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AD2 2017.2 Literatura Brasileira 2

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Federal Fluminense
Curso de Licenciatura em Letras- UFF / CEDERJ
Disciplina: Literatura Brasileira II
Coordenador: Luiz Fernando Medeiros de Carvalho
Ad 2 – 2017. 2
Aluno (a): Raphael Soares da Silva Polo: Paracambi Matrícula 16213120126
Nota: _______________
Dentre as dez questões a seguir, escolha três para dissertar:
 1. Quais foram as principais influências geradas pela Semana de Arte Moderna na literatura brasileira da época? 
No Brasil, este movimento possui como marco simbólico a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, na cidade de São Paulo, devido ao Centenário da Independência. No entanto, devemos lembrar que o modernismo já se mostrava presente muito antes do movimento de 1922. As primeiras mudanças na cultura brasileira que tenderam para o modernismo datam de 1913 com as obras do pintor Lasar Segall; e no ano de 1917, a pintora Anita Malfatti , recém-chegada da Europa, provoca uma renovação artística com a exposição de seus quadros. Com a Semana de Arte Moderna tem início a primeira Fase do Modernismo ou Fase Heróica (1922-1930), caracterizando-se por um maior compromisso dos artistas com a renovação estética que se beneficia pelas estreitas relações com as vanguardas européias (cubismo, futurismo, surrealismo, etc.), na literatura há a criação de uma forma de linguagem, que rompe com o tradicional, transformando a forma como até então se escrevia; algumas dessas mudanças são: a Liberdade Formal (utilização do verso livre, quase abandono das formas fixas – como o soneto, a fala coloquial, ausência de pontuação, etc.), a valorização do cotidiano, a reescritura de textos do passado, e diversas outra se tornando um período de grande explosão. O Brasil considera-se o advento do moderno na literatura a partir da Geração de 1922, do chamado primeiro modernismo. 
 2. Aponte a relação entre o Manifesto futurista de Marinetti e a poesia de Oswald de Andrade
O Futurismo é a vanguarda européia é responsável por mais de trinta manifestos, com a primeira publicação em fevereiro de 1909, pelo autor Filippo Tommaso Marinetti. Essa vanguarda tem como objetivo principal, a exaltação da tecnologia, da máquina, da indústria em geral. Também apresenta temas que engrandece a vida moderna: o automóvel, a eletricidade, a velocidade, a máquina, além de romper com a norma culta, com a gramática tradicional e apresentava versos livres e linguagem sem apego a normas.
 As idéias futuristas desembaracaram ao Brasil através do escritor Oswald de Andrade em sua viagem à Europa. Porém, Andrade teve contato com o Futurismo principal o divulgador dessa vanguarda, à ideologia fascista. Oswald é, portanto, o escritor responsável pela introdução do ideário futurista no Brasil, porém, com uma denotação mais suave do que o original europeu.
7. O que caracteriza o contemporâneo? Dê exemplos e justifique sua argumentação.
 Pode ser definido como contemporâneo aquele ou algo que viveu ou existiu em uma mesma época. O seu objeto de estudo é um conjunto de textos que permeia a narrativa brasileira contemporânea tornando, inicialmente desafiador pois parte de uma criação de uma coletânea, graças a essa zona de convergência é vaga ou escassa, oriunda da imensa tessitura textual composta em um mundo cada vez mais fragmentado. O contemporâneo pode ser entendido como uma inscrição de leitura, uma invenção aporética. Uma forma de contornar a cegueira do instante. Por estarmos muito próximos do acontecimento vivido, forma-se uma cegueira para sínteses maiores e totalizantes que, por serem totalizantes, congelam a emergência das irrupções.
 No romance de Fabrício Corsaletti, Golpe de ar, o narrador propõe, logo em seus primeiros capítulos, retomar a lembrança de alguns meses de imersão em Buenos Aires para registrar “aquelas horas em que você cede lugar a algo que está fora de você e é a própria viagem”, contextualizando o narrado como como anfitrião e guia para outros brasileiros e, ainda mais especialmente, para uma turma de moças/musas/ninfas comidade em torno de 19 anos, “meninas inacreditáveis” criadas à base de “muito Danoninho e muita Folha de S. Paulo”.
Observamos que, como um guia turístico da cidade, o narrador apresenta em sua obra uma Buenos Aires sem-número de bares, restaurantes, praças e livrarias onde sai se embebedando a cada noite e voltando brevemente à tona no dia seguinte. O narrador se encontra com um duplo sentimento relacionado as meninas que hospeda em sua casa, pois de um lado, ele as vê muito 
“muito próximo da felicidade” e, por outro, ele se sente “pouco à vontade com aquelas de
quem mais gostaria de ser íntimo”.

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