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Noções_Introdutórias_de_Economia

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1. NOÇÕES INTRODUTÓRIAS DA CIÊNCIA ECONÔMICA
1.1 Conceitos de Economia
Economia se ocupa das questões relativas às necessidades dos indivíduos e das sociedades.
Economia = Oikonomía (grego) – óikos = casa / nómos = lei
Definições: 
“A economia estuda a maneira como se administram os recursos escassos, com o objetivo de produzir bens e serviços e distribuí-los para seu consumo entre os membros da sociedade.” (Móchon e Troster, 2002)
“A Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.” (Vasconcellos e Garcia, 2004)
1.2 Objetivo da Ciência Econômica
 Formular propostas para resolver ou minimizar os problemas econômicos, de forma a melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Marco da economia moderna: 1776 – Adam Smith – “A Riqueza das nações” (mercados privados – mão invisível – livres do controle do governo; melhor política era a do Laissez faire – deixar fazer).
- 1936 J. M. Keynes – “A Teoria Geral” – “O governo tem o dever de criar empregos para os desempregados”
1.3 Metas Econômicas
1. Um alto nível de emprego
- Depressão de 30: agravou o desemprego
“Uma depressão existe quando a taxa de desemprego permanece alta durante um longo período”.
“Uma pessoa está desempregada se ela tem capacidade e, embora procurando, não encontra emprego”.
A taxa de desemprego é percentual do total população economicamente ativa, ou seja, a soma dos indivíduos empregados com os desempregados.
2. Estabilidade de preços
“A inflação é definida como um aumento no nível geral dos preços”.
“A deflação é uma queda no nível geral dos preços”.
- Brasil: décadas de 60,70 e 80 (picos de inflação)
a) A inflação prejudica aqueles que vivem de renda fixa e as pessoas que pouparam quantias fixas de dinheiro para suas aposentadorias ou para eventualidades;
b)A inflação pode induzir a uma especulação improdutiva;
c)A inflação pode levar a mais erros econômicos;
3. Eficiência
“A eficiência é a meta de obter o resultado máximo do esforço produtivo”.
- eficiência técnica (administração correta)
- eficiência alocativa (escolha do conjunto certo de produtos)
4. Uma distribuição eqüitativa da renda
-redução da pobreza (satisfação das necessidades básicas)
- redução das desigualdades (hiato entre ricos e pobres)
5. Crescimento
- elevação do PIB (Produto Interno Bruto), do PIB per capita e da produção
1.4 Divisões da Economia
A Economia divide-se em: Economia descritiva, Teoria econômica e Economia Aplicada.
Economia Descritiva: estuda fatos particularizados, sem lançar mão da análise teórica. Ela utiliza, basicamente, dados empíricos e análise comparativa.
Teoria Econômica: analisa, de forma, simplificada, o funcionamento de um sistema econômico, utilizando um conjunto de suposições e hipóteses acerca do mundo real, procurando obter as leis que o regulam. Ela divide-se em microeconomia e macroeconomia.
Microeconomia: trata do comportamento das firmas e dos indivíduos ou famílias, preocupando-se com a formação dos preços e o funcionamento do mercado de cada produto individual. 
Macroeconomia: diz respeito aos grandes agregados nacionais, estuda o funcionamento do conjunto da Economia de um país, envolvendo o nível geral dos preços, formação da renda nacional, mudanças na taxa de desemprego, taxa de câmbio, balanço de pagamentos, etc.
Economia Aplicada: utiliza a estrutura geral de análise fornecida pela Teoria Econômica, para explicar as causas e o sentido das ocorrências relatadas pela Economia Descritiva.
2.A ECONOMIA COMO CIÊNCIA E RELAÇÕES COM AS OUTRAS CIÊNCIAS
“A Economia é uma ciência social que usa métodos de análise de outras ciências. Ela formula seus modelos, ou teorias, para representar a realidade de forma simplificada e descrever e interpretar os fatos a fim de realizar previsões econômicas. Um modelo econômico utiliza-se de variáveis, as mais relevantes e parte de um conjunto de argumentos considerados verdadeiros, e estabelece um conjunto de hipóteses de relacionamento entre variáveis”.
-Economia positiva – argumentos positivos: “ao que é” (descrição da realidade).
Ex.: maior renda gera maior consumo; maior oferta, menor preço.
-Economia normativa: argumentos normativos: “ao que deve ser” (política econômica)- juízo de valor.
Ex.: mais desemprego, menos inflação; o preço da gasolina não deve subir.
A Economia se relaciona com diferentes ramos das ciências, por exemplo:
a) Biologia: idéias de crescimento e mudança, fluxo de renda e riqueza;
b) Física: noções de estática e dinâmica (equilíbrio geral e parcial);
c) Psicologia: comportamento racional dos agentes econômicos;
d) História: fatos passados, reflexos no futuro;
e) Estatística: amostragem, séries temporais;
f) Matemática: formulação de teorias e modelos econômicos;
g) Geografia: as relações econômicas ocorrem num espaço; mobilidade das pessoas, dos fatores de produção, dos bens e serviços;
h) Sociologia: participação das classes sociais no produto global;
i) Direito: aspectos jurídicos das políticas econômicas; contratos de trabalho, leis de salário mínimo, taxa de câmbio, etc.
j) Ciência Política: considera variáveis econômicas, sociais, jurídicas e políticas (regime democrático, ações do governo, estrutura partidária).
2.1 Leis Científicas e Econômicas
- Leis científicas: procuram, em geral, estabelecer relações de causa e efeito a partir de evidências do mundo real.
- Leis econômicas: a Economia baseia-se em evidências para estabelecer relações e leis econômicas, como é uma ciência social, não pode controlar estas evidências e incluir todas as variáveis possíveis em seus modelos. Assim, a economia não faz previsões com certeza matemática, mas indica probabilidades da ocorrência de eventos econômicos.
Ex.: C = f (y) o consumo é função da renda
C – variável explicada
y – variável explicativa
Ceteres paribus: significa tudo mais permanecendo constante. Consiste em não considerarmos a influência de outros setores e suas variáveis no processo de análise de um determinado mercado.
3.OS PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
A Economia é por definição a ciência da escassez. Escassez surge a partir das necessidades ilimitadas dos indivíduos e dos recursos econômicos limitados.
Necessidades ilimitadas
Escassez
Recursos limitados
Os problemas econômicos
O que e quanto produzir?
-quais produtos (decidido pelos consumidores, demanda)
-quanto produzir (fixado pela interação entre demanda e oferta)
- a escolha do empreendedor depende do mercado e do acesso a tecnologia.
Ex.: produzir armas a medicamentos
- a escolha da sociedade está relacionada a opções de política econômica.
Ex.: mais usinas hidroelétricas, mais habitações populares, mais tratamento de água, etc.
Para quem produzir?
- a sociedade deverá decidir quem ou quais setores serão beneficiados pelos resultados da produção
- expectativa do lucro
- as empresas escolhem os consumidores que desejam abastecer com bens e serviços conforme a classe de renda.
Os recursos são limitados, como por exemplo, mão-de-obra especializada, matérias-primas, capital, terras férteis. As necessidades humanas são ilimitadas, assim a sociedade precisa decidir a composição dos bens e serviços que, em determinado período, serão produzidos e em que quantidades.
Como produzir?
-eficiência alocativa dos métodos ou recursos de produção visando menor custo
- envolve tecnologia nacional ou internacional (royalties)
- investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D)
- escolha das técnicas: manual (custo K > L) e mecanizado (custo K < L)
4. A ECONOMIA E A NECESSIDADE DE ESCOLHAS
 4.1 A Escasses de Recursos
A Economia fundamenta-se na existência de bens e serviços para o consumo e uso no sistema produtivo. Os bens são econômicos (não livres), isto é, relativamente raros.
Os recursossão os insumos ou fatores de produção, utilizados no processo produtivo para obter bens, visando a satisfação das necessidades dos consumidores.
Os fatores de produção são: 
a) terra, ou recursos naturais;
Ex.: água, minerais, madeira, peixes, solo, terra fértil, etc.
b) trabalho, ou recursos humanos;
Ex.: trabalhadores (qualificados e não qualificados), pessoal administrativo, técnicos, engenheiros, gerentes, administradores.
c) capital: Ex.: máquinas, equipamentos, prédios, ferramentas, dinheiro.
d) capacidade empresarial: o empresário assume riscos de perder seu capital, ou o capital tomado emprestado, ao empreender um negócio.
Utilidade - BEM ECONÔMICO - Procura
(preço)
Características dos fatores (ou recursos) produtivos
-escassos
-versáteis (aproveitados em diversos usos)
-podem ser combinados em proporções variáveis na produção de bens e serviços 
Necessidade: é a exigência, de caráter individual ou coletivo, que deverá ser satisfeita mediante o consumo de um bem ou serviço.
1.Individuais
a)absolutas: comuns à todos os indivíduos. Ex.: comer, vestir, beber.
b)relativas: diferente para cada indivíduo. 
2.Coletivas: são os desejos da sociedade como um todo. Ex.: saúde, educação, saneamento.
As Necessidades Ilimitadas
As necessidades dos indivíduos são ilimitadas, no entanto, os recursos para atender a estas necessidades são escassos. Elas se renovam diariamente e exigem o suprimento de bens necessários a atendê-las. Este paradoxo defronta-se com a constante criação de novos desejos e necessidades motivados pela perspectiva da sociedade de aumentar o seu padrão de vida e bem-estar material.
Ex.: alimentação, habitação, roupas, calçados, energia, educação, água encanada, saneamento, etc.
O consumidor decide a composição de sua cesta de consumo em função de suas preferências, de suas necessidades e da sua renda. Os bens econômicos fazem parte do desejo humano porque são úteis. No entanto, existem bens livres, que se encontram disponíveis a custo zero (água dos rios, ar, a água para irrigação somente quando não taxada).
4.2 Tipos de Bens
Bens econômicos caracterizam-se pela utilidade, pela escassez e por serem transferíveis.
Serviços são aquelas atividades que, sem criar objetos materiais, se destinam direta ou indiretamente a satisfazer necessidades humanas.
Os bens classificam-se em:
a)Bens de consumo final: são aqueles adquiridos pelas famílias e dividem-se em duráveis (longo prazo) e não duráveis (curto prazo);
Ex.: alimentos (curto prazo); eletrodomésticos (longo prazo)
b)Bens de consumo intermediários ou insumos: são aqueles utilizados pelas empresas, direta e indiretamente, para a fabricação de outros bens (ciclo curto no processo produtivo);
 Ex.: matérias-primas, barras de ferro, aço, componentes e materiais de escritório
c)Bens de capital: são utilizados pelas empresas direta ou indiretamente na geração de outros bens, no entanto, possuem um ciclo longo. 
Ex.: máquinas, equipamentos, prédios
d)Bens de produção: compreendem os bens de consumo intermediário e os bens de capital.
Assim, devido a escassez de recursos produtivos utilizados na produção de bens e serviços para satisfazer as necessidades dos indivíduos, os agentes econômicos (produtores, consumidores, tomadores de decisão de órgão do governo) precisam utilizá-lo de forma mais racional e eficiente, visando obter melhores resultados, em termos de quantidade e qualidade.
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5. CPP – CURVA OU FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
A CPP refere-se a escolha feita pela sociedade ou pelo governo de que bem produzir.
Curva (ou fronteira) de possibilidades de produção (CPP) expressa a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de produção de que se dispõe em dado momento do tempo. 
Na escolha dos bens e serviços que devem ser produzidos, a primeira providência é determinar quais combinações de bens e serviços são possíveis, levando em consideração as seguintes hipóteses: 
a)os recursos produtivos são limitados;
b)existência de pleno emprego de recursos;
c)o nível de tecnologia disponível é determinado.[1: Uma boa tecnologia resulta em custos unitários menores. A empresa competitiva visa maior produtividade, menor custo e qualidade dos produtos e serviços.]
A curva (ou fronteira) de possibilidade de produção (CPP) delimita aquelas combinações de bens e serviços que podem ser produzidos por uma sociedade e aqueles que não podem, seja por que ultrapassam os recursos disponíveis, seja porque excedem a capacidade tecnológica.
A CPP mostra os limites da produção, assim não pode-se produzir em pontos externos a ela e pode-se produzir em qualquer ponto dentro da CPP ou sobre ela.
Bem Y
Bem X
Produção Eficiente
Quando a economia produz em um ponto dentro da CPP está operando de modo ineficiente. A eficiência é atingida quando não é possível produzir mais de um produto sem produzir menos de algum outro bem. Quando a produção é eficiente a combinação de produtos está sobre a CPP.
Uma economia produz abaixo da CPP por duas razões:
a)os recursos não estão sendo empregados plenamente;
b)os recursos estão sendo utilizados de maneira ineficiente.
A curva de possibilidade mostra a noção de escassez porque em um determinado período, uma sociedade tem a quantidade fixa de cada um dos fatores de produção, de maneira que a produção de um bem advém às custas de outro bem.
Mudança na curva de possibilidade de produção
-aumento na quantidade dos recursos produtivos;
-progressos tecnológicos.
Princípio do custo de oportunidade
Custo de oportunidade (alternativo ou implícito) de um bem ou serviço é a quantidade de outros bens ou serviços a que se deve renunciar para obtê-lo. É igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem A para se produzir mais do bem B.
O custo de oportunidade incorpora a noção de que sempre enfrentamos a situação de escolher entre duas ou mais opções e de que temos que optar por um bem em detrimento de outro, visto que os recursos são limitados e podem ser utilizados em diferentes alternativas. Assim, o custo de oportunidade de alguma coisa é o que sacrificamos para consegui-la.
A curva de possibilidade ilustra o princípio do custo de oportunidade para toda a economia.
 
5.1 A lei dos Redimentos Decrescentes (ou custos crescentes)
A curva de transformação indica a substituição de um produto A por um outro B, com quantidades crescentes de B e, a existência de custos relativos crescentes na produção de bens.
 Lei dos rendimentos decrescentes: elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes; a seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator varíavel, continuará a crescer, mas a taxas decrescentes (ou seja, com acréscimos cada vez menores); continuando o incremento da utilização do fator varíavel, a produção total chegará a um máximo, para depois decrescer. (Vasconcellos e Garcia, 2004)
Portanto, a lei dos rendimentos decrescentes pode ser explicada da seguinte maneira: quanto maior o emprego de alguns fatores em um setor, deixando os demais constantes, menores serão os acréscimos no produto total.
Ex.: O indivíduo está com muita sede; o primeiro copo de água proporciona um grande benefício. Já o quinto copo de água não trará tantos benefícios como o primeiro, pois o indivíduo já não está mais com sede.
Lei dos custos crescentes: para atrair trabalhadores de um setor para outro é necessário oferecer maiores salários.
Lei dos rendimentos decrescentes: “A medida que aumenta o uso de um determinado fator de produção (mantendo-se fixos os demais insumos), chega-se a um ponto em que a produção adicional obtida eventualmente decrescerá.”
Ex.: funcionários em demasia, alguns se tornarão ineficientes e o produto marginal do insumo mão-de-obra apresentará uma queda.
6. SISTEMA ECONÔMICO
Sistema econômico é o conjunto de relações técnicas,básicas e institucionais que caracterizam a organização econômica de uma sociedade.
Elementos do sistema econômico
estoque de recursos produtivos
complexo de unidades de produção
conjunto de instituições (jurídicas, políticas, sociais e econômicas)
6.1 Tipos de sistema econômico
-capitalismo (sistema descentralizado)
-socialismo (sistema centralizado ou planificado)
-economia mista (sistema misto)
Capitalismo 
a)propriedade privada dos fatores de produção, dos bens de consumo e do dinheiro;
b)controle do funcionamento da economia é realizado pelo sistema de preços;
c)o lucro é o grande impulsionador para a ação dos agentes econômicos;
d)importância da competição entre as empresas e entre os proprietários dos recursos;
e)papel do governo é limitado
f)Exs.: EUA, Japão, Inglaterra 
Socialismo
a)as questões econômicas fundamentais resolvidas por um órgão central de planejamento;
b)predomínio da propriedade pública dos fatores de produção;
c)socialização dos meios de produção;
d)total intervenção do Estado.
d)Ex.: Cuba
Comunismo
Pretende estabelecer uma sociedade igualitária, sem classes sociais baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral.
Economia Mista
a)localiza-se entre a economia de mercado e a centralizada
b)as decisões são tomadas parte pelo Estado, parte pelos empresários
c)Ex.: Brasil
O sistema econômico pode ser melhor visualizado por meio de um modelo simples de uma economia de mercado, sem considerar as relações com o exterior (economia fechada) e a participação do governo.
6.2 Modelo Econômico Elementar
Fluxo Circular de Renda - Primeira Visão
Distribuição
Consumo
Produção
As duas principais unidades econômicas envolvidas no sistema econômico de livre empresa são as famílias e as empresas.
Famílias - proprietários dos fatores de produção (terra, trabalho, capital e capacidade empresarial):
-pessoas e unidades familiares
-consumidores de bens e serviços
Empresas (primário, secundário e terciário):
-unidades econômicas que produzem os bens e serviços
-compram ou alugam os recursos econômicos
6.3 Fluxo de Renda– Real e Monetário
Fluxo real: envolve bens, serviços e fatores.
-o fluxo (real) de bens (finais) de consumo e serviços das empresas para os consumidores;
Fluxo monetário: pagamento pelos bens, serviços e fatores envolvidos.
-o fluxo (monetário) de moeda dos consumidores para as empresas.
As famílias, as empresas, o mercado de bens de consumo e serviços e o mercado de recursos ou fatores de produção compõem uma economia de livre empresa e formam o centro em torno do qual se desenvolve a economia.
Os preços dos bens e serviços interligam os dois fluxos, ou seja, o mercado de produtos para bens e serviços estabelece preços que regulam a quantidade e qualidade de bens produzidos e consumidos.
No fluxo monetário as empresas pagam às famílias pelo uso dos recursos por meio de salários (do trabalho), dividendos, juros e lucros (do capital) e aluguel (da terra e de imóveis).
Economia de mercado: livre concorrência entre produtores e consumidores – estabelecem os preços dos produtos.
Fluxo Circular de Renda
Oferta de bens
Procura por bens
Mercado de Bens e Serviços
Receita das empresas
Pagamento por bens e serviços
Famílias
Empresas
Renda das famílias
Remuneração dos fatores produtivos
Mercado de Fatores de Produção
Procura por fatores produtivos
Oferta de fatores produtivos
 Fluxo real
 Fluxo monetário
6.4 Sistema econômico e as trocas
Troca significa que os indivíduos permutam bens entre si.
Além da produção e do consumo, as trocas tem grande importância em qualquer sistema econômico.
As trocas permitem a especialização e a divisão do trabalho que contribui para a eficiência (obtenção do maior volume de produção possível com a menor quantidade de recursos)
A divisão do trabalho permite:
a especialização;
maior capacidade de cada operário; e
a introdução de ferramentas e maquinárias específicas
A especialização e a divisão do trabalho precisam de um sistema em que os indivíduos possam vender os seus excedentes e adquirir o que necessitam.
A forma mais primitiva de intercâmbio é a troca (troca de um bem por outro).
a)Escambo
Criador
Agricultor
Trigo/Carne
No escambo, as trocas ocorrem sem dinheiro. Esse tipo de troca requer uma coincidência de necessidades.
Inconvenientes do Escambo
longo prazo;
coincidência de necessidades;
indivisibilidade de alguns bens.
As limitações desaparecem quando as trocas são realizadas com a intervenção do dinheiro.
b)Dinheiro: é todo o meio de pagamento aceito que pode ser permutado por bens e serviços, além de ser utilizado para saldar dívidas.

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