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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO – 1
PROFESSOR: ROBERTO GIRÃO
REVISÃO PARA A AV1
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
A Constituição Federal não cria tributos, ela delega competência para que os entes políticos (União, Estados, Municípios e DF) criem , majorem por meio de leis próprias. A competência tributária é delimitada pela Constituição Federal, de forma TAXATIVA.
A competência tributária é INDELEGÁVEL, IMPRESCRITÍVEL, IRRENUNCIÁVEL E INTRANSFERÍVEL.
OBS1: Segundo o STF, a teoria adotada no Brasil é a PENTAPARTITE. De acordo com essa teoria, são tributos:
Impostos
Taxas
Contribuições de Melhorias
Empréstimos Compulsórios
Contribuições Especiais
OBS2: Segundo o CTN, em seu artigo 5º, a teoria é TRIPARTITE. São tributos, os impostos, as taxas e as contribuições de melhorias.
1. IMPOSTOS
Espécie tributária NÃO vinculada, instituída pela Administração Pública, com intuito de custear as despesas da Administração Pública.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos; 
I – Impostos Federais (Art. 153, CF/88)
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros; (II)
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; (IE)
III - renda e proventos de qualquer natureza; (IR)
IV - produtos industrializados; (IPI)
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; (IOF)
VI - propriedade territorial rural; (IPTR)
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.(IGF)
II – Impostos Estaduais (Art. 155, CF/88)
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. (ITCMD)
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. (ICMS)
III - propriedade de veículos automotores (IPVA)
III – Impostos Municipais (Art. 156, CF/88)
I – IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano)
II – ISS (Imposto Sobre Serviços)
III – ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis)
COMPETÊNCIA RESIDUAL
Diz respeito a criar impostos NÃO previstos na CF/88.
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição ; 
COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA
Cria um único imposto: o IEG (Imposto Externo de Guerra) – Nunca foi instituído.
Art. 154. A União poderá instituir:
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
Art. 145,§1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.
2. TAXAS
Espécie tributária vinculada a uma atuação estatal destinada a custear determinado serviço.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
3. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIAS
Espécie tributária cobrada sempre que existe uma obra pública que resulte em valorização econômica ao contribuinte.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
OBS3: Nota-se então que os impostos, as taxas e as contribuições de melhorias, TODOS OS ENTES PÚBLICOS poderão instituir.
4. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Espécie tributária a qual resulta em um empréstimo obrigatório imposto ao contribuinte pela Administração Pública com o intuito de custear despesa.
Segundo o STF, é uma espécie tributária especial extraordinária.
Somente a União pode instituir!!!
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
5. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Modalidade de tributo que se baseia na finalidade de criação a ser vinculada a receita que deu causa a sua instituição.
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
Em regra, a competência é da União. Mas a regra comporta exceções:
Art. 149-A: Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA
Ativa: Tem a competência de FISCALIZAR e ARRECADAR. É transferível! Pode ser transferida também a pessoa de direito privado.
Ex: IPTR (Imposto Territorial Rural) – Compete à União, mas é transferido aos municípios.
Passiva: a capacidade de pagar.
Contribuinte: Aquele que pratica o fato gerador. É o devedor!
Responsável: aquele que a lei diz. É um terceiro que a lei indica a ser o pagador. ( art. 128 a 138 CTN)
OBS: INDEPENDE DA CAPACIDADE CIVIL DAS PESSOAS!!!
PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS
I – LEGALIDADE (Art. 150, I, CF/88)
“É a vedação dos entes federativos de exigir ou aumentar tributo sem LEI que estabeleça”.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
Exceções ao Princípio
Não precisam de lei para criar tributos e sim de um DECRETO (atos do Poder Executivo):
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
IV - produtos industrializados; 
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; 
VI - propriedade territorial rural; 
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.
II – ANTERIORIDADE (Art. 150, III, “b” e “c”, CF/88)
Configura-se como direito do contribuinte de ter um prazo mínimo entre a criação de um tributo (ou majoração) e sua cobrança.
É baseado na segurança jurídica.
Evita que leis as quais aumentem ou majorem tributos tenha aplicação imediata.
A) ANTERIORIDADE COMUM
Foi trazido pela CF/88 com intuito de substituir o antigo princípio da anualidade.
Sempre que for criar / majorar um imposto, só entrará em vigor no próximo exercício financeiro (ANO)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos: 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
B) ANTERIORIDADE NONAGESIMAL
Terá que existir um prazo mínimo de 90 dias para que o imposto tenha sua majoração.
Art. 150.Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos: 
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
# REGRA DE APLICAÇÃO
Aplica-se as duas regras de anterioridade e ficará valendo a mais benéfica ao contribuinte. (a mais favorável). Vejamos um exemplo:
	IMPOSTO A
	IMPOSTO B
	DATA DE CRIAÇÃO: 31/05/2017
	DATA DE CRIAÇÃO: 01/11/2017
	REGRA NONAGESIMAL
	REGRA 
COMUM
	REGRA NONAGESIMAL
	REGRA 
COMUM
	Será majorado/criado em 31/08/2017
	Será majorado/criado em 01/01/2018
	Será majorado/criado em 01/02/2018
	Será majorado/criado em 01/01/2018
EXCEÇÕES ÀS ANTERIORIDADES
	Tributos cobrados IMEDIATAMENTE
	I.Imp; I.Exp; IOF; IEG, Empréstimo Compulsório.
	Tributos que respeitam somente a anterioridade NONAGESIMAL
	IPI; Contribuições Sociais; CIDE combustível, ICMS combustível.
	Tributos que respeitam somente a anterioridade COMUM/ANUAL
	I.Renda; IPTU e IPVA
III – IRRETROATIVIDADE (Art. 150, III, “a”, CF/88)
A Lei tributária, em regra, NÃO RETROAGE.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III – Cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores, ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.
Exceções a regra: Art. 106, CTN
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; 
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: 
a) quando deixe de defini-lo como infração; 
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; 
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. 
TAXA E CONTRIBUIÇÃO
I - TAXAS
Espécie tributária vinculada a uma atuação estatal destinada a custear determinado serviço.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
I.1) TIPOS DE TAXAS
A) PODER DE POLÍCIA: Limita o interesse do particular em prol do interesse público. (Art. 78, CTN)
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966)
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
Polícia Administrativa
Princípio da Supremacia do interesse público
Administração Pública deve criar um órgão com poder de fiscalização.
É cobrada em razão da atuação de órgãos de atuação.
STF -> Basta que exista um órgão fiscalizatório e que esteja apto a realizar fiscalizações.
B) EM RAZÃO DE SERVIÇO
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:
I - utilizados pelo contribuinte: 
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; 
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento; 
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas; 
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. 
A taxa de serviço é cobrada em decorrência de:
a) Serviço Público (prestado pela Administração Pública direta ou indireta);
b) Específico (quando identificamos o serviço que está sendo prestado);
c) Divisível (quando conseguimos identificar todos os contribuintes e quanto cada um foi beneficiado);
d) Efetivamente utilizado (quando o contribuinte usufrui);
e) Posto à disposição (quando o serviço é prestado, mas o contribuinte não usufrui).
C) Taxas Polêmicas
#Iluminação Pública (Art. 149-A)
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.
COSIP – Contribuição Social de Iluminação Pública
Súmula Vinculante 41: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.
EXERCÍCIOS
01. Compete aos Estados instituir impostos sobre:
a) Propriedade predial e territorial urbana.
b) propriedade territorial rural.
c) transmissão inter vivos, a qualquer título.
d) transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou títulos.
02. Assinale a opção correta acerca da competência tributária e da capacidade tributária.
a) O ente político poderá transferir a terceiros as atribuições de arrecadação e fiscalização de tributos.
b) Os estados, na forma das respectivas leis, têm competência para instituir contribuição para o custeio de serviço de iluminação pública.
c) É lícita a delegação da competência tributária de uma pessoa jurídica de direito público interno a outra.
d) A União, os Estados e o DF tem competência para instituir impostos não previstos expressamente na CF, desde que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos já discriminados no texto constitucional.
03. Com base no que dispõe o CTN, um indivíduo de um mês de idade
a) já tem total capacidade tributária.
b) tem capacidade tributária restrita até completar 16 anos de idade.
c) tem capacidade tributária restrita até completar 18 anos de idade.
d) não tem qualquer capacidade tributária, porque é menor.
04. No Brasil, a jurisprudência e a CF adotam, quanto a existência de tributos, a teoria:
a) Bipartite
b) Tripartite
c) Quadripartite
d) Pentapartite
05. Caso determinado município venha a atualizar o valor monetário da base de cálculo do IPTU, tal hipótese:
a) deve vir regulada por lei
b) deve vir regulada por lei complementar
c) enquadra-se como majoração de tributo
d) poderá ser disciplinada mediante decreto
06. Não é um princípio tributário:
a) Anterioridade
b) Legalidade
c) Excepcionalidade
d) Vedação ao confisco
07. Explique em que consiste o princípio da anterioridade.
Ou também da não surpresa, consiste em proteger o contribuinte no aumento de um imposto fazendo que com ele esteja informado antecipadamente, devendo ser aplicado a regra comum ou nonagesimal, aplicando-se a que for mais benéfica ao contribuinte! 
08. O serviço de iluminação pública pode ser cobrado mediante taxa? Caso contrário, justifique, indicando qual seria a espécie adequada.
R- Não o STFdecidiu por sua inconstitucionalidade, porém hoje essa cobrança é feita legalmente amparada na emenda constitucional que incluiu em seu artigo 149-A a possibilidade de cobrança como forma de contribuição pelo serviço de iluminação pública ( COSIP ).
09. A União editou lei federal estipulando a alíquota máxima do Imposto de Renda no Ceará para 20% e para o Estado de São Paulo de 80%. Comente o caso em tela sob a ótica dos princípios constitucionais.
R-Tal ato é inconstitucional pois é vedado a estipulação distinta entre dois entes políticos, pelo princípio da Uniformidade Geográfica, onde o tributo deve ser cobrado de forma igualitária em todo território nacional.
10- Fernando Viana, professor universitário, foi declarado herdeiro de um inventário, processando em Fortaleza, Estado do Ceará, onde o falecido deixou como bens duas motos (licenciadas em São Paulo), um apartamento (na cidade do Rio de Janeiro) e cem reais. Indaga-se, qual(is) o(s) Estado(s) competentes pra recolher o ITCMD do caso em tela? Justifique.
R- O imposto previsto, em relação aos bens móveis devem ser recolhidos no local onde foi processado o inventário, ou seja, no estado do Ceará. Já o imposto relativo ao bem imóvel, deve ser recolhido na comarca onde se encontra o bem.
11- Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRA-GT) ajuíza ação anulatória de lançamento do IPVA, tendo como argumentos o texto do artigo 146, inciso III da CRFB/88, e a ausência de dispositivos no Código Tributário Nacional acerca do IPVA. Entende o proprietário do veiculo automotor que os estados não podem inovar a jurídica na ausência de Lei Complementar sobre o tributo em exame já que a tributação não teria suporte constitucional. A liminar pleiteada foi indeferida. O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação defendendo a contestação em comento, já que ausência da lei complementar geral não impossibilita a cobrança do IPVA. Decida a questão, declinando os fundamentos jurídicos pertinentes.
R- Se não tem lei geral os estados tem competência para cobrança de IPVA, se houver, permanece a lei complementar geral. Artigo 24 §3°, CF e artigo 34 do ADCT

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