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caso 12 pratica simulada

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CASO 12
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ªVARA CÍVEL DA COMARCA DE JUIZ DE FORA - MG
 
(Pula 4 linhas )
(Quinta linha ) processo número ...
(Pular 4 linhas)
 
Isabel Pimenta , brasileira , solteira , médica , carteira de id , expedida, cpf sob o número , residente e domiciliada na rua... ..cidade Juiz de Fora -MG, ent eletrônico , por seu adv constituído por seu end prof , endereço eletrônico , para efeitos do art 77,v do cpc nos autos do processo supra vem oferecer a sua :​
​ CONTESTAÇÃO
à Ação declaratória de nulidade do negócio jurídico , proposta por Regina Silva ,já devidamente qualificada nos presentes autos, mediante os seguintes fatos e fundamentos a seguir expostos:
​I- BREVE RESUMO DOS FATOS : 
Em síntese apertada trata-se de ação declaratória para desconstituir o contrato de compra e venda por vício da simulação aduzindo a autora o negócio jurídico é fruto de conluio entre a ré e seu ex companheiro André neves . 
Retira-se da peça inicial que a autora manteve união estável por oito anos e por decisão judicial pronunciada em 23/08/2016 à união estável foi dissolvida com a partilha dos bens do acervo do ex casal .
Trouxe a autora a informação que seu ex companheiro alienou à ré o imóvel no rol dos bens do ex casal localizado na rua bucólica , número 158 em Belo Horizonte -MG pelo valor de R$95.000,00 sendo a escritura lavrada no cartório ... em 10/10/2016 a autora sustenta que em realidade foi uma venda simulada mascarando a doação feita pelo seu ex companheiro em favor da ré isto porque ambos mantém um relacionamento amoroso .
Rechaça a ré a pecha de amante e que houve conluio entre as pessoas registrando a ré que desconhecia companheiro da autora . 
Importante destacar que este é o quarto processo que a autora é ... a responder sendo que os três processos anteriores foram extintos sem resolução do mérito por abandono da autora . 
​II) FALTA DE INTERESSE PELA AUTOCOMPOSIÇÃO 
​A ré registra que não tem interesse na autocomposição desejando litigar.
​III) PRELIMINARMENTE:
III.a) DO LITESCONSORTE NECESSÁRIO:
Versando a controvérsia acerca da desconstituição do contrato de compra e venda fundamentada no vício da simulação é imprescindível a presença de todos aqueles que participaram da relação jurídica do caso a ação não foi dirigida ao vendedor mencionado como ex companheiro da autora, é causa de litisconsorte necessário pois a eficácia da sentença é dependente da participação de todos envolvidos no contrato de compra e venda , é evidente que a decisão se desfavorável atingirá também ao vendedor ,está e a expressão contida nos artigos 114 e 115 ambos do cpc estando viciada a relação processual o vício deve ser sanado devendo a autora promover a citação do ex companheiro para que possa figurar no polo passivo da relação processual sob pena de extinção do feito aos moldes do artigo 485,v cpc 
​III.b) DA PEREMPÇÃO : 
A presente ação não poderá prosperar considerando-se a ocorrência da perempção ,és que por três vezes Sub sequentes a extinção dos processos em ações anteriormente ajuizadas 
Nos termos do artigo 337,v cpc não é lícito a autora formular com o mesmo objeto das ações anteriormente ajuizadas , nova ação contra a ré desse modo impõem se que seja declarada a perempção com a extinção do presente feito aos moldes do artigo 485,v do cpc 
​
​
IV- PREJUDICIAL DE MÉRITO:
 
IV.a) DO MÉRITO
Melhor sorte não assiste a autora como se demonstrará , A tese autoral é insustentável juridicamente ,O direito material define a simulação como sendo aquela situação em que se dá a aparência de legalidade contrário a realidade provocando uma ilusão no público seja o não existir negócio de fato ou quando o negócio jurídico é efetivamente outro diferente daquele que aparenta ser . Em suma os contratantes emitem de comum acordo uma declaração de vontade divergente da vontade real com intuito de enganar o terceiro
No caso em tela inquina-se lá desconstituição do título apontando-se o vício da simulação absoluta , ou seja , que na realidade não houve um negócio jurídico válido mais sim uma farsa tranvestido uma legalidade objetivando prejudicar a autora percebe-se que a tese de simulação por pessoa interposta como afirmado pela autora ocorreu em função de relação amorosa mantida entre os contratantes.
A ré repudia formalmente ao fato ,não há nada que indique ou possa ligar a ré ao ex companheiro da autora ou mesmo documentar que mantivessem algum contato anteriormente a formalização do negócio jurídico e muito menos que faça supor que o ato foi simulado inexistindo provas a nulidade pretendida não pode ser reconhecida pelo julgador .
imperioso salientar a necessidade da existência de provas concretas é claro que falta a autora a prova cabal afim de autorizar a nulidade pretendida . Para que seja admitida a simulação absoluta a prova deverá ser robusta e deverá estar direcionada para demonstração da invalidade do negócio jurídico.
Percebesse facilmente que a transação imobiliária foi realizada mediante a forma prescrita em lei o que a torna válida . O contrato de compra e venda é de 10/10/2016 e o decreto da dissolução da união estável é anterior à venda do imóvel razão pela qual o pedido deve ser julgado improcedente. 
​V- DA DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA
​
​VI- DOS REQUERIMENTOS FINAIS:
​Ante o exposto, requer a Vossa Excelência sejam acolhidas as preliminares arguidas, e no mérito seja julgado improcedente o pedido , com a condenação da autora no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.
​Protesta por todos os meios de provas em direito admitidas, tais como, prova documental, testemunhal e depoimento pessoal da autora, sob pena de confesso.
​
Nestes termos, pede deferimento.
​Local e data
​ 
Advogado 
OAB

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