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AULA 09

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AULA 09: CONTABILIDADE E FINANÇAS PARA EMPREENDEDORES
CONTABILIDADE - É um conjunto de princípios e orientações que guiam as atitudes e decisões sobre remuneração dos funcionários, definindo-a para os diferentes cargos alinhados com a missão e estratégias da organização, buscando atrair e reter os melhores empregados; motivar e aumentar o desempenho individual e da equipe; e controlar o custo com funcionários. A política salarial da organização deve conter a estrutura de cargos e salários e uma previsão para reajustes salariais, levando em consideração alguns fatores-chave: impactos legais e fiscais; pesquisa salarial (nível de remuneração da concorrência); e equidade (equilíbrio interno entre salários, cargos e responsabilidades). É um conjunto de princípios e orientações que guiam as atitudes e decisões sobre remuneração dos funcionários, definindo-a para os diferentes cargos alinhados com a missão e estratégias da organização, buscando atrair e reter os melhores empregados; motivar e aumentar o desempenho individual e da equipe; e controlar o custo com funcionários. A política salarial da organização deve conter a estrutura de cargos e salários e uma previsão para reajustes salariais, levando em consideração alguns fatores-chave: impactos legais e fiscais; pesquisa salarial (nível de remuneração da concorrência); e equidade (equilíbrio interno entre salários, cargos e responsabilidades). Os usuários externos utilizam as informações contidas nos demonstrativos contábeis para a avaliação e decisão de investimentos. Exemplos: Investidores (identificam a situação econômica e financeira da empresa); fornecedores de crédito (avaliam a capacidade de pagamento da empresa); e bancos (usam esta informação para aprovação de empréstimos).
Entidade contábil - O postulado da entidade visa distinguir o patrimônio e as operações da empresa do patrimônio e das operações de seus proprietários ou sócios
Continuidade - Significa que a empresa será tratada como empreendimento em andamento, sem fim determinado. Esse postulado é utilizado para a avaliação monetária dos bens da empresa.
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Denominador comum monetário - Determina que os itens que formarem os relatórios contábeis serão expressos na mesma moeda. Sem esse princípio seria impossível agregar e somar o valor dos diversos itens das demonstrações contábeis.
Custo histórico como base de valor - Os registros dos itens contábeis são efetuados com base no valor de aquisição. Esse princípio uniformiza a mensuração dos fatos contábeis.
Realização da receita - A receita é reconhecida no período em que foi gerada, mesmo que a venda seja a prazo.
Confrontação da despesa - Sempre que uma receita é realizada, necessariamente ocorrerá uma despesa para que ela seja possível. Essa despesa será contabilizada no mesmo período em que a receita for contabilizada.
CONVENÇÕES 
CONSERVADORISMO - Nas previsões de resultados, o contador, por precaução, sempre será conservador, evitando criar expectativas otimistas que possam não se confirmar. Esse princípio sugere que os ativos e receitas estejam contabilizados pelo menor valor, e as obrigações e despesas pelo maior valor.
CONSISTÊNCIA - Sempre será utilizado o mesmo critério e regras para contabilizar um evento, evitando distorções nas demonstrações contábeis de um período para outro.
OBJETIVIDADE - Os eventos contábeis serão sempre registrados da maneira mais coerente e objetiva possível, com base em documentação hábil como notas fiscais, recibos, extratos bancários etc.
MATERIALIDADE - Na materialidade, as avaliações são, basicamente, de natureza quantitativa. A natureza da transação quase sempre afeta a resposta, ou seja, um item pode ser de valor insignificante no meio de transações rotineiras, mas poderá ser importante se estiver ocorrendo pela primeira vez, em circunstâncias anormais.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - São relatórios que classificam e quantificam as contas de uma empresa. As mais utilizadas são o balanço patrimonial, a demonstração de resultados do exercício e a demonstração do fluxo de caixa.
Balanço patrimonial - Mostra a situação econômico-financeira da empresa em uma determinada data. Apresenta também a evolução do patrimônio, que é representado por bens, direitos e obrigações acumulados ao longo dos exercícios. É constituído por duas colunas: a do ativo e a do passivo e patrimônio líquido, que se dividem em outras contas.
	Ativo - Parte positiva composta por bens e direitos da empresa. Representa a parte esquerda do gráfico patrimonial. São itens de propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente e representam benéficos presentes ou futuros para a empresa.Os bens são máquinas, terrenos, estoques, dinheiro, ferramentas, veículos, instalações etc. Os direitos são as contas e duplicatas a receber, ações, depósitos em contas bancárias e títulos de crédito.
As contas do ativo estão organizadas de acordo com o respectivo grau de liquidez e divididas em circulantes, de longo prazo e permanentes.
 
• Ativo circulante: São contas constantemente em giro, sendo que a conversão em dinheiro será, no máximo, no próprio exercício social (12 meses, em geral).
• Ativo realizável no longo prazo: São bens e diretos com vencimentos acima de 12 meses, ou seja, se transformarão em dinheiro no próximo exercício.
• Permanente: Bens e direitos que não se destinam à venda e têm vida útil longa. São utilizados em atividades operacionais da empresa.
	Passivo - Parte negativa composta pelas obrigações com terceiros. É também denominado de capital de terceiros ou obrigações exigíveis. Representa a parte direita do gráfico patrimonial. Exemplos: contas a pagar, fornecedores (a prazo), impostos a pagar e empréstimos.
• Passivo circulante: Obrigações assumidas para a realização de operações ou financiamentos obtidos. São obrigações exigíveis que serão liquidadas no próprio exercício social.
 
• Passivo exigível a longo prazo: Corresponde à obrigação que não foi classificada no passivo circulante em função do seu longo prazo. Obrigações liquidadas com prazo superior a um ano.
Patrimônio líquido
 
	Patrimônio líquido - É a diferença entre o ativo e o passivo exigível. Essa diferença mede e avalia a situação da empresa. Corresponde aos recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais seu rendimento, lucros e reservas. O investimento inicial dos proprietários é denominado capital. Havendo outras aplicações por parte dos proprietários, será chamada de acréscimo de capital. O patrimônio líquido também é acrescido com rendimentos resultantes do capital aplicado: o lucro.
Demonstração de resultado do exercício (DRE) - Apresenta a dinâmica dos resultados obtidos nas operações ao longo de um período, mostrando se houve lucro ou prejuízo e como se chegou a esse resultado. É um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período, geralmente de 12 meses. Das receitas subtraem-se as despesas e indica-se o resultado: lucro ou prejuízo.
Demonstração do fluxo de caixa (DFC) - A DFC indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa, bem como a aplicação de tudo o que saiu. Evidencia os fluxos de caixa gerados pela organização e mostra os fluxos gerados nas atividades operacionais, nas atividades de financiamento e de investimento. É uma demonstração dinâmica, que evidencia a movimentação do dinheiro.
	Dentre as principais transações que afetam o caixa, podemos citar:
 
	• Transações que aumentam o caixa: Integralização do capital pelos sócios ou acionistas (investimentos 	feitos pelos proprietários em dinheiro); empréstimos bancários e financiamentos; venda à vista e 	recebimento de duplicatas a receber; e venda de itens de ativo permanente
	• Transações que diminuem o caixa: Pagamento de dividendos aos acionistas; pagamento de juros e 	amortização da dívida; aquisição de item do ativo permanente; compra à vista e pagamento a fornecedores; 	e pagamentos de despesa/custo, contas apagar e outros.
	• Transações que não afetam o caixa: Depreciação, amortização e exaustão; provisão para devedores 	duvidosos; e reavaliação de itens do ativo permanente.
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Preocupa-se com a mensuração do valor dos estoques da empresa. Fornece ao administrador a informação do custo que a empresa teve para produzir um produto ou prestar um serviço. A Contabilidade de Custos desempenha as funções de auxílio ao controle e à tomada de decisões. 
• Auxílio de controle: Fornece dados para a elaboração de padrões e orçamentos, que poderão ser comparados com os custos e receitas a serem obtidos no futuro.
• Auxílio à tomada de decisões: Fornece informações para a determinação do preço de venda e escolha do fornecedor.
Classificação dos custos
• Fixos: Valores que se mantêm inalterados, dentro de certos limites, independentemente das variações da atividade ou das vendas. Independem do nível de produção e vendas. Exemplos: Salários, encargos, pró-labore, aluguel, honorários, tarifas e despesas administrativas (material de consumo, água, energia, telefone etc.).
• Variáveis: Valores que variam na mesma proporção das variações ocorridas no volume de produção ou outra medida de atividade. Exemplos: Consumo de matérias-primas, energia elétrica, impostos, mão-de-obra e comissões.
• Diretos: Podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo.Exemplo: Embalagens utilizadas.
 • Indiretos: Custos que não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada. Exemplo: Supervisão.
ORÇAMENTO - É um plano financeiro utilizado para a previsão de receitas e despesas, que auxilia a Administração nas funções de planejamento, execução e controle. Ele ordena e classifica os gastos previstos para um período, assim como as entradas de recursos para cobri-los. Para elaborar um orçamento, é necessário planejar atividades e uso de recursos, bem como seu custo, levando em consideração as demonstrações financeiras já descritas (balanço patrimonial, DRE ou DFC) e a confrontação entre a expectativa e o realizado em determinado período. O orçamento não é uma ferramenta que restringe as decisões do empreendedor. Se surge uma oportunidade que consumirá mais recursos, e essas ações não estiverem previstas, é melhor refazer o orçamento para avaliar o impacto dessas escolhas no resultado da empresa.
Análise da situação econômico-financeira da empresa	
MARGEM DE LUCRATIVIDADE
• Margem bruta: Mede, em termos percentuais, quanto sobrou da receita líquida da empresa depois de incorridos os custos de venda.
Margem bruta     =     Lucro bruto / Receita líquida
 
• Margem líquida: Mede, em termos percentuais, quanto sobrou da receita líquida da empresa depois de incorridos todos os custos e despesas.
Margem líquida     =      Lucro líquido  / Receita líquida
TAXA DE RETORNO
• Retorno sobre o investimento total: Mede, em termos percentuais, a rentabilidade obtida na utilização dos ativos da empresa.
Retorno sobre o investimento total     =     Lucro líquido / Ativo total
 • Retorno sobre o capital próprio: Mede, em termos percentuais, a rentabilidade obtida na utilização do capital investido pelos sócios.
Retorno sobre o capital próprio     =     Lucro líquido  / Patrimônio líquido
PONTO DE EQUILÍBRIO
Indica a quantidade (ou receita) faturada quando a empresa não tem lucro nem prejuízo. É o ponto no qual a receita originada nas vendas equivale à soma dos custos fixos e variáveis. É muito importante para o empreendedor, que passa a enxergar em que momento seu empreendimento começa a dar lucro ou prejuízo.
Ponto de equilíbrio         =          Custo fixo / 1- (custo total / receita total )
 PILARES DA BOA GESTÃO FINANCEIRA
Segurança: Vou receber meu dinheiro de volta?
Rentabilidade: Quanto vou ganhar e quando?
Liquidez: É fácil transformar meu investimento em dinheiro?

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