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Modelo do Prointer Parcial III 2017

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA LOGÍSTICA
POLO SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP
3º SEMESTRE
NOME:
RA: 
PROINTER III – 3º SEMESTRE
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DA TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA III (PROINTER III).
ETAPA I
PROFESSORA-TUTORA A DISTÂNCIA 
NOME: 
RA: 
PROINTER III – 3º SEMESTRE
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DA TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA III (PROINTER III).
ETAPA I
Analise da situação atual e determinar o melhor modal ou modais de transporte a ser(em) utilizado(s) em uma organização industrial no seguimento de alimentos (laticínios) e custos logísticos associados à escolha do modal de transporte, requisito do curso de Tecnologia em Logística da Universidade Anhanguera Uniderp, polo CEAD.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
DESENVOLVIMENTO 	6
PASSO 1 - PESQUISA SOBRE CONCEITOS SOBRE LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS	 7
PASSO 2 – PLANO DE PRODUÇÃO	 9
PASSO 3 – PLANO DE MARKETING	17
PASSO 4 – GERENCIAMENTO DE CUSTOS LOGÍSTICOS	11
ENSAIO ACADEMICO DESCRITIVO.........................................................................................................15
CORPO DO ENSAIO................................................................................................................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS	19
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RESUMO
	O desempenho das empresas tem sido avaliado de acordo com sua produção, distribuição e administração de suas atividades. Nesse contexto, a logística contribui para tornar mais eficiente as atividades de toda a cadeia produtiva, desde o produtor de leite até o consumidor final. Neste trabalho, será estudada a indústria de laticínios, a que processa o leite, tendo como produto final esta matéria prima e seus derivados. Entretanto, muitas vezes foi afirmado que determinadas empresas que atuam nesta indústria pertencem à indústria de alimentos, isto porque estas empresas, denominadas de multi-produtos, produzem não somente leite e derivados, mas também outros tipos de alimentos. As relações, operações e especificidades da indústria de laticínios serão estudadas através de dois casos: a Cooperativa Central dos Produtores de Leite (CCPL) e a Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR/ Itambé). São cooperativas com diferenças e similaridades quanto à distribuição e à logística, mas que, apresentam as mesmas dificuldades na implantação de novas tecnologias para modernizar suas atividades.
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INTRODUÇÃO
Trabalho desenvolvido a partir da análise da indústria de laticínios e dos modais existentes atualmente no país para a identificação do melhor modal a ser utilizado para este setor.
A escolha do modal é de fundamental importância para que o produto chegue ao consumidor final em perfeitas condições e com o menor custo possível.
A indústria de laticínios possui grande demanda e deve ser aperfeiçoada cada vez mais para melhorar o aproveitamento do produto da melhor forma possível. Algo que devido a poucos recursos do produtor inicial não ocorre de maneira mais eficiente.
Com a pesquisa referencial deste roteiro poderá utilizar-se de maiores estudos com o intuito de encontrar e desencadear melhores estudos para auxiliar a melhoria da logística no setor laticínio.
DESENVOLVIMENTO 
Tema:  Indústria de Laticínios: qual(is) é (são) o(s) modal(is) mais indicado(s)?
Uma das principais barreiras à melhoria da eficiência do processo produtivo é o elevado custo do transporte entre os produtores e fábrica. O leite, dentro da sua cadeia produtiva, passa por três percursos: 
a) primeiro percurso: da fazenda para os postos de refrigeração, cujo transporte se dá de forma tradicional (em latões) ou a granel;
 b) segundo percurso: dos postos às usinas processadoras; 
c) terceiro percurso: local de acesso ao centro consumidor. 
De acordo com Sobrinho, Coutinho e Coura (1995), o custo de transporte do primeiro percurso representa de 4 a 25% do preço final do leite, podendo chegar a 40% em algumas regiões. Essa diferença é atribuída à densidade de produção, expressa razão entre a quantidade produzida e a quantidade de quilômetros percorridos pelo veículo. A técnica mais utilizada atualmente para a coleta do leite (primeiro percurso) é a granelização, que consiste no resfriamento do leite imediatamente após sua ordenha. O leite é acondicionado nos tanques de expansão, onde sua temperatura fica na faixa dos 4ºC. Com a chegada do caminhão isotérmico, o leite é transferido para o caminhão por mangotes flexíveis, com auxílio de uma bomba autoaspirante, não havendo, portanto, nenhum contato manual. A coleta do leite no Brasil tem como problema as más condições das vias de acesso ao produtor. O sistema de coleta a granel é uma opção de redução de custos e melhoria da qualidade do leite, mas que demanda investimentos da indústria e do produtor. 
Uma evolução na definição das rotas a serem percorridas pelos veículos coletores é a utilização de softwares de roteirização de veículos, que buscam reduzir os custos através de rotas mais econômicas, podendo até diminuir o número de veículos envolvidos na coleta. Apesar da busca constante de redução de custos, verificam-se alguns problemas como a não utilização da carga consolidada, bem como o cruzamento de linha, onde empresas concorrendo em uma mesma área ocasionam a passagem de dois veículos recolhendo em um mesmo percurso e ambos com carga incompleta. 
A otimização da localização dos fornecedores e postos coletores também é uma preocupação da logística. As decisões estratégicas podem estar associadas à avaliação ou reavaliação econômica da localização das usinas, que podem se referir a: 
• Proximidade com o mercado (produção); 
• Contingência dos serviços especializados (companhias de logística); 
• Proximidade de fornecedores (fazendas e cooperativas); 
• Assuntos ambientais (taxas, legislações, etc.). 
Toda essa reestruturação vai depender da precisão do mapeamento da rede viária, que para o primeiro percurso é formada por vias principais e secundárias. As variáveis, tais como o número de veículos em operação, a distância e a escala de operação são as mais significativas para o custo de transporte. Portanto, as estratégias que busquem aperfeiçoar essas operações, devem receber maior atenção para minimização dos custos. Um aspecto interessante no que diz respeito ao abastecimento de leite aqui no Brasil é a incerteza da demanda, assim como do fornecimento, já que os contratos entre empresas e fornecedores, na maioria das vezes, não têm caráter formal.
A história do consumo do leite de vaca
	Assim como o chocolate, o leite também teve sua fase divina. Por volta de 3.500 A.C, o povo egípcio utilizava a bebida com finalidades religiosas, assim como outras tribos e civilizações. A vaca era adorada e dedicada aos deuses cultuados nos templos. Sua fama era tanta que diversos filósofos e pensadores famosos, como Aristóteles e Heródoto, mencionaram o líquido em alguns de seus registros.
	Segundo Leopoldo Costa, do site Stravaganza, a vaca é considerada uma dádiva divina pela civilização Védica (Índia), na mitologia hindu e pelos gregos. 	Os últimos possuem diversas lendas relacionadas ao líquido, sempre relacionadas a Zeus.
	E o Brasil, também tem suas histórias para contar sobre esse ingrediente? Foi aqui que surgiu a famosa lenda envolvendo o líquido e uma fruta: para evitar o consumo pelos escravos, os fazendeiros espalharam o boato de que comer manga e beber leite matava. Como gostavam muito do fruto, eles pararam de tomar a bebida.
Os diferentes tipos de leite
Os mais comuns: 
Integral: contém proteína, cálcio e muita gordura saturada – o que pode elevar o colesterol ruim e aumentar o risco de problemas cardíacos.
Semidesnatado: tem 50% menos gordura e as mesmas quantidades de proteínas e cálcio quando comparado ao integral. O valor calóricoé menor.
Desnatado: possui redução total de gordura e os mesmos nutrientes do integral. Boa opção para quem está de dieta ou com o colesterol alto.
Os especiais:
Sem lactose: indicado para quem não consegue digerir o açúcar do leite. Há integrais e semidesnatados.
Leites vegetais: bebidas feitas com grãos, sementes ou cereais. Boas opções para quem é alérgico à proteína do leite, para vegetarianos e veganos. 
Soja: Tem alto teor de proteínas (12 vezes mais que o leite de vaca) e baixo teor de gordura e cálcio. Ajuda no controle do colesterol. Quem tem hipotireoidismo deve evitá-lo, pois prejudica a tireoide.
Quinua: Comparado ao leite materno em valor nutritivo, é rico em minerais, proteínas e ferro. Seu baixo índice glicêmico evita picos de insulina.
Aveia: Contém fibras solúveis, que auxiliam no controle da glicemia. Protege contra a aterosclerose. É fonte de cálcio, ferro, magnésio e vitaminas do complexo B.
Girassol: É antioxidante, protege o organismo contra o envelhecimento. Tem proteínas e minerais.
Castanha-de-caju: É cheio de proteínas. Dá energia, ajuda a diminuir o colesterol e melhora a circulação.
Arroz: Contém mais carboidratos que o integral, pouco teor de gordura e zero de proteína. 
Linhaça: Tem ômega três e fibras. Age como anti-inflamatório, fortalece a imunidade e controla as triglicérides.
Evolução da produção de leite no Brasil nos últimos 40 anos
	No início da década de 80, o leite C e o B eram líderes do mercado consumidor das regiões metropolitanas. O leite tipo A começava a disputar a preferência dos compradores. O leite longa vida chegou de mansinho e pouco a pouco foi deixando os concorrentes para trás, até se tornar no leite mais vendido no país. O ciclo do longa vida provocou fenômenos na agroindústria leiteira como a expansão das bacias leiteiras para regiões que antes não tinham expressão nacional na atividade, entre elas, as do Centro-oeste e do Norte. O longa vida extinguiu o caráter regional das marcas de leite, pois agora ele pode ser produzido num pequeno município e vendido em outros a milhares de quilômetros de distância. Para a velha geração, a imagem mais autêntica do leite eram as saudosas garrafas de vidro para caixinha (Rubez, 2001). Os anos 90 foram muito ricos para o Brasil e para a pecuária leiteira. O começo da década foi marcado pela especulação financeira, numa época em que a inflação era de 3% ao dia, os laticínios vendiam o leite à vista e chegavam a pagar os produtores num prazo de 50 dias. Em 1990, a Sunab baixou a Portaria 43, que acabou com o tabelamento do preço do leite, pondo fim a um ciclo que durou meio século, ciclo esse que gerou distorções que acabaram por prejudicar a atividade leiteira. Embora a abertura econômica tenha provocado grande  desnacionalização das empresas brasileiras e invasão de produtos estrangeiros em nosso mercado como os lácteos, fazendo com que o país se tornasse pátria mundial desses produtos, por outro lado ela obrigou a atividade a se tornar mais profissional, pois essa é a lei da globalização econômica.
	Nessa década também foi iniciada a coleta de leite granel, quando a economia brasileira e a mundial foram contaminadas pela globalização. A ordem era ser moderno, competitivo, estar preparado para enfrentar a concorrência. Aconteceu o boom da informática e da internet. O Brasil criou o Código de Defesa do Consumidor. A sociedade passou a ter uma postura mais crítica em relação aos produtos que comprava. O lançamento do Plano Real, que venceu o dragão inflacionário, levou as empresas de laticínios a buscar seus lucros mais na parte operacional.
	Ao longo dos últimos 20 anos o setor lácteo passou por diversas transformações e vivenciou momentos distintos. Mesmo nos diferentes ambientes de intervenção, a produção sempre cresceu. Somente nos últimos 10 anos a produção de leite cresceu 55% no Brasil (Gráfico 1). As empresas de beneficiamento de leite estão apostando no crescimento do setor abrindo fábricas com capacidades bem acima do volume processado hoje.
	No período entre 2006 e 2010, o Brasil foi o segundo país em aumento absoluto na produção de leite, com 1,3 milhão de toneladas, ficando atrás apenas da Índia com 2,9 milhões de toneladas. Este crescimento fez com que o Brasil se aproximasse da Alemanha, da Rússia, da China e do Paquistão, podendo vir a ocupar, na próxima década, o posto de terceiro maior produtor mundial, atrás da Índia e dos Estados Unidos, caso mantenha esta taxa de crescimento. A França, com 25 bilhões de litros e segundo maior produtor europeu, já foi ultrapassada há alguns anos (Carvalho, 2011).No entanto, esta expansão contínua da produção de leite cria novos desafios, já que a produtividade em litros de leite/vaca/ano ainda figura entre as mais baixas do mundo (Gráfico 2), com 1.381 litros. Países como o Uruguai, que se enquadra em 46ª maior produção mundial de leite, e a Argentina na 17ª colocação são os países que mais exportam produtos lácteos para o Brasil.
Leite de vaca e o marketing
	Com relação as indústrias de laticínios as empresas estão cada vez mais atentas a validade do produto, pois este passou a ser um requisito na compra de pelo o consumidor.
	Além disso, a empresa pode investir em propaganda em revistas, jornais, em televisão, nos programas de rádio, para lançar um novo produto por exemplo. Utiliza também, e muitas vezes prefere fazer uma promoção junto aos clientes nos supermercados, resultando em gastos menores e atingindo o consumidor no ato da compra.
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2. OS CINCOS MODAIS MAIS UTILIZADOS NO BRASIL
Antes de chegarmos, a qualquer conclusão, devemos conhecer os modais, que utilizamos, com suas principais vantagens e desvantagens:
2.1 Rodoviário
Vantagens:
Custos de fretes relativamente baixos;
Adequado para curtas e médias distâncias;
implicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas.
Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem.
O desembaraço na alfândega pode ser feito pela própria empresa transportadora.
Desvantagens
Não pode ser usado para grandes quantidades de mercadorias.
Não deve ser usado para longas distâncias.
Está sujeito a congestionamento nas estradas, principalmente nos pontos de fronteiras, atrasando a entrega da carga.
2.2 Ferroviário
Vantagens:
Econômico para o transporte de mercadorias a médias e longas distâncias.
Meio de transporte regular, confortável e seguro.
Menos poluente e consome menos recursos.
Reduzido impacto ambiental.
Fraca sinistralidade.
Elevada capacidade de carga (mercadorias e passageiros).
Permite viagens rápidas (comboio de alta velocidade).
Econômico no transporte de mercadorias pesadas e volumosas a medias e longas distâncias (minerais, carvão, cereais, automóveis, etc.).
Tem um fraco consumo de energia;
Desvantagens:
Fraca flexibilidade, Limitações da rede, itinerários fixos, implicando o transbordo de passageiros e mercadorias.
Os elevados investimentos na construção e manutenção das linhas férreas. Este fato também explica que sejam os países desenvolvidos os que têm maior densidade de vias férreas.
Elevados investimentos na manutenção e construção dos equipamentos e de infra-estruturais.
Necessidade da conjugação com outros modais de transporte para alcançar o destino final da carga. Custos e riscos de manuseio nos transbordos. Grande risco de roubos e frutos.
2.3 Aéreo
Vantagens:
Usado particularmente com muita eficácia para transporte de amostras;
Ideal para o transporte de mercadorias com prioridade de entrega (urgência);
documento de transporte obtido com maior rapidez, face à emissão antecipada;
Os aeroportos, normalmente, estão localizados mais próximos dos centros de produção, industrial ou agrícola, pois encon​tram-se em grande número e espalhados praticamente por todas as cidades importantes do planeta ou por seus arredores;
Os fretes internos, para colocação das mercadorias nos aero​portos, são menores, e o tempo mais curto,em face da locali​zação dos mesmos;
Possibilidade de redução ou eliminação de estoques pelo ex​portador, já que se pode aplicar mais agressivamente uma política de just in time, com redução dos custos de capital de giro pelo embarque contínuo, podendo ser até diário ou mais vezes ao dia, dependendo dos destinos;
Desvantagens:
Frete relativamente alto em relação aos demais modais;
Capacidade de carga bem menor que os modais marítimo e ferroviário, ganhando apenas do rodoviário;
Custo elevado da sua infra-estrutura.
2.4 Aquário
Vantagens:
Usado particularmente com muita eficácia para transporte de amostras;
 Ideal para o transporte de mercadorias com prioridade de entrega (urgência);
 Documento de transporte obtido com maior rapidez, face à emissão antecipada;
 Os aeroportos, normalmente, estão localizados mais próximos dos centros de produção, industrial ou agrícola, pois encon​tram-se em grande número e espalhados praticamente por todas as cidades importantes do planeta ou por seus arredores;
 Os fretes internos, para colocação das mercadorias nos aero​portos, são menores, e o tempo mais curto, em face da locali​zação dos mesmos;
 Possibilidade de redução ou eliminação de estoques pelo ex​portador, já que se pode aplicar mais agressivamente uma política de just in time, com redução dos custos de capital de giro pelo embarque contínuo, podendo ser até diário ou mais vezes ao dia, dependendo dos destinos;
 Racionalização das compras pelos importadores, também apli​cando o just in time, já que eles não terão a necessidade de manter estoques pela possibilidade de recebimento diário das mercadorias que necessitam;
Possibilidade de utilização das mercadorias mais rapidamente em relação à produção, principalmente em se tratando de produtos perecíveis, de validade mais curta, de moda, etc; 
Desvantagens
Frete relativamente alto em relação aos demais modais;
 Capacidade de carga bem menor que os modais marítimo e ferroviário, ganhando apenas do rodoviário;
Custo elevado da sua infra-estrutura.
Dutoviário
Vantagens:
Alta confiabilidade, pois possui poucas interrupções;
Pouco influenciado por fatores meteorológicos.
Reduzida possibilidade de perda de produto
Reduzida possibilidade de avaria
Economia de transmissão em larga escala e longas distâncias
Continuidade do fluxo
Não há necessidade de se usar embalagens;
Indicada para o transporte de produtos perigosos
Demanda pouca mão-de-obra
Desvantagens:
Número limitado de serviços e capacidade.
Não é indicado para pequenos volumes e distâncias curtas
Baixa flexibilidade  quanto à rota de distribuição, sua posição não é fácil de alterar e por este motivo é adequado a produtos que mantenham sua demanda restrita a pontos fixos.
Necessidade de grande investimento em capital.
Seu uso só pode ser estendido a certos grupos de mercadorias dentro de um mesmo duto, embora seja tecnicamente possível separar um produto de outro sem que eles se misturem durante o transporte, não é aconselhável usar um mesmo duto para carregar parafina e depois leite, por exemplo.
Caso haja alguma avaria nos dutos submersos pode causar uma grande catástrofe ambiental. 
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A LOGÍSTICA / TRANSPORTE DO LEITE
Na operação de distribuição dos produtos lácteos para que permanecem com qualidade e evite perdas deve-se utilizar o modal rodoviário por meio de caminhões refrigerados, o que é visto como uma desvantagem de imediato, já que o custo variável do modal rodoviário é alto comparado a outros modais, tais como o  ferroviário. Uma alternativa seria a utilização de intermodais, integrando rodovias e ferrovias ou rodovias e hidrovias, dependendo de sua origem e destino. Porem devido a qualidade que o produto possuirá é notável que o modal rodoviário é o ideal para este transporte, pois é capaz de transportar a carga sem a necessidade de  manuseio frequente e efetuar entregas até a porta do cliente. O emprego da intermodalidade acaba por inviabilizar-se, pelo produto ser perecível e também devido a carência da infra estrutura do país.
O transporte rodoviário deverá levar em conta que o leite é uma mercadoria que exige um transporte especial, de alto valor econômico, sendo a demanda alta por este tipo de modal.
A modalidade de transporte ideal para esta indústria é o rodoviário, tendo em vista que são produtos de grande peso, mas que não possuem um alto valor econômico, como eletroeletrônicos, entre outros produtos, que são melhor transportados por outros modais (RIBEIRO, et. al, 2004).
O uso de transportes e das atividades logísticas em geral por meio da terceirização é uma opção, tendo em vista que as empresas precisam inovar em suas linhas de produtos, para permanecerem no mercado. Portanto, podem focar na produção de seus produtos e utilizar de transportadoras e operadores logísticos terceirizados para o armazenamento e transporte de produtos.
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4. CUSTOS LOGÍSTICOS 
Com relação ao transporte, seu custo dependerá de três fatores: distância, peso e tarifa. Além disso, a localização faz parte da logística e influencia nos custos das empresas.
No caso da indústria de laticínios a localização próxima aos produtores é a ideal, pois o peso do leite perde-se com a própria produção, priorizando um maior tempo de transporte do produto final do que do leite in natura. A condição perecível do leite é muito importante, pois é muito mais arriscado transportar leite in natura, do que o leite processado, ainda mais diante das condições das vias percorridas que serão percorridas pelo transporte do produto. É provável que os postos e as cooperativas tornem-se desnecessárias com isto, pois a coleta do leite poderá ocorrer nas fábricas localizadas próximas aos produtores, com qualidade, sem a necessidade de intermediários, resultando em uma diminuição de custo logístico.
As soluções para diminuição de custo são várias, é muito mais eficaz, diminuir as perdas na armazenagem e conservação, aumentando a disponibilidade do produto, ao invés de aumentar a quantidade de produção, já que está poderia ter uma parte perdida após a colheita do leite. Uma coleta de leite irregular e precária irá refletir nos custos e na qualidade final do produto entregue.
A elevação de custos deve ser controlada com o equilíbrio entre estoques, a partir da demanda e transporte, com a identificação das rotas adequadas.
Entre os fatores que influenciam o custo do transporte estão a distância e o volume. Por isso é importante a projeção da localização perante essas instalações, tendo em vista o fator distância, no caso de produtos perecíveis vencer essa distancia em tempo hábil é questão de sobrevivência. A definição da localização de instalações em uma rede logística sejam elas, fábricas, depósitos ou terminais de transporte, é um problema comum e dos mais importantes para os profissionais de logística (LACERDA, 2000).
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5.0 ENSAIO ACADÊMICO DISCRITIVO
A empresa leite Master atua no ramo de laticínios desde 1995. Este seguimento é considerado delicado, pois sua principal matéria prima, o leite, é altamente perecível, devendo, nesse caso ocorrer grande fiscalização em seu manuseio e transporte.
O transporte é de extrema importância dentro das estratégias, de acordo com Ballou (2001), o custo oscila entre 33% a 66% dos gastos logísticos, o que descreve a intenção das empresas em reduzir ao mínimo as despesas pertinentes a esta ação. Nesta ação, há obstáculos em relação à infraestrutura, tais como a situação inadequada de algumas estradas e vias de acesso. Isso faz com que não só eleve as despesas, mas também a perda de credibilidade dos clientes, uma vez que os danos e adegradação passam a acontecer com mais constância. Nessa perspectiva, iremos apresentar as ideias básicas de estratégias, especialmente transporte. Através de uma pesquisa vamos relatar como empresa leite Master vem tentando reduzir as questões relevantes para o transporte e custos.
TRANSPORTE DO LEITE E CUSTOS
Uma das principais limitações para auxiliar o desempenho do processo de desenvolvimento, é a relação custo-transporte entre os produtores e a indústria. O leite dentro de sua sequência produtiva, passará por 3 percursos:
a) Primeiro percurso: da fazenda para os locais de resfriamento, o transporte é feito em latões ou a granel;
b) Segundo caminho: dos postos para as indústrias processadoras;
c) Terceiro curso: local de acessibilidade para o cliente.
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6.0 CORPO DE ENSAIO.
De acordo com informações apuradas, o custo de locomoção do primeiro percurso é de 4% a 25% do custo final do leite, atingindo 40% em alguns lugares. Esta diferença está relacionada à densidade de produção, indicada como a taxa entre o valor produzido e a distância percorrida pelo veiculo.
A técnica mais usada nos dias de hoje para o recolhimento do leite (primeiro percurso) é a granelização, que é o resfriamento do leite prontamente após a sua ordenha. O leite é armazenado em reservatório expandindo, em que a sua temperatura se situa na faixa de 4 ° C. Com a vinda do caminhão isotérmico, o leite é movido para o caminhão por meio de mangueiras flexíveis, com a ajuda de uma bomba autoaspirante, e não existindo assim, qualquer contato manual.
A coleta de leite em nosso país tem como dificuldade as péssimas condições de vias de acesso ao produtor. O sistema de coleta a granel é uma opção de economia de custos e uma melhora na qualidade do leite.
Um progresso no sentido da definição dos caminhos a serem percorridos pelos veículos coletores é o uso de GPS que busca diminuir os custos através de rotas mais convenientes podendo até reduzir o número de veículos que estão envolvidos na coleta.
Apesar da busca contínua para a diminuição de gastos, constam algumas questões em relação a não utilização da carga concretizada, bem como o uso de frete combinado, aonde empresas competindo na mesma área causa a passagem de dois veículos pegando em um mesmo sentido e ambos com carga não completa.
A compactação da localidade dos fornecedores e postos de coleta também é algo que preocupa a logística. As escolhas ideais podem ser associadas à avaliação ou reavaliação econômica da localidade das usinas, que podem se citar a:
• proximidade com o mercado (de produção);
• cota dos serviços específicos (empresas de logística);
• proximidade de fornecedores (fazendas e cooperativas);
• questões ecológicas (taxas, regras, etc.).
Essa reestrutura ira depender da exatidão do traçado da rede terrestre, que para o primeiro percurso é estabelecido por vias principais e adicionais.
As variáveis, tais como a quantia de veículos em atividade, o percurso e a faixa de operação são as mais expressivas para o valor do transporte. Portanto, as estratégias que buscam compactar essas funções, devem receber extrema atenção para reduzir as despesas. Uma característica relevante no que se refere ao abastecimento de leite no nosso país é a incerteza da demanda, igual ao fornecimento, já que os contratos entre empresas e fornecedores, em sua grande maioria, não têm garantias.
Conforme a pressão desempenhada pelo enorme varejo, a empresa está em busca do varejo que não considerado de grande magnitude.
O modal rodoviário é o único que prevalece no primeiro percurso ou fornecimento físico. A frota que é usada neste trajeto é constituída de 38 carrocerias e 29 cavalos, onde a carroceria corresponde à parte aonde o leite coletado e ficará guardado. Além disso, a empresa conta com 17 caminhões de reserva prontos para serem utilizados em qualquer eventual circunstancia. Esta frota, que contem caminhões isotérmicos de coleta a granel, é comprometida a recolher o leite em 180 linhas.
Apesar de ser utilizado o transporte terrestre como o mais viável na distribuição física, também está sendo aproveitado o modal ferroviário para a locomoção de leite em pó para diversas regiões do país e no caso de exportação, esta sendo adotado o transporte aquaviário.
Estando no lugar e no momento correto é bastante flexível no encaminhamento do leite nas indústrias, pois com a coleta a granel e com os reservatórios de resfriamento há menor rigidez em relação ao horário estipulado para a chegada. Entretanto, o leite levado por produtores que não são associados tem um horário já definido para estarem nas indústrias.
Uma tática da empresa em relação à coleta do primeiro percurso que envolve as cooperativas regionais, a empresa vem buscando coletar o leite do produtor e entrega diretamente para a fábrica sem precisar passar pela cooperativa, embora o produtor esteja associado à própria.
No transporte do suprimento físico os pontos primordiais considerados pela empresa são: as condições que a estrada se encontra, condições do veiculo, do motorista, sendo este último extrema protuberância, já que se trata de uma operação com elevado nível de terceirização.
O percurso com maior número de empecilhos é o primeiro, porque dependem de vários fatores externos que não tem como controlar, como por exemplo, o clima, incidentes e entre outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LEITE.
Disponível em: <http://www.leitebrasil.org.br/estatisticas
-BALLOU, RONALD H. (2001) - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial.
																																																																																																																																																	CONSIDERAÇÕES FINAIS
A indústria de laticínios deve ter uma grande preocupação com o transporte, já que se trata de um produto perecível. A empresa escolhida para o estudo de caso passou, nos últimos anos, por uma reestruturação do seu sistema logístico, adotando a terceirização do transporte e implementando roteadores no auxílio da tomada de decisão. Essas foram algumas das medidas tomadas por ela que proporcionaram uma melhoria significativa no nível de seu serviço logístico, permitindo um ganho de fatia de mercado. Apesar das conquistas obtidas e de possuir um sistema logístico bastante avançado, este ainda não é totalmente integrado, verificando-se assim uma oportunidade de melhoria do mesmo. 	Observou-se na empresa estudada uma terceirização parcial do sistema de transporte, em que o tanque isotérmico pertence à mesma e o cavalo mecânico ao transportador. Neste caso, o maior problema enfrentado pela empresa refere-se ao repasse dos custos de transportes para o valor do frete, o qual deve ser renegociado, sempre que ocorre um aumento no preço do combustível. Outro problema identificado no estudo de caso se refere à infra-estrutura do transporte, a qual se encontra em péssimo estado de conservação que leva a um aumento nos custos de manutenção da frota. Assim, as vantagens promovidas pela logística no setor de transporte devem ter a contrapartida por parte do governo no que diz respeito à manutenção de vias e no auxílio na relação entre empresas contratantes e contratadas. Diante deste estudo, observou-se uma tendência nas atividades de transporte no suprimento físico, no setor de laticínios, que é a substituição da coleta em latão pela coleta a granel. Esta mudança direciona a definição das rotas de coleta do leite in natura, passando a considerar os produtores de médio e grande porte, proprietários de tanques de resfriamento em suas fazendas. Com isso, ocorre uma exclusão dos pequenos produtores, os quais não conseguem acompanhar as evoluções tecnológicas do setor.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LEITE. Disponível em: Acesso em: 03 nov. 2002. BALLOU, RONALD H. (2001) - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Tradução de Elias Pereira.Bookman . Porto Alegre. BRUNCKHORST, HARALD. (1997) - Agroindústria é o caminho. O Estado de São Paulo. Disponível em: Acesso em: 03 nov. 2002.
SOBRINHO, F.F.; COUTINHO, G.H.; COURA, J.D. (1995) - Coleta de leite a granel. Belo Horizonte. Fundação João Pinheiro. Monografia	.

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