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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II 
 
CAMPI ALCÂNTARA /OSCAR NIEMEYER 
 
 
PROFª MS LUIZA FRAGA 
EMAIL: LUIZAFRAGA2010@GMAIL.COM 
 
METODOLOGIA APLICADA 
As aulas conterão 
 Exposição interativa; 
 Leitura e aplicação dos dispositivos legais 
pertinentes; 
 Resolução dos casos concreto dos planos de 
aula; 
 Debates 
AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO 
E APROVAÇÃO 
 Requisitos para aprovação quanto a notas e 
frequência; 
 Regulamento de provas: AV1, AV2 e AV3; 
 Critérios de avaliação e pontuação dos planos de 
aula 
 Entrega de Casos Concretos tempestivamente. 
 
 ATIVIDADE ESTRUTURADA, SE HOUVER. A 
entrega só poderá ser na data e na forma 
determinada pelo SIA. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
1. Curso de Direito Tributário 
Paulo de Barros Carvalho 
Editora: Saraiva Ano: 2016 
 
2. Curso de Direito Tributário e Financeiro. 
Claudio Carneiro 
Editora: Saraiva Ano: 2016 
 3.Tributário na Prática Alexandre Mazza. 
 
DISPONIBILIZAÇÃO DOS SLIDES DE AULAS 
Estarão disponibilizados no SIA, pelo sistema 
SAVA. Também estará disponibilizado toda e 
qualquer leitura suplementar!! 
 
AVALIANDO O APRENDIZADO – 
IMPORTANTÍSSIMO FAZER!!! 
 
 
 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO. CONCEITO. TEORIAS SOBRE O 
NASCIMENTO. 
 
 
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO - NATUREZA JURÍDICA. 
MODALIDADES E PRINCÍPIOS. 
 
AULA 1 – CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 1.1 Conceito de crédito tributário 
 1.2. Teorias sobre o nascimento do crédito 
tributário 
 1.3. Lançamento tributário 
 1.3.1. Conceito 
 1.3.2. Natureza do lançamento 
 1.3.3. Modalidades de lançamento 
 1.3.3. Princípios do lançamento 
CONCEITO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
E' a prestação em moeda ou outro valor nela se possa exprimir, 
que o sujeito ativo da obrigação tributária (União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios) tem o direito de exigir do sujeito 
passivo direto ou indireto (contribuinte, responsável ou 
terceiro). 
 
Art 139 c/c 142 CTN 
 
O crédito tributário é a própria obrigação tributária já lançada, 
titulada, individualizada, sendo o reflexo da OBRIGAÇÃO 
TRIBUTÁRIA (que surge com o Fato Gerador). O crédito 
tributário nasce da obrigação e é consequência desta, dentro 
de uma única relação jurídica, sendo a determinação 
quantitativa do tributo. 
LANÇAMENTO – ART 142 CTN 
O lançamento é o ato que constitui o crédito tributário, 
praticado, privativamente pela respectiva Autoridade 
Administrativa. 
O artigo 142 do CTN define o lançamento como sendo o 
procedimento administrativo tendente a: 
a) verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação 
correspondente; 
b) determinar a matéria tributável; 
c) calcular o montante do tributo devido, ou seja, o débito 
a pagar; 
d) identificar o sujeito passivo; e propor a aplicação da 
penalidade cabível, quando for o caso. 
 
 
RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA. 
 HI – Hipótese de Incidência. 
FG – Fato Gerador 
OT – Obrigação Tributária 
 Principal(pecúnia) 
 Acessória 
CT – Crédito Tributário. 
DA – Dívida Ativa 
CDA – Certidão Negativa de Débitos. 
• Título Executivo Extrajudicial art. 202, parag.único CTN. 
Lançamento: 
• Constitui o CT(142, CTN); 
• Ato documental de cobrança; 
• Ato privativo de autoridade competente. 
 
 
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL E EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL – LEI 
6830/80 – LEF). 
RELAÇÃO JURÍDICO TRIBUTÁRIA 
Vínculo entre Fazenda e Contribuinte 
HI FG OT Lançamento CT 
DA 
LEF 
CDA 
149 CTN 
De ofício 
(direto) 
150 CTN 
Homol ou 
Autolanç 
174 CTN 
Misto/De
claração 
CONTINUAÇÃO... 
..... 
L
E
F 
Prescrição 174, CTN 
Embargos à Execução 
Perda do direito de propor Ação de 
Exec Fiscal, em 5anos após a 
constituição definitiva do CT. Inicia 
na data do Lançamento 
Pressupostos de Admissibilidade – 
art. 16 da LEF(Lei de Execução 
Fiscal – art. 16). 
Garantia do juízo em 5 dias – art.9º 
LEF 
Cumprimento do prazo de 30 dias 
após a garantia, art 16 LEF. 
TEORIAS SOBRE O NASCIMENTO DO CRÉDITO 
TRIBUTÁRIO 
 A referência a uma obrigação nascida do FG dada pelo CTN é a 
chave para se entender o crédito tributário. Na estrutura do CTN, 
FG e Crédito não se confundem. Este nasce do Lançamento e 
aquele da obrigação tributária. 
Em Direito Civil, obrigação e crédito são duas perspectivas de 
uma única relação jurídica, em direito tributário estas expressões 
não se confundem. Coerente com a TEORIA DUALISTA DA 
RELAÇÃO TRIBUTÁRIA, o CTN entende que sem o Lçto há mero 
dever moral do contribuinte, sem executoriedade. 
Esquematicamente: 
 LÇTO 
 exigibilidade 
 
HI  FG  OB TRIB CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO NA CF/88 
Art. 146. Cabe à lei complementar: 
(...............) 
III - estabelecer normas gerais em matéria de 
legislação tributária, especialmente sobre: 
(.................) 
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e 
decadência tributários; 
 
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 142 CTN 
Art. 142. Compete privativamente à autoridade 
administrativa constituir o crédito tributário pelo 
lançamento, assim entendido o procedimento 
administrativo tendente a verificar a ocorrência do 
fato gerador da obrigação correspondente, 
determinar a matéria tributável, calcular o montante 
do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, 
sendo caso, propor a aplicação da penalidade 
cabível. 
Parágrafo único. A atividade administrativa de 
lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de 
responsabilidade funcional. 
 
ANÁLISE DO ARTIGO 142 
 Compete privativamente: decorre do exercício 
regular do poder de polícia; 
 Assim entendido o procedimento administrativo: 
conjunto de atos que formam o lçto – teoria do ato 
adm (ato complexo); 
 Calcular o montante do tributo devido e, se for o 
caso, a multa cabível. 
 Atividade vinculada e obrigatória. 
 
 FORMA UM TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL 
LEI A SER APLICADA NO LANÇAMENTO 
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador 
da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente 
modificada ou revogada. 
REMETER AO ART 150 III a) CF/88 
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à 
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios 
de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de 
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito 
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito 
de atribuir responsabilidade tributária a terceiros. 
 
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por 
períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe 
expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido. 
REMETER AO 156 parg ú CTN 
MODALIDADES DE LANÇAMENTO 
O CTN contempla três modalidades de 
lançamento tributário, quais sejam: 
 
 1. Lançamento de ofício (art. 149); 
 2. Lançamento por declaração (art. 147); e, 
 3. Lançamento por homologação (art. 150). 
 
LANÇAMENTO DE OFÍCIO (ART. 149) 
É Direto quando a Adm se encarrega de apurar o 
valor do tributo e notifica ao contribuinte o 
resultado. 
Em uma 1ª categoria estão os tributos para os 
quais o SUJ ATIVO já disponibiliza de um cadastro 
de SUJ´s PASSIVOS e dos valores envolvidos. Em 
geral ocorrem com tributos periódicos, como IPTU ou 
IPVA. 
Em uma 2ª categoria há o pressuposto de falta(s) 
praticadas pelocontribuinte , hipóteses dos incisos 
II ao IX. 
 AUSENTES DOS REQUISITOS DESTES INCISOS 
NÃO CABE LÇTO DIRETO. 
LÇTO DE OFÍCIO II – MUDANÇA DE CRITÉRIO JURÍDICO 
Relendo o inciso VIII, não havendo fato novo, mas 
apenas um argumento jurídico novo, haverá uma 
“MUDANÇA DE OPINIÃO” por parte da autoridade 
administrativa, ou de uma nova valoração 
jurídica do fato. 
 
Desta forma NÃO CABE NOVO LANÇAMENTO – 
em obediência ao art 146 CTN. 
ART. 149 
O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes 
casos: 
 I - quando a lei assim o determine  DO BEM 
 II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da 
legislação tributária; 
 III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos 
do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de 
esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o 
preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; 
 IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido 
na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; 
 V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, 
no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; 
 VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente 
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; 
 VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com 
dolo, fraude ou simulação; 
 VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do 
lançamento anterior; 
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da 
autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade 
especial. 
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não 
extinto o direito da Fazenda Pública. 
 
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO – ART 147 CTN 
Leva em consideração a DECLARAÇÃO EFETUADA 
PELO SUJEITO PASSIVO. Esta declaração destina-
se a registrar os dados fáticos que, de acordo com a 
lei do tributo, sejam relevantes para a consecução, 
pela autoridade administrativa do ato de lançamento. 
Se o declarante indicar fatos verdadeiros, e não 
omitir fatos que deva declarar, a autoridade 
administrativa terá todos os elementos necessários à 
efetivação do lançamento. 
A retificação, disposta no § 1º, deverá ocorrer até a 
notificação do sujeito, caso contrário, a revisão dar-
se-á por meios próprios (defesas e/ou recursos: 
 
RETIFICAÇÃO 
 (art. 147, § 1º)Se o sujeito passivo prestou informações 
errôneas, a qualquer tempo pode retificá-las. Porém, se a 
retificação visa a reduzir ou excluir tributo, só é 
admissível mediante comprovação de erro em que se 
funde, e antes de notificado o lançamento. Isso porque, 
se a autoridade administrativa já notificou o sujeito 
passivo, a partir daí cabe a este apresentar defesa 
administrativa com os recursos cabíveis – ou então ir 
diretamente ao Judiciário, se a tanto o caso aconselhar. 
 Quanto ao § 2º cumpre esclarecer que os erros, 
porventura encontrados, deverão ser constatados e 
retificados de ofício pela administração, independente 
da parte favorecida com a retificação. 
 
ART 147 CTN 
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito 
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação 
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre 
matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. 
VIDE Súmula 436 STJ: A entrega de declaração pelo contribuinte 
reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada 
qualquer outra providência por parte do fisco. 
 
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, 
quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante 
comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o 
lançamento. 
 
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão 
retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a 
revisão daquela. 
 
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO ART 150 CTN 
O lançamento por homologação é o que sustenta as 
maiores divergências entre a doutrina e 
jurisprudência, haja vista que caberá ao contribuinte 
(sujeito passivo) apurar os dados necessários à 
constituição do crédito tributário, tendo o dever de 
antecipar o pagamento do tributo, sem o prévio 
exame da autoridade administrativa. A atuação da 
Adm é mínima, pois será o suj passivo que irá apurar 
o montante devido e recolher aos cofres públicos, 
estando sujeito a um controle a posteiori. 
Também chamado AUTOLANÇAMENETO 
ART 150 CTN 
O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja 
legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem 
prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a 
referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida 
pelo obrigado, expressamente a homologa. 
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo 
extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao 
lançamento. 
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à 
homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à 
extinção total ou parcial do crédito. 
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados 
na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de 
penalidade, ou sua graduação. 
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar 
da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda 
Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e 
definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, 
fraude ou simulação 
 
LÇTO POR HOMOLOGAÇÃO......CONTINUAÇÃO 
Se o art 142 CTN diz que é atividade da Adm, é certo 
que a doutrina questiona o lçto onde o contribuinte 
faz tudo. E, se for pensado que, como define tributo 
no art 3º como atividade plenamente vinculada, não 
caberia ao contribuinte agir.. Antecipando tudo isso, 
o CTN diz que, o recolhimento do tributo pelo SUJ 
PASSIVO é considerado uma mera antecipação do 
valor que seria apurado pela Autoridade Adm, onde 
o SUJ PAS está obrigado a recolher sem qualquer 
atividade do FISCO o montante do tributo e este 
recolhimento EXTINGUE A OBRIGAÇÃO. 
......CONTINUAÇÃO 
O pagto feito pelo contribuinte tem natureza de um 
adiantamento do tributo definitivo. Uma vez apura 
do o montante, será homologada a atividade 
exercida pelo contribuinte. 
Mas a Adm não tem como homologar os inúmeros 
pgtos feitos por todos os contribuintes. Aí surge a 
solução do parágrafo 4º do CTN, ou seja, o 
legislador “suporta” a homologação pelo prazo 
previsto. É A HOMOLOGAÇÃO TÁCITA e, com isso, 
afasta a discussão de que LÇTO nesta modalidade 
deixa de ser atividade plena//vinculada. 
VIDE Súmula 446 do STJ 
PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS 
Além dos princípios do art 37 CF (LIMPE) que norteiam todas 
as atividades administrativas, tem-se: 
PR DA LEGALIDADE. O art 142 CTN vincula a Adm a este 
princípio. 
PR DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 
PRINCÍPIO INQUISITÓRIO E A VERDADE MATERIAL 
O princípio da legalidade limita a atuação da atividade 
administrativa. Por decorrência dele, a autoridade fiscal 
deve buscar aplicar a lei corretamente. 
Como o dever jurídico tributário surge com a ocorrência do 
FG é de suma importância para obediência do princípio da 
legalidade sua comprovação. Observa-se, que a atividade 
administrativa,por força e em obediência ao princípio da 
legalidade, deve buscar alcançar a verdade material. 
 
CASO CONCRETO 
José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda. O 
contador lhe solicitou todos os documentos e informações necessários e conferiu todos os 
dados, com base em possíveis cruzamentos de informações. Como resultado da declaração 
apresentada, restou apurado o dever de recolher pouco mais de três mil reais.O contador 
entrega a José Manuel a declaração impressa e em versão digital, acompanhada da guia de 
recolhimento da primeira parcela, dentro do prazo legal e 
orienta ele a recolher as demais parcelas. José Manuel recebe e paga a primeira parcela, 
mas se esquece de fazer qualquer pagamento nos meses seguintes. José Manuel se habilita 
em um certame público para prestar serviços públicos como temporário em virtude de 
grande evento esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças armadas. Para 
isso, lhe é solicitada a entrega de certidões que comprovem sua regularidade fiscal. José 
Manuel solicita este documento à receita federal e recebe a informação de que em seu 
nome consta dívida ativa inscrita pelo não pagamento de Imposto de renda declarado. 
 nsurge-se e entra em contato com seu contador que lhe relembra que deveria pagar as 
demais parcelas pela declaração feita recentemente, mas ele reclama pois a RFB inscreveu 
seu nome sem sequer lhe notificar antes. Indaga-se: 
 1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento? 
 2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? 
QUESTÃO OBJETIVA 
A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 1%. 
Durante o ano de 1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza 
não pagara o ITR de1995, efetuou o lançamento à alíquota de 2% e promoveu 
a notificação. Joaquim entendeque a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade: 
( ) a. Joaquim está com o entendimento correto, pois 1% era a alíquota do 
exercício emque ocorreram o lançamento e a notificação; 
( ) b. o entendimento do Fisco é correto, pois, no caso, deve prevalecer a 
alíquota maior; 
( ) c. a alíquota aplicável é a de 1%, por consequência do princípio in dubio pro 
reo; 
( ) d. a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 
1,5%; 
( ) e. a alíquota correta é a de 1,5%, por representar a média das três 
alíquotas, em face do princípio da razoabilidade.

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