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RESUMO SAUDE MENTAL av1 e av2

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RESUMO PSICOLOGIA DA SAÚDE MENTAL 
A grande conquista do Movimento Sanitário é a instituição, na Constituição Federal de 1988, da saúde 
como direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à 
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1988). 
Na Carta Magna também são definidas as bases organizacionais do Sistema Único de Saúde - SUS que deve 
oferecer os serviços de saúde de forma integrada em uma rede regionalizada e hierarquizada. 
No artigo 198 são definidas as diretrizes do SUS: Descentralização, com direção única em cada esfera do 
governo; Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos 
serviços assistenciais; e Participação da comunidade. 
A Lei 8.142/90, atendendo o disposto na Constituição Federal, instituiu as instâncias colegiadas: Conferência 
de Saúde e o Conselho de Saúde. As Conferências e Conselhos são os instrumentos que efetivam as diretrizes 
de participação da comunidade e controle social. O Relatório Final é também um documento de socialização 
da informação e um registro fundamental dos processos de mudança que envolve a saúde publica brasileira. 
O Movimento de Reforma Psiquiátrica tem seus ideais expressos na I Conferência Nacional de Saúde Mental, 
em 1987 que foi um desdobramento da VIII Conferência Nacional de Saúde. 
Os temas discutidos neste evento foram: Economia, Sociedade e Estado: impactos sobre saúde e doença 
mental; Reforma Sanitária e reorganização da assistência à saúde mental; Cidadania e doença mental: direitos, 
deveres e legislação do doente mental (Brasil, 1988). 
O Relatório apresenta a discussão sobre cidadania e doença mental, direitos deveres e legislação do doente 
mental. Propõe o reordenamento jurídico com mudanças no Código Civil, Código Penal, legislação sanitária 
e trabalhista, visando garantir a cidadania do louco conforme o paradigma defendido pelo Movimento de 
Reforma Psiquiátrica. Através do Relatório Final desta Conferência pode-se perceber os pontos de 
convergência entre o projeto do Movimento de Reforma Sanitária e do Movimento de Reforma Psiquiátrica, 
que tratam a saúde a partir de um paradigma que visa à transformação da sociedade, reconhecendo que os 
interesses de classe perpassam a saúde de forma contundente, que a sociedade brasileira é desigual e fazem 
uma ampla defesa pela oferta de serviços públicos de saúde pelo Estado. 
Um dos desdobramentos da I Conferência Nacional de Saúde Mental foi o Projeto de Lei do Deputado Paulo 
Delgado n. 3.657/1989. Este Projeto de Lei possuía apenas três artigos que definiam primeiramente o 
impedimento de construção ou contratação de novos hospitais psiquiátricos pelo poder publico; o segundo 
artigo previa o direcionamento dos recursos públicos para a criação de recursos não-manicomiais de 
atendimento; e o terceiro obrigava a comunicação das internações compulsórias à autoridade judiciária que 
deveria então emitir um parecer sobre a legalidade da internação. No entanto, este Projeto esperou um longo 
tempo até ser aprovado, houve alterações em diversos termos bem como mudanças conjunturais que afetaram 
um dos aspectos centrais do Projeto, a extinção progressiva das instituições de internação psiquiátrica 
especializada que não foi citado no texto final em 2001, devido aos jogos de interesses e negociações 
legislativas. 
A II Conferência Nacional de Saúde Mental ocorreu em 1992 e suas proposições centraram-se nos seguintes 
3 temas: rede de atenção em Saúde Mental; transformação e cumprimento de leis; direito à atenção e direito à 
cidadania. O Relatório final desta Conferência foi publicado e tornou-se diretriz oficial para a reestruturação 
da saúde mental. É a partir deste documento que os marcos conceituais Atenção Integral e cidadania são 
estabelecidos, o que referenciou os direitos, a legislação e o modelo de atenção municipalizada 
O plenário propôs a municipalização da assistência em saúde, a implementação dos Conselhos de Saúde 
paritários, o reconhecimento dos recursos informais (família, comunidade), a capacitação dos profissionais. 
Recomenda a adoção do conceito de território, investigações epidemiológicas e sócio-antropológicas, com 
vista a possibilitar modelos que respeitem as realidades locais. 
A Reforma Psiquiátrica Brasileira realiza, então, por meio de uma complexa e sistemática política pública, 
consubstanciada em leis e portarias ministeriais, leis estaduais e municipais, uma ampla modificação no 
atendimento ao usuário: redireciona o modelo da assistência psiquiátrica; regulamenta cuidado especial com 
a clientela internada por longos anos, e prevê possibilidade de punição para a internação involuntária ou 
desnecessária; impulsiona a desinstitucionalização de pacientes com longo tempo de permanência em hospital 
psiquiátrico, pela concessão de auxílio-reabilitação psicossocial e inclusão em programas extrahospitalares de 
atenção; 
Em 6 de abril de 2001, o Governo Federal promulga a Lei n. 10.216 – Lei Paulo Delgado- que dispõe 
sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial 
em saúde mental. 
Em 28 de maio de 2003, o Presidente da República assina decreto instituindo Grupo de Trabalho 
interministerial para avaliar e apresentar propostas para rever, propor e discutir a política do governo federal 
para a atenção a usuários de álcool, bem como harmonizar e aperfeiçoar a legislação que envolva o consumo 
e a propaganda de bebidas alcoólicas em território nacional. 
Em 31 de julho de 2003, o Presidente da República assina a Lei n. 10.708 instituindo o auxílio-
reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais, egressos de internações. Essa lei, 
conhecida como “Lei do Programa de Volta para a Casa”, estabelece um novo patamar na história do 
processo de reforma psiquiátrica brasileira, impulsionando a desinstitucionalização de pacientes com longo 
tempo de permanência em hospital psiquiátrico, pela concessão de auxílio-reabilitação psicossocial e inclusão 
em programas extrahospitalares de atenção em saúde mental. 
Inclui assistência de saúde mental para os detentos do sistema penitenciário, possibilitando o pensamento 
sobre um novo modo de tratar com a questão dos manicômios judiciários; dispõe sobre assistência 
farmacêutica na atenção psiquiátrica e assegura medicamentos básicos de saúde mental para usuários de 
serviços ambulatoriais públicos de saúde que disponham de atenção em saúde mental etc. 
A III Conferência Nacional de Saúde Mental ocorreu em 2001 e teve como Tema “Cuidar, sim. Excluir, não. 
– Efetivando a Reforma Psiquiátrica com acesso, qualidade, humanização e controle social”. Os debates se 
organizaram através dos subtemas: financiamento; recursos humanos; controle social, acessibilidade; direitos 
e cidadania. 
“O Relatório Final reafirma a importância do controle social para garantir a continuidade da Reforma 
Psiquiátrica brasileira, através dos mecanismos institucionalizados e de outros mecanismos, com a perspectiva 
de participar de uma ação de acompanhamento e da construção das políticas estaduais e nacional de saúde 
mental. O documento reforça a natureza dos Conselhos, enquanto órgãos de regulação do SUS, e que, portanto 
devem lutar em defesa deste, na busca pela efetivação da política de Saúde Mental, exercendo o seu papel de 
controle e fiscalização das políticas públicas, inclusive do orçamento e da destinação de verbas a todos os 
níveis da saúde mental com transparência no processo. O Relatório indica que cabe ao Conselho Nacional de 
Saúde conjuntamente com a Comissão de Saúde Mental à gestão juntoaos Conselhos Municipais e Estaduais 
incentivando a implantação da Reforma Psiquiátrica. O documento propõe também a criação de Comissões 
de Saúde Mental Estaduais e Municipais, paritárias. (BRASIL, 2002). É proposto no Relatório também a 
criação de Conselhos Gestores a serem instituídos em todos os serviços de saúde, inclusive de saúde mental, 
de composição paritária, garantindo assento para familiares e usuários.” 
Em fevereiro de 2002 o Ministério da Saúde, através da portaria nº 336 define e estabelece diretrizes para 
o funcionamento dos Centros de Atenção Psicossocial. Estes serviços passam a ser categorizados por porte 
e clientela, recebendo as denominações de CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPSi e CAPSad. Os CAPS se 
constituem em serviço ambulatorial de atenção diária que funcionam segundo a lógica do território 
Define-se como atendimento intensivo aquele destinado aos pacientes que, em função de seu quadro clínico 
atual, necessitem acompanhamento diário; semi intensivo é o tratamento destinado aos pacientes que 
necessitam de acompanhamento frequente, fixado em seu projeto terapêutico, mas não precisam estar 
diariamente no CAPS; não-intensivo é o atendimento que, em função do quadro clínico, pode ter uma 
frequência menor. 
- Internação Psiquiátrica Involuntária (IPI); sem o consentimento expresso do paciente 
- Internação Psiquiátrica Voluntária (IPV), realizada com o consentimento expresso do paciente 
- Internação Psiquiátrica Compulsória (IPC) é aquela determinada por medida judicial 
A IV Conferência Nacional de Saúde Mental - Intersetorial aconteceu em Brasília no ano 2010 e os debates 
dividiram-se entre os eixos: 
a) políticas sociais e políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais; 
b) consolidar a Rede de Atenção Psicossocial e fortalecer os movimentos sociais; 
c) Direitos Humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial. 
A organização do SUS está assentada em três pilares: rede (integração dos serviços interfederativos), 
regionalização (região de saúde), hierarquização (níveis de complexidade dos serviços). Estes são os pilares 
que sustentam o modelo de atenção à saúde, conforme dispõem o art. 198 da CF. A Constituição ao instituir 
que o SUS é um sistema integrado, organizado em rede regionalizada e hierarquizada, definiu o modelo de 
atenção à saúde e a sua forma organizativa. O modelo do sistema de saúde brasileiro é centrado na 
hierarquização das ações e serviços de saúde por níveis de complexidade. Isto significa dizer que ele se 
estrutura em níveis de maior ou menor complexidade de ações e serviços de saúde, conforme dispõe, ainda, 
os arts. 8º e 7º, II, da Lei 8.080/90. O modelo de atenção à saúde, que se centra em níveis de complexidade 
dos serviços, deve ser estruturado pela atenção básica, principal porta de entrada no sistema, a qual deve ser a 
sua ordenadora. 
A hierarquização se compõe da atenção primária ou básica; atenção secundária e terciária ou de média 
e alta complexidade. A atenção primária deve atuar resolvendo a maior parte das necessidades de saúde dos 
usuários e ordenando a demanda por serviços de maior complexidade, organizando os fluxos da continuidade 
da atenção ou do cuidado. No Brasil, a Atenção Primária à Saúde incorpora os princípios da Reforma Sanitária, 
levando o SUS a adotar a designação Atenção Básica de Saúde (ABS) para enfatizar a reorientação do modelo 
assistencial, a partir de um sistema universal e integrado de atenção à saúde. Os serviços de saúde devem estar 
organizados de forma a atender as diversas regiões nacionais, através da sua distribuição a partir de bases 
populacionais, bem como devem identificar as necessidades de saúde de cada região. Em 1978 a Organização 
Mundial da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância realizaram a I Conferência Internacional sobre 
cuidados Primários de Saúde em Alma-Ata, no Cazaquistão e propuseram um acordo e uma meta entre seus 
países membros para atingir o maior nível de saúde possível até o ano 2000, através da APS. A Declaração de 
Alma-Ata, como foi chamado o pacto assinado entre 134 países, defendia a seguinte definição de APS, aqui 
denominada cuidados primários de saúde: “um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo 
que abrangem a promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e 
manutenção da saúde. No que diz respeito a organização da APS, a declaração de Alma-Ata propõe a 
instituição de serviços locais de saúde centrados nas necessidades de saúde da população e fundados numa 
perspectiva interdisciplinar envolvendo médicos, enfermeiros, parteiras, auxiliares e agentes comunitários, 
bem como a participação social na gestão e controle de suas atividades. O documento descreve as seguintes 
ações mínimas, necessárias para o desenvolvimento da APS nos diversos países: educação em saúde voltada 
para a prevenção e proteção; distribuição de alimentos e nutrição apropriada; tratamento da água e 
saneamento; saúde materno-infantil; planejamento familiar; imunização; prevenção e controle de doenças 
endêmicas; tratamento de doenças e lesões comuns e fornecimento de medicamentos essenciais. 
 
a situação da saúde só começa a mudar a partir da Proclamação da República, em 1889.O médico Oswaldo 
Cruz se propôs a erradicar a epidemia de febre amarela, acabaram sendo alvo de muita crítica e discussão, 
culminando, inclusive, no conhecido movimento popular da Revolta da Vacina. No entanto, Oswaldo Cruz 
conseguiu erradicar a febre amarela e outras doenças do Rio de Janeiro e de outras cidades. o rápido processo 
de industrialização e urbanização alavancou o surgimento de doenças, numa circunstância em que apenas o 
trabalhador urbano inserido no setor formal tinha direito à assistência médica e previdenciária. Pela primeira 
vez em nossa História, a partir dos anos 1930 a saúde passa a ser direito do trabalhador. A primeira fase do 
regime militar, até 1974, caracteriza-se pelo “milagre econômico”. Foram implantadas rapidamente reformas 
institucionais que afetaram profundamente os modelos de saúde pública e medicina previdenciária originados 
nos períodos anteriores: surge a generalização do modelo de cuidados médicos individuais como padrão de 
saúde e um avassalador crescimento da produção quantitativa de atos médicos, com consequente construção 
(financiada pelo setor público) de grande número de hospitais, laboratórios e serviços privados. O fim do 
“milagre” coincide e induz o surgimento da crise deste modelo de política de saúde com a diminuição dos 
recursos ao setor e surgem manifestações públicas de insatisfação com a saúde. Entre as medidas propostas, a 
que alcançou um grau de consenso razoável foi a criação do Conselho Consultivo de Administração da Saúde 
Previdenciária (CONASP). A partir daí, foi implementada a política de Ações Integradas de Saúde (AIS), que 
proporcionaram base técnica e estratégica para momentos posteriores da reforma sanitária. As AIS criaram a 
infra-estrutura fundamental de rede física de cuidados básicos de saúde, essencial ao posterior 
desenvolvimento das políticas de universalização e descentralização; viabilizando concretamente a expansão 
da capacidade instalada da rede pública, sobretudo ambulatorial; e contribuindo muito para a articulação 
institucional. Mas não foram capazes de combater o paralelismo de ações, a multiplicidade gerencial e a 
centralização do poder decisório no âmbito federal. Durante o processo de redemocratização do Brasil, o 
Movimento da Reforma Sanitária objetivou essencialmente a completa transformação do sistema de saúde. A 
questão da saúde estava entre as principais debatidas nesta conjuntura, sendo provavelmente a que encontrava 
maior amplitude nacional. 
 
Em 1986, no sentido de intensificaras discussões e as estratégias necessárias para a reforma do setor saúde, 
foi convocada a VIII Conferência Nacional de Saúde, que contou com a participação de intelectuais e 
profissionais da área e de representantes da população civil. Os princípios e diretrizes da reforma sanitária 
foram sistematizados no Relatório Final da Conferência, que versou sobre três temas principais: Saúde como 
direito de todos; Reformulação do sistema; e Financiamento do setor. O capítulo da saúde da CF/1988 retratou, 
portanto, toda a essência do pensamento reformista setorial. Em setembro de 1990 foi aprovada a LOS (Lei 
8.080/90) que regulamentou o SUS. A LOS agregou todos os serviços estatais (esferas Federal, estadual e 
municipal) e os serviços privados (contratados ou conveniados). Assim, entrou em vigor o atual sistema 
nacional de saúde – o SUS – que passou a garantir a saúde como direito de todos e dever do Estado. 
Nesse sentido, o SUS é um projeto que assume e consagra os princípios da Universalidade, Equidade e 
Integralidade da atenção à saúde da população brasileira, o que implica conceber como “imagem-
objetivo” de um processo de reforma do sistema de saúde “herdado” do período anterior, um “sistema de 
saúde”, capaz de garantir o acesso universal da população a bens e serviços que garantam sua saúde e bem-
estar, de forma equitativa e integral. 
O princípio da equidade é mais um dos princípios finalísticos do SUS. A noção de equidade diz respeito à 
necessidade de se “tratar desigualmente os desiguais” de modo a se alcançar a igualdade de oportunidades de 
sobrevivência, de desenvolvimento pessoal e social entre os membros de uma dada sociedade. O ponto de 
partida da noção de equidade é o reconhecimento da desigualdade entre as pessoas e os grupos sociais e o 
reconhecimento de que essas desigualdades são injustas e devem ser superadas. 
A noção de integralidade diz respeito ao leque de ações possíveis para a promoção da saúde, prevenção de 
riscos e agravos e assistência a doentes, implicando a sistematização do conjunto de práticas que vem sendo 
desenvolvidas para o enfrentamento dos problemas e o atendimento das necessidades de saúde. contempla o 
conjunto de ações de promoção da saúde, prevenção de riscos e agravos, assistência e recuperação. 
 
A descentralização da gestão do sistema implica na transferência de poder de decisão sobre a política de saúde 
do nível federal (MS) para os estados (SES) e municípios (SMS). Esta transferência ocorre a partir da 
redefinição das funções e responsabilidades de cada nível de governo com relação à condução político 
administrativa do sistema de saúde em seu respectivo território (nacional, estadual, municipal), coma 
transferência, concomitante, de recursos financeiros, humanos e materiais para o controle das instâncias 
governamentais correspondentes.

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