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Modelo de Artigo Tcc II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA
NOME DO AUTOR
NOME DO ARTIGO
FORTALEZA
2013
CURSO EDUCAÇÃO FISICA
NOME DO AUTOR
NOME DO ARTIGO 
Artigo apresentado para obtenção dos créditos da disciplina Trabalho de Conclusão do Curso II, como parte das exigências para Graduação no curso de Educação Física Centro Universitário Estácio do Ceará
 Orientador: Prof. Ms. 
FORTALEZA
2013
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
TERMO DE APROVAÇÃO
NOME DO ARTIGO
NOME DO AUTOR
Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do titulo de Licenciado(Bacharel) em Educação Física, tendo sido aprovado pela Banca Examinadora composta pelos Professores:
Data: _____/_____/________
Prof. Ms. 
Orientador - FIC 
Examinador - FIC 
_______________________________________________. 
Examinador - FIC 
SUMÁRIO
Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia apresentadas no texto, acompanhado do respectivo
número da página.
 Regras gerais
a) o sumário deve ser localizado como último elemento pré-textual;
b) a palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia utilizada
nas seções primárias ( fonte 14, negrito, caixa-alta);
c) a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação
tipográfica utilizada no texto;
d) os elementos pré-textuais não devem constar no sumário;
e) são empregados algarismos arábicos na numeração (1, 2, 3,4....);
f) os indicativos das seções que compõem o sumário devem ser alinhados
à esquerda, precedendo o título, dele separado por um espaço, são empregados algarismos arábicos na numeração. (NBR 6024:2003, p.2)
Exemplo: (1 INTRODUÇÃO);
g) não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo
de seção ou de seu título;
SUMÁRIO
 (fonte 14, negrito, caixa-alta, centralizado)
|
RESUMO	?
ABSTRACT	?
1 INTRODUÇÃO	3
2 FUTSAL: INICIAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO 	....................4
2.1 Iniciação no Esporte	6
2.2 Iniciação no Futsal	....6
2.3 Especialização no Esporte	6
2.4 Especialização no Futsal	7
3 METODOLOGIA	10
3.1 Tipo de estudo	10
3.2 Local e Período	10
3.3 População	10
3.4 Critérios de inclusão	10
3.5 Critérios de exclusão	11
3.6 Coletas de dados	11
3.7 Aspectos éticos	11
4 RESULTADOS	12
5 DISCUSSÃO	16
CONCLUSÃO	24
REFERÊNCIAS 	25
APÊNDICE	28
APÊNDICE A – Tabelas	29
APÊNDICE B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido	30
APÊNDICE C – Ofício aos diretores das escolas	31
APÊNDICE D - Questionário	32
RESUMO
 Regras gerais de apresentação 
Os resumos devem ser apresentados conforme:
A- O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo informativo ou indicativo e do tratamento que cada item recebe no documento original.
B- O resumo deve ser composto de uma seqüência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único.
C- A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.).
D- Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.
E- As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.
Devem-se evitar:
1) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
2) fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.
F- Quanto a sua extensão os resumos devem ter:
1) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-cientifícos;
2) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;
3) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.
A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA SISTEMATIZADA NA AUTOPERCEPÇÃO DO IDOSO EM RELAÇÃO ÀS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA
RESUMO
 Este estudo teve como objetivo avaliar a influência das atividades físicas sistematizadas, no caso a hidroginástica, na autopercepção do idoso em relação às atividades da vida diária. Fizeram parte da amostra 40 indivíduos do sexo feminino com idade acima de 50 anos. Destes, 20 idosos freqüentaram as aulas de hidroginástica duas vezes por semana, e 20 indivíduos não praticavam atividade física, ou seja, eram sedentários. A pesquisa caracterizou-se como descritiva, e como instrumento de medida utilizou-se um questionário com 40 perguntas, proposto por Andreotti e Okuma, o qual se refere às várias atividades realizadas durante a rotina diária do idoso. Para tratamento dos dados, foi utilizada a escala proposta por Andreotti e Okuma (apud MATSUDO, 2000), a estatística descritiva e o teste “t” de Student. Foram comparados os dados de indivíduos que praticavam hidroginástica havia um ano ou mais e dados de indivíduos sedentários. Os resultados apontaram que os indivíduos praticantes de atividade física melhoraram em relação aos aspectos físico, psíquico e social e receberam um conceito de “muito bom”, pontuação máxima na escala proposta pelo estudo, enquanto os indivíduos sedentários receberam o conceito de “bom”. Houve diferença estatisticamente significativa p<0,05, entre o grupo de idosos ativos e o de inativos. Concluiu-se que o programa atividades físicas sistematizadas - hidroginástica - auxilia na manutenção da autonomia do idoso em relação às atividades da vida diária, e que os idosos percebem os benefícios proporcionados pela atividade física. Tais resultados interferem, de maneira positiva, na qualidade de vida dos idosos. 
Palavras-chave: Atividade física sistematizada. Autopercepção. Atividades da vida diária. Idoso.
 
THE INFLUENCE OF SYSTEMATIZED PHYSICAL ACTIVITY ON THE SELF-PERCEPTION OF THE AGED IN RELATION TO EVERYDAY ACTIVITIES 
ABSTRACT
 This study aimed at evaluating the influence of systematized physical activity, such as hydrogymnastic, on the selfperception of the aged in relation to everyday activities. The sample consisted of 40 women aged over 50 years old. Twenty women from the sample attended hydrogymnastic classes twice a week, and the other 20 did not have physical activity, i.e., they were sedentary. The research was characterized as descriptive, and as measuring instrument it was used a 40-question questionnaire proposed by Andreotti and Okuma, which refers to the various activities in the aged daily routine. The data obtained was treated using the scale proposed by Andreotti and Okuma ( apud MATSUDO,2000), the descriptive statistic and Student’s “t” test . The data from those who attended hydrogymnastic classes regularly for a year or more were compared with the data from the sedentary women. The results showed that those individuals who practiced physical activity showed improvement in relation to their physical, social and psychological aspects. They received “very good” concept, the highest score in the scale proposed in the study, whereas the sedentary women received “good” concept. There was significant statistic difference p<0.05 between the group of active aged and the sedentary. It was concluded that the program of systematized physical activities- hydrogymnastic - helps to maintain the autonomy of the aged in relation to their everyday activities, and that the aged noticed the benefits provided by physical activity. Such resultsinterfere positively in the quality of life of the aged.
Key words: Systematized physical activity. Self-perception. Daily activities. Aged.
1 INTRODUÇÃO
Fornece uma idéia global do trabalho. O objetivo principal da introdução é situar o leitor no contexto da pesquisa, levando-o a perceber claramente o que será analisado. Em geral, uma introdução contém as seguintes informações (não obrigatoriamente
nesta ordem e com todos os itens):
a) Contextualização do problema o problema deve ser exposto ao leitor de forma precisa. O aluno discorre sobre o tema, situando a dúvida dentro do contexto atual da ciência ou perante uma dada situação empírica (KÖCHE, 1985, p.89).
b) Objetivo geral e objetivos específicos os objetivos delimitam a pretensão do alcance da pesquisa, ou seja, apresentam os aspectos a serem analisados. Sobre o objetivo geral recaem todas as atenções, porque o problema foi formulado para solucioná-lo.
c) Justificativa o autor destaca a relevância do problema ou tema estudado, sua contribuição para o contexto acadêmico e sociedade de um modo geral.
Formulação das hipóteses - as hipóteses mostram ao leitor as possíveis soluções ou explicações propostas pelo autor.
d) Metodologia o investigador esclarece os principais procedimentos e técnicas utilizados para a realização do trabalho, ou seja, os passos realizados.
e) A revisão da literatura o autor do trabalho faz uma breve revisão das obras que deram suporte teórico à realização da pesquisa.
f) Estrutura do trabalho apresenta-se de forma sucinta as seções que compõem o estudo.
Na introdução, não se listam as conclusões da pesquisa. Trata-se de uma preparação do leitor para a leitura do trabalho sem explicitar as questões fundamentais. É a porta de entrada do trabalho . Em geral, a introdução é a última parte que é redigida.
1 INTRODUÇÃO
 O homem no processo de envelhecimento sofre alterações gradativas, tanto funcionais, quanto motoras e sociais. Gomes e Ferreira (1987) dizem que, o envelhecimento é um fenômeno biopsicossocial que se manifesta no homem de forma diversificada, começando pelas células, passando pelos tecidos e órgãos, este processo vai interferir no funcionamento orgânico dos indivíduos de maneira significativa, influenciando as atividades humanas. Desta forma, o crescente aumento da população idosa no mundo chama a atenção para diversos aspectos, como saúde, educação, exercícios. Um desses aspectos é a mudança de comportamento em relação à prática de atividades físicas sistematizadas. Observa-se cada vez mais pessoas com mais de 60 anos praticando exercícios em academias, clubes, associações e até sozinhos. É fato que o processo de envelhecimento é inerente à todas as espécies, principalmente ao homem, e que tal processo é inevitável. Porém, estudos relacionados às pessoas idosas têm demonstrado que é possível minimizar e diminuir o declínio físico-fisiológico, influenciando também nos aspectos sociais e psicológicos através de atividades físicas sistematizadas (OKUMA, 1998; SILVEIRA 1998; MATSUDO, 2000). O fortalecimento dos elementos da aptidão física (força, mobilidade, flexibilidade entre outros), é de extrema importância para o idoso, pois estas aptidões estão diretamente associadas à independência e à autonomia do idoso, principalmente na execução de suas atividades da vida diária (NORMAN, 1995; MATSUDO, 2000). Aos poucos a sociedade como um todo e principalmente a população idosa começam a ver a atividade física como forma de prevenção e reabilitação da saúde, fortalecendo os elementos da aptidão física que acredita-se estarem diretamente associados com a independência e a autonomia do idoso, permitindo prolongar por mais tempo a execução das atividades da vida diária, tanto as físicas, quanto as instrumentais (OKUMA, 1998; MATSUDO, 2000). Este estudo tem como principal finalidade levantar subsídios que fundamentem a prática de atividades físicas sistematizadas, especificamente a hidroginástica, e relacioná-los com as atividades de vida diárias, através da auto-percepção dos idosos, tendo como pergunta norteadora da pesquisa: “Qual a influência das atividades físicas sistematizadas na autopercepção do idoso em relação às suas atividades de vida diária?”
2 REFERENCIAL TEÓRICO
 Um idoso que durante toda a sua trajetória – infância, adolescência e vida adulta – procurou hábitos de vida saudáveis, Para Berleze (2002), encontra na terceira idade um perfeito equilíbrio. Tal equilíbrio irá proporcionar-lhe habilidades para desenvolver atividades de vida diárias, tais como: caminhar e levantar sem auxílio e atividades de alto cuidado (como tomar banho, alimentar-se sem auxílio), bem como atividades instrumentais da vida diária, como a capacidade de preparar e servir o próprio alimento, operar o telefone, utilizar meios de transporte, lavar sua roupa, fazer pequenas compras e administrar os próprios medicamentos. A importância das atividades de vida diárias (AVDS) para as pessoas é que elas representam o grau que alguém tem de sucesso no desempenho das tarefas de cuidado pessoal, e é uma indicação de sucesso da pessoa e da adaptação social. Para Rodrigues (2002), a autoestima baseia-se na história de sucessos e fracassos da pessoa durante sua interação com a família, outras pessoas significativas e a sociedade. O sucesso percebido em relações sociais é influenciado, entre outros fatores, pelo nível de dependência de outras pessoas. Desde que a habilidade para desenvolver tarefas de cuidado pessoal contribua para o nível de independência, ela pode afetar diretamente a auto-estima. A independência em habilidades de vida diária permite liberdade para desempenhar tarefas de trabalho e lazer que se tornam significativas para a pessoa. A dificuldade para desempenhar tarefas de cuidado pessoal e a dependência de outros para completá-las podem ter fundamental importância no bem-estar psicológico, social e financeiro de uma pessoa. Depressão, diminuição da auto-confiança, e falta de motivação podem resultar na incapacidade para realizar estas tarefas, enquanto o desempenho bem- sucedido pode elevar o aumento do auto-conceito. Em alguns casos o fracasso da reabilitação nas AVDS pode ser devido à falta de envolvimento da família no processo reabilitador. Isto sugere que a família deve estar envolvida em todos os aspectos da reabilitação, incluindo a avaliação e o conjunto das metas de reabilitação e estratégias de tratamento. Para a sociedade, uma das causas da dificuldade de independência nas atividades de vida diárias vem do seu relacionamento social, pois a interação dentro de um grupo social depende de habilidades de desempenho no nível esperado pelo grupo. Devemos estar cientes de que “uma velhice tranqüila é o somatório de tudo quanto beneficie o organismo, como por exemplo, exercícios físicos, alimentação saudável, espaço para o lazer, bom relacionamento familiar, enfim, é preciso investir numa melhor qualidade de vida” (PIRES et al., 2002, p. 2). Neste contexto, a prática de atividades físicas, segundo Fitzgerald (1993), aprimora a qualidade de vida e, melhora o relacionamento social, elevando a capacidade de trabalho, bem como modificando e interferindo no grau de declínio funcional do organismo. Portanto, as atividades físicas para os indivíduos na terceira idade devem visar à manutenção de um estado saudável, e as suas capacidades necessárias para as atividades de vida diárias. Afirmam Bonachela (1994), Barbosa (2001), Pires et al. (2002) que os objetivos de um programa de atividades físicas, como a hidroginástica, para a terceira idade, deve contemplar exercícios diretamente relacionados com as modificações mais importantes e que são decorrentes do processo de envelhecimento e auxilie concorrer para um bom desempenho nas atividades da vida diária. Tais exercícios poderiam constar, por exemplo, de: promover atividades recreativas (para a produção de endorfina e andrógeno, responsáveis pelasensação de bem-estar e recuperação da auto-estima); atividades de sociabilização (em grupo, com caráter lúdico); atividades moderadas e progressivas (preparando o organismo para suportar estímulos cada vez mais fortes); atividades de força (principalmente para os músculos responsáveis por sustentação/postura, evitando cargas muito fortes e contrações isométricas); atividades de resistência (com vista à redução das restrições no rendimento pessoal); exercícios de alongamento (ganho de flexibilidade e de mobilidade) e atividades de relaxamento (diminuindo tensões musculares e mentais). Por conseguinte, atesta Bonachela (1994, p. 69) que 
[...] a prática da hidroginástica, metódica e freqüente na terceira idade, é capaz de promover modificações morfológicas, sociais e fisiológicas, melhorando as funções orgânicas e psíquicas.
3 METODOLOGIA
3.1 Tipo de estudo: Este estudo caracteriza-se por dois enfoques distintos, um descritivo, quantitativo, buscando traçar o perfil de crescimento físico juntamente com as variáveis de aptidão física relacionadas à saúde. E, um outro enfoque, que pode ser denominado de pré-experimental, pois teve o objetivo de verificar se a prática regular do judô influencia em variáveis de aptidão física relacionadas à saúde, porém, sem a existência de um grupo controle.
3.2 Local e Período: A pesquisa foi desenvolvida na Faculdade Integrada do Ceará no período de março a novembro de 2012
3.3 População e Amostra: A população deste estudo compreende 30 crianças de 9 a 12 anos, participantes do projeto “O judô como prática educativa”, na cidade de Santa Maria (RS). Este projeto foi idealizado no sentido de dar oportunidade a escolares pertencentes a escolas municipais, de vivenciar a prática de uma modalidade esportiva como o judô, sendo que essas crianças participantes do projeto eram consideradas hiperativas e tinham problemas de relacionamento na escola. Desse modo, estes poderiam ter a oportunidade de aprender uma filosofia de vida que presa pelo respeito, educação e disciplina, favorecendo a auto-afirmação, a auto-expressão e propiciando o desenvolvimento social da pessoa. A amostra foi composta por 18 escolares do sexo masculino, com idades de 9, 10 e 12 anos, participantes do projeto “O Judô como prática educativa”, na cidade de Santa Maria (RS).
3.4 Critérios de inclusão
3.5 Critérios de exclusão
3.6 Coletas de dados: Em um primeiro momento, entramos em contato com os alunos, pedindo a sua colaboração para com o estudo, juntamente com um ofício enviado aos seus pais, autorizando às crianças a participarem do presente estudo. Após, foi definido com os instrutores de judô uma data para a coleta dos dados. Esta 1a coleta (pré-teste) foi realizada em um período de 15 dias, na fase inicial de prática por parte dos escolares. A 2a coleta (pós-teste), também foi realizada em um período de 15 dias, após 60 dias de treinamento. Ambas as coletas de dados foram realizadas no horário de treinamento das crianças.
3.7 Aspectos éticos
3.8 Instrumentos e procedimentos da pesquisa: A presente investigação busca observar quais as influências da prática regular do judô em variáveis de aptidão física relacionada à saúde, após um período de sessenta dias de treinamento, sendo as sessões realizadas duas vezes na semana, com uma hora de duração para cada sessão. Salientase que o período de sessenta dias de prática, deu-se em função do término do projeto “o judô como prática educativa”, devido à falta de espaço físico, onde inicialmente tinha-se a previsão de, no mínimo, seis meses de duração, quando faríamos a coleta de dados do pós-teste.
3.8.1Peso
Criança de costas para a escala de uma balança digital, com resolução de 0,1 kgf; pés afastados lateralmente, ereto, com o olhar fixo a um ponto à frente. A criança estava com o mínimo de roupas possível, sem tênis, onde foi feito apenas uma pesagem. O peso corporal foi expresso em quilogramas-força.
3.8.2 Estatura
Para a determinação da estatura, foi escolhido um local com piso (horizontal) e parede (vertical) de alvenaria, ambos bem alinhados; nesta parede, foi verticalmente fixado uma fita métrica, com o seu ponto zero colocado na parte inferior, rente ao nível do piso. As crianças descalças postaram-se em pé, eretas, de costas para a parede, braços ao longo do corpo, com os calcanhares reunidos, regiões glútea, dorsal e parte posterior da cabeça; o olhar voltado para o horizonte. Um esquadro de madeira, apoiado sobre a fita métrica, foi deslizado até tocar o topo da cabeça, ponto em que foi realizada a leitura e o registro da medida em centímetros. O aluno foi
avaliado com o mínimo de roupas possível, sem tênis, em apnéia. 
3.8.3 Dobras Cutâneas
As medidas de dobras cutâneas foram determinadas através de um compasso de dobras cutâneas (Plicômetro) da marca Cescorf, com resolução de 0,1 mm.
3.8.3.1Tricipital: Com o aluno em pé, de costas para o avaliador e com os braços relaxados ao longo do corpo, foi medida a dobra cutânea na face posterior do braço direito, na projeção do ponto meso-umeral, entre a borda súpero-lateral do acrômio e o bordo inferior do olécrano. A dobra cutânea foi tomada no sentido longitudinal.
3.8.3.2 Subescapular: Com a criança em pé, de costas para o avaliador (com os ombros descontraídos) e com os braços ao longo do corpo. A dobra foi determinada obliquamente ao eixo longitudinal do corpo, no lado direito, seguindo a orientação dos arcos costais, dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula.
3.8.4 Teste de Flexibilidade
Utilizou-se, para a realização do teste, o banco criado por Wells & Dillon. Partindo da posição sentada, com as pernas estendidas, o aluno flexiona o tronco à frente, com os joelhos sendo apoiados pelo avaliador para baixo, tentando alcançar o mais longe possível, onde empurra um pequeno bloco de madeira, que se desliza sobre o banco. O aluno realizou quatro tentativas, onde foi computada a distância alcançada na quarta tentativa (PRESIDENT’S COUNCIL ON PHYSICAL FITNESS AND SPORTS, 1993).
3.8.5 Teste de Resistência Abdominal
Partindo da posição em decúbito dorsal, com os braços cruzados ao peito, os joelhos flexionados a 90o e com os pés apoiados pelo avaliador, o aluno levanta o tronco até tocar com os cotovelos nas coxas e retorna à posição inicial. Foram computadas as repetições corretamente executadas no tempo máximo de 1 minuto (PRESIDENT’S COUNCIL ON PHYSICAL FITNESS AND SPORTS, 1993).
3.8.6 Teste de Potência Aeróbia
Para a determinação da Potência Aeróbia (VO2máx), foi utilizado o teste de 1000m proposto por Klissouras, apud MATSUDO (1982). O local de aplicação do teste foi em uma pista de atletismo, com demarcações semelhantes a uma pista oficial. Foram utilizados 2 cronômetros, 1 folha para anotação e números fixados nas camisetas dos alunos para identificá-los. Utilizou-se dois avaliadores para um grupo de no máximo 6 avaliados por vez. O aluno partiu de uma posição ortostática, sob a voz de comando, “atenção já”, onde os avaliados percorreram 1000 metros no menor tempo possível, não sendo permitido caminhar nesse percurso, no máximo cadenciar o ritmo.
3.9 Análise e Interpretação dos dados:
Para verificar o percentual de gordura corporal, foi utilizada a equação de LOHMAN(1986):
% G = 1.21* (TR+SE) - 0.008* (TR+SE)2 - (CONSTANTE). De acordo com a raça e o nível maturacional, utilizou-se as constantes de 1.7 para brancos pré-púberes, 3.5 para negros pré-púberes, 3.4 para brancos púberes, e 5.2 para negros púberes. Para verificarmos o Consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx), utilizou-se a fórmula proposta por Klissouras, apud MATSUDO (1982): X = 652,17 – Y 6,762 onde: X = consumo máximo de O2 em ml (Kg.min)-1 Y = tempo de corrida em segundos nos 1000 m; e 652,17 e 6,762 são constantes.
Para a análise dos dados, foi utilizada a estatística descritiva referente a percentagens de ocorrências médias, desvios padrão e valores máximos e mínimos de cada variável.Para as análises inferenciais foi utilizado o teste t de “student” com o intuito de realizar um estudo exploratório das médias das variáveis dos diversos grupos.
4 RESULTADOS
 As tabelas 1 (masculino) e 2 (feminino) apresentam os valores do Flexíndice para 23 diferentes percentis, para cada uma das 22 faixas etárias, com os respectivos tamanhos amostrais. Os valores medianos tendem a ser sistematicamente maiores nas mulheres do que nos homens, mesmo nas idades mais jovens. Para melhor visualização, uma síntese desses dados é apresentada nas figuras 2 e 3, que ilustram os principais percentis, respectivamente, para os gêneros masculino e feminino, e permitem identificar uma redução similar e progressiva, porém não linear, com a idade. Existe uma relação direta entre a idade e as diferenças interquartis, que varia de 5 a 13 pontos nas amostras masculina e feminina para o Flexíndice, passando de um patamar ao redor de 10% do valor mediano na infância para cerca de 40% a 50% nas faixas etárias mais idosas. Os coeficientes de correlação foram de 0,69 e 0,59 (p < 0,001), respectivamente, para os gêneros masculino e feminino (fig. 4). Estatisticamente, os resultados do Flexíndice dos homens e das mulheres diferem a partir dos 10 anos de idade (p < 0,05). Em termos práticos, as mulheres tendem a ser mais flexíveis do que os homens desde os cinco anos de idade - cerca de 5% -, com a diferença se acentuando após a puberdade - de 10% a 15% - e progressivamente na terceira década de vida - 20%. Após os 60 anos, as diferenças tendem a ser ainda maiores nas mulheres, alcançando entre 20% e 40% a mais do que o valor obtido para o Flexíndice para os homens, muito embora isso corresponda a apenas 4 a 10 pontos no resultado absoluto do somatório dos escores medidos na mobilidade de cada um dos vinte movimentos. 
Tabela 1 - Percentis do Flexíndice para o gênero masculino – 5 a 91 anos de idade (n = 2.943) 
Fonte Pesquisa direta
	N
	1
	3
	5
	10
	15
	17
	25
	30
	35
	40
	45
	50
	55
	60
	65
	70
	75
	83
	85
	90
	95
	97
	99
	Idade 
	0,01
	0,03
	0,05
	0,1
	0,15
	0,17
	0,25
	0,3
	0,35
	0,4
	0,45
	0,5
	0,55
	0,6
	0,65
	0,7
	0,75
	0,83
	0,85
	0,9
	0,95
	0,97
	0,99
	MASC
	2943 
	5
	30
	52,3
	52,9
	53,0
	53,9
	56,0
	56,0
	57,0
	57,0
	58,0
	58,6
	59,0
	60,0
	61,0
	61,0
	61,0
	62,0
	62,8
	63,1
	63,7
	64,2
	66,6
	67,0
	67,0
	6
	48
	51,5
	52,0
	52,4
	53,0
	54,0
	54,0
	56,0
	56,1
	57,0
	57,0
	58,0
	58,5
	59,0
	59,2
	60,0
	60,0
	61,5
	64,0
	65,0
	66,6
	68,7
	69,0
	70,1
	7
	66
	48,4
	49,6
	51,2
	52,0
	53,0
	54,0
	56,0
	56,0
	57,0
	57,0
	57,0
	58,0
	59,0
	59,8
	60,0
	61,0
	62,0
	64,0
	64,0
	65,0
	66,9
	67,7
	69,0
	8
	81
	38,6
	44,2
	48,0
	49,0
	50,0
	51,6
	53,0
	53,0
	54,0
	55,0
	56,0
	56,0
	57,0
	57,0
	58,0
	59,0
	59,0
	61,4
	62,0
	63,0
	63,0
	64,6
	65,4
	9
	66
	40,8
	45,4
	47,0
	48,0
	49,9
	50,0
	52,0
	53,0
	53,0
	54,0
	54,0
	55,0
	56,0
	57,0
	57,0
	58,2
	59,0
	60,0
	61,0
	62,0
	63,0
	63,6
	66,1
	10-11
	114
	39,1
	41,2
	43,7
	45,0
	45,0
	45,2
	47,0
	47,0
	48,0
	49,0
	50,0
	50,0
	51,0
	52,0
	53,0
	53,0
	54,0
	57,0
	58,0
	58,7
	61,0
	64,1
	68,9
	12-13
	85
	35,0
	37,0
	37,2
	40,0
	41,0
	41,3
	45,0
	46,2
	47,4
	48,0
	48,0
	49,0
	50,0
	50,0
	51,0
	52,8
	53,0
	54,0
	54,0
	55,0
	57,0
	60,9
	66,5
	.14-15
	88
	34,7
	35,0
	36,0
	37,7
	39,0
	39,0
	40,0
	41,1
	42,5
	43,0
	44,2
	45,0
	45,0
	46,0
	47,0
	47,0
	48,3
	51,0
	51,0
	52,3
	55,7
	58,4
	63,0
	.16-20
	140
	32,6
	35,2
	36,0
	37,9
	38,9
	39,0
	41,0
	41,0
	42,0
	43,0
	43,6
	44,0
	45,0
	46,0
	46,0
	48,0
	48,0
	51,0
	53,0
	53,1
	55,1
	56,8
	63,3
	.21-25
	107
	30,0
	30,0
	31,0
	34,0
	36,0
	36,0
	39,0
	40,0
	42,0
	42,0
	42,7
	44,0
	44,0
	45,0
	46,0
	47,0
	48,0
	49,0
	50,1
	52,0
	56,0
	57,6
	58,9
	.26-30
	98
	22,9
	24,9
	29,4
	34,7
	36,6
	37,5
	40,3
	41,0
	42,0
	42,0
	43,0
	44,0
	44,0
	45,4
	47,1
	48,0
	49,8
	51,0
	52,0
	56,0
	60,2
	62,0
	62,2
	.31-35
	159
	23,6
	27,0
	28,0
	32,8
	34,0
	35,0
	37,5
	39,0
	40,0
	41,0
	42,0
	43,0
	44,0
	45,8
	46,0
	47,0
	48,5
	50,0
	51,0
	52,2
	55,0
	56,3
	60,9
	.36-40
	194
	19,8
	24,0
	28,0
	30,0
	31,0
	32,0
	34,0
	35,0
	36,0
	38,0
	39,0
	40,5
	41,2
	43,0
	43,0
	44,0
	46,0
	48,0
	48,0
	51,0
	55,0
	56,2
	61,1
	.41-45
	219
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	25,0
	25,9
	28,8
	30,0
	30,0
	32,5
	34,0
	35,0
	36,0
	36,1
	37,0
	38,0
	39,0
	41,0
	42,0
	43,0
	44,0
	45,0
	47,2
	50,0
	53,9
	58,6
	.46-50
	233
	17,0
	21,9
	24,0
	27,0
	28,0
	29,0
	31,0
	32,0
	33,0
	34,0
	35,0
	36,0
	37,0
	38,2
	39,8
	41,0
	42,0
	43,6
	44,0
	45,8
	48,0
	49,0
	51,0
	.51-55
	271
	15,7
	19,0
	20,0
	23,0
	25,0
	25,9
	28,0
	30,0
	31,0
	32,0
	34,0
	35,0
	36,0
	37,0
	38,0
	39,0
	40,0
	42,0
	43,0
	44,0
	46,0
	47,0
	49,0
	.56-60
	269
	10,4
	15,0
	18,4
	22,0
	24,0
	25,0
	27,0
	28,0
	29,0
	30,0
	31,0
	32,0
	33,0
	34,0
	35,0
	36,0
	37,0
	39,4
	40,8
	44,0
	46,0
	48,0
	50,3
	.61-65
	212
	11,1
	14,0
	15,0
	18,0
	20,0
	20,0
	23,0
	24,3
	26,0
	27,0
	28,0
	29,0
	30,0
	32,0
	33,0
	34,0
	35,0
	38,0
	38,0
	39,0
	41,0
	42,0
	47,9
	.66-70
	175
	9,7
	11,4
	13,0
	15,4
	17,0
	17,6
	20,0
	22,0
	23,0
	25,0
	25,0
	26,0
	27,0
	28,0
	29,0
	30,0
	31,0
	33,0
	33,9
	36,0
	41,3
	43,0
	45,5
	.71-75
	147
	8,5
	10,8
	12,0
	14,0
	15,0
	16,0
	18,0
	18,8
	19,1
	21,0
	23,0
	24,0
	25,0
	27,0
	27,0
	28,0
	29,5
	32,0
	33,0
	34,0
	37,0
	40,2
	51,7
	.76-80
	84
	8,0
	10,5
	11,2
	13,3
	15,0
	15,0
	16,0
	17,0
	18,0
	19,0
	20,0
	21,0
	21,0
	22,0
	23,0
	24,1
	27,0
	28,0
	28,6
	30,0
	35,9
	39,0
	44,0
	.81-91
	57
	6,6
	7,0
	7,8
	10,6
	12,0
	12,0
	14,0
	15,0
	15,6
	16,0
	17,0
	18,0
	19,0
	20,0
	21,0
	22,0
	22,0
	24,9
	27,0
	27,4
	30,2
	32,3
	35,9
5 DISCUSSÃO
 Criado e desenvolvido há mais de 25 anos, o Flexiteste tem sido amplamente aplicado no Brasil para a avaliação da flexibilidade. Inicialmente, por meio da realização de diversos cursos de extensão universitária e da inclusão do tópico em várias ementas de disciplinas de graduação e pós-graduação em Educação Física pelo país afora, ampliou-se o conhecimento e o uso do Flexiteste. Posteriormente, com a publicação de diversas pesquisas científicas e de várias defesas de dissertações e teses de pós-graduação utilizando o Flexiteste, o método foi se tornando cada vez mais conhecido. Todavia, foi principalmente com a publicação do livro do Flexiteste pela Human Kinetics, e com as suas versões posteriores em português e espanhol, que o método ampliou substancialmente o número de profissionais que o conhecem e o aplicam em diversos países do mundo. O livro original encontra-se disponível em mais de 160 bibliotecas universitárias dos países de língua inglesa, e tanto a versão inglesa como a espanhola estão disponíveis na National Library of Medicine de Bethesda. Conforme é amplamente discutido em outra publicação4, quando comparado aos demais métodos existentes de avaliação da flexibilidade – como o teste de sentar-e-alcançar, o flexômetro de Leighton, a goniometria e o método de Beighton-Hóran, todos eles propostos entre os anos 1950 e 1970, o Flexiteste apresenta inúmeras vantagens (ver Quadro 1). Podem-se destacar os seguintes fatores: a) a possibilidade de análise isolada e específica para vinte movimentos articulares, b) a possibilidade de obtenção de um escore global – Flexíndice, c) a análise dos componentes da variabilidade, d) a ausência de efeitos-solo e teto (limites mínimo e máximo nunca foram encontrados na prática) e e) a disponibilidade de uma ampla base de dados normativos (tab. 1 e 2). Propositadamentepara a preparação desses dados normativos, optou-se por excluir todos os indivíduos com atividade desportiva competitiva regular, independentemente da modalidade, já que os atletas tendem a apresentar níveis de flexibilidade distintos da população em geral. A apresentação de valores normativos pode ser feita de diferentes maneiras. Na esfera de exames laboratoriais, a tendência é apresentar uma faixa de valores de referência considerados estatisticamente normais, obtida, provavelmente, a partir da determinação dos valores de média e de dois desvios padrão para mais ou para menos em uma amostra suficientemente grande de indivíduos saudáveis. Eventualmente, dependendo da natureza da variável, são discriminados gêneros e, mais raramente, grupos etários, como crianças, mulheres pré e pós-menopausa. Contudo, essa estratégia apresenta diversas limitações. Em primeiro lugar, ela assume que as variáveis possuem uma distribuição gaussiana (o que raramente acontece com a maioria dessas variáveis, como hematócrito, glicemia etc.), e, em segundo, não permite, com segurança, detectar o impacto de mudanças sutis que possam ocorrer na dita faixa de normalidade. Outra forma bastante comum de representar a relação de uma determinada variável com a idade é expressá-la em modelos de uma regressão simples (linear, exponencial, polinomial etc.) ou múltipla (idealmente passo a passo) ou logística. A quase totalidade desses modelos assume que a distribuição dos dados apresenta homocedasticidade e gera, ao final, algum valor de erro da estimativa. Analisando a associação entre as 22 medidas de variabilidade interquartis (P75-P25) e as respectivas idades (valores médios para as faixas etárias), obtivemos coeficientes de correlação significativos para os dois gêneros, o que indica claramente que a variabilidade da flexibilidade aumenta com a idade, apesar da redução absoluta do Flexíndice, contrariando, assim, a premissa básica para o uso de modelos de regressão. Na realidade, quando existem razões para suspeitar de heterocedasticidade ou de uma distribuição não-paramétrica dos dados e quando o tamanho amostral é suficientemente grande, a alternativa de análise mais adequada é provavelmente a definição de curvas de percentis para o estabelecimento de valores normativos. Isso ocorre, normalmente, com as curvas de crescimento e desenvolvimento de altura e peso corporal. Levando em conta essas considerações, foi exatamente essa a opção que adotamos para a análise do Flexíndice. Os dados dos valores normativos do Flexíndice, apresentados no presente artigo, favorecem significativamente uma interpretação mais rica dos resultados obtidos na avaliação da flexibilidade realizada pelo Flexiteste. Comparados aos dados disponibilizados em 2003, os dados do presente estudo representam um incremento de aproximadamente 50% no tamanho da amostra e uma ampliação e um maior desdobramento da faixa etária. Em adendo, foi possível corrigir a maior parte das distorções amostrais, fazendo que, exceto no grupo 81+ feminino (com 27 casos), todas as faixas etárias dos dois gêneros contenham pelo menos trinta casos, o que facilitou a determinação dos diferentes percentis.
CONCLUSÃO
A partir de uma amostra homogeneizada quanto ao sexo, idade, características antropométricas, condição aeróbica e experiência no trabalho em esteira rolante, verificou-se que a 0,5 km/h acima da VTCC, as percepções geral e local do esforço, bem como as respostas de FC, VO2, VE, VCO2 e R apresentaram valores superiores para a caminhada em relação à corrida, demonstrando a influência da forma de locomoção nos indicadores de intensidade relativa ao esforço, utilização do substrato energético e tolerância à fadiga. Na VTCC, ou a 0,5 km/h abaixo desta, a forma de locomoção não induziu diferenças significativas sobre as variáveis cardiorrespiratórias e de percepção ao esforço investigadas. Esses dados reforçam a importância da seleção adequada da forma de locomoção na prescrição do exercício aeróbio. Contudo, devido ao tempo de monitorização relativamente curto nas velocidades investigadas, não é possível extrapolar com precisão nossos achados para sessões de exercícios destinadas ao aumento da aptidão cardiorrespiratória com durações superiores a 30 minutos. Estudos futuros devem ser conduzidos com maior tempo de acompanhamento das variáveis, para determinar mais detalhadamente a influência da forma de locomoção na prescrição do exercício aeróbio para não-atletas. 
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 APÊNDICES
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Apêndice A - Tabelas
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
Apêndice B – Termos de Consentimento Livre e Esclarecido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
 Eu, _______________________________________, aluno (a) do Curso de Educação Física da Faculdade Integrada do Ceará, estou desenvolvendo uma pesquisa sobre TAL TAL TAL TAL TAL e venho, na oportunidade, solicitar sua participação voluntária neste estudo, respondendo a um questionário contendo perguntas sobre o assunto em questão. 
Com vistas a esclarecer as finalidades e procedimentos adotados durante o estudo, solicitamos a leitura cuidadosa de cada item:
As informações coletadas no questionário somente serão utilizadas para a construção desta pesquisa;
Todas as informações serão sigilosas e o anonimato do participante desta pesquisa será preservado; 
As informações coletadas durante o estudo serão arquivadas em fichas de anotações sob a tutela do pesquisador responsável;
Em nenhum momento, o participante desta pesquisa terá algum tipo de ônus financeiro;
O participante tem liberdade de desistir a qualquer momento de participar da pesquisa.
Em caso de maiores esclarecimentos, entre, por gentileza, em contato diretamente com o pesquisador:
Nome: 
Endereço: Rua:_______________________________ Nº_______ Fortaleza, CE Cep.________.
Telefones: (85) ??????????????
RG: ___________________SP – CE
Dados do Entrevistado:
Nome: ________________________________________________________________
Endereço: ________________________________________________________________
Telefones para contato: ________________________________________________________________
E-mail: ________________________________________________________________
CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIMENTO
 Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi explicado, concordo em participar da pesquisa que tem como título: “?????????????????????????????????????????????????????????????
?????????????????????????”
Fortaleza, _______ de _________________ de __________
 ______________________________ ______________________________
 Assinatura do(a) entrevistado(a) 	 Assinatura do pesquisador 
 
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APÊNDICE C – Ofício ao diretor da escola, da academia, da empresa, etc.
 Fortaleza, 03 de setembro de 2010
 Senhor diretor,
 Eu, Fulano de Tal, encontro-me devidamente matriculado no Curso de Educação Física da Faculdade Integrada do Ceará, na cidade de Fortaleza. O tema de meu artigo é “TAL TAL TAL TAL TAL”, meu orientador e o Professor Fulano de Tal. O objetivo do estudo é ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________. A implementação desta pesquisa prevê a coleta de dados através de um questionário que será aplicado com os professores/alunos/pais, etc.
 Para tanto, solicito de Vossa Senhoria a colaboração no sentido de permitir a coleta de dados da referida pesquisa. 
 Aproveito a oportunidade para informar que os procedimentos de investigação não afetarão o desenvolvimento das atividades planejadas. A coleta de dados será realizada de acordo com os contatos mantidos previamente com o Sr. Secretário, os coordenadores de núcleos e os professores. 
 Certos de contar com a colaboração necessária para a concretização dessa investigação, agradeço antecipadamente a atenção dispensada e coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimentos. 
 ________________________________________
 Coloque aqui o seu nome
Para
Dr. Fulano de Tal
Diretor da Escola/Colégio/Academia/Empresa, etc.
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APÊNDICE D – Questionário (COLOCAR AQUI AS PERGUNTAS DO QUESTIONÁRIO E OS ITENS DAS RESPOSTAS)

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