIGURA 19 – Tabela C5 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo FIGURA 20 – Tabela C9 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 21 FIGURA 21 – Sub-ramal C1 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo FIGURA 22 – Sub-ramal térreo C2 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 22 FIGURA 23 – Sub-ramal Tipo C2 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo FIGURA 24 – Sub-ramal Tipo C3 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 23 FIGURA 25 – Sub-ramal Tipo C4 e C7 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo FIGURA 26 – Sub-ramal Tipo C6 e Sub-ramal Tipo e Térreo C5 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo FIGURA 27 – Sub-ramal Tipo C8 e Sub-ramal Tipo C9 Fonte: Projeto elaborado pelo Grupo 24 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www2.sabesp.com.br/normas/nts/NTS181.pdf, último acesso em 03/04/2016 http://apl01.pmcg.ms.gov.br/agendaUploads/aprovacaodigital/CODIGODEOBRAS.pdf, ultimo acesso em 25/03/2016
Compartilhar