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Camada de Enlace Comunicação de Dados Camada de Enlace de Dados 2 Comunicação de Dados Serviços da Camada de Enlace de Dados Encapsula datagrama num quadro adicionando cabeçalho (header) e cauda (tail); Implementa acesso ao canal se meio for compartilhado, ‘endereços físicos (MAC)’ são usados nos cabeçalhos dos quadros para identificar origem e destino de quadros em enlaces multiponto; Protocolo ARP: Address Resolution Protocol – resolve endereços lógicos (IP – camada 3) para endereços físicos (MAC – camada 2) Enquadramento (Delimitação do quadro) e acesso ao enlace: 3 Controle de Fluxo: Compatibilizar taxas de produção e consumo de quadros entre remetentes e receptores. Detecção de Erros: Erros são causados por atenuação do sinal e por ruído receptor detecta presença de erros. Receptor sinaliza ao remetente para retransmissão, ou simplesmente descarta o quadro em erro. Comunicação de Dados Serviços da Camada de Enlace de Dados 4 Correção de Erros: Mecanismo que permite que o receptor localize e corrija o(s) erro(s) sem precisar da retransmissão. Autonegociação: Transmissor e receptor “negociam” parâmetros da conexão, como modo (Full-Duplex/Half-Duplex), taxa de transferência e mesmo a configuração de pinagem (não há mais a necessidade de cabos crossover). Comunicação de Dados Serviços da Camada de Enlace de Dados 5 A maior parte do tráfego na Internet origina-se e termina com conexões Ethernet. Desde seu início nos anos 1970, a Ethernet evoluiu para acomodar o grande aumento na demanda de redes locais de alta velocidade. Atualmente, o mesmo protocolo que transportava dados a 3 Mbps em 1973 está transportando dados a 100 Gbps. Comunicação de Dados Ethernet A Ethernet é a tecnologia mais usada em redes locais. Foi implementada inicialmente pelo grupo Digital, Intel e Xerox, conhecido como DIX. O grupo DIX criou e implementou a primeira especificação para redes locais Ethernet A Ethernet serviu como base para 802.3 – IEEE – Institute of Electrical and Electronics: 802.3u – Fast Ethernet; 802.3z – Gigabit Ethernet através da Fibra Ótica; 802.3ab – Gigabit Ethernet através do UTP. http://www.ieee802.org/11/ Fonte: ( Cisco Systems ,2009) Comunicação de Dados Ethernet O sucesso da Ethernet deve-se aos seguintes fatores: Simplicidade e facilidade de manutenção; Capacidade de introdução novas tecnologias; Confiabilidade; Instalação e atualização econômicas. Com a introdução da Gigabit Ethernet, aquilo que começou como uma tecnologia de redes locais, agora se estende a distâncias que fazem da Ethernet um padrão para MAN (Rede Metropolitana) e para WAN (Rede de longa distância). Comunicação de Dados Ethernet A descrição abreviada consiste em: Um número indicando o número de Mbps transmitido; A palavra base, indicando que foi usada a sinalização banda base (baseband) / A palavra BROAD, indicando que foi usada a sinalização banda Larga (broadband); Uma ou mais letras do alfabeto, indicando o tipo do meio físico usado F = cabo de fibra ótica T = par trançado de cobre não blindado X= indica o uso de fibras ópticas Comunicação de Dados Regras de nomenclatura da Ethernet IEEE Comunicação de Dados Ethernet - Gigabit Comunicação de Dados Serviços da Camada de Enlace de Dados Cabeçalho é composto pelos campos Preâmbulo, SOF, DA, SA e Length/Type O pacote ou payload contém os dados a serem transmitidos O trailer contém o campo FCS 11 Comunicação de Dados Formato de um frame Ethernet 12 Comunicação de Dados Preâmbulo Composto por uma sequência de 56 bits (7 octetos) 0 e 1 alternados, para sincronismo entre transmissor SFD – Start of Frame Delimiter – Diferente dos demais octetos do preâmbulo apenas nos dois bits menos significativos 13 Comunicação de Dados Endereços DA – Destination MAC Address – composto por seis bytes (48 bits); informa o endereço de destino SA – Destination MAC Address – composto por seis bytes (48 bits); informa o endereço de origem 14 Comunicação de Dados Tamanho/Tipo Type: indica se o frame utiliza algum formato opcional, como tag. 8 bits Lenght: indica o tamanho total do quadro. 8 bits 15 Comunicação de Dados Campo de dados Contém a carga útil do quadro, que encapsula outros protocolos, como pacotes IP Tamanho varia enre 46 e 1500 bytes. Caso os dados transmitidos não atinjam 46 bytes, é acrescentado um Pad, conjunto de bits zero para completar o tamanho mínimo Implementações atuais utilizam um campo de dados de 9000 bytes chamado Jumbo Frame 16 Comunicação de Dados FCS – Frame Check Sequence Formado por quatro bytes que formam uma sequência de CRC de 32 bits, criada pelo transmissor O cácluo é feito com base nos campos DA, SA, Lenght/Type e DATA O receptor recalcula o valor do CRC e caso haja divergência no valor informado pelo transmissor, o quadro é considerado com erro 17 EDC = Bits de detecção e correção de erros (redundância); D = Dados protegidos por verificação de erro, podem incluir campos de cabeçalho. Detecção de erro não 100% confiável! • Protocolo pode perder alguns erros, mas raramente. • Maior campo EDC gera melhor detecção e correção. Fonte: Kurouse (2010) Comunicação de Dados Detecção e Correção de Erros Os dados podem ser corrompidos durante a transmissão. Algumas aplicações exigem que erros sejam detectados e corrigidos. Para detectar ou corrigir erros (de bit ou em rajada) é necessário inserir redundância (bits extras) junto com os dados transmitidos. Essa redundância é implementada por meio de vários métodos de codificação. Alguns exemplos de métodos de detecção são: Verificação de Paridade. CRC (Cyclic Redundant Check). Checksum. Comunicação de Dados Detecção e Correção de Erros Utiliza-se um Bit extra inserindo ao conjunto de bits do código transmitido. Paridade par e paridade impar. Paridade par, o bit extra assume o valor 0 ou 1 de modo que o total de bits 1 seja par. Exemplo: P 0 1 1 1 0 0 0 P 0 1 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 Comunicação de Dados Detecção e Correção de Erros – Verificação de Paridade Paridade de um Único Bit Detecta e corrige erros de único bit. Fonte : Kurouse (2010) Comunicação de Dados Detecção e Correção de Erros – Verificação de Paridade Paridade Bidimensional CRC – Cyclic Redundant Check, ou verificação de redundância cíclica é um método para identificação de erros, que se baseia em tratar sequências de bits. Analisa bits de dados, D, como um número binário. Escolha padrão de bits r + 1 (gerador), G. Objetivo: escolher r bits de CRC, R, tal que: <D,R> exatamente divisível por G (módulo 2); receptor sabe G, divide <D,R> por G. Se resto diferente de zero: erro detectado! pode detectar todos os erros em rajada menores que r + 1 bits. Muito usada na prática (Ethernet, 802.11 WiFi, ATM). Comunicação de Dados Detecção e Correção de Erros – CRC (Cyclic Redundant Check) Fonte: Kurouse (2010) Comunicação de Dados Detecção e Correção de Erros – CRC (Cyclic Redundant Check) Usado na Internet (mas não na camada de enlace de dados) com as seguintes etapas: no emissor a mensagem é dividida em grupos de 16 bits, e o checksum é inicializado como zero. Todos os grupos de 16 bits são somados usando-se a adição de complemento um, então a soma é complementada e se torna o checksum, que é enviado junto com os dados. No receptor, a mensagem (inclusive o checksum) é dividida em grupos de 16 bits, que são somadas usando complemento um. Realiza a transmissão de todas as palavras junto com o resultado da soma binária de todas elas. Inclui o bit de transporte; Inversão do valor dos bits do checksum. A soma é complementada e se torna o novo checksum, se o valor do checksum for zero, a mensagem é aceita, caso contrário é rejeitada. Comunicação de Dados Detecção e Correção de Erros – Checksum Dado os dados iniciais de duas palavras de 8 bits: 00111101 00001101 00111101 + 00001101 = 01001010 -> Checksum 10110101 -> Checksum invertido O emissor envia o checksum invertido ao receptor. Em seguida, no receptor as palavras são novamente somadas e comparadas com checksum que foi enviado, ou seja, checar a soma. Se em qualquer um dos dados transmitidos tiver algum erro este será descoberto, pois, no receptor, é recalculado e ocorre a soma do novo checksum com o checksum enviado, que terá um resultado diferente de “1”. Comunicação de Dados Detecção e Correção de Erros - Checksum Fast Forward (Entrega rápida); Cut – Through; Fragment – Free (livre fragmentos); Store – and – Forward (Armazenar e encaminhar). Comunicação de Dados Modos de Operação - Switch Um switch poderá começar a transferir o quadro assim que o endereço MAC de destino for recebido; A comutação feita neste ponto é conhecida como comutação cut-through e resulta na latência mais baixa através do switch; No entanto, não oferece nenhuma verificação de erros. Comunicação de Dados Cut-Through Fonte: ( Cisco Systems ,2009) Comunicação de Dados Cut-Through Quando se usa os métodos de comutação cut-through, as portas de origem e destino precisam operar a mesma taxa de transferência de dados para manter a integridade do quadro (modo de comutação simétrica); Se as taxas de transferências não forem iguais, o quadro precisará ser armazenado antes de ser enviado, ou seja, não pode utilizer cut-trhough Outra taxa de transferência => modo de comutação assimétrica Comunicação de Dados Cut-Through Lê os primeiros 64 bytes, que incluem o cabeçalho do quadro, e a comutação se inicia antes que sejam lidos todo o campo de dados e o checksum. Fonte: ( Cisco Systems ,2009) Comunicação de Dados Livre de Fragmentos Método que permite que um switch armazene o quadro inteiro antes de encaminhá-lo pela porta de destino. Store-and-forwarding; Isso dá ao S.O. do switch a oportunidade de verificar o FCS (frame-check-sequence) para garantir que o quadro foi recebido com integridade antes de ir ao destino; Se o quadro for identificado como inválido, ele será descartado no switch e não no destino final; Este método utiliza a comutação assimétrica (taxas de transferência ´da origem e do destino podem ser diferentes) Comunicação de Dados Armazenar e Encaminhar Desde o surgimento dos primeiros sistemas de telecomunicações até hoje, a evolução tecnológica se faz necessária para a oferta de produtos mais aderentes às necessidades dos clientes; A tecnologia Ethernet, originalmente desenvolvida para suportar redes locais de computadores, presentes praticamente em todas as redes; A partir da padronização estabelecida pelo Metro Ethernet Forum (MEF), em termos de confiabilidade, segurança, escalabilidade, qualidade de serviços e gerenciamento de serviços, a tecnologia Ethernet pôde ser aplicada em âmbito metropolitano e interurbano, conectando os diversos sites dos clientes e transportando os mais diversos tipos de tráfego; As empresas que prestam este tipo de serviço são chamadas CARRIER ETHERNET. Comunicação de Dados Evolução de Rede e Carrier Ethernet
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