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CAP 1 INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

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INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA
Prof. Dr. Claudio Maranhão Pereira
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Introdução à Radiologia
Em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen publicou estudos observando a emissão de “luz” em ampolas a vácuo; 
Descreveu que tais raios, denominados “raios X” atravessavam corpos como vidro e madeira, mas eram bloqueados por metais como o chumbo; 
A prova de sua experiência foi uma radiografia das mãos dele e da esposa. (Prêmio Nobel de Física de 1896)
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Wilhelm Roentgen
Radiografia da mão da esposa de Roentgen
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Introdução à Radiologia
A partir de Roentgen, outros métodos foram descobertos, como a Tomografia Computadorizada (1970), o Ultrassom (II Guerra Mundial) e mais tarde a Ressonância Magnética.
Como veremos, a Radiologia é uma especialidade que utiliza qualquer forma de radiação, seja ela ionizante, sonora ou magnética, passível de transformação em imagens. 
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SUMÁRIO
Introdução à Radiologia
Métodos de imagem:
Radiografia (Raio X)
Tomografia Computadorizada (TC)
Ultrassonografia (US)
Ressonância Magnética (RM)
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Radiografia
Formação da radiação X:
O raios X- energia eletromagnético de comprimento de onda entremamente curto;;
O tubo de raios-X: ambiente à vácuo e dois pólos: o ânodo (+) e o cátodo (-);
- Ânodo: pólo que atrai os ânions.
- Cátodo: pólo que atrai os cátions, e de onde os elétrons são liberados.
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Radiografia
Cátodo (-):
Composto por um filamento de tungstênio que, sob corrente elétrica, torna-se aquecido e libera elétrons.
A diferença de potencial entre Cátodo (-) e Ânodo (+) induzem a migração de elétrons de – para +;
Ao colidirem com o Ânodo (+), haverá geração de calor (99%) e de radiação X (1%).
A ampola é envolvida por uma blindagem de chumbo, possuindo uma única abertura, por onde passará o feixe de raios X. 
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http://static.hsw.com.br/gif/x-ray-diagram.jpg
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 Modelo de sala para realização de Radiografias
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Radiografia
Os filmes de raio X contêm uma película (haletos de prata) que, ao serem expostos à luz ou aos raios X, ficam sensibilizados (preto);
Os raios que são absorvidos pelo corpo não sensibilizam o filme - áreas correspondentes ficarão brancas. 
Dependendo do peso atômico e espessura das estruturas, a tonalidade irá variar do preto ao branco;
Imagens brancas - radiopacas (alta atenuação), pretas radiotransparentes ou radiolucentes (baixa atenuação).
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Radiografia
Existem 5 densidades básicas:
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Radiografia
Incidências básicas:
Póstero-Anterior (PA): raios X atravessam o corpo no sentido póstero-anterior. As estruturas mais anteriores do corpo serão melhor representadas no filme.
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http://www.lucianosantarita.pro.br/images/Incid6.jpg
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http://2.bp.blogspot.com/_8tRxq5DT_zI/SWqPPOMZGHI/AAAAAAAAB7A/NRSLeVtWDFU/s320/PA.jpg
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http://www.ieja.org/portugues/Estudos/Artigos/Boletim_504_1.jpg
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Radiografia
Incidências básicas:
Antero-Posterior: raios X atravessam o corpo no sentido antero-posterior. Esta posição é utilizada para exames no leito, por exemplo. 
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Radiografia
Incidências básicas:
Perfil ou látero-lateral: os raios X atravessam o corpo no sentido látero-lateral. No tórax, colocamos o lado esquerdo mais próximo do filme, para que a imagem cardíaca seja mais representativa do real. 
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Radiografia
Principais utilidades:
Seios da face
Tórax 
Abdome
Pelve
Ossos
Exames contrastados 
(ex.: esôfago)
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Radiografia
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Radiografia
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Radiografia
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SUMÁRIO
Introdução à Radiologia
Métodos de imagem:
Radiografia (Raio X)
Tomografia Computadorizada (TC)
Ultrassonografia (US)
Ressonância Magnética (RM)
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Tomografia Computadorizada
Um feixe fino de raios X, após atravessar o corpo, é captado por detectores que se movem de 180-360 graus;
As imagens são obtidas isoladamente, e reconstruídas em grupo nos planos axial, sagital ou coronal. 
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A IDÉIA BÁSICA
Tomógrafos produzem raios X, uma forma poderosa de energia eletromagnética. 
Os fótons de raio X são basicamente os mesmos que os fótons de luz visíveis, mas têm muito mais energia. 
Isto permite que os feixes de raio X passem direto através da maioria do material macio do corpo humano. 
Uma imagem de raio X convencional é basicamente uma sombra: você acende uma "luz" em um lado do corpo e um pedaço de filme do outro lado registra a silhueta dos ossos (visão incompleta). 
 
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A mesma coisa acontece em uma imagem de raio X convencional. 
Se um osso maior está diretamente entre o equipamento de raio X e o osso menor, o osso maior pode cobrir o osso menor no filme. 
Para ver o osso menor, você teria que mover seu corpo ou mover o equipamento de raio X. 
Para saber se você está segurando um abacaxi e uma banana, seu amigo teria que ver sua sombra em ambas as posições e formar uma imagem mental completa. Esta é a idéia básica da tomografia auxiliada por computador. 
Em um tomógrafo, o feixe de raio X se move ao redor do paciente, digitalizando centenas de ângulos diferentes. 
O computador pega todas estas informações e forma uma imagem em 3-D do corpo. 
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Tomografia Computadorizada
Permite a aquisição de imagens através de cortes (secção, do prefixo grego tomo); 
 Possui três unidades básicas:
Unidade de varredura (gantry) = ampola + detectores
Unidade de computação
Unidade de apresentação da imagem (monitor e câmeras multiformato)
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Fundamentals of Diagnostic Imaging, Brent & Helms, 3rd edition.
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Tomografia Computadorizada
Na radiografia usamos os termos opacidade x transparência; na TC, utilizaremos densidade. Ela varia de valores positivos a negativos.
A unidade utilizada para medir a densidade chama-se unidade Hounsfield (criador do método);
A água é utilizada como referência (0 Hounsfield).
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REFERÊNCIA = ÁGUA = ZERO 
VALORES PRÓXIMOS
ISODENSOS
AR = - 1000 HU
VALORES PRÓXIMOS
HIPODENSOS
OSSOS = ATÉ 2000 HU
VALORES PRÓXIMOS
HIPERDENSOS
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   Sargital              Axial               Coronal
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ANGIOTOMOGRAFIAS = IODO
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Tomografia Computadorizada
Vantagens:
Sem (ou pouca) superposição de imagens ( cerca de 160 cortes/segundo – cortes de menos de 1 mm);
Capta diferenças mínimas de densidade tissular;
Processa imagens em diversos planos;
Rápido (usado em emergências);
Permite procedimentos concomitantes, como biópsias;
É um exame não-invasivo;
Permite o uso de substância de contraste;
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VANTAGENS E DESVANTAGENS
VANTAGENS
Estudo de "fatias" ou secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. 
Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A TC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo que na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%. 
Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seriam visualizadas em radiografias comuns, ou através de métodos invasivos, sendo assim um exame complementar de diagnóstico de grande valor.
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Tomografia Computadorizada
Desvantagens:
Maior quantidade de radiação ionizante;
Maior número de artefatos na imagem (metais);
Método mais caro que radiografia e ultrassom;
Alguns pacientes não podem utilizar contraste;
PACIENTES ALÉRGICOS AO CONTRASTE IODADO
PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL (CR>1,3)
PACIENTES EM USO DE METFORMINA, INTERFERON E INTERLEUCINA II
PACIENTES COM MIELOMA MÚLTIPLO
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DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens
da TC é devida ao fato de utilizar radiação X – radiação ionizante, ou seja, tem a capacidade de arrancar elétrons dos átomos por onde passa. 
Efeito negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível sobretudo em células que se multiplicam rapidamente. 
Embora o risco de se desenvolverem anomalias seja muito baixo, é de extrema importância que as exposições médicas à radiação ionizante sejam controladas de forma adequada e dentro das normas de proteção radiológica. 
Este exame tem se tornado um dos principais métodos de diagnóstico por imagem para avaliação de estruturas anatômicas.
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Tomografia Computadorizada
Principais utilidades:
Crânio e SNC (AVE e trauma)
Coluna (discopatias, trauma)
Tórax (doenças pulmonares, focais e/ou difusas)
Abdome (massas abdominais, trauma, entre outros)
Estadiamento de tumores
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Reconstrução 3D
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SUMÁRIO
Introdução à Radiologia
Métodos de imagem:
Radiografia (Raio X)
Tomografia Computadorizada (TC)
Ressonância Magnética (RM)
Ultrassonografia (US)
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RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA
1. Propriedade de aumentar a duração ou a intensidade do som.
2. Eco, reflexo, repercussão.
3. Maneira como um corpo transmite as 
ondas sonoras.
4. Produção de um movimento oscilatório por impulsões repetidas de frequência
 conveniente.
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	CONCEITO
	
A Ressonância Nuclear Magnética é um método diagnóstico que se utiliza de um forte campo magnético e ondas de radiofrequência para a obtenção de imagens. 
...estudar o comportamento e distribuição dos prótons de hidrogênio na gordura e na água.
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Ressonância Nuclear Magnética
Baseia-se no comportamento dos prótons de hidrogênio (H+) - o mais abundante do corpo humano (70% de água); 
Ao entrar em um campo magnético intenso os íons se alinham;
Ao receberem uma frequência de pulso, os íons deixam a posição inicial, havendo movimento; após a cessação do pulso, retornam ao alinhamento de origem;
A energia liberada desse processo é captada por antenas e transmitida ao computador, que formará a imagem.
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	HISTÓRICO
O conceito por trás de RMN existe desde o início do século 20 absorvida da Física Nuclear.
Década de 30: Isidor Isaac Rabi descobri que um campo magnético associado a ondas de rádio fazia com que os núcleos dos átomos "se movessem", conceito conhecido como ressonância magnética.
 
Década de 70: Paul Lauterbur e Peter Mansfield, usaram individualmente a ressonância magnética como base para o desenvolvimento de uma nova técnica diagnóstica chamada de ressonância nuclear magnética.
 
Em 3 de Julho de 1977: primeiro exame de ressonância magnética em um ser humano. Foram necessárias 5 horas para produzir uma imagem.
O primeiro scanner de RNM comercial foi produzido em 1980.
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Década de 30
Década de 70
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O cubo de um aparelho comum deve ter 2 m de altura x 2 m de largura x 3 m de comprimento.
Há um tubo horizontal que atravessa o magneto (ímã) da parte dianteira até a traseira. Esse tubo é uma espécie de vão do magneto.
 Existe no interior do aparelho um botão próprio para poder comunicar com os profissionais de saúde.
O aparelho tem luz e ar durante todo o exame e é normal fazer um barulho como se estivessem a bater.
APARELHO DE R.M.
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Magneto 
O campo magnético 
é gerado por um imenso magneto.   
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Duração normalmente de 20 a 40 minutos e não causa dor. 
Para claustrofóbicos e pessoas ansiosas, o médico pode prescrever algum medicamento suave. Os bebés são sedados ou anestesiados.
O doente veste uma bata e deita-se na maca do aparelho. Quando for para iniciar, a maca entra no tubo e o doente deve ficar imóvel.
Durante o exame haverá barulho parecido com batidas em intervalos regulares. O técnico dará protetores para o ouvido ou um fone especial para reduzir o barulho.
Alguns exames de R.M. exigem a administração de um contraste - um líquido que acentua as imagens dos seus órgãos e/ou vasos sanguíneos. Depois do exame, o contraste será eliminado do seu corpo através da urina.
EXAME DE R.M.
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Usar roupas confortáveis, sem botões metálicos ou zíper, porque objetos metálicos afetam a qualidade das imagens. Em alguns casos, você será orientado para trocar sua roupa por um avental hospitalar.
Retire qualquer joia, maquilagem, prótese metálica ou cartões magnéticos.
O paciente deve informar ao médico ou técnico que opera o equipamento, se usa marcapasso, placa de metal, pino ou qualquer outro implante metálico, válvula cardíaca artificial, grampo de aneurisma ou se já trabalhou diretamente em contato com metais.
 Qualquer peça metálica no corpo pode causar desconforto ou lesão quando em contato com o forte campo magnético do equipamento.
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA
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RISCOS
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POSICIONAMENTO
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Princípio Físico da M.R.
A R.M. utiliza a técnica de interação dos núcleos com um campo magnético para determinar a concentração dos diferentes átomos e a sua distribuição dentro do corpo humano.
Assim como os planetas giram em torno do seu próprio eixo, gerando um campo magnético, elétrons, prótons e nêutrons também possuem movimento giratório em torno do seu próprio eixo, girando como se fossem planetas.
Campo Magnético usado na IRMN: O campo magnético é gerado por um imenso magneto. Campos magnéticos com intensidade entre 0,02 T (Tesla) e 2 T. Um valor 100.000 vezes maior que o campo magnético terrestre.
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
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Obtenção de Imagem por RMN.
Quando seu corpo é exposto ao poder do alto campo magnético, os átomos de seu corpo se alinham na mesma direção gerando um vetor de energia.
Para medir a quantidade da energia corporal é utilizado o transmissor de radiofrequência que induz energia suficiente para que o vetor corporal seja desviado em 90 graus.
Antena consegue ler a quantidade de energia que está sendo liberada pelo vetor. Esse sinal é então enviado a um computador que transforma esse sinal em imagens.
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
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Obtenção de Imagem por RMN.
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
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Obtenção de Imagem por RMN.
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Bobina transmissora
Bobina receptora
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Obtenção de Imagem por RMN.
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Bobina transmissora
Bobina receptora
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Obtenção de Imagem por RMN.
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Bobina transmissora
Bobina receptora
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Obtenção de Imagem por RMN.
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Bobina transmissora
Bobina receptora
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Obtenção de Imagem por RMN.
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Bobina transmissora
Bobina receptora
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Obtenção de Imagem por RMN.
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Bobina transmissora
Bobina receptora
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Obtenção de Imagem por RMN.
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Bobina transmissora
Bobina receptora
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Ação do campo magnético 
O paciente é introduzido no interior do magneto 
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Diagnosticar: esclerose múltipla.
 
Diagnosticar: tumores na glândula pituitária e no cérebro.
 
Diagnosticar: infecções no cérebro, medula espinal ou articulações.
 
Visualizar: ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo.
Visualizar: lesões no ombro 
Diagnosticar: tendinite.
Avaliar massas nos tecidos macios do corpo; avaliar tumores ósseos, cistos e hérnias de disco na coluna; diagnosticar: derrames em seus estágios iniciais.
PRA QUE É USADA A R.M.?
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Conforto ao paciente devido não usa radiação ionizante, assim como o fato de os materiais de contraste terem uma incidência de efeitos colaterais muito pequena. 
Capacidade de gerar imagens de qualquer plano.
Paciente não precisa fazer nenhum movimento.
Os 3 magnetos gradientes permitem que o aparelho de ressonância escolha a parte exata do corpo da
qual se quer gerar uma imagem.
VANTAGENS DA R.M.
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Ressonância Magnética
Vantagens:
Melhor detalhamento de estruturas
Aquisição de várias sequências e planos anatômicos
Não utiliza radiação ionizante
Baixo índice de reações adversas ao contraste
Desvantagens:
Exame demorado (pouco útil na emergência)
Contra-indicações absolutas e relativas
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Há muitas pessoas que não podem fazer esse exame por questões de segurança e há pessoas que são grandes demais para entrar na máquina.
O número de pessoas com claustrofobia no mundo é muito grande. 
A máquina faz muito barulho.
Os pacientes devem ficar completamente imóveis durante longos períodos de tempo.
Os equipamentos de ressonância são extremamente caros, o que acaba deixando os exames caros também.
DESVANTAGENS DA R.M.
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Ressonância Magnética
O contraste utilizado neste exame é o gadolíneo (substância paramagnética);
O uso é amplo (como na TC). 
Situações especiais:
Gravidez (utilizado)
Alergia conhecida ao iodo (TC)
Marca-passo cardíaco (contraindicado) e próteses metálicas de forma geral
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A imagem gerada representa as diferenças existentes entre os vários tecidos do organismo.
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Imagem ponderada em T1
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Imagem ponderada em T2
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T 1 (anatômico)
Tempo necessário para recuperação de 63% da magnetização longitudinal
Representa a troca de energia entre o núcleo de H e o meio ambiente
Diferente entre os tecidos 
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T 2 (fisiológico)
Tempo necessário para perda de 63% da magnetização transversal
Diferente entre os tecidos 
Representa a troca de energia do núcleo do H com os outros núcleos adjacentes
Responsável pelo contraste das imagens ponderadas em T2
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Ressonância Magnética
Na RM, utiliza-se o termo intensidade para caracterizar as imagens obtidas:
Hipointensidade (ou hipossinal): escura
Isointensidade: média
Hiperintensidade: clara (branco)
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VARIAÇÕES DE SINAL
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Imagens seccionais 
Diversos planos 
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Alto campo – fechado – 3,0T 
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Campo aberto – 0,5T 
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Portátil extremidades – 0,3T 
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Sala de comando 
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RM DAS MAMAS
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RM DO FETO
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TUMOR NO ENCÉFALO
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Esta tecnologia ainda está engatinhando, se compararmos com outras. Ela tem sido usada em larga escala por menos de 20 anos (quando comparamos com os mais de 100 anos dos raios X).
Há muitos aparelhos menores em desenvolvimento para gerar imagens de partes específicas do corpo.
Nossa capacidade de visualizar o sistema arterial e venoso melhora a cada dia. 
O mapeamento das funções do cérebro está ajudando os pesquisadores a compreender melhor como funciona o cérebro. 
A tomografia por ressonância magnética é um campo com futuro virtualmente ilimitado. 
O FUTURO DO EXAME DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
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Baseia-se na ideia de que o sangue que carrega o oxigênio dos pulmões tem um campo magnético diferente, do que o sangue que já liberou seu oxigênio às células.
Os cientistas sabem que áreas mais ativas do cérebro recebem mais sangue oxigenado. 
A RNMF captura esse fluxo sanguíneo elevado para localizar onde há maior atividade. A medida do fluxo e volume de sangue e do uso de oxigênio é chamada de sinal BOLD (nível dependente de oxigênio no sangue).
A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL.
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SUMÁRIO
Introdução à Radiologia
Métodos de imagem:
Radiografia (Raio X)
Tomografia Computadorizada (TC)
Ultrassonografia (US)
Ressonância Magnética (RM)
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Características do Ultrassom
O ultra-som é um método de diagnóstico que se baseia na reflexão do som, também conhecido como eco, por isto é também denominado de ecografia.
 Utiliza-se neste método uma fonte produtora de som em uma determinada freqüência, um mecanismo de detecção destas ondas e um mecanismo de processamento das ondas refletidas.
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Ultrassonografia
Envolve o espectro de ondas acima da faixa do som audível (> 20.000 ciclos/segundo); 
O aparelho emite ondas que interagem com corpos, gerando ecos, que são captados de volta e convertidos em imagem. 
O aparelho (transdutor): quando submetidas a corrente elétrica alternada, vibram (ultrassom); 
A onda é refletida, ocorre o inverso: o cristal deforma-se e gera energia elétrica, que será processada em imagem na tela. 
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Efeito Piezelétrico.
É a capacidade de determinados materiais (cristais de quartzo e certas cerâmicas) em vibrar a determinada freqüência quando submetidos a uma pressão mecânica transformando esta pressão em impulsos elétricos.
Transforma a energia elétrica em sonora e vice versa.
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Transdutores
São dispositivos capazes de transformar uma forma de energia em outra, são construídos com material piezelétrico.
A freqüência destes depende basicamente da espessura do material usado em sua construção.
Eles são classificados de acordo com o tipo de imagem produzida.
Transdutores
Convexo.
Linear.
Setorial.
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Ultrassonografia
Interpretação da imagem:
Anecóica: não emite eco, propagando a onda. Não havendo retorno, sua cor é preta. Exemplo: líquido, bile, urina, líquor.
Hipoecóica: ocorre quando a onda atravessa tecidos com densidades de partes moles, como rim e pâncreas. 
Hiperecóica: o som não ultrapassa a estrutura (cálcio, cálculos, ossos) ou interage com ela e se dispersa (gases). Há formação de sombra acústica posterior.
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Ultrassonografia
Cuidados que melhoram a qualidade do exame:
Gel aquoso: maior aderência transdutor x tecido
Transdutor adequado: transvaginal, transesofágico
Jejum e uso de laxativos para eliminar gases e fezes
Encher o estômago com líquido para facilitar acesso ao pâncreas, também para bexiga e órgãos pélvicos.
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Ultrassonografia
Principais utilidades:
SNC em crianças (transfontanelar)
Estudo da retina
Ecocardiografia (estrutura e função cardíaca)
Abdome (fígado, baço, pâncreas, rins, vasos)
Mama, tireóide, glândulas salivares, testículos
Sistema musculoesquelético
Pesquisa de líquido em cavidades
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Próstata “In vitro” 
MRI
Elastografia
Sonografia
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Referências Bibliográficas
Bushong, Ciência Radiológica para tecnólogos, 9a ed. Elsevier, 2010.
Marchiori, Introdução à Radiologia, 1a ed. Guanabara Koogan, 2009. 
Brant & Helms, Fundamentos de Radiologia, 3a ed. Gen, 2008. 
Novelline, Fundamentos de Radiologia de Squire, 5a ed. Artmed, 1999.
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