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Ato Administrativo

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Ato Administrativo
Prof. Yuri Restano Machado
Fato Jurídico: de acordo com a teoria geral do direito, fato jurídico é todo o evento apto a produzir efeitos jurídicos. A característica fundamental do fato jurídico é que a produção de efeitos que dele decorrem opera-se independentemente de manifestação de vontade. 
Ato Jurídico: é um ato voluntário. A geração de efeitos está diretamente relacionada com o “querer” do agente que o pratica. A vontade é o elemento propulsor do ato jurídico e, consequentemente, dos efeitos que dele decorrem.
Atos e Fatos Administrativos
Atos e Fatos Jurídicos de Direito Administrativo: transpondo os conceitos de ato e fato jurídico especificamente para o campo do direito administrativo, ou seja, quando os efeitos deles decorrentes repercutem na esfera de atuação da Administração Pública, temos a definição de ato e fato administrativo. Podemos citar como exemplo de um fato administrativo o transcurso de tempo capaz de promover a prescrição administrativa. Como exemplo de ato administrativo podemos citar, dentre outros, a nomeação de um servidor público para ocupar um cargo efetivo.
Atos e Fatos Administrativos
Atos Privados e Atos Administrativos: no exercício de suas funções, a Administração pode praticar tanto atos de direito público quanto atos de direito privado. Ainda que os atos de direito público sejam a regra, casos há em que ela age como se particular fosse, como ocorre, por exemplo, quando ela aluga um imóvel para lá estabelecer um determinado órgão. Este contrato é regido, em sua essência, pelo direito privado. 
Atos Jurídicos de Direito Privado e de Direito Público
Competência ou Sujeito: por competência tem-se que o ato administrativo, para ser válido, tem de ser produzido por quem tenha efetivo poder para tanto; competência é “o conjunto de atribuições das pessoas jurídicas, órgãos e agentes, fixadas pelo direito positivo”.
Forma: quanto à forma, diz esta com a exteriorização do ato; a forma deve ser aquela prescrita ou, quando menos, não defesa em lei.
Objeto ou Conteúdo: é o efeito pretendido com a edição do ato administrativo; significa o objetivo imediato da vontade exteriorizada pelo ato.
Finalidade: finalidade, que em última instância deve ser sempre o interesse público, corresponde ao efeito mediato do ato. 
Motivo: é a circunstância de fato e de direito que precede a edição do ato.
Requisitos ou Elementos dos Atos Administrativos
Motivação: é a fundamentação, fática e jurídica, do ato administrativo; com a motivação a Administração explica as razões pela qual emitiu o ato administrativo; motivação, nesse sentido, é a justificação da atuação administrativa.
Motivação dos Atos Administrativos
Dever de Motivar: de acordo com a Lei 9.784/1999 os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e fundamentos jurídicos, quando:
neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; 
decidam recursos administrativos; 
decorram de reexame de ofício;
deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; e
importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
Dever de Motivar
Teoria dos Motivos Determinantes: segundo essa teoria, os motivos apresentados pelo agente como justificativa do ato associam-se à validade do ato e vinculam o próprio agente. Isso significa, na prática, que a inexistência dos fatos, o enquadramento errado dos fatos aos preceitos legais, a inexistência da hipótese legal embasadora, por exemplo, afetam a validade do ato, ainda que não haja obrigatoriedade de motivar.
Teoria dos Motivos Determinantes
Presunção de Legitimidade e Veracidade: do ponto de vista jurídico, os atos administrativos presumem-se praticados conforme o direito; do ponto de vista fático, os fatos descritos pela Administração presumem-se verdadeiros.
Auto-executoriedade: é a nota pela qual o ato administrativo é executado, colocado em prática, pela própria Administração, com os próprios meios, sem necessidade de consentimento de qualquer outro poder ou autoridade; todavia, nem todas as medidas recebem execução direta pela própria Administração, assim, por exemplo, a cobrança de multa aplicada que se efetua pela via judicial, fugindo à competência da Administração a decretação das medidas coativas sobre o patrimônio dos devedores para o cumprimento dos débitos.
Imperatividade: consiste na força obrigatória do ato administrativo em relação àqueles a quem se destina; acarreta, sob o ângulo da Administração, o poder de impor o ato, mesmo contra a vontade do destinatário; sob o ângulo deste, é o caráter de inevitabilidade, em princípio, da decisão administrativa.
Atributos ou Qualidades dos Atos Administrativos

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