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FACULDADE GUANAMBI
CURSO DE DIREITO
DIREITO DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA 
Guanambi-BA
2017.1
JÉSSICA NOGUEIRA VIANA
MARLI BRITO DANTAS
DO DIREITO DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA
RESERVA DO POSSIVEL
Apresentação de pesquisa para I unidade, 9º semestre do Curso de Direito da Faculdade Guanambi-FG, sob a orientação da professora Nilza de Souza Santana Oliveira, como parte das exigências da disciplina Direito da Infância e Adolescência.
Guanambi-BA
2017.1
DO DIREITO DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA 
CONCEITO
O Estatuto da Criança e do adolescente é o conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico, científico. Ou seja, há uma ideia central ou valor, desenvolvidos por princípios e regras. Não é termo exclusivo do mundo jurídico, mas comum às diversas ciências sociais. A doutrina da proteção integral encontra-se insculpida no artigo 227 da Carta Constitucional de 1988, em uma perfeita integração com o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana. o Direito tradicional, que não percebia a criança como indivíduo e o Direito moderno do menor incapaz, objeto de manipulação dos adultos. Na era pós-moderna a criança e o adolescente são tratados como sujeito de direitos, em sua integralidade. A Carta Constitucional de 1988, afastando a doutrina da situação irregular até então vigente, assegurou às crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, direitos fundamentais, determinando à família, à sociedade e ao Estado o dever legal e concorrente de assegurá-los. Regulamentando e buscando dar efetividade à norma constitucional foi promulgado o Estatuto da Criança e do Adolescente, microssistema aberto de regras e princípios, fundado em dois pilares básicos: 1 – criança e adolescente são sujeitos de direito; 2 – afirmação de sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. 
A proteção integral às crianças e adolescentes está consagrada nos direitos fundamentais inscritos no artigo 227 da Constituição Federal de 1988 e nos artigos 3 e 4 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990). A promulgação destes direitos fundamentais tem amparo no status de prioridade absoluta dado à criança e ao adolescente, uma vez que estão em peculiar condição de pessoas humanas em desenvolvimento. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma lei federal (8.069 promulgada em julho de 1990), que trata sobre os direitos das crianças e adolescentes em todo o Brasil.
A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente listam diversos direitos que devem ser alvo de proteção prioritariamente pelo Estado, pela família e pela a fim de garantir uma existência digna e o desenvolvimento pleno da criança e adolescente. Dessa forma, é que a criança e adolescente, além dos direitos fundamentais inerentes a qualquer ser humano, têm alguns direitos que lhe são especiais pela sua própria condição de pessoa em desenvolvimento. O Estatuto da Criança e Adolescente, portanto, rompe com a doutrina da situação irregular do Código de Menores que tratava a criança e o adolescente como objetos, passando a tratá-los como sujeitos de direitos. Assim, o entendimento legal contemporâneo determina que é responsabilidade da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária. Esse artigo é quase uma reprodução literal do que está disposto na Constituição Federal do Brasil. O Estatuto, visando garantir a efetivação desses direitos, dispõe que qualquer atentado, por omissão ou ação, aos direitos fundamentais das crianças e adolescentes são punidos conforme determina a lei.
DIREITOS FUNDAMENTAIS
Nos artigos 227 e 228 da Constituição brasileira, tornando crianças e adolescentes sujeitos dos direitos fundamentais a todos os cidadãos e ainda titulares de direitos especiais, quais sejam: “direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”.
Direito à Vida e à Saúde
No artigo 7º do ECA, “A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência”.
Direito a educação
De acordo com o artigo 53, do ECA, a criança e o adolescente tem direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
Direito à Cultura, ao Esporte e ao Lazer
Cabe aos Municípios, com o apoio dos Estados e da União, estimular e destinar recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer, voltadas para a infância e a juventude, conforme art. 59 do ECA.
O esporte e o lazer contribui para que a criança e adolescente desenvolvam outras potencialidades e desenvolvem o relacionamento social.
Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho
Os artigos 60 e 69, o ECA determina normas sobre a profissionalização e à proteção da população infanto-juvenil no trabalho, havendo que crianças e adolescentes, não devem ter obrigação de obter o sustento de sua família, sendo de responsabilidade dos adultos.
Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
O art. 16 do ECA, ás crianças e aos adolescentes também é assegurado o direito à liberdade
O direito ao respeito, conforme art. 17 do ECA, consistiu-se na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente. Deve-se preservar a imagem, a identidade, a autonomia, os valores, as ideias e as crenças, os espaços e os objetos pessoais.
Baseado no direito ao respeito e à dignidade que há uma preocupação clara do Estatuto com o sigilo dos processos, principalmente processos de apuração de atos infracionais, além de que, há no Estatuto crimes específicos em caso de violação desses direitos, visando desse modo impedir ou, coibir que esses direitos sejam violados. A previsão está no art. 240 e 241 do ECA.
Direito à convivência familiar e comunitária
O art. 19 da Lei n. 8.069/90, assegura a toda criança e adolescente o direito de ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurando a convivência familiar e comunitária, zelando por um ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Estatuto da Criança e do Adolescente cria medidas cabíveis aos pais ou responsáveis de encaminhamento a programa de proteção a família, em programa de orientação a alcoólatras, encaminhando a tratamento psicológico ou psiquiátrico, encaminhando a cursos ou programas de orientação, obrigação de matricular e acompanhar o aproveitamento escolar do menor, advertência, perda da guarda, perda da tutela e até suspensão do pátrio poder.
Cabe ao Estado zelas para que as crianças e adolescentes se desenvolvam em condições sociais que favoreçam a integridade física, liberdade e dignidade. Contudo, não se pode atribuir tal responsabilidade apenas a uma suposta ineficácia do estatuto da criança e do adolescente, nada mais são do que o produto da entidade familiar e da sociedade, têm importância fundamental no comportamento dos mesmos.
RESERVA DO POSSIVEL
A teoria da reserva do possível surge no Direito como uma forma de limitar a atuação do Estado no âmbito da efetivação de direitos sociais e fundamentais, afastando o direito constitucional de interesse privado e prezando pelo direito da maioria.
O conceito de reserva do possível pública está casado com outro, muito caro aos direitos sociais, que é o da progressividade na concretização desses direitos. Os direitos prestacionais, tal como o direito à saúde, não são direitos que se disponibilizam integralmente de umaúnica vez. São direitos fornecidos progressivamente pelo Estado, de modo que, passo a passo, em um ritmo crescente, ele se torna cada vez mais concretizado. Os direitos sociais são direitos implementados à prestação, de forma progressiva.
A construção teórica da reserva do possível é oriunda da Alemanha, no início dos anos de 1970. Com base na reserva do possível, a efetividade dos direitos sociais a prestações materiais estaria condicionada à capacidade financeira do Estado, sendo que os Direitos Fundamentais dependem de prestações financeiras dispostas pelos cofres públicos. A partir desta noção, o Tribunal Constitucional da Alemanha desenvolveu várias jurisprudências com o entendimento de que a prestação reclamada deve corresponder àquilo que indivíduo pode, razoavelmente, exigir as sociedade. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2014.
______. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências
ELIAS, Roberto João. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/220488854/os-direitos-fundamentais-da-populacao-infantojuvenil-positivados-na-cf-88-e-no-eca
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1985

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